FORUM DEBAT vendredi 12 mai 2006 HOMOPHOBIE, LESBOPHOBIE, TRANSPHOBIE DE LA LUTTE CONTRE LES DISCRIMINATIONS A L’EMANCIPATION Dossier de presse Commission nationale Libertés, démocratie, luttes contre les discriminations Collectif de lutte pour l’égalité et contre les discriminations LGBT Contact : [email protected] : HOMOPHOBIE, LESBOPHOBIE, TRANSPHOBIE : DE LA LUTTE CONTRE LES DISCRIMINATIONS A L’EMANCIPATION Sous la présidence de : NICOLE BORVO et RICHARD SANCHEZ Animé par PIERRE LAURENT, directeur de la rédaction de L’Humanité Avec : FLANNAN OBE, président de SOS Homophobie ELODIE SEGURA, présidente du M.A.G. (Mouvement d’Affirmation des jeunes Gays et lesbiennes) MARIO MORELLI, journaliste et réalisateur du documentaire « Être gay en banlieue » ERIC GARNIER, co-président de A.P.G.L (Association des Parents et futurs parents Gays et Lesbiens) PHILIPPE CASTEL, FSU chargé des questions de discriminations liées à l'orientation sexuelle et à l'identité de genre MARIE-PIERRE ITURRIOZ, CGT, responsable du collectif confédéral contre l’homophobie CAMILLE BARRE, direction départementale du PCF Hauts-de-Seine (92) GILLES GARNIER, vice-président du Conseil Général de Seine-St-Denis (93) LOUIS-GEORGES TIN, fondateur de la journée mondiale contre l’homophobie (le 17 mai) ! " #$$% ! ! " # *! "" + + % + % , ! !+ -/ ' ! /1 "! 0 !2 ! 3 " ) -! $ () -., / ' . & 0.4 . . ' & #' 3 +! *! .0 +/ .'/ - 4 ! 2 5. + ' & / .& % "" ! & ' ) , ++ & ' ! -/ 0 " 0 ' ' ' , '( ! # ) - & ' + ( ! % 0.4 . 0 5. ! # - "+ .0 " 0/ - - 4 " 6$ 0/ .'/ . ' ' / .& ! " #$$% ( + *! /0/ .4. 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' 7 DOSSIER DE PRESSE JOURNEE MONDIALE CONTRE L’HOMOPHOBIE LUTTER CONTRE L’HOMOPHOBIE EN MILIEU SCOLAIRE Association MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes http://www.mag-paris.org mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -1- SOMMAIRE RESUME ................................................................................................................... 3 JOURNEE MONDIALE CONTRE L’HOMOPHOBIE ......................................... 4 Pourquoi ? Quels objectifs ? PRÉSENTATION DU MAG..................................................................................... 5 Présentation, historique, activités PROGRAMME DE LUTTE CONTRE L’HOMOPHOBIE EN MILIEU SCOLAIRE................................................................................................................ 7 Présentation et thèmes abordés en intervention INTERVIEW D’HELENE FROHARD-DOURLENT, COORDINATRICE DES INTERVENTIONS EN MILIEU SCOLAIRE .............................................. 11 NOS REVENDICATIONS...................................................................................... 15 Les outils pour lutter contre l’homophobie et le sexisme à l’école LISTE DES ETABLISSEMENTS .......................................................................... 18 Contacts Presse : Hélène Frohard Dourlent [email protected] Elodie Segura [email protected] Association MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes 106, rue de Montreuil 75011 PARIS Tél : 01 43 73 31 63 mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -2- RESUME Le 17 mai prochain sera organisée la seconde Journée Mondiale contre l’Homophobie. L’association MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes soutient cette initiative qui touche au plus près certaines activités de l’association. En effet, la lutte contre l’homophobie est une réalité quotidienne pour les bénévoles de l’association MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes. Durant toute l’année scolaire, nous nous rendons dans des classes de collèges, lycées ou BTS pour sensibiliser les jeunes au respect de la diversité et à la lutte contre toutes les discriminations. Depuis le début de l’année scolaire 2005/2006, le MAG est régulièrement sollicité pour des interventions dans des établissements de toute l’Ile-deFrance. Au 10 avril 2006, les bénévoles du MAG se sont déjà rendus dans 28 établissements différents pour intervenir devant plus de 70 classes. Parce que nous croyons que la lutte contre les discriminations passe avant tout par l’éducation, nous privilégions le dialogue entre les élèves et les intervenants de l’association afin de confronter les idées et les informations. Nous recueillons toujours des réactions extrêmement positives des élèves, qui soulignent l’intérêt d’un débat qui lève enfin le tabou autour de l’homosexualité. A l’occasion de cette Journée Mondiale contre l’Homophobie, nous voulons attirer l’attention du grand public sur ce programme d’interventions en milieu scolaire. Une part sans cesse croissante du personnel de l’Education Nationale a aujourd’hui conscience de la nécessité d’aborder la thématique de l’homophobie et de l’homosexualité. Mais trop peu nombreux sont sur le terrain les enseignements, éducateurs, infirmières scolaires et personnels sociaux qui connaissent l’existence de programmes qui, tel celui du MAG, permettent de répondre à ce qui constitue à l’heure actuelle une véritable carence de notre système éducatif. Il faut en effet rappeler que l’éducation à la sexualité est loin d’être systématiquement dispensée à tous les niveaux de la scolarité, comme le préconisent pourtant les directives, et n’aborde encore que trop rarement les sexualités dans leur diversité. Nous demandons que la formation, tant initiale que continue, des enseignants et éducateurs prévoit des modules d’information sur toutes les discriminations. Enfin, nous appelons les institutions à soutenir les initiatives de lutte contre l’homophobie et d’éducation à la citoyenneté mises en place par les acteurs du monde associatif LGBT (lesbien, gai, bi et trans). mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -3- JOURNEE MONDIALE CONTRE L’HOMOPHOBIE (17 MAI) Pourquoi une Journée Mondiale contre l’Homophobie ? Selon une opinion largement répandue, l’homosexualité serait aujourd’hui totalement acceptée. Pour l’observateur un peu plus attentif, la situation est cependant fort différente. De nombreux gais et lesbiennes sont encore confrontés à un regard extérieur souvent négatif, ou sont en proie à des propos et des actes homophobes. La Journée mondiale de lutte contre l’homophobie a donc été instaurée pour provoquer à la fois une prise de conscience et une réaction face à cette situation. Quels sont les objectifs pratiques de cette Journée ? L’objectif est de susciter des actions concrètes, qui pourront prendre des formes très diverses : débat dans une classe, exposition dans un café, animation dans la rue, émission à la radio, projection d’un film dans une maison de quartier, table ronde organisée par un parti politique, concours de nouvelles lancé par un journal, campagne de sensibilisation menée par un syndicat, etc. Des acteurs très divers, tant associations LGBT (lesbiennes, gaies, bi et trans), qu’organisations de défense des droits de l’Homme, ou citoyennes et citoyens de tous horizons, sont invités à mettre en place ou soutenir ce type d’initiatives. En effet l’homophobie, en tant qu’elle est une discrimination basée sur le rejet de celui qui est différent, concerne tout le monde, et la lutte contre cette discrimination ne doit pas rester le fait des seules associations LGBT. Le second but de cette Journée est de rendre visibles les différentes actions qui existent déjà, et de permettre la médiatisation des actions qui seront menées ce jour-là, afin de sensibiliser l’opinion publique aux questions soulevées, aux difficultés qui existent encore ou aux progrès qui auront été réalisés. Ce projet a un troisième objectif : il s’agit d’inscrire cette Journée au calendrier national dans un maximum de pays, et ensuite, pourquoi pas, de la faire adopter au niveau international. Cet objectif, lointain si ce n’est utopique, d’une journée réellement mondiale de lutte contre l’homophobie, n’est pas seulement un symbole, mais contribuera à la pérennisation des actions menées. Cette journée permettra aussi de montrer que la lutte contre l’homophobie n’est pas seulement l’affaire des personnes homos, bi ou trans, mais qu’elle doit relever pleinement des autorités publiques et de la volonté de l’ensemble de la société. mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -4- PRESENTATION DU MAG Historique de l’association En 1985, le Mouvement Adolescence Gai (M.A.G.) est fondé par une poignée d’amis s’inspirant du système anglo-saxon de groupes de convivialité pour gays et lesbiennes. Le but de l’association est de permettre à des jeunes de 16 à 26 ans, homosexuels, bisexuels ou en questionnement sur leur orientation sexuelle, de sortir de l’isolement et de rencontrer d’autres jeunes pour partager leurs expériences et confronter leurs questions. En 1990, l’association prend le nom de « Mouvement d’Affirmation des jeunes Gais » (MAG-Jeunes Gais), puis en 2002 de « MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes » afin de refléter la mixité de l’association. En 1999, le MAG est la première association LGBT à recevoir l’agrément « Jeunesse et Education Populaire » délivré par le Ministère en charge de la Jeunesse. En 1994, le MAG est une des associations fondatrices du CGL (Centre Gay et Lesbien) de Paris. Le MAG est également un membre actif de l’interassociative Lesbienne, Gay, Bi et Trans (inter-LGBT) depuis la création de celle-ci en 1999. Depuis juin 2000, le MAG dispose de son propre centre d’accueil à Paris, où des jeunes d’horizons divers (lycéens, étudiants, jeunes travailleurs) viennent de toute l’Ile-de-France pour trouver un soutien et une écoute et participer aux activités de l’association. Ces rendez-vous du MAG sont pour nombre d’entre eux les seuls moments où ils peuvent être réellement eux-mêmes, loin de l’ambiance de rejet ou de déni à laquelle ils sont confrontés dans leur lycée ou leur fac. Emerge alors l’idée qu’il faut lutter contre l’homophobie directement en milieu scolaire. Cette idée, qui s’imposera comme l’un des objectifs principaux de l’association, se concrétisera par l’organisation de débats dans les établissements scolaires. Activités de l’association Le MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes est entièrement animé par des bénévoles âgés de 16 à 26 ans. Les activités de l’association sont variées : - Accueil, écoute et soutien des jeunes homosexuels, bisexuels ou qui se posent des questions sur leur orientation sexuelle. Des bénévoles formés à l’écoute assurent des permanences d’accueil tous les week-ends dans notre local (vendredi : 18h-22h, samedi : 16h-20h). mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -5- - - Convivialité et loisirs. De nombreuses activités conviviales et sorties culturelles sont organisées pour les membres de l’association afin de leur permettre de sortir de l’isolement. Organisation d’un festival de films gays et lesbiens. Chaque année, le MAG organise la « Nuit Rose », une nuit durant laquelle sont projetés des films gays et lesbiens inédits en France. L’objectif de ce festival est double : renforcer la visibilité des gays et lesbiennes et promouvoir des films peu diffusés dans les circuits classiques. Lutte contre l’homophobie en milieu scolaire. Le MAG propose des actions pédagogiques de sensibilisation à la lutte contre l’homophobie dans les établissements scolaires à destination des classes de collèges, lycées ou BTS, mais également du personnel de l’éducation. Lutter contre l’homophobie en milieu scolaire Dès l’année 2000, le MAG travaille sur un projet de sensibilisation à la lutte contre l’homophobie en milieu scolaire. En 2001, le MAG réalise sa première intervention au lycée autogéré de Paris. En février 2003, le MAG intervient à l’IUFM de Créteil lors d’un module de formation continue visant à sensibiliser les professeurs à la lutte contre toutes les discriminations. En mai 2003, le MAG intervient devant deux classes de BTS du lycée Jacquart à Paris, en partenariat avec la Ligue des Droits de l’Homme. Puis durant l’année scolaire 2003/2004, le MAG réalise des interventions sur le thème de l’homophobie pour 13 classes dans 4 lycées d’Ile-de-France. Durant l’année scolaire 2004/2005, le MAG est sollicité à travers toute l’Ile-de-France pour intervenir sur l’homophobie dans 11 établissements devant une quarantaine de classes au total. En 2005/2006, ce sont plus de 15 établissements qui ont fait appel aux intervenants du MAG pour traiter de la question de l’homophobie devant près de 50 classes. mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -6- PROGRAMME DE LUTTE CONTRE L’HOMOPHOBIE EN MILIEU SCOLAIRE Pourquoi des actions de lutte contre l’homophobie en milieu scolaire Ce dossier de presse a pour objet d’attirer l’attention sur l’importance de sensibiliser les citoyens de demain au respect des différences et à la lutte contre toutes les discriminations. Une circulaire du Ministère de l’Education Nationale du 17 février 2003 pose la nécessité de mener « une lutte contre les préjugés sexistes ou homophobes » mais elle est trop peu connue et encore plus rarement mise en œuvre par le personnel de l’Education Nationale. Or, du fait de leur orientation sexuelle, réelle ou supposée, ou parce qu’ils ne correspondent pas au modèle de comportement « traditionnel » associé à leur genre, de nombreux jeunes se sentent rejetés, subissent incompréhension ou brimades au sein de leur établissement scolaire. Le plus souvent par ignorance, les jeunes reproduisent des schémas de pensée, tiennent des propos, ou adoptent des comportements homophobes. Nombreux sont les témoignages que nous recevons de jeunes lycéens qui sont victimes de propos ou d’actes homophobes dans leur établissement. Ce climat où l’homosexualité est l’objet de dérision ou de rejet violent conduit souvent les jeunes homosexuels à s’auto-dévaloriser, et parfois même à adopter des comportements à risques. Face à cette réalité qui touche au plus près les bénévoles de l’association, étant nous-mêmes jeunes et souvent encore étudiants, le MAG a souhaité agir dans le sens d’une lutte concrète et directe contre cette homophobie encore bien réelle que rencontrent les jeunes homosexuels. Parce que nous croyons que la lutte contre les discriminations passe avant tout par l’éducation, le MAG propose des interventions en milieu scolaire visant à sensibiliser les jeunes au respect de la diversité. Bien au-delà de la volonté d’aider les jeunes homosexuels dans leurs établissements, c’est l’éducation, le respect et la tolérance que nous cherchons à promouvoir. Principe de nos interventions Ces interventions, organisées sous forme de débats avec les élèves, permettent à des jeunes, qui ont en règle général beaucoup d’idées reçues sur l’homosexualité, de rencontrer, souvent pour la première fois, de jeunes gais et lesbiennes qui se reconnaissent comme tels. La proximité d’âge et notre insistance sur le fait qu’il n’y a mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -7- pas de sujets tabous leur permettent de s’exprimer librement. Ils saisissent d’ailleurs cette opportunité pour formuler toutes les questions qu’ils se posent sur l’homosexualité et les homosexuels, et s’aperçoivent bien souvent au fil de la discussion que les homosexuels sont des gens comme les autres… Avant toute intervention, des questionnaires distribués aux élèves permettent d’évaluer le climat d’homophobie dans la classe et donnent l’opportunité aux élèves d’écrire des questions qu’ils n’oseraient pas poser. Des questionnaires similaires sont également distribués aux élèves après les interventions afin d’évaluer la façon dont l’intervention a été perçue par les élèves. Les remarques et commentaires des élèves sont précieux afin d’améliorer sans cesse nos interventions. Les interventions elles-mêmes s’appuient sur un document vidéo, conçu par les bénévoles de l’association. Des jeunes fréquentant l’association parlent dans cette vidéo de leur coming-out, de leur famille, des problèmes qu’ils ont pu affronter, mais aussi de sujets qui leur tiennent à cœur, comme la parentalité ou la religion. Ce document, diffusé au début des interventions, permet de faire réfléchir les élèves sur certaines thématiques, et sert ainsi de support à la discussion. En effet, le débat avec les élèves a pour but de les faire réfléchir sur les stéréotypes liés aux homosexuels et sur les causes de l’homophobie. Les intervenants invitent les élèves à s’interroger sur les idées reçus qu’ils peuvent avoir, et nourrissent la discussion en clarifiant certains termes ou en corrigeant des idées fausses. Nous essayons également au cours de ces débats de faire réfléchir les élèves sur les notions de sexisme et de discriminations, car l’homophobie n’est pas un phénomène isolé. En effet, au cours des débats, il n’est pas inhabituel qu’un sexisme latent émerge dans le discours des élèves, à propos du supposé « rôle de la femme » ou « rôle de l’homme ». De plus, les mécanismes d’homophobie sont similaires à ceux de toute autre forme de discrimination, et le parallélisme avec le racisme, par exemple, parle beaucoup aux élèves car ils en sont parfois eux-mêmes victimes. Il est possible de lire le compte-rendu détaillé de nos interventions sur notre site internet (http://www.mag-paris.org) sous l’onglet « Militantisme » puis en cliquant sur « Interventions en milieu scolaire ». Thèmes abordés au cours des interventions Il n’y a pas de déroulement type, avec une chronologie établie, pour les interventions. En effet, l’évocation des thèmes relatifs aux personnes LGBT dépend mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -8- des questions et affirmations des élèves et peut donc varier selon le public présent et l’actualité du moment. Néanmoins, l’on peut noter que certains thèmes apparaissent de façon récurrente dans les débats : - la découverte de son homosexualité, le coming-out. Beaucoup pensent que l’homosexualité est un choix. Nos témoignages contrarient cette idée, et nous demandons alors aux élèves s’ils ont fait le choix de leur orientation sexuelle. L’idée forte à faire passer est que l’orientation sexuelle, que ce soit l’homosexualité ou l’hétérosexualité, n’est pas un choix, et que le seul choix, pour l’homosexualité, est celui de l’accepter et de la vivre, ou au contraire de la nier et de la taire. - l'homosexualité comme attirance « contre nature » ou « anormale ». On interroge alors l’élève sur le sens qu’il donne à ces expressions, qui peuvent recouvrer dans l’esprit des élèves des réalités forts différentes. L’existence de l’homosexualité au sein du règne animal, ainsi que le refus que ce qui est commun au plus grand nombre soit la norme unique de vie d’une société sont des réponses qui permettent assez rapidement de mettre à mal ce type de raisonnement. - la conciliation de l’homosexualité et de la religion, et plus globalement la place de la sexualité au sein de la religion. Ce point est fréquemment soulevé par les élèves, mais est très peu maîtrisé par eux. Il est parfois difficile de les faire réfléchir sur la question car le phénomène religieux repose sur une croyance qui est détachée par essence de tout fondement rationnel. Il est donc important de rappeler que la religion est d’abord une question d’interprétation, et que les textes euxmêmes ne mettent pas particulièrement en avant le thème de l’homosexualité, mais ne l’évoquent que par allusions. Le point essentiel reste que nous devons tous respecter les autres dans leur différence, et ceci quelles que soient nos croyances. - l’homoparentalité. Ce thème est incontournable, tant il préoccupe les élèves, même ceux qui sont ouverts et tolérants sur la question de l’homosexualité. Les élèves y sont plutôt hostiles par peur d’une influence de la sexualité des parents sur celle de l’enfant : l’idée de « contamination » de l’enfant par le parent homosexuel est évoquée à demi-mot, sans pour autant l’affirmer. Des expressions telles que « mauvais chemin » ou « mauvaise influence » sont employées par certains jeunes. Des données récentes, chiffres à l’appui, permettent de contredire ces idées reçues, mais certains jeunes ne semblent pas prêts à changer leur point de vue. Par ailleurs, nous restons méfiants sur les arguments en faveur de l’homoparentalité mis en avant par quelques personnes : en effet, penser qu’un « enfant est mieux avec des parents homosexuels qu’avec des parents hétérosexuels qui le battent » ne semble pas propice à légitimer l’homoparentalité. mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] -9- - la question du genre. L’identité de genre est une notion totalement méconnue du grand public Une des conséquences est le manque d’information sur les personnes trans (transgenres et transexuelles), le plus souvent assimilées à des personnes homosexuelles. Nous essayons donc de corriger cette erreur, et faisons part des problèmes plus spécifiques que rencontrent les trans dans notre pays - aspects juridiques et sociaux notamment -. - les LGBTphobies. Ces dernières constituent le point de départ de notre intervention. Nous rappelons qu’une loi condamnant les propos homophobes existe depuis la fin de l’année 2004 mais les élèves eux-mêmes pensent souvent qu’une telle loi n’a pas beaucoup d’influence sur le comportement des gens. Le plus important est de faire réfléchir les élèves sur les mécanismes et les raisons de l’intolérance à l’égard des personnes LGBT. La liste des thèmes abordés, dont nous ne donnons ici que quelques exemples, est très variée : c’est dire la richesse des échanges ayant lieu entre intervenants et élèves. Les élèves se montrent toujours respectueux des intervenants, et ceci indépendamment des propos qu’ils peuvent tenir sur l’homosexualité. Les propos homophobes qu’ils tiennent ne le sont d’ailleurs que très rarement de façon gratuite : ils expriment avant tout leur opinion pour trouver des réponses à leurs interrogations. Bilan de ces actions Nous recevons beaucoup de réactions positives de élèves, sous des formes diverses. C’est parfois pendant le débat qu’un élève se réjouit de voir enfin ces questions abordées dans le contexte scolaire. Certains élèves nous remercient en sortant de la salle de cours, ou par le biais des questionnaires post-débat. Nous constatons aussi que la très grande majorité des élèves dit avoir trouvé le débat « intéressant », et ceci indépendamment de leur opinion sur l’homosexualité. Il n’est pas rare que des élèves affirment être toujours hostiles aux homosexuels et indiquent dans le même temps avoir trouvé le débat intéressant. Cet exemple est significatif de l’objectif de l’association lors de ces interventions. Il serait idéaliste de penser changer les mentalités des élèves en une séance de discussion de deux heures. Mais les intéresser à une discussion sur le sujet et les inciter à réfléchir est un premier pas très concret pour les mener vers une réflexion plus approfondie par la suite. mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 10 - INTERVIEW D’HELENE FROHARD-DOURLENT, COORDINATRICE DES INTERVENTIONS EN MILIEU SCOLAIRE Question : Parle-t-on plus facilement d’homosexualité à l’école aujourd’hui? Hélène Frohard-Dourlent : C’est sans doute un thème dont on parle plus souvent aujourd’hui qu’il y a une dizaine d’années. Le problème est que souvent, les cours de récréation contribuent plus à diffuser des stéréotypes et des idées reçues qu’à inciter à la tolérance envers les homosexuels, car les jeunes reçoivent très peu d’informations fiables sur le sujet. De plus, si les élèves en parlent entre eux, il est encore bien rare qu’ils en entendent parler pendant les cours, alors que certains cours s’y prêteraient particulièrement. Il suffit de regarder un manuel de Sciences de la Vie et de la Terre de quatrième, l’année où l’on aborde la sexualité, pour constater que l’homosexualité est quasiment toujours oubliée. L’école ne contribue pas à dissiper les idées reçues sur l’homosexualité, et manque ainsi son rôle d’éducation à la tolérance. Question : Peut-on donc dire que l’école est un lieu où l’homophobie est relativement présente ? Hélène Frohard-Dourlent : Malheureusement c’est souvent le cas, même s’il existe de très grandes disparités entre établissements. Parfois, l’homophobie est claire et visible : une pression existe pour que ce sujet ne soit jamais abordé. S’il l’est malgré tout, c’est sous forme de moquerie, de condamnation ou avec l’expression d’un dégoût : c’est une homophobie pure et dure, avec une vraie peur de l’inconnu. Dans d’autres établissements, l’homophobie est plus subtile. Les élèves ne condamnent pas l’homosexualité, voire affirment leur tolérance, mais des éléments d’ostracisme sont patents. Une pression s’exerce pour qu’une fille à l’adolescence sorte avec un garçon. Dans la cour de l’école, des élèves se traitent de pédé. En cours de biologie, des professeurs parlent uniquement du couple hétérosexuel sans jamais aborder la question de l’homosexualité. Le rejet n’est donc pas frontal, mais tous ces éléments s’accumulent et rendent la vie des jeunes homosexuel(le)s très difficile. Cette forme d’homophobie est sans doute la plus compliquée à combattre, car elle est souvent en partie inconsciente. mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 11 - Question : Les jeunes homosexuel(le)s peuvent-ils trouver un soutien auprès du corps enseignant ? Hélène Frohard-Dourlent : Là encore, la mot-clé est disparité. Certains professeurs sont homophobes et ne le cachent pas ; d’autres rejettent le dialogue, car ils connaissent mal le sujet ou sont mal à l’aise pour en discuter avec un élève. A l’opposé, d’autres professeurs acceptent de questionner l’hétéronormativité et de discuter des différentes formes de familles ou de couples, et sont prêts à soutenir un élève homosexuel en difficulté. Cela dit, le système d’éducation en France n’incite pas vraiment les élèves à se tourner vers leurs professeurs pour trouver un soutien, car notre système privilégie une relation professeur/élève très scolaire. En conséquence, on entend assez peu parler d’élèves ayant trouvé du soutien auprès de leurs professeurs, mais cela ne veut pas dire que certains professeurs ne trouvent pas le moyen de créer dans leurs cours un climat de tolérance très bénéfique à tous les élèves. Question : Que pensez-vous de la possibilité d’organiser une Journée autour de la diversité sexuelle dans un établissement scolaire? Hélène Frohard-Dourlent : Cette initiative serait forcément positive pour les jeunes homosexuel(le)s, et pour les jeunes hétérosexuel(le)s qui rencontreront l’homosexualité peut-être chez leurs frères et sœurs, chez leurs ami(e)s ou plus tard dans leur vie professionnelle. Le thème de l’homosexualité doit être abordé ouvertement à l’école en montrant aux élèves que c’est un sujet qui n’est pas tabou, et qui ne doit pas non plus être source de conflits ou de violences. Question : Quels obstacles rencontrez-vous dans l’organisation d’interventions dans les établissements ? Hélène Frohard-Dourlent : Dans le cas où c’est l’association qui contacte l’établissement, et non l’inverse, le premier obstacle est le manque d’intérêt. Nombreux sont les membres de l’Education Nationale à avoir l’impression que la lutte contre l’homophobie n’est pas un sujet qui concerne leur collège ou leur lycée, soit parce qu’ils pensent qu’il n’y a pas d’élèves homosexuels dans l’établissement, soit parce qu’ils n’ont pas entendu parler d’actes homophobes ayant lieu dans l’établissement. Mais la lutte contre l’homophobie ne s’adresse pas seulement aux collèges et lycées où les insultes fusent et où les brimades sont monnaie courante, car l’homophobie est parfois plus insidieuse et moins visible, sans avoir disparu. Nous le mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 12 - constatons fréquemment quand des jeunes viennent nous parler de leurs difficultés à l’école. Question : Y a t il des différences entre filles et garçons en ce qui concerne l’acceptation de l’homosexualité ? Hélène Frohard-Dourlent : Lors des interventions, l’on constate généralement une différence entre les filles et les garçons. Globalement, les filles font souvent preuve de plus de tolérance dans leurs propos, tandis que les garçons ont tendance à être plus virulents et moins mesurés. Mais c’est une généralité car nous intervenons parfois dans des classes de filles où l’homophobie est un réel problème ! Souvent ce sont d’autres critères qui comptent bien plus que le sexe des élèves : la culture, l’environnement social, la religion en sont quelques exemples. Question : La question de l’homosexualité est bien souvent abordée sous l’angle de l’homophobie et des discriminations. Pour quoi ne pas parler directement d’homosexualité ? Hélène Frohard-Dourlent : L’approche de la question est effectivement légèrement détournée, mais c’est celle choisie par les directives ministérielles, et c’est aussi l’approche du MAG. Quand nous organisons des interventions en milieu scolaire, nous parlons d’homophobie et de sexisme parce que ce sont les sujets les plus sensibles et parce que nous voulons mettre le droit au respect en avant. A l’école, c’est l’homophobie que les jeunes homosexuel(le)s ressentent ou subissent d’une façon X ou Y. En même temps, nous savons que, à partir du moment où l’on parle d’homophobie, de nombreuses questions sur l’homosexualité sont posés par les élèves, ne serait-ce que parce que l’homophobie dérive souvent d’un manque de connaissance le plus total sur le sujet. Souvent les élèves n’en ont jamais parlé ni à l’école, ni en famille, ni entre amis, en tout cas jamais de manière objective. Il serait donc positif que le thème de l’homosexualité soit plus évoqué à l’école, dans le but de donner aux élèves des connaissances. Cela contribuerait à faire reculer l’homophobie. Question : Qu’est-ce que le MAG propose aux jeunes homosexuel(le)s qui viennent vous voir ? mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 13 - Hélène Frohard-Dourlent : Nous leur proposons d’abord un espace où ils se sentent en sécurité, où ils ont la possibilité de rencontrer d’autres jeunes homosexuel(le)s de leur âge sans jamais être jugés. Nous souhaitons avant tout que l’association soit un lieu convivial où les jeunes viennent parce qu’ils apprécient l’ambiance du local et les gens qu’ils rencontrent là-bas. Nous tentons également de leur apporter un soutien moral s’ils en ont besoin. Nos « accueillants » écoutent les jeunes et, si nécessaire, les orientent vers des spécialistes (psychologues, conseillers juridiques) ou vers une association thématique s’ils sont intéressés par tel ou tel sujet. Question : Quels sont les projets du MAG en 2006 ? Hélène Frohard-Dourlent : Les interventions en milieu scolaire mises en place depuis quelques années restent prioritaires pour le MAG car c’est un moyen formidable pour faire bouger les choses. Le but n’est pas tant de rencontrer les jeunes homosexuel(le)s susceptibles de venir dans notre association que de toucher des jeunes hétérosexuel(le)s n’ayant jamais eu l’occasion de parler d’homosexualité. Il nous tient particulièrement à cœur de leur donner un espace d’expression, de répondre à leurs questions, en espérant contribuer ainsi à faire reculer les discriminations. mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 14 - NOS REVENDICATIONS Au vu de l’homophobie toujours présente en milieu scolaire, et suite à nos débats et discussions avec les élèves et le personnel de l’Education Nationale, il nous semble important de réitérer nos revendications en matière d’éducation. Pour lutter contre l’homophobie en milieu scolaire au-delà de notre programme d’interventions, quatre axes peuvent être dégagés : Mieux informer les élèves se posant des questions sur leur orientation sexuelle ou leur identité de genre : « La ligne azur » (0810 20 30 40) est une ligne d’écoute anonyme, animée par des psychologues professionnels et destinée aux jeunes se posant des questions sur leur orientation sexuelle ou leur genre. Des affiches précisant l’objectif et les coordonnées téléphoniques de cette ligne existent. Néanmoins, celles-ci sont peu visibles dans les établissements, lorsqu’elles ne sont pas tout simplement inexistantes. Un affichage dans les infirmeries, CDI, cafétérias, salles de sciences… aurait un double impact positif : d’une part donner une porte de sortie aux jeunes en questionnement, sans devoir passer par un adulte ; d’autre part, susciter le dialogue sur ces questions. Tenir compte de la diversité des sexualités dans les programmes : La sexualité est souvent considérée dans les programmes de biologie comme un « outil » servant à la reproduction des individus, et est trop rarement associée à l’affectivité et au plaisir ressentis dans une relation partagée avec l’autre. Les quelques heures consacrées à la sexualité en classes de 4e et 3e n’abordent le plus souvent que les rapports hétérosexuels, négligeant de fait environ 10% des élèves présents, qui ne se reconnaissent pas dans cette norme. Outre les sciences de la Vie et de la Terre, d’autres parties du programme scolaire permettraient une approche de la question LGBT : la déportation des homosexuels durant la seconde guerre mondiale (3e et terminale), souvent passée sous silence par les manuels scolaires ; en cours d’ECJS (Education Civique, Juridique et Sociale) mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 15 - l’évocation du couple homosexuel et de l’homoparentalité (seconde), ou des droits des gais, lesbiennes et trans au collège ; au collège ou au lycée, lors de l’étude d’auteurs dont l’homosexualité est connue : Gide, Wilde, Colette, Rimbaud, Verlaine… Il est d’ailleurs consternant de voir que des manuels scolaires ont pris le parti de donner cette information de façon codée (on parle « d’amitiés tumultueuses ») ou franchement déplacée, l’associant tantôt à la débauche, tantôt à l’instabilité. Bien entendu, toutes les matières ne se prêtent pas a priori à une évocation de l’homosexualité. Et pourtant, il existe des moyens d’aborder cette question de façon simple, en la dédramatisant : on peut par exemple rédiger un énoncé de mathématiques mettant en scène indirectement des personnes homosexuelles : Ex. : « Christophe et Stéphane ont acheté une maison de forme carrée de 80 m_. Calculez la longueur d’un côté de la maison ». On peut naturellement adapter cette proposition, notamment en employant deux prénoms mixtes (« Claude et Dominique… ». Refuser le sexisme affiché de certains manuels scolaires : Le sexisme est le terreau dans lequel germent l’homophobie et de la transphobie. Il implique en effet l’idée d’une distribution des rôles entre l’homme et la femme, distribution basée sur une norme traditionaliste. Dès lors, si un individu prend un rôle qui ne lui est pas traditionnellement dévolu, il s’expose au rejet pour avoir transgressé une norme qui reste, de manière inconsciente et implicite, fondamentale dans notre société. Les manuels scolaires, notamment ceux utilisés en langues, sont pour certains porteurs de cette conception traditionnaliste. Qui n’a pas eu le droit en cours d’anglais à la saynète représentant Mrs Turner préparant la cuisine tandis que Mr Turner patiente sagement dans le salon en lisant le journal ou fumant la pipe (sic) ? Il existe pourtant aujourd’hui des manuels qui ont fait le pari d’être plus représentatifs de la population française dans sa diversité, mais ces manuels sont encore peu connus et utilisés dans les établissements. Dans d’autres cas, c’est la différenciation des sports pratiqués qui témoigne du sexisme en milieu scolaire, certains étant dévolus aux filles (gymnastique au sol, danse…) et d’autres aux garçons (football, rugby…). Même si la mixité est maintenant mise en œuvre en cours d’EPS, un garçon voulant faire de la danse ou une fille choisissant le rugby se heurteront bien souvent aux moqueries de leurs camarades. Il ne tient ici qu’à l’enseignant de rompre avec ces pratiques normatives. mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 16 - Sanctionner les propos sexistes et homophobes Une sanction faisant suite à des insultes ou des agressions sexistes et/ou homophobes est un premier pas vers la reconnaissance de ce type de phobie, et cela est d’autant plus nécessaire que plusieurs lois condamnent ces discriminations en France. Comment alors accepter d’un élève dans le cadre de l’école ce que la société n’accepte pas de lui en tant que citoyen ? Nous sommes convaincus de l’importance de faire inscrire dans le règlement intérieur des établissements les risques de sanctions encourues en cas de propos haineux, qu’ils soient xénophobes, antisémitismes et homophobes. Cette incrimination, en plus de mettre l’accent sur le fait que ce type de comportement est intolérable, permet de légitimer la plainte d’un élève souffrant de ce type de discrimination. L’élève en danger se bat alors avec la plus grande des armes à ses côtés : la loi ! mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 17 - LISTE DES ETABLISSEMENTS Voici la liste des établissements ayant fait appel aux intervenants du MAG : Lycées : Lycée hôtelier Belliard à Paris (75) – 1 intervention Lycée Jacquard à Paris (75) – 3 interventions sur deux ans Lycée P. Bert à Paris (75) – 1 intervention Lycée J. Lurçat à Paris (75) – 2 interventions Lycée E. Brontë à Lognes (77) – 1 intervention Lycée Van Dongen à Lagny sur Marne (77) – 7 interventions Lycée Bachelard à Chelles (77) – 1 intervention Lycée C. Claudel à Palaiseau (91) – 1 intervention Lycée La Tournelle à La Garenne Colombes (92) – 11 interventions sur deux ans Lycée Daniel Balavoine à Bois-Colombes (92) – 5 interventions sur deux ans Lycée E. Delacroix à Drancy (93) – 5 interventions sur deux ans Lycée C. de Gaulle à Rosny-sous-Bois (93) – 1 intervention Lycée J. Feyder à Epinay-sur-Seine (93) – 13 interventions sur deux ans Lycée F. Tristan à Noisy-le-Grand (93) 3 interventions Lycée F. Mansart à La Varenne-Sainte-Hilaire (94) – 3 interventions Lycée Eugène Delacroix à Maisons Alfort (94) – 1 intervention Lycée Jacques Brel à Choisy le Roi (94) – 3 interventions Lycée A. Kastler à Cergy (95) – 2 interventions Lycée C. Claudel à Vauréal (95) – 1 intervention Lycée de l’Hautil à Jouy le Moutier (95) – 2 interventions Collèges : Collège M. Cachin au Blanc-Mesnil (93) – 3 interventions sur deux ans Collège Le Clos St Vincent à Noisy Le Grand (94) – 6 interventions Collège J.Ferry à Villeneuve Saint-Georges (94) – 1 intervention Collège n°5 à Noisy Le Grand (94) – 6 interventions Collège Robespierre à Goussainville (95) – 7 interventions Universités : Université d’Orsay (Paris XI) – 1 intervention Université de Villetaneuse (Paris XIII) – 1 intervention IUFM de Créteil dans le cadre de la formation continue – 3 interventions sur trois ans mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990 Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999 Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris tél / fax : 01 43 73 31 63 internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected] - 18 - ! 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Défendre le droit de chacune et chacun à la vie, lutter contre l’injustice, la souffrance et les incompréhensions. La CGT lutte pour le mieux-être et la liberté. Nous ne pouvons supporter que la dignité soit bafouée. Ensemble, nous ferons reculer l’homophobie, ses a priori, tabous et idées préconçues. « Aucune personne ne peut être écartée d’une procédure de recrutement ou de l’accès à un stage ou à une période de formation en entreprise, aucun salarié ne peut être sanctionné, licencié ou faire l’objet d’une mesure discriminatoire, directe ou indirecte, notamment en matière de rémunération, de formation, de reclassement, d’affectation, de qualification, de promotion professionnelle ou de renouvellement de contrat en raison de son origine, de son sexe, de ses mœurs, de son orientation sexuelle, de sa situation de famille, de son apparence physique… Toute disposition contraire à l’égard d’un salarié est nulle de plein droit » Art. L122-45 du code du travail La loi du 7 décembre 2004 renforce la lutte contre les propos discriminatoires à caractère sexiste et homophobe. Dans le privé comme dans le public, des outils existent pour combattre l’homophobie et la CGT s’engage à ce que ces droits deviennent une réalité dans les entreprises. L’égalité de traitement ne doit souffrir d’aucune exception et, à ce titre, de nombreux droits restent à conquérir : égalité de traitement au regard de l’emploi et de la promotion, égalité de traitement devant la retraite (droit à la pension de réversion pour tous les couples), égalité de traitement pour les activités sociales et culturelles des comités d’entreprise, égalité de traitement pour le congé parental et/ou de paternité, droit pour tout couple à harmoniser les dates de congés et cette liste est loin d’être complète… ! Où est la frontière entre l’humour plus ou moins graveleux et l’insulte ? Le 30 avril 2004, à midi, la CGT, des associations de lutte contre les discriminations et des personnalités politiques dont Mme C. J. (conseillère de Paris) et l’adjoint au maire du 12e avaient appelé à un rassemblement devant les locaux de France Télécom, rue des Pirogues (12e) derrière les anciens chais de Bercy. A l’occasion de la journée de lutte contre l’homophobie, ils dénonçaient la discrimination dont un employé affirmait avoir été la victime, sans que la direction ne réagisse. J. a 31 ans. Il travaille depuis 1997 chez France Télécom, sans avoir eu aucun problème, du moins jusqu’en 2002. J. est alors affecté à l’USEI, un service interne d’une trentaine de personnes, chargé de résoudre les problèmes informatiques des techniciens de l’entreprise. « Un jour, à la pause, un collègue m’a demandé, en y mettant les formes, si j’étais homosexuel, j’ai répondu : oui ». C’est alors l’engrenage. Son interlocuteur, la trentaine, qui joue volontiers les forts en gueule dans le service, commence à l’appeler « pupuce » devant ses collègues et multiplie les remarques désobligeantes, signes orduriers à l’appui. J. en réfère à ses superviseurs. « J’ai déploré des allusions constantes à ma sexualité et leur ai demandé de faire quelque chose. Ils ont convoqué mon collègue mais, lors du réaménagement des bureaux, ils m’ont d’abord installé face à lui ». Sanctions disciplinaires Selon J., ses supérieurs lui conseillent de ne plus lire en public le magazine « Têtu », un mensuel d’information largement reconnu et apprécié, de crainte que ce geste ne soit perçu comme une provocation. « En mon absence, on disait : c’est une tarlouze, il se connecte sur des sites homos », raconte-t-il encore. Son collègue est muté. J. reprend alors goût à son travail, obtenant même de très bons résultats. Mais peu après, à la suite d’un quiproquo, un autre collègue dérape. « Il m’a traité de sale femelle. Il est pourtant gentil et très compétent. Si quelqu’un comme lui pouvait me dire ces mots, c’est bien que le sentiment d’homophobie était latent dans le service ». Du côté de la direction de France Télécom, l’analyse de la situation est bien différente. « A mon sens, il n’y a pas d’homophobie au sein de l’USEI, assure P., responsable des ressources humaines à la direction régionale. Se sentant blessé, J. a certainement pris pour lui des propos qui ne le visaient pas ». Des sanctions disciplinaires, dont la direction ne veut rien dire, ont néanmoins été prises. « Les personnes du service ont fait état de blagues lourdes. Il y aurait dû avoir un recadrage par la hiérarchie dès le début ». Depuis J. a changé d’affectation mais personne dans l’entreprise (sauf un témoin qui a porté plainte avec lui) n’a voulu admettre qu’il avait été victime d’homophobie. La CGT l’a bien aidé psychologiquement en préparant une manifestation et des tracts pour lui mais en plus du tapage médiatique, si le collectif homophobie CGT avait existé à l’époque, J. aurait eu un soutien supplémentaire pour aider à ce que soit reconnue cette discrimination comme belle et bien homophobe ! Bulletin de contact et de syndicalisation ; "- < 8 % 8 =" !" # * $ % 3 # &' 4 3 ( 56 7 ) * 3 3 + +. +4 4. 5 " +, " 8 9 : ., / 0 12 Votre force pour l’avenir La Marche des Fiertés 2005 pose avec force l’exigence d’une pleine égalité des droits pour tous les couples, y compris celui de pouvoir élever des enfants. Ces aspirations sont légitimes. La Cgt est présente aujourd’hui pour s’impliquer dans cette démarche. Attachée au droit et au respect de la vie privée, elle s’engage avec son collectif de lutte contre l’homophobie, ses militantes et ses militants, ses élu-e-s ; dans les entreprises et dans la cité pour défendre les salariés Lgbt victimes de discriminations, de violences et d’atteintes à leur dignité. Elle engage une réflexion sur l’accès au mariage pour les couples de même sexe et l’homoparentalité et, sans attendre, elle veut agir pour l’égalité et l’accès à de nouveaux droits. Trop souvent l’homophobie s’exprime dans les entreprises entre collègues ou via la hiérarchie. Pour avoir des salariés divisés, dociles, asservis à ses objectifs, pour mieux s’accaparer les fruits du travail humain, le patronat a besoin de peser sur les consciences, d’entretenir les confusions et d’opposer : français / immigrés, femmes / hommes, homos / hétéros... Vivre ensemble avec nos différences La Cgt travaille avec le mouvement associatif pour faire avancer une réelle égalité de droits pour tous, quels que soient l’orientation sexuelle, l’identité de genre, la couleur de la peau, le sexe, l’âge, l’origine ethnique. (N’hésitez pas à nous faire part de vos problèmes, de votre opinion au courriel : [email protected]). Bulletin de contact et de syndicalisation Je souhaite : NOM : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Prénom : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . prendre contact Adresse : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . me syndiquer ............................................................................... Code postal : . . . . . . . . . . . . . . . . Ville : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Age : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Profession : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Entreprise (nom et adresse) : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............................................................................... Bulletin à renvoyer à La Cgt, espace Qualité de Vie syndicale, case 6-4, 263 rue de Paris - 93516 Montreuil Cedex, téléphone : 01 48 18 84 72, fax : 01 48 51 51 80, e-mail : [email protected]. Tous les couples, toutes les personnes doivent avoir les mêmes droits au travail et dans la vie. Ensemble, l’égalité maintenant… Un combat sans complaisance Des revendications à conquérir La Cgt, qui lutte pour le mieux être et la liberté, ne peut supporter que la dignité des lesbiennes, des trans, des bi, des gays (Lgbt) soit bafouée. Mettre à égalité de droits les différentes formes d’union (pacs, mariage, concubinage : Lutter contre les attitudes, les propos, les violences et les discriminations dont sont victimes certaines personnes du seul fait de leur orientation sexuelle, c’est défendre le droit de chacune et de chacun à la vie privée. Trop d’incompréhensions, d’injustices, de mal-être sont vécus dans le silence et la souffrance. Face à l’intolérance, des jeunes, en recherche d’identité, doutent de leurs capacités à assumer leur différence et sont parfois poussés à mettre fin à leurs jours ou à tenter de le faire. Ensemble, nous pouvons faire reculer l’homophobie, les tabous, les idées préconçues et infondées pour imposer le respect de toutes et de tous. ➠ élargissement du droit au congé parental et ou de paternité, partage de l’autorité parentale ; ➠ droits liés à la vie quotidienne (pension de réversion/retraite, assurances, protection sociale, succession, droit au séjour, reconnaissance du lien familial...) ; • célébration du Pacs en mairie, droit aux congés comme pour un mariage ; • droit pour tout couple d’harmoniser les dates de congés ; • égalité de traitement pour les activités sociales et culturelles des comités d’entreprises ; Eduquer au respect de la diversité des sexualités : Des outils pour l’action Bien qu’encore incomplets, des outils juridiques existent pour combattre les discriminations Lgbt, notamment dans le Code du travail et le Code pénal. L’Article L122.45 du Code du travail stipule, en résumé « qu’aucune personne ne peut être discriminée à l’embauche et dans son déroulement professionnel... en raison de son origine, de son sexe, de son apparence physique, de son orientation sexuelle... » La charge de la preuve, sans être totalement inversée, oblige le « discriminant » à démontrer que son attitude ou sa décision n’est pas fondée sur une volonté de discriminer. La protection des témoins, les pouvoirs d’investigation des inspecteurs du travail sont élargis. Les médecins du travail, les Chsct peuvent être mobilisés. Les organisations syndicales et les associations peuvent ester en justice aux côtés ou en substitution de la personne discriminée. La loi du 7 décembre 2004 renforce la lutte contre les propos discriminatoires à caractère sexiste et homophobe. Un logement ne peut être refusé au prétexte de l’orientation sexuelle (loi du 6 juillet 1989). ➠ développer des campagnes d’information pour faire reculer les préjugés, les idées erronées ; ➠ former les personnels en contact avec le public (enseignants, policiers, personnels de sécurité, préfectures, assedic ....). Combattre toutes les discriminations dans l’accès à l’emploi, à la promotion, au logement... Agir au plan international. ➠ pour l’abolition de la répression contre les minorités sexuelles ; ➠ accorder le droit d’asile aux personnes persécutées, en raison de leur orientation sexuelle ou de leur identité de genre. Ensemble, contre toutes les discriminations La lutte contre les discriminations, toutes les formes de discrimination, sans exclusive, est non seulement un devoir humaniste fondamental, c’est aussi un enjeu social et culturel de première importance. Des organisations de personnels de l’éducation nationale, de lycéens, d’étudiants, de parents, ont conçu ce document destiné à combattre les discriminations liées à l'orientation sexuelle et à l'identité de genre. Malgré quelques avancées, l'identité de genre et l'orientation sexuelle restent encore des sujets tabous. Parfois ce sont même des mobiles utilisés par certains pour exercer leur haine, comme en février 2004 avec Sébastien Nouchet, brûlé vif parce qu’homosexuel. Derrière chaque discrimination, ce sont autant d’injustices, de mal-être, de souffrances qui sont vécus dans la famille, à l’école, au travail, dans la cité. Derrière chaque discrimination, ce sont des femmes ou des hommes, jeunes ou moins jeunes qui subissent des atteintes à leur dignité, le plus souvent en silence. Régulièrement, des jeunes mettent fin à leurs jours ou tentent de le faire car l’image que la société leur renvoie de leur sexualité ou de leur genre les fait douter de leur capacité à assumer leur différence. Cette publication a pour objectif de contribuer à faire changer les mentalités. Nos organisations s'engagent dans un combat visant à faire reculer les discriminations, dans la société et dans le milieu éducatif. Comme membres de la communauté éducative, nous contribuons, par notre action, à transmettre des valeurs de laïcité, de citoyenneté, d'égalité, d’ouverture sur le monde et de fraternité. A travers un tel document, nous souhaitons transmettre à chacun et à chacune de nos adhérents et de nos adhérentes des outils pour que reculent l’ignorance, les préjugés et pour contribuer à la construction d'un monde plus tolérant, plus ouvert à la diversité. Prévenir et combattre les discriminations Notre société a besoin de rites, de codes, de règles pour fonctionner. Elle crée et impose ainsi des schémas normatifs : l'homme et la femme sont imprégnés depuis des millénaires d'un modèle social patriarcal, où chacun a un rôle prédéfini dans un cadre uniquement hétérosexuel. Malgré de vraies (r)évolutions dues au combat pour l'égalité et contre le sexisme, le cadre socio-culturel (environnement social, éducation parentale, médias, religion,...) est encore prédominant et influence considérablement la construction de l'identité de la personne. L'Ecole participe à cette construction. Elle contribue à la formation du futur citoyen. Son impact est grand sur la façon dont les jeunes vont appréhender le monde, leurs pairs, leurs aînés, leur place et leur rôle dans cet environnement. C'est aussi en fonction des « savoirs » et des modèles que l'école leur transmet, c'est en se confrontant aux autres qu'ils s'émanciperont et construiront leur identité sexuelle et de genre. Le plus souvent, les programmes, les manuels, les activités artistiques, sportives, l'orientation scolaire, confortent, voire renforcent les schémas normatifs. AU COMMENCEMENT IL Y A L’INJURE. [...] « SALE PÉDÉ » (« SALE ») NE SONT PAS DE SIMPLES MOTS LANCÉS AU PASSAGE. CE SONT DES AGRESSIONS VERBALES QUI MARQUENT LA CONSCIENCE. CE SONT DES TRAUMATISMES PLUS OU MOINS VIOLEMMENT RESSENTIS SUR L’INSTANT MAIS QUI S’INSCRIVENT DANS LA MÉMOIRE ET DANS LE CORPS [...] CELUI QUI LANCE L’INJURE ME FAIT SAVOIR QU’IL A PRISE SUR MOI, QUE JE SUIS EN SON POUVOIR. ET CE POUVOIR EST D’ABORD CELUI DE ME BLESSER. DE MARQUER MA CONSCIENCE GOUINE DE CETTE BLESSURE EN INSCRIVANT LA HONTE AU PLUS PROFOND DE MON ESPRIT. CETTE CONSCIENCE BLESSÉE, HONTEUSE D’ELLE-MÊME, DEVIENT UN ÉLÉ- MENT CONSTITUTIF DE MA PERSONNALITÉ. RÉFLEXIONS SUR LA QUESTION GAY DIDIER ERIBON, FAYARD 1999 Définitions Orientation sexuelle Sexualité majoritairement vécue et/ou pratiquée par une personne. Identité de genre Expression chez l'individu d'une dualité du masculin et du féminin remettant en cause les codes et repères normatifs socialement établis sur les notions de genre (transgénérisme). Elle peut aller jusqu'à la conviction d'appartenir au sexe opposé à celui de sa naissance (transsexualité) Homosexualité Attirance affective et/ou sexualité entre deux personnes de même sexe. Homophobie Rejet de l'homosexualité et des personnes homosexuelles, à qui l’homophobe reproche d’adopter des comportements censés caractériser l’autre genre : l’homophobie est une forme particulière de sexisme. Lesbophobie Rejet de l’orientation sexuelle des lesbiennes, en raison de leur homosexualité, mais aussi de leur statut de femmes. Transphobie Rejet et discrimination de personnes en raison de leur situation réelle ou supposée de transgenre ou de transsexuel-le. Homosexualité et pédophilie : pas d'amalgame ! La pédophilie, crime sexuel à l'encontre d'enfants, se retrouve dans toutes les formes de sexualité(hétérosexualité, homosexualité...). Aucune statistique n'a jamais démontré une plus grande propension à la pédophilie chez les homosexuel-les que chez les hétérosexuel-les. Le problème se situe au niveau des personnes et non de leur orientation sexuelle. Le mot caché son entière féminité. Elle engage alors un processus de mutation de « Je crois que les profs ne devraient genre et adopte une apparence plus pas hésiter à en parler, surtout en en accord avec sa conviction. Sous cours de SVT. En effet on nous le prétexte de « mise en danger parle de la reproduction, des des élèves », elle se voit menacée développements physiques en tout d'une mise hors circuit si elle ne genre qu'il y a à l'adolescence, mais revient pas à sa condition première. moi je cherchais partout le L'hostilité de sa hiérarchie va paragraphe sur l'homosexualité, qui jusqu'à lui reprocher l'affirmation devait s'y trouver, ça me paraissait de sa féminité dans la vie de la cité, évident puisqu'ils parlaient de y compris hors temps scolaire. l'adolescence et des problèmes qu'on pouvait avoir ! Et ben je pouvais toujours le chercher ! Il se limitait à une seule ligne en fait dans laquelle il était dit que c’était « sans conséquences si on n'y donne pas suite »… Jérôme, 21 ans J’étais une femme rien dire à personne. Ça ne peut « Au lycée, mes copains de classe pas continuer comme ça, je suis à avaient beau me dire que j’étais « bout ; il y a des fois où j’aime-rais pédé », je ne me retrouvais pas en finir. » Mounia, 24 ans dans les images vues dans les médias sur les homosexuels. Pour Ça fait mal moi, c’était assez clair : j’étais une “sale gouine”, pour moi, ça ne fait Jusque dans la vie privée aucune différence. Dans les deux Une jeune femme enseignante en un mot sur ce que j’étais. » cas, c'est insulter ce que je suis, et musique, née biologiquement Claude, 26 ans ça fait mal… Je ne peux homme, décide dorénavant pas en parler au prof, je ne peux d'assumer pleinement et totalement « Etre traitée de “sale arabe” ou de femme dans un corps d’homme. Ça n’est que bien plus tard que j’ai mis Agir au quotidien Des actions simples peuvent facilement être mises en oeuvre dans les écoles et les établissements, marquant l'implication de la communauté éducative dans la lutte contre les discriminations liées à l'orientation sexuelle et à l'identité de genre Interroger les représentations et les stéréotypes Informer les jeunes en questionnement S'engager contre le sexisme, la transpho-bie, l'homophobie • Faire évoluer les représentations des rôles et des codes sexués dans les manuels scolaires et les programmes et utiliser des supports pédagogiques abordant et valorisant la diversité. Porter, dès la maternelle, une attention particulière aux questions des jouets et des jeux, des rôles et des comportements sexués. • Présenter de manière visible dans les bibliothèques des établissements scolaires (BCD, CDI) les ouvrages et les documents traitant du féminisme, du sexisme, de l'homophobie, de la sexualité, de l'homosexualité. • Intégrer au projet d'établissement des actions de lutte contre toutes les discriminations, en particulier avec l'appui des associations dont l'accès doit être facilité lorsque les établissements les sollicitent Ligne Azur 0810 20 30 40 • Afficher les numéros verts d'écoute destinés aux jeunes en questionnement sur leur orientation sexuelle ou leur identité de genre • Ne pas hésiter, dans le cadre des cours et de la vie de la classe, à évoquer l'homosexualité ou l'identité de genre s'il s'agit d'un élément qui éclaire le sujet. SOS Homophobie 0810 108 135 • Inscrire dans le règlement intérieur le refus des discriminations en les nommant explicitement Ne pas « laisser passer » les injures et mettre en évidence leur caractère discriminatoire. Éducation à la sexualité La loi du 4 juillet 2001 impose une information et une éducation à la sexualité dans les écoles, les collèges, les lycées, à raison d’au moins 3 séances annuelles, par groupes d’âge homogènes. La circulaire du 17/02/03 précise les modalités d’application de cette obligation légale. Sa mise en oeuvre doit devenir effective. Eduquer à la sexualité contribue à dédramatiser un sujet encore tabou et par là même permet de combattre les préjugés. Au-delà de l'aspect biologique de la reproduction, cette circulaire met l'accent sur la lutte contre "les préjugés sexistes et homophobes" et insiste sur "l'acceptation des différences". Elle affirme le rôle de l'éducation à la sexualité dans le développement affectif et personnel de chacun. Faire évoluer les mentalités par l’éducation Personne ne trouvera du 25 février 1993, à redire qu'une relative aux relations association antiraciste avec les associations vienne apporter ses qui prolongent l'action compétences et son de l'enseignement expertise aux public, souligne qu' enseignants, ou "une association dont qu'une association la finalité serait la antisexiste inter- défense d'intérêts vienne dans un particuliers par établissement scolaire exemple, d'intérêts à l'occasion de la corporatifs, ne saurait journée de la femme être agréée [...] ou dans le cadre d'un l'appréciation du débat sur les relations respect de cette féminin-masculin. Des condition [...] ne doit associations qui toutefois pas faire luttent contre l'objet d'une lecture l'homophobie et la trop étroite ; ainsi, transphobie peuvent l'intérêt général peut être aussi des être reconnu, par partenaires de ce exemple, à une travail d’éducation. association qui oeuvre Pourtant, elles sont au bénéfice d'une souvent soupçonnées catégorie limitée de menacer l'intérêt d'enfants ayant en général ou de commun un handi- défendre des intérêts cap". communautaristes. Si la circulaire n° 93-136 Sursuicidalité des jeunes homosexuel-le-s Plusieurs études convergentes établissent qu'un jeune homosexuel ou bisexuel court de 6 à 16 fois plus de risque de faire une tentative de suicide qu'un hétérosexuel du même âge (14 – 26 ans, risque plus fort pour les plus jeunes, qui diminue avec l'âge), qu'un homme sur trois cherchant à se suicider est homosexuel ou bisexuel, qu'une jeune lesbienne ou bisexuelle sur quatre a tenté de se suicider au moins une fois. D'autre part, les homos et bisexuels à antécédents suicidaires se protègent moins lors de rapports sexuels avec des partenaires occasionnels, contrairement à leurs pairs « non-suicidants ». Cette propension s'expliquerait par une très mauvaise estime de soi, alimentée par l'homophobie ambiante dans laquelle baigne la société. Egalité des droits : un combat à poursuivre Les lesbiennes, les homosexuels et les personnes transgenres ne bénéficient pas d'une égalité des droits pleine et entière par rapport aux hétérosexuels. Le PACS, par exemple, ne donne pas les mêmes droits que le mariage, lui-même interdit aux homosexuel-le-s. Les célibataires qui dissimulent leur orientation homosexuelle peuvent adopter mais les couples hétérosexuels non mariés ou les couples homosexuels ne le peuvent pas. Les transsexuels sont encore considérés comme des malades mentaux. Nos organisations syndicales ont devant elles de nombreux débats en perspective pour se prononcer sur ces questions. Formation initiale et continue L'éducation reste un des meilleurs outils pour combattre les discriminations et faire évoluer les mentalités. Les personnels en charge d'enseignement, d'éducation ou d'accompagnement médico-social doivent donc être sensibilisés à ces questions.Cela existe déjà, au moins pour la formation continue, dans les académies de Créteil et Marseille, sur la base du volontariat. Nos organisations revendique la généralisation de ces actions. AGIR, RÉAGIR Victime ou témoin, vous pouvez agir. Dès les prémices d’actes discriminatoires ou dès que vous en avez connaissance, il est possible d’informer et de prendre contact avec les organisations syndicales locales et nationales, de conseiller aux victimes de ne jamais rester seules face aux harceleurs, d’informer et de contacter d’autres collègues, de recueillir des témoignages et des documents, de constituer un dossier qui permette notamment de bien identifier la forme (brimades, sanctions, injures…), les auteurs, la date des faits, le processus de la discrimination. FERC.CGT FSU SGEN.CFDT UNSA-Education FCPE UNEF UNL tél tél tél tél tél tél tél 01 01 01 01 01 01 01 48 44 56 56 43 42 40 18 79 41 20 57 02 82 82 90 51 29 16 25 94 44 30 00 50 16 55 00 - www.ferc.cgt.fr www.fsu.fr www.sgen-cfdt.org www.unsa-education.org www.fcpe.asso.fr www.unef.fr www.unl-fr.org Appliquer la Loi Refuser les discriminations dans la vie quotidienne L'article 225-1 du Code Pénal stipule que «constitue une discrimination toute distinction opérée entre les personnes physiques à raison de […] leur sexe […] de leurs mœurs, de leur orientation sexuelle […]». Idem pour les personnes morales dans son deuxième alinéa. L'article 225-2 définit les sanctions encourues par les auteurs de discriminations qui risquent trois ans de prison et 45 000 euros d'amende. L’article 47 de la loi 2003239 du 18 mars 2003 pour la sécurité intérieure et la loi 2004-204 du 9 mars 2004, article 39 précisent l'aggravation des peines lorsque crimes et délits sont commis en raison de l'orientation sexuelle de la victime. La loi 89-462 du 6 juillet 1989 stipule qu'«aucune personne ne peut se voir refuser la location d'un logement en raison de [...]son sexe[...]ses moeurs, son orientation sexuelle[...]». La loi 2004-1486 du 30 décembre 2004 crée la Haute Autorité de Lutte contre les Discriminations et pour l'Égalité. Trois dispositions (articles 20 à 22) visent à renforcer la lutte contre les propos sexistes et homophobes publics, en punissant la provocation à la haine, à la violence et à la discrimination, ainsi que l'injure et la diffamation, commises envers une personne ou un groupe de personnes en raison de leur sexe, leur orientation sexuelle ou leur handicap. Le décret n° 2005-284 du 25 mars 2005 relatif aux contraventions de diffamation, d'injure et de provocation non publiques à caractère discriminatoire vient renforcer le dispositif pénal en matière de propos non publics. L'agression verbale dans la rue ou sur le lieu de travail en raison de son orientation sexuelle, de son sexe ou de son handicap fera dorénavant l'objet d'une contravention plus sévère qu'une simple injure. Refuser les discriminations dans le travail L' article 6 (2ème alinéa) de la loi 83-634 du 13 juillet 1983 portant droits et obligations des fonctionnaires pose qu'«aucune distinction, directe ou indirecte, ne peut être faite entre les fonctionnaires en raison de […] leur orientation sexuelle […]». Le 5ème alinéa ajoute qu': « aucune mesure concernant notamment le recrutement, la titularisation, la formation, la notation, la discipline, la promotion, l'affectation et la mutation ne peut être prise à l'égard d'un fonctionnaire en prenant en considération : 1° Le fait qu'il a formulé un recours auprès d'un supérieur hiérarchique ou engagé une action en justice visant à faire respecter les principes énoncés au deuxième alinéa du présent article ; 2° Ou bien le fait qu'il a témoigné d'agissements contraires à ces principes ou qu'il les a relatés. Est passible d'une sanction disciplinaire tout agent ayant procédé aux agissements définis cidessus ». De plus, l'article 11 de cette même loi organise la protection juridique du fonctionnaire, alinéa 3 : " La collectivité publique est tenue de protéger les fonctionnaires contre les menaces, violences, voies de fait, injures, diffamations ou outrages dont ils pourraient être victimes à l'occasion de leurs fonctions et de réparer, le cas échéant, le préjudice qui en résulte". Document réalisé avec le concours de