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DEBAT
vendredi 12 mai 2006
HOMOPHOBIE, LESBOPHOBIE, TRANSPHOBIE
DE LA LUTTE CONTRE LES
DISCRIMINATIONS
A L’EMANCIPATION
Dossier de presse
Commission nationale Libertés, démocratie, luttes contre les discriminations
Collectif de lutte pour l’égalité et contre les discriminations LGBT
Contact : [email protected]
:
HOMOPHOBIE, LESBOPHOBIE,
TRANSPHOBIE :
DE LA LUTTE CONTRE
LES DISCRIMINATIONS
A L’EMANCIPATION
Sous la présidence de : NICOLE BORVO et RICHARD SANCHEZ
Animé par PIERRE LAURENT, directeur de la rédaction de L’Humanité
Avec :
FLANNAN OBE, président de SOS Homophobie
ELODIE SEGURA, présidente du M.A.G. (Mouvement d’Affirmation des jeunes Gays et lesbiennes)
MARIO MORELLI, journaliste et réalisateur du documentaire « Être gay en banlieue »
ERIC GARNIER, co-président de A.P.G.L (Association des Parents et futurs parents Gays et Lesbiens)
PHILIPPE CASTEL, FSU chargé des questions de discriminations liées à l'orientation sexuelle et à l'identité de genre
MARIE-PIERRE ITURRIOZ, CGT, responsable du collectif confédéral contre l’homophobie
CAMILLE BARRE, direction départementale du PCF Hauts-de-Seine (92)
GILLES GARNIER, vice-président du Conseil Général de Seine-St-Denis (93)
LOUIS-GEORGES TIN,
fondateur de la journée mondiale contre l’homophobie (le 17 mai)
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DOSSIER DE PRESSE
JOURNEE MONDIALE
CONTRE
L’HOMOPHOBIE
LUTTER CONTRE
L’HOMOPHOBIE
EN MILIEU SCOLAIRE
Association
MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes
http://www.mag-paris.org
mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes
Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990
Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999
Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne
courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris
tél / fax : 01 43 73 31 63
internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected]
-1-
SOMMAIRE
RESUME ................................................................................................................... 3
JOURNEE MONDIALE CONTRE L’HOMOPHOBIE ......................................... 4
Pourquoi ? Quels objectifs ?
PRÉSENTATION DU MAG..................................................................................... 5
Présentation, historique, activités
PROGRAMME DE LUTTE CONTRE L’HOMOPHOBIE EN MILIEU
SCOLAIRE................................................................................................................ 7
Présentation et thèmes abordés en intervention
INTERVIEW D’HELENE FROHARD-DOURLENT, COORDINATRICE
DES INTERVENTIONS EN MILIEU SCOLAIRE .............................................. 11
NOS REVENDICATIONS...................................................................................... 15
Les outils pour lutter contre l’homophobie et le sexisme à l’école
LISTE DES ETABLISSEMENTS .......................................................................... 18
Contacts Presse :
Hélène Frohard Dourlent
[email protected]
Elodie Segura
[email protected]
Association MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes
106, rue de Montreuil
75011 PARIS
Tél : 01 43 73 31 63
mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes
Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990
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-2-
RESUME
Le 17 mai prochain sera organisée la seconde Journée Mondiale contre
l’Homophobie. L’association MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes soutient cette initiative
qui touche au plus près certaines activités de l’association.
En effet, la lutte contre l’homophobie est une réalité quotidienne pour les
bénévoles de l’association MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes. Durant toute l’année
scolaire, nous nous rendons dans des classes de collèges, lycées ou BTS pour
sensibiliser les jeunes au respect de la diversité et à la lutte contre toutes les
discriminations. Depuis le début de l’année scolaire 2005/2006, le MAG est
régulièrement sollicité pour des interventions dans des établissements de toute l’Ile-deFrance. Au 10 avril 2006, les bénévoles du MAG se sont déjà rendus dans 28
établissements différents pour intervenir devant plus de 70 classes.
Parce que nous croyons que la lutte contre les discriminations passe avant tout
par l’éducation, nous privilégions le dialogue entre les élèves et les intervenants de
l’association afin de confronter les idées et les informations. Nous recueillons toujours
des réactions extrêmement positives des élèves, qui soulignent l’intérêt d’un débat qui
lève enfin le tabou autour de l’homosexualité.
A l’occasion de cette Journée Mondiale contre l’Homophobie, nous voulons
attirer l’attention du grand public sur ce programme d’interventions en milieu scolaire.
Une part sans cesse croissante du personnel de l’Education Nationale a aujourd’hui
conscience de la nécessité d’aborder la thématique de l’homophobie et de
l’homosexualité. Mais trop peu nombreux sont sur le terrain les enseignements,
éducateurs, infirmières scolaires et personnels sociaux qui connaissent l’existence de
programmes qui, tel celui du MAG, permettent de répondre à ce qui constitue à l’heure
actuelle une véritable carence de notre système éducatif.
Il faut en effet rappeler que l’éducation à la sexualité est loin d’être
systématiquement dispensée à tous les niveaux de la scolarité, comme le préconisent
pourtant les directives, et n’aborde encore que trop rarement les sexualités dans leur
diversité.
Nous demandons que la formation, tant initiale que continue, des enseignants et
éducateurs prévoit des modules d’information sur toutes les discriminations. Enfin,
nous appelons les institutions à soutenir les initiatives de lutte contre l’homophobie et
d’éducation à la citoyenneté mises en place par les acteurs du monde associatif LGBT
(lesbien, gai, bi et trans).
mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes
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JOURNEE MONDIALE CONTRE L’HOMOPHOBIE
(17 MAI)
Pourquoi une Journée Mondiale contre l’Homophobie ?
Selon une opinion largement répandue, l’homosexualité serait aujourd’hui
totalement acceptée. Pour l’observateur un peu plus attentif, la situation est cependant
fort différente. De nombreux gais et lesbiennes sont encore confrontés à un regard
extérieur souvent négatif, ou sont en proie à des propos et des actes homophobes. La
Journée mondiale de lutte contre l’homophobie a donc été instaurée pour provoquer à
la fois une prise de conscience et une réaction face à cette situation.
Quels sont les objectifs pratiques de cette Journée ?
L’objectif est de susciter des actions concrètes, qui pourront prendre des formes
très diverses : débat dans une classe, exposition dans un café, animation dans la rue,
émission à la radio, projection d’un film dans une maison de quartier, table ronde
organisée par un parti politique, concours de nouvelles lancé par un journal, campagne
de sensibilisation menée par un syndicat, etc. Des acteurs très divers, tant associations
LGBT (lesbiennes, gaies, bi et trans), qu’organisations de défense des droits de
l’Homme, ou citoyennes et citoyens de tous horizons, sont invités à mettre en place ou
soutenir ce type d’initiatives. En effet l’homophobie, en tant qu’elle est une
discrimination basée sur le rejet de celui qui est différent, concerne tout le monde, et la
lutte contre cette discrimination ne doit pas rester le fait des seules associations LGBT.
Le second but de cette Journée est de rendre visibles les différentes actions qui
existent déjà, et de permettre la médiatisation des actions qui seront menées ce jour-là,
afin de sensibiliser l’opinion publique aux questions soulevées, aux difficultés qui
existent encore ou aux progrès qui auront été réalisés.
Ce projet a un troisième objectif : il s’agit d’inscrire cette Journée au calendrier
national dans un maximum de pays, et ensuite, pourquoi pas, de la faire adopter au
niveau international. Cet objectif, lointain si ce n’est utopique, d’une journée
réellement mondiale de lutte contre l’homophobie, n’est pas seulement un symbole,
mais contribuera à la pérennisation des actions menées. Cette journée permettra aussi
de montrer que la lutte contre l’homophobie n’est pas seulement l’affaire des
personnes homos, bi ou trans, mais qu’elle doit relever pleinement des autorités
publiques et de la volonté de l’ensemble de la société.
mag – mouvement d’affirmation des jeunes gais et lesbiennes
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PRESENTATION DU MAG
Historique de l’association
En 1985, le Mouvement Adolescence Gai (M.A.G.) est fondé par une poignée
d’amis s’inspirant du système anglo-saxon de groupes de convivialité pour gays et
lesbiennes. Le but de l’association est de permettre à des jeunes de 16 à 26 ans,
homosexuels, bisexuels ou en questionnement sur leur orientation sexuelle, de sortir de
l’isolement et de rencontrer d’autres jeunes pour partager leurs expériences et
confronter leurs questions.
En 1990, l’association prend le nom de « Mouvement d’Affirmation des jeunes
Gais » (MAG-Jeunes Gais), puis en 2002 de « MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes » afin
de refléter la mixité de l’association. En 1999, le MAG est la première association
LGBT à recevoir l’agrément « Jeunesse et Education Populaire » délivré par le
Ministère en charge de la Jeunesse. En 1994, le MAG est une des associations
fondatrices du CGL (Centre Gay et Lesbien) de Paris. Le MAG est également un
membre actif de l’interassociative Lesbienne, Gay, Bi et Trans (inter-LGBT) depuis la
création de celle-ci en 1999.
Depuis juin 2000, le MAG dispose de son propre centre d’accueil à Paris, où
des jeunes d’horizons divers (lycéens, étudiants, jeunes travailleurs) viennent de toute
l’Ile-de-France pour trouver un soutien et une écoute et participer aux activités de
l’association. Ces rendez-vous du MAG sont pour nombre d’entre eux les seuls
moments où ils peuvent être réellement eux-mêmes, loin de l’ambiance de rejet ou de
déni à laquelle ils sont confrontés dans leur lycée ou leur fac. Emerge alors l’idée qu’il
faut lutter contre l’homophobie directement en milieu scolaire. Cette idée, qui
s’imposera comme l’un des objectifs principaux de l’association, se concrétisera par
l’organisation de débats dans les établissements scolaires.
Activités de l’association
Le MAG-Jeunes Gais et Lesbiennes est entièrement animé par des bénévoles
âgés de 16 à 26 ans. Les activités de l’association sont variées :
- Accueil, écoute et soutien des jeunes homosexuels, bisexuels ou qui se posent
des questions sur leur orientation sexuelle. Des bénévoles formés à l’écoute
assurent des permanences d’accueil tous les week-ends dans notre local
(vendredi : 18h-22h, samedi : 16h-20h).
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Convivialité et loisirs. De nombreuses activités conviviales et
sorties culturelles sont organisées pour les membres de l’association afin de leur
permettre de sortir de l’isolement.
Organisation d’un festival de films gays et lesbiens. Chaque année, le MAG
organise la « Nuit Rose », une nuit durant laquelle sont projetés des films gays
et lesbiens inédits en France. L’objectif de ce festival est double : renforcer la
visibilité des gays et lesbiennes et promouvoir des films peu diffusés dans les
circuits classiques.
Lutte contre l’homophobie en milieu scolaire. Le MAG propose des actions
pédagogiques de sensibilisation à la lutte contre l’homophobie dans les
établissements scolaires à destination des classes de collèges, lycées ou BTS,
mais également du personnel de l’éducation.
Lutter contre l’homophobie en milieu scolaire
Dès l’année 2000, le MAG travaille sur un projet de sensibilisation à la lutte
contre l’homophobie en milieu scolaire. En 2001, le MAG réalise sa première
intervention au lycée autogéré de Paris. En février 2003, le MAG intervient à l’IUFM
de Créteil lors d’un module de formation continue visant à sensibiliser les professeurs
à la lutte contre toutes les discriminations. En mai 2003, le MAG intervient devant
deux classes de BTS du lycée Jacquart à Paris, en partenariat avec la Ligue des Droits
de l’Homme. Puis durant l’année scolaire 2003/2004, le MAG réalise des interventions
sur le thème de l’homophobie pour 13 classes dans 4 lycées d’Ile-de-France. Durant
l’année scolaire 2004/2005, le MAG est sollicité à travers toute l’Ile-de-France pour
intervenir sur l’homophobie dans 11 établissements devant une quarantaine de classes
au total. En 2005/2006, ce sont plus de 15 établissements qui ont fait appel aux
intervenants du MAG pour traiter de la question de l’homophobie devant près de 50
classes.
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PROGRAMME DE LUTTE CONTRE L’HOMOPHOBIE
EN MILIEU SCOLAIRE
Pourquoi des actions de lutte contre l’homophobie en milieu scolaire
Ce dossier de presse a pour objet d’attirer l’attention sur l’importance de
sensibiliser les citoyens de demain au respect des différences et à la lutte contre toutes
les discriminations. Une circulaire du Ministère de l’Education Nationale du 17 février
2003 pose la nécessité de mener « une lutte contre les préjugés sexistes ou
homophobes » mais elle est trop peu connue et encore plus rarement mise en œuvre
par le personnel de l’Education Nationale.
Or, du fait de leur orientation sexuelle, réelle ou supposée, ou parce qu’ils ne
correspondent pas au modèle de comportement « traditionnel » associé à leur genre, de
nombreux jeunes se sentent rejetés, subissent incompréhension ou brimades au sein de
leur établissement scolaire. Le plus souvent par ignorance, les jeunes reproduisent des
schémas de pensée, tiennent des propos, ou adoptent des comportements homophobes.
Nombreux sont les témoignages que nous recevons de jeunes lycéens qui sont victimes
de propos ou d’actes homophobes dans leur établissement. Ce climat où
l’homosexualité est l’objet de dérision ou de rejet violent conduit souvent les jeunes
homosexuels à s’auto-dévaloriser, et parfois même à adopter des comportements à
risques.
Face à cette réalité qui touche au plus près les bénévoles de l’association, étant
nous-mêmes jeunes et souvent encore étudiants, le MAG a souhaité agir dans le sens
d’une lutte concrète et directe contre cette homophobie encore bien réelle que
rencontrent les jeunes homosexuels. Parce que nous croyons que la lutte contre les
discriminations passe avant tout par l’éducation, le MAG propose des interventions en
milieu scolaire visant à sensibiliser les jeunes au respect de la diversité. Bien au-delà
de la volonté d’aider les jeunes homosexuels dans leurs établissements, c’est
l’éducation, le respect et la tolérance que nous cherchons à promouvoir.
Principe de nos interventions
Ces interventions, organisées sous forme de débats avec les élèves, permettent à
des jeunes, qui ont en règle général beaucoup d’idées reçues sur l’homosexualité, de
rencontrer, souvent pour la première fois, de jeunes gais et lesbiennes qui se
reconnaissent comme tels. La proximité d’âge et notre insistance sur le fait qu’il n’y a
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pas de sujets tabous leur permettent de s’exprimer librement. Ils saisissent
d’ailleurs cette opportunité pour formuler toutes les questions qu’ils se posent sur
l’homosexualité et les homosexuels, et s’aperçoivent bien souvent au fil de la
discussion que les homosexuels sont des gens comme les autres…
Avant toute intervention, des questionnaires distribués aux élèves permettent
d’évaluer le climat d’homophobie dans la classe et donnent l’opportunité aux élèves
d’écrire des questions qu’ils n’oseraient pas poser. Des questionnaires similaires sont
également distribués aux élèves après les interventions afin d’évaluer la façon dont
l’intervention a été perçue par les élèves. Les remarques et commentaires des élèves
sont précieux afin d’améliorer sans cesse nos interventions.
Les interventions elles-mêmes s’appuient sur un document vidéo, conçu par les
bénévoles de l’association. Des jeunes fréquentant l’association parlent dans cette
vidéo de leur coming-out, de leur famille, des problèmes qu’ils ont pu affronter, mais
aussi de sujets qui leur tiennent à cœur, comme la parentalité ou la religion. Ce
document, diffusé au début des interventions, permet de faire réfléchir les élèves sur
certaines thématiques, et sert ainsi de support à la discussion.
En effet, le débat avec les élèves a pour but de les faire réfléchir sur les
stéréotypes liés aux homosexuels et sur les causes de l’homophobie. Les intervenants
invitent les élèves à s’interroger sur les idées reçus qu’ils peuvent avoir, et nourrissent
la discussion en clarifiant certains termes ou en corrigeant des idées fausses.
Nous essayons également au cours de ces débats de faire réfléchir les élèves sur
les notions de sexisme et de discriminations, car l’homophobie n’est pas un
phénomène isolé. En effet, au cours des débats, il n’est pas inhabituel qu’un sexisme
latent émerge dans le discours des élèves, à propos du supposé « rôle de la femme » ou
« rôle de l’homme ». De plus, les mécanismes d’homophobie sont similaires à ceux de
toute autre forme de discrimination, et le parallélisme avec le racisme, par exemple,
parle beaucoup aux élèves car ils en sont parfois eux-mêmes victimes.
Il est possible de lire le compte-rendu détaillé de nos interventions sur notre site
internet (http://www.mag-paris.org) sous l’onglet « Militantisme » puis en cliquant sur
« Interventions en milieu scolaire ».
Thèmes abordés au cours des interventions
Il n’y a pas de déroulement type, avec une chronologie établie, pour les
interventions. En effet, l’évocation des thèmes relatifs aux personnes LGBT dépend
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des questions et affirmations des élèves et peut donc varier selon le public
présent et l’actualité du moment. Néanmoins, l’on peut noter que certains thèmes
apparaissent de façon récurrente dans les débats :
-
la découverte de son homosexualité, le coming-out. Beaucoup pensent que
l’homosexualité est un choix. Nos témoignages contrarient cette idée, et nous
demandons alors aux élèves s’ils ont fait le choix de leur orientation sexuelle.
L’idée forte à faire passer est que l’orientation sexuelle, que ce soit
l’homosexualité ou l’hétérosexualité, n’est pas un choix, et que le seul choix, pour
l’homosexualité, est celui de l’accepter et de la vivre, ou au contraire de la nier et
de la taire.
-
l'homosexualité comme attirance « contre nature » ou « anormale ». On
interroge alors l’élève sur le sens qu’il donne à ces expressions, qui peuvent
recouvrer dans l’esprit des élèves des réalités forts différentes. L’existence de
l’homosexualité au sein du règne animal, ainsi que le refus que ce qui est commun
au plus grand nombre soit la norme unique de vie d’une société sont des réponses
qui permettent assez rapidement de mettre à mal ce type de raisonnement.
-
la conciliation de l’homosexualité et de la religion, et plus globalement la place
de la sexualité au sein de la religion. Ce point est fréquemment soulevé par les
élèves, mais est très peu maîtrisé par eux. Il est parfois difficile de les faire
réfléchir sur la question car le phénomène religieux repose sur une croyance qui est
détachée par essence de tout fondement rationnel. Il est donc important de rappeler
que la religion est d’abord une question d’interprétation, et que les textes euxmêmes ne mettent pas particulièrement en avant le thème de l’homosexualité, mais
ne l’évoquent que par allusions. Le point essentiel reste que nous devons tous
respecter les autres dans leur différence, et ceci quelles que soient nos croyances.
-
l’homoparentalité. Ce thème est incontournable, tant il préoccupe les élèves,
même ceux qui sont ouverts et tolérants sur la question de l’homosexualité. Les
élèves y sont plutôt hostiles par peur d’une influence de la sexualité des parents sur
celle de l’enfant : l’idée de « contamination » de l’enfant par le parent homosexuel
est évoquée à demi-mot, sans pour autant l’affirmer. Des expressions telles que
« mauvais chemin » ou « mauvaise influence » sont employées par certains jeunes.
Des données récentes, chiffres à l’appui, permettent de contredire ces idées reçues,
mais certains jeunes ne semblent pas prêts à changer leur point de vue. Par ailleurs,
nous restons méfiants sur les arguments en faveur de l’homoparentalité mis en
avant par quelques personnes : en effet, penser qu’un « enfant est mieux avec des
parents homosexuels qu’avec des parents hétérosexuels qui le battent » ne semble
pas propice à légitimer l’homoparentalité.
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-
la question du genre. L’identité de genre est une notion totalement méconnue du
grand public Une des conséquences est le manque d’information sur les personnes
trans (transgenres et transexuelles), le plus souvent assimilées à des personnes
homosexuelles. Nous essayons donc de corriger cette erreur, et faisons part des
problèmes plus spécifiques que rencontrent les trans dans notre pays - aspects
juridiques et sociaux notamment -.
-
les LGBTphobies. Ces dernières constituent le point de départ de notre
intervention. Nous rappelons qu’une loi condamnant les propos homophobes existe
depuis la fin de l’année 2004 mais les élèves eux-mêmes pensent souvent qu’une
telle loi n’a pas beaucoup d’influence sur le comportement des gens. Le plus
important est de faire réfléchir les élèves sur les mécanismes et les raisons de
l’intolérance à l’égard des personnes LGBT.
La liste des thèmes abordés, dont nous ne donnons ici que quelques exemples,
est très variée : c’est dire la richesse des échanges ayant lieu entre intervenants et
élèves. Les élèves se montrent toujours respectueux des intervenants, et ceci
indépendamment des propos qu’ils peuvent tenir sur l’homosexualité. Les propos
homophobes qu’ils tiennent ne le sont d’ailleurs que très rarement de façon gratuite :
ils expriment avant tout leur opinion pour trouver des réponses à leurs interrogations.
Bilan de ces actions
Nous recevons beaucoup de réactions positives de élèves, sous des formes
diverses. C’est parfois pendant le débat qu’un élève se réjouit de voir enfin ces
questions abordées dans le contexte scolaire. Certains élèves nous remercient en
sortant de la salle de cours, ou par le biais des questionnaires post-débat.
Nous constatons aussi que la très grande majorité des élèves dit avoir trouvé le
débat « intéressant », et ceci indépendamment de leur opinion sur l’homosexualité. Il
n’est pas rare que des élèves affirment être toujours hostiles aux homosexuels et
indiquent dans le même temps avoir trouvé le débat intéressant. Cet exemple est
significatif de l’objectif de l’association lors de ces interventions. Il serait idéaliste de
penser changer les mentalités des élèves en une séance de discussion de deux heures.
Mais les intéresser à une discussion sur le sujet et les inciter à réfléchir est un premier
pas très concret pour les mener vers une réflexion plus approfondie par la suite.
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INTERVIEW D’HELENE FROHARD-DOURLENT,
COORDINATRICE DES INTERVENTIONS EN
MILIEU SCOLAIRE
Question : Parle-t-on plus facilement d’homosexualité à l’école aujourd’hui?
Hélène Frohard-Dourlent : C’est sans doute un thème dont on parle plus souvent
aujourd’hui qu’il y a une dizaine d’années. Le problème est que souvent, les cours de
récréation contribuent plus à diffuser des stéréotypes et des idées reçues qu’à inciter à
la tolérance envers les homosexuels, car les jeunes reçoivent très peu d’informations
fiables sur le sujet. De plus, si les élèves en parlent entre eux, il est encore bien rare
qu’ils en entendent parler pendant les cours, alors que certains cours s’y prêteraient
particulièrement. Il suffit de regarder un manuel de Sciences de la Vie et de la Terre de
quatrième, l’année où l’on aborde la sexualité, pour constater que l’homosexualité est
quasiment toujours oubliée. L’école ne contribue pas à dissiper les idées reçues sur
l’homosexualité, et manque ainsi son rôle d’éducation à la tolérance.
Question : Peut-on donc dire que l’école est un lieu où l’homophobie est relativement
présente ?
Hélène Frohard-Dourlent : Malheureusement c’est souvent le cas, même s’il existe
de très grandes disparités entre établissements. Parfois, l’homophobie est claire et
visible : une pression existe pour que ce sujet ne soit jamais abordé. S’il l’est malgré
tout, c’est sous forme de moquerie, de condamnation ou avec l’expression d’un
dégoût : c’est une homophobie pure et dure, avec une vraie peur de l’inconnu. Dans
d’autres établissements, l’homophobie est plus subtile. Les élèves ne condamnent pas
l’homosexualité, voire affirment leur tolérance, mais des éléments d’ostracisme sont
patents. Une pression s’exerce pour qu’une fille à l’adolescence sorte avec un garçon.
Dans la cour de l’école, des élèves se traitent de pédé. En cours de biologie, des
professeurs parlent uniquement du couple hétérosexuel sans jamais aborder la question
de l’homosexualité. Le rejet n’est donc pas frontal, mais tous ces éléments
s’accumulent et rendent la vie des jeunes homosexuel(le)s très difficile. Cette forme
d’homophobie est sans doute la plus compliquée à combattre, car elle est souvent en
partie inconsciente.
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Association loi 1901 à but non lucratif déclarée au journal officiel le 23 mai 1990
Agrément Jeunesse et Education Populaire n°75 JEP 98-10 délivré le 21 janvier 1999
Membre du Conseil National de la Jeunesse - Avec le soutien de la Mairie de Paris et de l’Union Européenne
courrier : 106, rue de Montreuil - 75011 Paris
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internet : http://www.mag-paris.org - email : [email protected]
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Question : Les jeunes homosexuel(le)s peuvent-ils trouver un soutien
auprès du corps enseignant ?
Hélène Frohard-Dourlent : Là encore, la mot-clé est disparité. Certains professeurs
sont homophobes et ne le cachent pas ; d’autres rejettent le dialogue, car ils
connaissent mal le sujet ou sont mal à l’aise pour en discuter avec un élève. A
l’opposé, d’autres professeurs acceptent de questionner l’hétéronormativité et de
discuter des différentes formes de familles ou de couples, et sont prêts à soutenir un
élève homosexuel en difficulté. Cela dit, le système d’éducation en France n’incite pas
vraiment les élèves à se tourner vers leurs professeurs pour trouver un soutien, car
notre système privilégie une relation professeur/élève très scolaire. En conséquence,
on entend assez peu parler d’élèves ayant trouvé du soutien auprès de leurs
professeurs, mais cela ne veut pas dire que certains professeurs ne trouvent pas le
moyen de créer dans leurs cours un climat de tolérance très bénéfique à tous les élèves.
Question : Que pensez-vous de la possibilité d’organiser une Journée autour de la
diversité sexuelle dans un établissement scolaire?
Hélène Frohard-Dourlent : Cette initiative serait forcément positive pour les jeunes
homosexuel(le)s, et pour les jeunes hétérosexuel(le)s qui rencontreront
l’homosexualité peut-être chez leurs frères et sœurs, chez leurs ami(e)s ou plus tard
dans leur vie professionnelle. Le thème de l’homosexualité doit être abordé
ouvertement à l’école en montrant aux élèves que c’est un sujet qui n’est pas tabou, et
qui ne doit pas non plus être source de conflits ou de violences.
Question : Quels obstacles rencontrez-vous dans l’organisation d’interventions dans
les établissements ?
Hélène Frohard-Dourlent : Dans le cas où c’est l’association qui contacte
l’établissement, et non l’inverse, le premier obstacle est le manque d’intérêt.
Nombreux sont les membres de l’Education Nationale à avoir l’impression que la lutte
contre l’homophobie n’est pas un sujet qui concerne leur collège ou leur lycée, soit
parce qu’ils pensent qu’il n’y a pas d’élèves homosexuels dans l’établissement, soit
parce qu’ils n’ont pas entendu parler d’actes homophobes ayant lieu dans
l’établissement. Mais la lutte contre l’homophobie ne s’adresse pas seulement aux
collèges et lycées où les insultes fusent et où les brimades sont monnaie courante, car
l’homophobie est parfois plus insidieuse et moins visible, sans avoir disparu. Nous le
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constatons fréquemment quand des jeunes viennent nous parler de leurs
difficultés à l’école.
Question : Y a t il des différences entre filles et garçons en ce qui concerne
l’acceptation de l’homosexualité ?
Hélène Frohard-Dourlent : Lors des interventions, l’on constate généralement une
différence entre les filles et les garçons. Globalement, les filles font souvent preuve de
plus de tolérance dans leurs propos, tandis que les garçons ont tendance à être plus
virulents et moins mesurés. Mais c’est une généralité car nous intervenons parfois dans
des classes de filles où l’homophobie est un réel problème ! Souvent ce sont d’autres
critères qui comptent bien plus que le sexe des élèves : la culture, l’environnement
social, la religion en sont quelques exemples.
Question : La question de l’homosexualité est bien souvent abordée sous l’angle de
l’homophobie et des discriminations. Pour quoi ne pas parler directement
d’homosexualité ?
Hélène Frohard-Dourlent : L’approche de la question est effectivement légèrement
détournée, mais c’est celle choisie par les directives ministérielles, et c’est aussi
l’approche du MAG. Quand nous organisons des interventions en milieu scolaire, nous
parlons d’homophobie et de sexisme parce que ce sont les sujets les plus sensibles et
parce que nous voulons mettre le droit au respect en avant. A l’école, c’est
l’homophobie que les jeunes homosexuel(le)s ressentent ou subissent d’une façon X
ou Y. En même temps, nous savons que, à partir du moment où l’on parle
d’homophobie, de nombreuses questions sur l’homosexualité sont posés par les élèves,
ne serait-ce que parce que l’homophobie dérive souvent d’un manque de connaissance
le plus total sur le sujet. Souvent les élèves n’en ont jamais parlé ni à l’école, ni en
famille, ni entre amis, en tout cas jamais de manière objective. Il serait donc positif
que le thème de l’homosexualité soit plus évoqué à l’école, dans le but de donner aux
élèves des connaissances. Cela contribuerait à faire reculer l’homophobie.
Question : Qu’est-ce que le MAG propose aux jeunes homosexuel(le)s qui viennent
vous voir ?
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Hélène Frohard-Dourlent : Nous leur proposons d’abord un espace où ils
se sentent en sécurité, où ils ont la possibilité de rencontrer d’autres jeunes
homosexuel(le)s de leur âge sans jamais être jugés. Nous souhaitons avant tout que
l’association soit un lieu convivial où les jeunes viennent parce qu’ils apprécient
l’ambiance du local et les gens qu’ils rencontrent là-bas. Nous tentons également de
leur apporter un soutien moral s’ils en ont besoin. Nos « accueillants » écoutent les
jeunes et, si nécessaire, les orientent vers des spécialistes (psychologues, conseillers
juridiques) ou vers une association thématique s’ils sont intéressés par tel ou tel sujet.
Question : Quels sont les projets du MAG en 2006 ?
Hélène Frohard-Dourlent : Les interventions en milieu scolaire mises en place
depuis quelques années restent prioritaires pour le MAG car c’est un moyen
formidable pour faire bouger les choses. Le but n’est pas tant de rencontrer les jeunes
homosexuel(le)s susceptibles de venir dans notre association que de toucher des jeunes
hétérosexuel(le)s n’ayant jamais eu l’occasion de parler d’homosexualité. Il nous tient
particulièrement à cœur de leur donner un espace d’expression, de répondre à leurs
questions, en espérant contribuer ainsi à faire reculer les discriminations.
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NOS REVENDICATIONS
Au vu de l’homophobie toujours présente en milieu scolaire, et suite à nos
débats et discussions avec les élèves et le personnel de l’Education Nationale, il nous
semble important de réitérer nos revendications en matière d’éducation. Pour lutter
contre l’homophobie en milieu scolaire au-delà de notre programme d’interventions,
quatre axes peuvent être dégagés :
 Mieux informer les élèves se posant des questions sur leur orientation sexuelle
ou leur identité de genre :
« La ligne azur » (0810 20 30 40) est une ligne d’écoute anonyme, animée par des
psychologues professionnels et destinée aux jeunes se posant des questions sur leur
orientation sexuelle ou leur genre. Des affiches précisant l’objectif et les coordonnées
téléphoniques de cette ligne existent. Néanmoins, celles-ci sont peu visibles dans les
établissements, lorsqu’elles ne sont pas tout simplement inexistantes.
Un affichage dans les infirmeries, CDI, cafétérias, salles de sciences… aurait un
double impact positif : d’une part donner une porte de sortie aux jeunes en
questionnement, sans devoir passer par un adulte ; d’autre part, susciter le dialogue sur
ces questions.
 Tenir compte de la diversité des sexualités dans les programmes :
La sexualité est souvent considérée dans les programmes de biologie comme un
« outil » servant à la reproduction des individus, et est trop rarement associée à
l’affectivité et au plaisir ressentis dans une relation partagée avec l’autre. Les quelques
heures consacrées à la sexualité en classes de 4e et 3e n’abordent le plus souvent que
les rapports hétérosexuels, négligeant de fait environ 10% des élèves présents, qui ne
se reconnaissent pas dans cette norme.
Outre les sciences de la Vie et de la Terre, d’autres parties du programme scolaire
permettraient une approche de la question LGBT : la déportation des homosexuels
durant la seconde guerre mondiale (3e et terminale), souvent passée sous silence par les
manuels scolaires ; en cours d’ECJS (Education Civique, Juridique et Sociale)
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l’évocation du couple homosexuel et de l’homoparentalité (seconde), ou
des droits des gais, lesbiennes et trans au collège ; au collège ou au lycée, lors de
l’étude d’auteurs dont l’homosexualité est connue : Gide, Wilde, Colette, Rimbaud,
Verlaine… Il est d’ailleurs consternant de voir que des manuels scolaires ont pris le
parti de donner cette information de façon codée (on parle « d’amitiés tumultueuses »)
ou franchement déplacée, l’associant tantôt à la débauche, tantôt à l’instabilité.
Bien entendu, toutes les matières ne se prêtent pas a priori à une évocation de
l’homosexualité. Et pourtant, il existe des moyens d’aborder cette question de façon
simple, en la dédramatisant : on peut par exemple rédiger un énoncé de mathématiques
mettant en scène indirectement des personnes homosexuelles :
Ex. : « Christophe et Stéphane ont acheté une maison de forme carrée de 80 m_.
Calculez la longueur d’un côté de la maison ». On peut naturellement adapter cette
proposition, notamment en employant deux prénoms mixtes (« Claude et
Dominique… ».
 Refuser le sexisme affiché de certains manuels scolaires :
Le sexisme est le terreau dans lequel germent l’homophobie et de la transphobie. Il
implique en effet l’idée d’une distribution des rôles entre l’homme et la femme,
distribution basée sur une norme traditionaliste. Dès lors, si un individu prend un rôle
qui ne lui est pas traditionnellement dévolu, il s’expose au rejet pour avoir transgressé
une norme qui reste, de manière inconsciente et implicite, fondamentale dans notre
société.
Les manuels scolaires, notamment ceux utilisés en langues, sont pour certains
porteurs de cette conception traditionnaliste. Qui n’a pas eu le droit en cours d’anglais
à la saynète représentant Mrs Turner préparant la cuisine tandis que Mr Turner
patiente sagement dans le salon en lisant le journal ou fumant la pipe (sic) ? Il existe
pourtant aujourd’hui des manuels qui ont fait le pari d’être plus représentatifs de la
population française dans sa diversité, mais ces manuels sont encore peu connus et
utilisés dans les établissements.
Dans d’autres cas, c’est la différenciation des sports pratiqués qui témoigne du
sexisme en milieu scolaire, certains étant dévolus aux filles (gymnastique au sol,
danse…) et d’autres aux garçons (football, rugby…). Même si la mixité est maintenant
mise en œuvre en cours d’EPS, un garçon voulant faire de la danse ou une fille
choisissant le rugby se heurteront bien souvent aux moqueries de leurs camarades.
Il ne tient ici qu’à l’enseignant de rompre avec ces pratiques normatives.
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 Sanctionner les propos sexistes et homophobes
Une sanction faisant suite à des insultes ou des agressions sexistes et/ou
homophobes est un premier pas vers la reconnaissance de ce type de phobie, et cela est
d’autant plus nécessaire que plusieurs lois condamnent ces discriminations en France.
Comment alors accepter d’un élève dans le cadre de l’école ce que la société n’accepte
pas de lui en tant que citoyen ?
Nous sommes convaincus de l’importance de faire inscrire dans le règlement
intérieur des établissements les risques de sanctions encourues en cas de propos
haineux, qu’ils soient xénophobes, antisémitismes et homophobes. Cette incrimination,
en plus de mettre l’accent sur le fait que ce type de comportement est intolérable,
permet de légitimer la plainte d’un élève souffrant de ce type de discrimination.
L’élève en danger se bat alors avec la plus grande des armes à ses côtés : la loi !
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LISTE DES ETABLISSEMENTS
Voici la liste des établissements ayant fait appel aux intervenants du MAG :
Lycées :
Lycée hôtelier Belliard à Paris (75) – 1 intervention
Lycée Jacquard à Paris (75) – 3 interventions sur deux ans
Lycée P. Bert à Paris (75) – 1 intervention
Lycée J. Lurçat à Paris (75) – 2 interventions
Lycée E. Brontë à Lognes (77) – 1 intervention
Lycée Van Dongen à Lagny sur Marne (77) – 7 interventions
Lycée Bachelard à Chelles (77) – 1 intervention
Lycée C. Claudel à Palaiseau (91) – 1 intervention
Lycée La Tournelle à La Garenne Colombes (92) – 11 interventions sur deux ans
Lycée Daniel Balavoine à Bois-Colombes (92) – 5 interventions sur deux ans
Lycée E. Delacroix à Drancy (93) – 5 interventions sur deux ans
Lycée C. de Gaulle à Rosny-sous-Bois (93) – 1 intervention
Lycée J. Feyder à Epinay-sur-Seine (93) – 13 interventions sur deux ans
Lycée F. Tristan à Noisy-le-Grand (93) 3 interventions
Lycée F. Mansart à La Varenne-Sainte-Hilaire (94) – 3 interventions
Lycée Eugène Delacroix à Maisons Alfort (94) – 1 intervention
Lycée Jacques Brel à Choisy le Roi (94) – 3 interventions
Lycée A. Kastler à Cergy (95) – 2 interventions
Lycée C. Claudel à Vauréal (95) – 1 intervention
Lycée de l’Hautil à Jouy le Moutier (95) – 2 interventions
Collèges :
Collège M. Cachin au Blanc-Mesnil (93) – 3 interventions sur deux ans
Collège Le Clos St Vincent à Noisy Le Grand (94) – 6 interventions
Collège J.Ferry à Villeneuve Saint-Georges (94) – 1 intervention
Collège n°5 à Noisy Le Grand (94) – 6 interventions
Collège Robespierre à Goussainville (95) – 7 interventions
Universités :
Université d’Orsay (Paris XI) – 1 intervention
Université de Villetaneuse (Paris XIII) – 1 intervention
IUFM de Créteil dans le cadre de la formation continue – 3 interventions sur trois ans
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Le 17 mai 2006 est une
nouvelle journée mondiale
de
lutte
contre
l’homophobie. La CGT est
partie prenante de cette
journée.
Celle-ci
est
l’occasion de revendiquer
nos droits à l’égalité.
La lutte pour l’égalité des
droits passe immanquablement par un combat
sans merci contre toutes
les discriminations sans
exclusive. Lutter contre
les attitudes, les propos,
les violences et les
discriminations dont sont
victimes certaines personnes du seul fait de leur
vie. Défendre le droit de
chacune et chacun à la
vie, lutter contre l’injustice,
la souffrance et les
incompréhensions.
La CGT lutte pour le
mieux-être et la liberté.
Nous
ne
pouvons
supporter que la dignité
soit bafouée.
Ensemble, nous ferons
reculer
l’homophobie,
ses a priori, tabous et
idées préconçues.
« Aucune personne ne peut
être écartée d’une procédure
de recrutement ou de l’accès à
un stage ou à une période de
formation en entreprise, aucun
salarié
ne
peut
être
sanctionné, licencié ou faire
l’objet
d’une
mesure
discriminatoire,
directe
ou
indirecte,
notamment
en
matière de rémunération, de
formation, de reclassement,
d’affectation, de qualification,
de promotion professionnelle
ou de renouvellement de
contrat en raison de son
origine, de son sexe, de ses
mœurs, de son orientation
sexuelle, de sa situation de
famille, de son apparence
physique…
Toute disposition contraire à
l’égard d’un salarié est nulle de
plein droit »
Art. L122-45 du code du travail
La loi du 7 décembre
2004 renforce la lutte
contre
les
propos
discriminatoires
à
caractère
sexiste
et
homophobe.
Dans le privé comme
dans le public, des outils
existent pour combattre
l’homophobie et la CGT
s’engage à ce que ces
droits deviennent une
réalité
dans
les
entreprises.
L’égalité de traitement ne
doit
souffrir
d’aucune
exception et, à ce titre, de
nombreux droits restent à
conquérir :
égalité
de
traitement au regard de
l’emploi
et
de
la
promotion,
égalité de
traitement
devant
la
retraite (droit à la pension
de réversion pour tous les
couples),
égalité
de
traitement
pour
les
activités
sociales
et
culturelles des comités
d’entreprise, égalité de
traitement pour le congé
parental
et/ou
de
paternité, droit pour tout
couple à harmoniser les
dates de congés et cette
liste
est
loin
d’être
complète…
!
Où est la frontière entre
l’humour plus ou moins
graveleux et l’insulte ?
Le 30 avril 2004, à midi, la
CGT, des associations de
lutte contre les discriminations
et des personnalités politiques
dont Mme C. J. (conseillère
de Paris) et l’adjoint au maire
du 12e avaient appelé à un
rassemblement devant les
locaux de France Télécom,
rue des Pirogues (12e)
derrière les anciens chais de
Bercy.
A l’occasion de la journée de
lutte contre l’homophobie, ils
dénonçaient la discrimination
dont un employé affirmait
avoir été la victime, sans que
la direction ne réagisse.
J. a 31 ans. Il travaille depuis
1997 chez France Télécom,
sans avoir eu aucun
problème, du moins jusqu’en
2002. J. est alors affecté à
l’USEI, un service interne
d’une trentaine de personnes,
chargé de résoudre les
problèmes informatiques des
techniciens de l’entreprise.
« Un jour, à la pause, un
collègue m’a demandé, en y
mettant les formes, si j’étais
homosexuel, j’ai répondu :
oui ».
C’est alors l’engrenage. Son
interlocuteur, la trentaine, qui
joue volontiers les forts en
gueule dans le service,
commence à l’appeler
« pupuce » devant ses
collègues et multiplie les
remarques désobligeantes,
signes orduriers à l’appui. J.
en réfère à ses superviseurs.
« J’ai déploré des allusions
constantes à ma sexualité et
leur ai demandé de faire
quelque chose. Ils ont
convoqué mon collègue mais,
lors du réaménagement des
bureaux, ils m’ont d’abord
installé face à lui ».
Sanctions disciplinaires
Selon J., ses supérieurs lui
conseillent de ne plus lire en
public le magazine « Têtu »,
un mensuel d’information
largement reconnu et
apprécié, de crainte que ce
geste ne soit perçu comme
une provocation. « En mon
absence, on disait : c’est une
tarlouze, il se connecte sur
des sites homos », raconte-t-il
encore.
Son collègue est muté. J.
reprend alors goût à son
travail, obtenant même de
très bons résultats. Mais peu
après, à la suite d’un
quiproquo, un autre collègue
dérape. « Il m’a traité de sale
femelle. Il est pourtant gentil
et très compétent. Si
quelqu’un comme lui pouvait
me dire ces mots, c’est bien
que le sentiment
d’homophobie était latent
dans le service ».
Du côté de la direction de
France Télécom, l’analyse de
la situation est bien différente.
« A mon sens, il n’y a pas
d’homophobie au sein de
l’USEI, assure P.,
responsable des ressources
humaines à la direction
régionale. Se sentant blessé,
J. a certainement pris pour lui
des propos qui ne le visaient
pas ».
Des sanctions disciplinaires,
dont la direction ne veut rien
dire, ont néanmoins été
prises. « Les personnes du
service ont fait état de
blagues lourdes. Il y aurait dû
avoir un recadrage par la
hiérarchie dès le début ».
Depuis J. a changé
d’affectation mais personne
dans l’entreprise (sauf un
témoin qui a porté plainte
avec lui) n’a voulu admettre
qu’il avait été victime
d’homophobie.
La CGT l’a bien aidé
psychologiquement en
préparant une manifestation
et des tracts pour lui mais en
plus du tapage médiatique, si
le collectif homophobie CGT
avait existé à l’époque, J.
aurait eu un soutien
supplémentaire pour aider à
ce que soit reconnue cette
discrimination comme belle et
bien homophobe !
Bulletin de contact et de syndicalisation
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Votre force pour l’avenir
La Marche des Fiertés 2005 pose avec force l’exigence d’une pleine égalité des
droits pour tous les couples, y compris celui de pouvoir élever des enfants.
Ces aspirations sont légitimes. La Cgt est présente aujourd’hui pour s’impliquer
dans cette démarche.
Attachée au droit et au respect de la vie privée, elle s’engage avec son collectif de lutte contre l’homophobie, ses militantes et ses militants, ses élu-e-s ;
dans les entreprises et dans la cité pour défendre les salariés Lgbt victimes de
discriminations, de violences et d’atteintes à leur dignité.
Elle engage une réflexion sur l’accès au mariage pour les couples de même sexe
et l’homoparentalité et, sans attendre, elle veut agir pour l’égalité et l’accès à
de nouveaux droits.
Trop souvent l’homophobie s’exprime dans les entreprises entre collègues ou via
la hiérarchie. Pour avoir des salariés divisés, dociles, asservis à ses objectifs,
pour mieux s’accaparer les fruits du travail humain, le patronat a besoin de
peser sur les consciences, d’entretenir les confusions et d’opposer : français /
immigrés, femmes / hommes, homos / hétéros...
Vivre ensemble
avec nos différences
La Cgt travaille avec le mouvement associatif pour faire avancer une réelle
égalité de droits pour tous, quels que soient l’orientation sexuelle, l’identité de
genre, la couleur de la peau, le sexe, l’âge, l’origine ethnique.
(N’hésitez pas à nous faire part de vos problèmes, de votre opinion au courriel :
[email protected]).
Bulletin de contact et de syndicalisation
Je souhaite :
NOM : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Prénom : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
prendre contact
Adresse : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
me syndiquer
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Code postal : . . . . . . . . . . . . . . . . Ville : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Age : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Profession : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Entreprise (nom et adresse) : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
...............................................................................
Bulletin à renvoyer à La Cgt, espace Qualité de Vie syndicale, case 6-4, 263 rue de Paris - 93516
Montreuil Cedex, téléphone : 01 48 18 84 72, fax : 01 48 51 51 80, e-mail : [email protected].
Tous les couples, toutes les personnes
doivent avoir les mêmes droits
au travail et dans la vie.
Ensemble, l’égalité maintenant…
Un combat sans complaisance
Des revendications à conquérir
La Cgt, qui lutte pour le mieux être et la liberté, ne peut supporter que la
dignité des lesbiennes, des trans, des bi, des gays (Lgbt) soit
bafouée.
Mettre à égalité de droits les différentes formes d’union (pacs, mariage, concubinage :
Lutter contre les attitudes, les propos, les violences et les discriminations dont sont victimes certaines personnes du seul
fait de leur orientation sexuelle, c’est défendre le droit de
chacune et de chacun à la vie privée.
Trop d’incompréhensions, d’injustices, de mal-être sont vécus
dans le silence et la souffrance. Face à l’intolérance, des
jeunes, en recherche d’identité, doutent de leurs capacités à
assumer leur différence et sont parfois poussés à mettre fin
à leurs jours ou à tenter de le faire.
Ensemble, nous pouvons faire reculer l’homophobie, les
tabous, les idées préconçues et infondées pour imposer le
respect de toutes et de tous.
➠ élargissement du droit au congé parental et ou de paternité, partage
de l’autorité parentale ;
➠ droits liés à la vie quotidienne (pension de réversion/retraite,
assurances, protection sociale, succession, droit au séjour,
reconnaissance du lien familial...) ;
• célébration du Pacs en mairie, droit aux congés comme
pour un mariage ;
• droit pour tout couple d’harmoniser les dates de congés ;
• égalité de traitement pour les activités sociales et culturelles des comités d’entreprises ;
Eduquer au respect de la diversité des sexualités :
Des outils pour l’action
Bien qu’encore incomplets, des outils
juridiques existent pour combattre les
discriminations Lgbt, notamment dans le
Code du travail et le Code pénal.
L’Article L122.45 du Code du travail stipule, en résumé « qu’aucune personne ne
peut être discriminée à l’embauche et dans
son déroulement professionnel... en raison
de son origine, de son sexe, de son apparence physique, de son orientation
sexuelle... »
La charge de la preuve, sans être totalement inversée, oblige le « discriminant »
à démontrer que son attitude ou sa décision n’est pas fondée sur une volonté de
discriminer.
La protection des
témoins, les pouvoirs d’investigation des inspecteurs
du travail sont élargis.
Les médecins du travail, les Chsct peuvent être mobilisés. Les organisations
syndicales et les associations peuvent
ester en justice aux côtés ou en substitution de la personne discriminée.
La loi du 7 décembre 2004 renforce la
lutte contre les propos discriminatoires
à caractère sexiste et homophobe.
Un logement ne peut être refusé au prétexte de l’orientation sexuelle (loi du
6 juillet 1989).
➠ développer des campagnes d’information pour faire reculer les préjugés, les idées erronées ;
➠ former les personnels en contact avec le public (enseignants, policiers, personnels de sécurité, préfectures, assedic ....).
Combattre toutes les discriminations dans l’accès à l’emploi, à la promotion, au
logement...
Agir au plan international.
➠ pour l’abolition de la répression contre les minorités sexuelles ;
➠ accorder le droit d’asile aux personnes persécutées, en raison de leur orientation sexuelle ou de leur identité de genre.
Ensemble,
contre toutes
les discriminations
La lutte contre les discriminations, toutes les formes
de discrimination, sans exclusive, est non seulement
un devoir humaniste fondamental, c’est aussi un
enjeu social et culturel de première importance.
Des organisations de personnels de l’éducation nationale, de lycéens, d’étudiants, de parents, ont conçu ce
document destiné à combattre les discriminations
liées à l'orientation sexuelle et à l'identité de genre.
Malgré quelques avancées, l'identité de genre et
l'orientation sexuelle restent encore des sujets tabous.
Parfois ce sont même des mobiles utilisés par certains
pour exercer leur haine, comme en février 2004 avec
Sébastien Nouchet, brûlé vif parce qu’homosexuel.
Derrière chaque discrimination, ce sont autant d’injustices, de mal-être, de souffrances qui sont vécus
dans la famille, à l’école, au travail, dans la cité. Derrière chaque discrimination, ce sont des femmes ou
des hommes, jeunes ou moins jeunes qui subissent
des atteintes à leur dignité, le plus souvent en silence.
Régulièrement, des jeunes mettent fin à leurs jours ou
tentent de le faire car l’image que la société leur renvoie de leur sexualité ou de leur genre les fait douter
de leur capacité à assumer leur différence.
Cette publication a pour objectif de contribuer à faire
changer les mentalités. Nos organisations s'engagent dans un combat visant à faire reculer les discriminations, dans la société et dans le milieu éducatif.
Comme membres de la communauté éducative, nous
contribuons, par notre action, à transmettre des
valeurs de laïcité, de citoyenneté, d'égalité, d’ouverture sur le monde et de fraternité. A travers un tel
document, nous souhaitons transmettre à chacun et
à chacune de nos adhérents et de nos adhérentes des
outils pour que reculent l’ignorance, les préjugés et
pour contribuer à la construction d'un monde plus
tolérant, plus ouvert à la diversité.
Prévenir et combattre
les discriminations
Notre société a besoin de rites, de codes, de règles pour fonctionner. Elle crée et impose
ainsi des schémas normatifs : l'homme et la femme sont imprégnés depuis des millénaires
d'un modèle social patriarcal, où chacun a un rôle prédéfini dans un cadre uniquement
hétérosexuel. Malgré de vraies (r)évolutions dues au combat pour l'égalité et contre
le sexisme, le cadre socio-culturel (environnement social, éducation parentale, médias,
religion,...) est encore prédominant et influence considérablement la construction de
l'identité de la personne. L'Ecole participe à cette construction. Elle contribue à la
formation du futur citoyen. Son impact est grand sur la façon dont les jeunes vont
appréhender
le monde, leurs pairs, leurs aînés, leur place et leur rôle dans cet environnement. C'est
aussi en fonction des « savoirs » et des modèles que l'école leur transmet, c'est en se
confrontant aux autres qu'ils s'émanciperont et construiront
leur identité sexuelle et de genre. Le plus souvent, les programmes, les manuels, les
activités artistiques, sportives, l'orientation scolaire, confortent, voire renforcent les
schémas normatifs.
AU
COMMENCEMENT IL Y A L’INJURE.
[...] « SALE PÉDÉ » (« SALE
») NE SONT PAS DE SIMPLES MOTS LANCÉS AU PASSAGE. CE SONT
DES AGRESSIONS VERBALES QUI MARQUENT LA CONSCIENCE. CE SONT DES
TRAUMATISMES PLUS OU MOINS VIOLEMMENT RESSENTIS SUR L’INSTANT MAIS QUI
S’INSCRIVENT DANS LA MÉMOIRE ET DANS LE CORPS [...] CELUI QUI LANCE L’INJURE ME FAIT SAVOIR QU’IL A PRISE SUR MOI, QUE JE SUIS EN SON POUVOIR.
ET CE POUVOIR EST D’ABORD CELUI DE ME BLESSER. DE MARQUER MA CONSCIENCE
GOUINE
DE CETTE BLESSURE EN INSCRIVANT LA HONTE AU PLUS PROFOND DE MON
ESPRIT.
CETTE
CONSCIENCE BLESSÉE, HONTEUSE D’ELLE-MÊME, DEVIENT UN ÉLÉ-
MENT CONSTITUTIF DE MA PERSONNALITÉ. RÉFLEXIONS SUR LA QUESTION GAY
DIDIER ERIBON, FAYARD
1999
Définitions
Orientation sexuelle
Sexualité majoritairement vécue et/ou
pratiquée par une personne.
Identité de genre
Expression chez l'individu d'une dualité du
masculin et du féminin remettant en cause les
codes et repères normatifs socialement
établis sur les notions de genre (transgénérisme). Elle peut aller jusqu'à la conviction
d'appartenir au sexe opposé à celui de sa
naissance (transsexualité)
Homosexualité
Attirance affective et/ou sexualité entre deux
personnes de même sexe.
Homophobie
Rejet de l'homosexualité et des personnes
homosexuelles, à qui l’homophobe reproche
d’adopter des comportements censés
caractériser l’autre genre : l’homophobie est
une forme particulière de sexisme.
Lesbophobie
Rejet de l’orientation sexuelle des lesbiennes,
en raison de leur homosexualité, mais aussi
de leur statut de femmes.
Transphobie
Rejet et discrimination de personnes en raison
de leur situation réelle ou supposée de
transgenre ou de transsexuel-le.
Homosexualité et pédophilie :
pas d'amalgame !
La pédophilie, crime sexuel à l'encontre
d'enfants, se retrouve dans toutes les formes
de sexualité(hétérosexualité, homosexualité...). Aucune statistique n'a jamais
démontré une plus grande propension à la
pédophilie chez les homosexuel-les que chez
les hétérosexuel-les. Le problème se situe au
niveau des personnes et non de leur
orientation sexuelle.
Le mot caché
son entière féminité. Elle engage
alors un processus de mutation de
« Je crois que les profs ne devraient
genre et adopte une apparence plus
pas hésiter à en parler, surtout en
en accord avec sa conviction. Sous
cours de SVT. En effet on nous
le prétexte de « mise en danger
parle de la reproduction, des
des élèves », elle se voit menacée
développements physiques en tout
d'une mise hors circuit si elle ne
genre qu'il y a à l'adolescence, mais
revient pas à sa condition première.
moi je cherchais partout le
L'hostilité de sa hiérarchie va
paragraphe sur l'homosexualité, qui
jusqu'à lui reprocher l'affirmation
devait s'y trouver, ça me paraissait
de sa féminité dans la vie de la cité,
évident puisqu'ils parlaient de
y compris hors temps scolaire.
l'adolescence et des problèmes
qu'on pouvait avoir ! Et ben je
pouvais toujours le chercher ! Il
se limitait à une seule ligne en fait
dans laquelle il était dit que c’était
« sans conséquences si on n'y
donne pas suite »… Jérôme, 21 ans
J’étais une femme
rien dire à personne. Ça ne peut
« Au lycée, mes copains de classe
pas continuer comme ça, je suis à
avaient beau me dire que j’étais «
bout ; il y a des fois où j’aime-rais
pédé », je ne me retrouvais pas
en finir. » Mounia, 24 ans
dans les images vues dans les
médias sur les homosexuels. Pour
Ça fait mal
moi, c’était assez clair : j’étais une
“sale gouine”, pour moi, ça ne fait
Jusque dans
la vie privée
aucune différence. Dans les deux
Une jeune femme enseignante en
un mot sur ce que j’étais. »
cas, c'est insulter ce que je suis, et
musique, née biologiquement
Claude, 26 ans
ça fait mal… Je ne peux
homme, décide dorénavant
pas en parler au prof, je ne peux
d'assumer pleinement et totalement
« Etre traitée de “sale arabe” ou de
femme dans un corps d’homme. Ça
n’est que bien plus tard que j’ai mis
Agir au quotidien
Des actions simples peuvent facilement être mises en oeuvre dans les écoles et les
établissements, marquant l'implication de la communauté éducative dans la lutte contre
les discriminations liées à l'orientation sexuelle et à l'identité de genre
Interroger
les représentations
et les stéréotypes
Informer les jeunes
en questionnement
S'engager contre le
sexisme, la transpho-bie,
l'homophobie
• Faire évoluer les représentations des rôles et des codes
sexués dans les manuels scolaires et les programmes et
utiliser des supports pédagogiques abordant et valorisant
la diversité.
Porter, dès la maternelle, une
attention particulière aux
questions des jouets et des
jeux, des rôles et des comportements sexués.
• Présenter de manière visible
dans les bibliothèques des établissements scolaires (BCD,
CDI) les ouvrages et les documents traitant du féminisme,
du sexisme, de l'homophobie,
de la sexualité, de l'homosexualité.
• Intégrer au projet d'établissement des actions de lutte
contre toutes les discriminations, en particulier avec l'appui des associations dont l'accès doit être facilité lorsque les
établissements les sollicitent
Ligne Azur
0810 20 30 40
• Afficher les numéros verts
d'écoute destinés aux jeunes
en questionnement sur leur
orientation sexuelle ou leur
identité de genre
• Ne pas hésiter, dans le cadre
des cours et de la vie de la
classe, à évoquer l'homosexualité ou l'identité de genre
s'il s'agit d'un élément qui
éclaire le sujet.
SOS Homophobie
0810 108 135
• Inscrire dans le règlement
intérieur le refus des discriminations en les nommant explicitement
Ne pas « laisser passer » les
injures et mettre en évidence
leur caractère discriminatoire.
Éducation à la sexualité
La loi du 4 juillet 2001 impose une information et une éducation à la sexualité dans les écoles, les
collèges, les lycées, à raison d’au moins 3 séances annuelles, par groupes d’âge homogènes. La
circulaire du 17/02/03 précise les modalités d’application de cette obligation légale. Sa mise en
oeuvre doit devenir effective. Eduquer à la sexualité contribue à dédramatiser un sujet encore
tabou et par là même permet de combattre les préjugés.
Au-delà de l'aspect biologique de la reproduction, cette circulaire met l'accent sur la lutte contre
"les préjugés sexistes et homophobes" et insiste sur "l'acceptation des différences". Elle affirme le
rôle de l'éducation à la sexualité dans le développement affectif et personnel de chacun.
Faire évoluer les mentalités
par l’éducation
Personne ne trouvera
du 25 février 1993,
à redire qu'une
relative aux relations
association antiraciste
avec les associations
vienne apporter ses
qui prolongent l'action
compétences et son
de l'enseignement
expertise aux
public, souligne qu'
enseignants, ou
"une association dont
qu'une association
la finalité serait la
antisexiste inter-
défense d'intérêts
vienne dans un
particuliers par
établissement scolaire
exemple, d'intérêts
à l'occasion de la
corporatifs, ne saurait
journée de la femme
être agréée [...]
ou dans le cadre d'un
l'appréciation du
débat sur les relations
respect de cette
féminin-masculin. Des
condition [...] ne doit
associations qui
toutefois pas faire
luttent contre
l'objet d'une lecture
l'homophobie et la
trop étroite ; ainsi,
transphobie peuvent
l'intérêt général peut
être aussi des
être reconnu, par
partenaires de ce
exemple, à une
travail d’éducation.
association qui oeuvre
Pourtant, elles sont
au bénéfice d'une
souvent soupçonnées
catégorie limitée
de menacer l'intérêt
d'enfants ayant en
général ou de
commun un handi-
défendre des intérêts
cap".
communautaristes. Si
la circulaire n° 93-136
Sursuicidalité des jeunes
homosexuel-le-s
Plusieurs études convergentes établissent qu'un jeune
homosexuel ou bisexuel court de 6 à 16 fois plus de
risque de faire une tentative de suicide qu'un hétérosexuel du même âge (14 – 26 ans, risque plus fort pour
les plus jeunes, qui diminue avec l'âge), qu'un homme sur
trois cherchant à se suicider est homosexuel ou bisexuel,
qu'une jeune lesbienne ou bisexuelle sur quatre a tenté de
se suicider au moins une fois. D'autre part, les homos et
bisexuels à antécédents suicidaires se protègent moins lors
de rapports sexuels avec des partenaires occasionnels, contrairement à leurs pairs « non-suicidants ».
Cette propension s'expliquerait par une très mauvaise
estime de soi, alimentée par l'homophobie ambiante
dans laquelle baigne la société.
Egalité des droits
: un combat à
poursuivre
Les lesbiennes, les homosexuels et les
personnes transgenres ne bénéficient
pas d'une égalité des droits pleine et
entière par rapport aux hétérosexuels. Le
PACS, par exemple, ne donne pas les
mêmes droits que le mariage, lui-même
interdit aux homosexuel-le-s. Les célibataires qui dissimulent leur orientation homosexuelle peuvent adopter
mais les couples hétérosexuels non mariés ou les couples
homosexuels ne le peuvent pas. Les transsexuels sont
encore considérés comme des malades mentaux.
Nos organisations syndicales ont devant elles de nombreux
débats en perspective pour se prononcer sur ces questions.
Formation initiale
et continue
L'éducation reste un des meilleurs outils pour combattre
les discriminations et faire évoluer les mentalités. Les
personnels en charge d'enseignement, d'éducation ou
d'accompagnement médico-social doivent donc être sensibilisés à ces questions.Cela existe déjà, au moins pour
la formation continue, dans les académies de Créteil et Marseille, sur la base du volontariat. Nos organisations revendique la généralisation de ces actions.
AGIR, RÉAGIR
Victime ou témoin, vous pouvez agir. Dès les prémices d’actes discriminatoires ou dès que vous en
avez connaissance, il est possible d’informer et de
prendre contact avec les organisations syndicales
locales et nationales, de conseiller aux victimes de
ne jamais rester seules face aux harceleurs, d’informer et de contacter d’autres collègues, de
recueillir des témoignages et des documents, de
constituer un dossier qui permette notamment de
bien identifier la forme (brimades, sanctions,
injures…), les auteurs, la date des faits, le processus de la discrimination.
FERC.CGT
FSU
SGEN.CFDT
UNSA-Education
FCPE
UNEF
UNL
tél
tél
tél
tél
tél
tél
tél
01
01
01
01
01
01
01
48
44
56
56
43
42
40
18
79
41
20
57
02
82
82
90
51
29
16
25
94
44
30
00
50
16
55
00
-
www.ferc.cgt.fr
www.fsu.fr
www.sgen-cfdt.org
www.unsa-education.org
www.fcpe.asso.fr
www.unef.fr
www.unl-fr.org
Appliquer la Loi
Refuser les discriminations dans la vie
quotidienne
L'article 225-1 du Code
Pénal stipule que
«constitue une
discrimination toute
distinction opérée
entre les
personnes
physiques à
raison de […]
leur sexe […]
de leurs
mœurs, de
leur orientation
sexuelle […]».
Idem pour les
personnes
morales
dans
son
deuxième alinéa.
L'article 225-2 définit les
sanctions encourues par les
auteurs de discriminations qui
risquent trois ans de prison et
45 000 euros d'amende.
L’article 47 de la loi 2003239 du 18 mars 2003 pour
la sécurité intérieure et la loi
2004-204 du 9 mars 2004,
article 39 précisent
l'aggravation des peines
lorsque crimes et délits sont
commis en raison de
l'orientation sexuelle de la
victime.
La loi 89-462 du 6 juillet
1989 stipule qu'«aucune
personne ne peut se voir
refuser la location d'un
logement en raison de [...]son
sexe[...]ses moeurs, son
orientation sexuelle[...]».
La loi 2004-1486 du 30
décembre 2004 crée la
Haute Autorité de Lutte contre
les Discriminations et pour
l'Égalité. Trois dispositions
(articles 20 à 22) visent à
renforcer la lutte contre les
propos sexistes et homophobes publics, en punissant
la provocation à la haine, à la
violence et à la discrimination,
ainsi que l'injure et la
diffamation, commises envers
une personne ou un groupe de
personnes en raison de leur
sexe, leur orientation sexuelle
ou leur handicap.
Le décret n° 2005-284 du
25 mars 2005 relatif aux
contraventions de diffamation,
d'injure et de provocation non
publiques à caractère
discriminatoire vient renforcer
le dispositif pénal en matière
de propos non publics.
L'agression verbale dans la rue
ou sur le lieu de travail en
raison de son orientation
sexuelle, de son sexe ou de
son handicap fera dorénavant
l'objet d'une contravention
plus sévère qu'une simple
injure.
Refuser les discriminations
dans le travail
L' article 6 (2ème alinéa)
de la loi 83-634 du 13
juillet 1983 portant droits et
obligations des fonctionnaires
pose qu'«aucune distinction,
directe ou indirecte, ne peut
être faite entre les
fonctionnaires en raison de […]
leur orientation sexuelle […]».
Le 5ème alinéa ajoute qu': «
aucune mesure concernant
notamment le recrutement, la
titularisation, la formation, la
notation, la discipline, la
promotion, l'affectation et la
mutation ne peut être prise à
l'égard d'un fonctionnaire en
prenant en considération : 1°
Le fait qu'il a formulé un
recours auprès d'un supérieur
hiérarchique ou engagé une
action en justice visant à faire
respecter les principes énoncés
au deuxième alinéa du présent
article ; 2° Ou bien le fait qu'il
a témoigné d'agissements
contraires à ces principes ou
qu'il les a relatés. Est passible
d'une sanction disciplinaire
tout agent ayant procédé aux
agissements définis cidessus ».
De plus, l'article 11 de cette
même loi organise la
protection juridique du
fonctionnaire, alinéa 3 : " La
collectivité publique est tenue
de protéger les fonctionnaires
contre les menaces, violences,
voies de fait, injures,
diffamations ou outrages dont
ils pourraient être victimes à
l'occasion de leurs fonctions et
de réparer, le cas échéant, le
préjudice qui en résulte".
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