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RECEN Z E — R E F E R A T Y—ZPRA V Y
133
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The Linguistic T u r n — R é c e n t essaya i n p h i l o s o p h i c a l m e t h o d . The u n i v e r s i t y of Chicago
press, Chicago a n d London, 1967, 397 pp.
Les essais, articles e t discussions d e l a g r a n d e a n t h o l o g i e d e Rorty, t o u t en é t a n t d e s t i n é s e n
p r e m i e r l i e u a u x p h i l o s o p h e s , p e u v e n t susciter aussi l ' i n t é r ê t des philologues q u i s'occupent des
p r o b l è m e s t h é o r i q u e s de l a l i n g u i s t i q u e et p a r t i c u l i è r e m e n t d e la s é m a n t i q u e . E n effet, cette
a n t h o l o g i e est c o n s a c r é e a u x p r o b l è m e s de l a p h i l o s o p h i e l i n g u i s t i q u e q u i , b i e n qu'elle p o u r s u i v e
des b u t s b i e n d i f f é r e n t s d e c e u x d e l a l i n g u i s t i q u e p u r e , p r e n d p o u r p o i n t d e d é p a r t l'analyse des
s y s t è m e s de l a n g u e (soit n a t u r e l s , soit artificiels) e t é t u d i e , de s o n p o i n t d e v u e n a t u r e l l e m e n t , les
d i f f é r e n t s t e r m e s d e l a t h é o r i e d u l a n g a g e , c o m m e p a r e x e m p l e l e c o n c e p t , l a signification, l a
r é f é r e n c e , les formes g r a m m a t i c a l e e t l o g i q u e d u langage, etc. Cela constitue u n e excellente o c c a s i o n
p o u r le l i n g u i s t e d e c o n f r o n t e r les c o n c e p t i o n s p h i l o s o p h i q u e et l i n g u i s t i q u e des t e r m e s e n question
et d ' e n t r e v o i r le c a r a c t è r e s p é c i f i q u e d e d e u x m a n i è r e s d i f f é r e n t e s d'envisager le langage.
L ' e s s a i d ' i n t r o d u c t i o n d e Richard Rorty t â c h e d e relever les p r o b l è m e s essentiels de l a p h i l o s o p h i e l i n g u i s t i q u e , d e , , l a p l u s r é c e n t e r é v o l u t i o n en p h i l o s o p h i e " . Tous les p a r t i s a n s de l a
p h i l o s o p h i e l i n g u i s t i q u e sont c o n v a i n c u s q u e les p r o b l è m e s de l a p h i l o s o p h i e p e u v e n t ê t r e d é b a t t u s
et m ê m e r é s o l u s a u n i v e a u d ' u n e soi-disant l a n g u e i d é a l e , c ' e s t - à - d i r e d ' u n e langue d o n t l a struct u r e l o g i q u e r e f l è t e d'une m a n i è r e a d é q u a t e l a s t r u c t u r e des faits. E n ce q u i concerne le c a r a c t è r e
d ' u n e telle l a n g u e i d é a l e , les a v i s des p h i l o s o p h i e s linguistiques sont b i e n p a r t a g é s , car o n n ' a pas
p r é c i s é jusqu'ici les c r i t è r e s d e l a c o r r e c t i o n d'une telle l a n g u e . C'est a i n s i q u e d e u x m o u v e m e n t s
p l u s o u m o i n s o p p o s é s naissent a u sein d e l a p h i l o s o p h i e l i n g u i s t i q u e ; d ' u n c ô t é , c'est l a p h i l o s o p h i e
d ' u n e l a n g u e i d é a l e d o n t les p a r t i s a n s a f f i r m e n t q u e les p r o c é d é s d'expression d e s s y s t è m e s d e
l a n g u e s n a t u r e l l e s n a s a u r a i e n t r é p o n d r e a u x exigences a u x q u e l l e s d e v r a i t satisfaire u n e l a n g u e
i d é a l e . C'est à l a p h i l o s o p h i e actuelle, disent-ils, d e forger s a p r o p r e l a n g u e i m m a n e n t e c a p a b l e d e
r é s o u d r e les p r o b l è m e s de l a p h i l o s o p h i e l i n g u i s t i q u e . D e l ' a u t r e c ô t é , c'est l a soi-disant p h i l o s o p h i e d u l a n g a g e o r d i n a i r e q u i est le m i e u x r e p r é s e n t é e p a r les p h i l o s o p h e s des U n i v e r s i t é s
d'Oxford e t de Cambridge.
L ' a r t i c l e d e Grower Maxwell e t d e Herbert Feigl, i n t i t u l é „ P o u r q u o i le langage o r d i n a i r e
a b e s o i n d ' ê t r e r é f o r m é " , p r é s e n t e p l u s i e u r s a r g u m e n t s c o n t r e l a p h i l o s o p h i e d u langage o r d i n a i r e .
Les a u t e u r s r e c o n n a i s s e n t b i e n l e c a r a c t è r e v a g u e et a m b i g u des expressions d u langage o r d i n a i r e ,
m a i s t i e n n e n t e n m ê m e t e m p s à souligner q u e ce c a r a c t è r e v a g u e fait s u r g i r b e a u c o u p de p r o b l è m e s
p h i l o s o p h i q u e s . Donc, u n e d é l i m i t a t i o n e x a c t e des significations d e s m o t s constitue u n d e v o i r q u i
s'impose à l a p h i l o s o p h i e . Mais s o u i v a n t quels c r i t è r e s le p h i l o s o p h e p e u t - i l d é c i d e r s'il d o n n e u n e
d e s c r i p t i o n a u t h e n t i q u e de c e q u ' o n a p p e l l e l e l a n g a g e o r d i n a i r e ? E x i s t e - t - i l u n e l i m i t e entre l a
d é c o u v e r t e d e significations d é f i n i e s p a r l a s t r u c t u r e m ê m e d u l a n g a g e o r d i n a i r e et u n e r é f o r m e d e
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RECENZE—REFERATY—ZPRÂVY
celle-ci? Ainsi les philosophes du langage ordinaire, tout en p r é t e n d a n t qu'ils définissent la nature
v é r i t a b l e du langage ordinaire, accomplissent en réalité des réformes involontaires.
Dans une r é p o n s e p o l é m i q u e à l'article de Maxwell et Feigl, J . L . Austin, considéré parfois
comme chef des philosophes du langage ordinaire, admet qu'il y a des cas o ù les philosophes ne
s'accordent pas en ce qui concerne la définition du sens des mots, mais de tels cas, suppose-t-il,
sont loin d'infirmer l'importance du consentement que l'on obtient dans une m a j o r i t é é c r a s a n t e
des définitions. Ce consentement garantit le mieux la justesse des définitions proposées et le fait
que les significations que l'on définit r e l è v e n t de l'usage commun des mots. Plus l'analyse de cet
usage est minutieuse, plus on est apte à saisir les nuances entre les significations courante et
philosophique des mots et mjeux on se rend compte que très souvent, les philosophes ont recours
aux mots avec leurs connotations courantes dans des situations o ù les usagers communs ne s'y
attendraient point.
Dans la conception de Maxwell et Feigl, la réforme prend source dans les n é c e s s i t é s du langage
de la science et du langage commun et elle est f o n d é e sur des analyses exactes des termes actuellement en usage. Il faut que toute d é v i a t i o n par rapport à l'usage commun soit m o t i v é e et que les
nouvelles significations réformées des mots soient définies dans leur rapport avec les significations
respectives d u langage ordinaire.
Dans l'arricle de Manley Thompson, i n t i t u l é ,,Quand réformet-on le langage ordinaire", on
trouve une réplique aux idées de Maxwell et Feigl. D ' a p r è s Thompson, ce à quoi visent les deux
philosophes n'est pas une réforme du langage ordinaire, mais p l u t ô t une réforme de différents
jargons s p é c i a u x qui sont f o n d é s sur les termes du langage ordinaire. Il serait absurde, affirme-t-il,
de vouloir réformer le langage ordinaire, car cela é q u i v a u d r a i t à le priver de l'un de ses caractères
les plus importants, de son ,,rock-bottom character", c'est-à-dire du caractère d'une réalité pure
et simple. Thompson a sans doute raison lorsqu'il d é f e n d l'autonomie du langage ordinaire par
rapport aux langages s p é c i a u x et qu'il rejette la t h è s e suivant laquelle le langage ordinaire devrait
satisfaire aux m ê m e s exigences que les langages s p é c i a u x . On ne saurait envisager le langage ordinaire comme une sorte de langage symbolique du calcul logique comme le fait par exemple
B . Rus8ell. L e fait que l'anglais ne dispose pas de deux signes différents pour marquer l'identification et la prédication, mais qu'il dispose d'un seul signe, du verbe to be, n ' a m è n e pas la confusion
entre les deux concepts. Pour le prouver, il suffira de recourir à une analyse en profondeur des
phrases. A u sens d'identification ou de prédication, les formes définies du verbe to be ne sont jamais
e m p l o y é e s i s o l é m e n t dans les phrases, mais font partie de différents types d'expressions. Suivant
le caractère de ces expressions, il n'est pas difficile de décider si le verbe to be sert à marquer la prédication (par exemple dans la phrase „Chicago est la plus grande de toutes les villes situées sur les
Grands Lacs") ou l'identification {,,Chicago est la plus grande ville située sur les Grands Lacs.").
Ce qui est cependant parfaitement justifié dans le cadre du langage ordinaire cesse de l'être lorsqu'on passe dans le domaine du calcul logique. L à , on a absolument besoin d'avoir deux signes
différents pour marquer deux fonctions logiques différentes. Ainsi, l'absence d'une pareille distinction devrait entraîner une réforme, mais ce serait là une réforme du langage spécial de la logique,
non celle du langage ordinaire.
Parmi les articles de la première partie de l'anthologie, on trouve les eBsais classiques traitant
de la d é l i m i t a t i o n du contenu de la philosophie linguistique et de la définition de ses m é t h o d e s .
Leur importance est encore s o u l i g n é e par le fait que les auteurs dont les articles sont inclus dans
les trois autres parties y font incessamment recours. Par leur niveau e x t r ê m e m e n t t h é o r i q u e , la
plupart des articles de la première partie sont assez loin de la p r o b l é m a t i q u e linguistique. L a seule
exception en est le traité de Gilbert Byle i n t i t u l é ,,Les expressions s y s t é m a t i q u e m e n t trompeuses"
qui apporte une i n t é r e s s a n t e confrontation des aspects logique et grammatical de l'analyse des
propositions et expressions et qui propose une distinction des buts de la logique et de ceux de la
linguistique. Tandis que le linguiste a pour t â c h e , entre autres, de chercher les paraphrases de
propositions qui soient a d é q u a t e s et convenables des points idiomatique, stylistique et grammatical, le but que poursuit la logique consiste à reformuler les expressions et propositions dont les
formes grammaticale, et syntaxique r é p o n d e n t à la description des situations qui sont différentes
des situations que ces expressions p r é t e n d e n t décrire, autrement dit la logique est chargée d'établir l'accord entre la structure syntaxique d è s expressions de la langue et la structure logique des
faits représentés. Byle illustre sa t h è s e par trois types d'expressions s y s t é m a t i q u e m e n t trompeuses:
expressions quasi-onthologiques, quasi-platoniques et quasi-descriptives.
Parmi les articles de la d e u x i è m e partie, consacrée aux p r o b l è m e s de la philosophie du langage
i d é a l , nous voudrions attirer l'attention du lecteur sur le t r a i t é de James Cornman „ L e langage
et l'onthologie" o ù l'auteur explique sa conception de la t h é o r i e de la référenoe. E n appuynant
son e x p o s é sur les mots Aliaska, Pégas et haut, i l définit trois types, différents de rapports de référence et s'efforce de prouver que c'est seulement dans le cas du premier des trois mots qu'i
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convient de concevoir la référence en tant qu'un rapport entre un symbole du langage et quelque
chose ayant son existence onthologique. S'il n'en é t a i t pas ainsi, argumente-t-il, l'onthologie
deviendrait l'affaire de la linguistique. M ê m e , en reconnaissant que le mot d é n o t e , s'est-à-dire
qu'il se réfère à quelque chose de réel, on n'est pas obligé d'accepter un engagement onthologique,
c'est-à-dire l'affirmation que l'objet d é n o t é possède telles ou telles qualités, car un engagement onthologique ne peut être dérivé qu'à partir d'une théorie spéciale de la référence.
L a t r o i s i è m e partie rassemble les articles qui traitent des p r o b l è m e s de la philosophie du
langage ordinaire. Roderick Chisholm ( „ L e s philosophes et le langage ordinaire") et John Passmore (,,Les arguments contre l'absence de signification") s'opposent dans leurs articles aux t h è s e s
de l'essai de Norman Malcolro („Moore et le langage ordinaire"), publié dans la première partie.
R. Chisholm arrive à d é m e n t i r la t h è s e se Malcolm suivant laquelle le caractère paradoxal des
propositions do la philosophie implique leur incorrection. I l distingue trois sortes d'emploi d'un
mot: l'emploi correct (là o ù l'intention de l'expression [connotation] est en accord avec la connotation de la m ê m e expression dans le langage ordinaire), l'emploi incorrect (là o ù il y a un désaccord
entre la connotation du mot et l a connotation du m ê m e mot courante dans le langage ordinaire)
et l'emploi erroné (là o ù l'usager a bien une idée juste de la connotation du mot, mais ne s'accorde
pas avec le langage ordinaire en ce qui concerne la d é n o t a t i o n du mot en question).
John Passmore s'oppose à quelques arguments de Malcolm concernant l'emploi des expressions
m é t a p h o r i q u e s . I l d é m o n t r e qu'en philosophie, la manière d'employer les expressions peut accuser
de grandes divergences par rapport à l'usage ordinaire de celles-ci. C'est le cas par exemple du
soi-disant emploi absolu de quelques adjectifs qui, à premier abord, semble contredire l'usage
ordinaire, o ù le sens d'un adjectif est défini par le sens contraire d'un autre adjectif: vert: non vert,
chaud: froid, etc.
L a q u a t r i è m e partie fournit de nombreuses réflexions sur les perspectives des recherches dans
le domaine de la philosophie linguistique. I l vaut la peine de mentionner l'article de Max Black
„ L e langage et la réalité" o ù l'auteur se demande s'il est possible d'aboutir, tout en partant de la
grammaire des langues naturelles, à quelques conclusions d'ordre général. De telles conclusions
pourraient constituer, pense M . Black, une grammaire universelle qui, à condition qu'on ait gardé
une neutralité onthologique, pourrait apporter du nouveau dans la recherche de la réalité ellem ê m e . Bien s û r , une telle grammaire serait éloignée des s y s t è m e s grammaticaux des langues
naturelles qui contiennent beaucoup de catégories superflues. Mais le problème cardinal ne consisterait pas à éliminer les catégories superflues, mais à relever parmi les traits linguistiques ceux
qui sont communs à tous les s y s t è m e s de langues connus et qui figureront donc à juste titre dans
la grammaire universelle h y p o t h é t i q u e .
A p r è s avoir soumis à l'analyse la t h è s e de l'isomorphisme de L . Wittgenstein, la copule et lo
rapport entre le sujet et le prédicat de la phrase, Black en arrive à la conclusion qu'il est impossible de trouver une grammaire universelle. Le rapport entre le sujet et le prédicat, quoique
indispensable dans l'analyse des langues i n d o e u r o p é e n n e s , ne peut pas être transposé dans les
langues p o l y s y n t h é t i q u e s o ù il n'y a pas de distinction entre les noms et les autres parties du
discours. Pourtant, les langues p o l y s y n t h é t i q u e s ne sont pa>s moins aptes que les langues indoeurop é e n n e s à réfléchir et à décrire la réalité. Le scepticisme de Black n'implique pas toutefois la
n é g a t i o n des catégories traditionnelles telles que , , q u a l i t é " , „ r e l a t i o n " , ,.fonction", ,.classe",
etc., mais seulement l'affirmation de leur caractère conventionnel. Il n'y a pas de s y s t è m e s vrais
et de s y s t è m e s faux, il n'y a que des s y s t è m e s plus ou moins efficaces. Il n'y a pas par c o n s é q u e n t
de voie qui m è n e de la langue à la m é t a p h y s i q u e .
Vlasta Vrbkovd
e
Bengt Haaselrot: Etude sur la v i t a l i t é de la formation diminutive f r a n ç a i s e du X X s i è c l e ,
Uppsala 1972, 112 pp.
Dans son excellent ouvrage ,,Etude sur la formation diminutive dans les langues romanes"
(Uppsala 1957, 344 pp.) bien connue et t r è s importante, M . Hasselrot définit le diminutif comme
„ u n mot ou é l é m e n t de formation qui convient à l'expression de la petitesse, é v e n t u e l l e m e n t avec
une nuance soit p é j o r a t i v e , soit caressante" (p. 283) ce qu'il d é m o n t r e à la base de nombreux
dépouillements.
Dans le p r é s e n t ouvrage, i l s'est l i m i t é au domaine du français en examinant de près le matériel
du X X siècle.
Avant.de présenter la liste des diminutifs, i l esquisse ses points de vue sur plusieurs questions
concernant la formation diminutive en français (pp. 7—21). Il fait remarquer qu'en français
certains suffixes sont en train de disparaître, d'autres au contraire, se d é v e l o p p e n t . Depuis des
e
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