R
oya
u
m
e
du
M
a
r
o
c
H
a
u
t
C
o
mm
i
ss
a
r
i
a
t
a
u
P
l
a
n
C
r
o
i
ss
a
n
ce
éc
o
n
o
m
i
qu
e
e
t
d
é
v
e
l
o
pp
e
m
e
n
t
hu
m
a
i
n
E
l
é
m
e
n
t
s
p
o
u
r
un
e
p
l
a
n
i
f
i
c
a
t
i
o
n
s
t
r
a
t
é
g
i
qu
e
2007
-
2015
S
y
n
t
h
è
s
e
A
v
r
il
2007
2
D
i
ag
n
o
s
t
i
c
et
d
éter
m
in
a
n
t
s
de l’avenir du Maroc
L’économie marocaine a fait l’objet, au cours des vingt dernières années, de
p
l
u
s
i
e
u
r
s
réf
o
r
m
e
s
s
t
r
u
c
t
u
re
ll
e
s
e
t
i
n
s
tit
u
ti
onn
e
ll
e
s
v
i
s
a
n
t
l
a
du
c
ti
on
progressive de l’interventionnisme direct de l’Etat et le renforcement de ses
ac
ti
on
s
d
e
gu
l
a
ti
on, d
e
c
oo
r
d
i
n
a
ti
on
e
t
d
e
m
i
s
e
e
n
c
oh
ére
n
ce
d
e
s
p
r
og
ra
mm
e
s
pub
li
c
s
e
t
p
r
i
v
é
s
.
C
e
tt
e
s
t
ra
t
é
g
i
e
a
p
er
m
i
s
d
e
b
â
ti
r
un
ca
d
re
m
acr
o
-éc
ono
m
i
qu
e
re
l
a
ti
v
e
m
e
n
t
s
t
a
b
l
e
,
m
a
i
s
l
e
s
p
erf
o
r
m
a
n
ce
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
, qu
e
l
s
qu
e
s
o
i
e
n
t
l
e
s
p
r
og
s
réa
li
s
é
s
,
s
on
t
re
s
t
ée
s
e
n d
eçà
d
e
s
n
i
v
ea
ux
a
tt
e
i
n
t
s
p
ar
d
e
s
éc
ono
m
i
e
s
s
i
m
il
a
i
re
s
.
E
n
effe
t
,
l
e
s
t
ra
v
a
ux
réa
li
s
é
s
p
ar
l
e
H
a
u
t
C
o
mm
i
ss
ar
i
a
t
a
u
Pl
a
n on
t
m
on
t
qu
e
la croissance économique n’a pas dépassé 1,7% en moyenne annuelle par
h
a
b
it
a
n
t
s
u
r
l
a
p
ér
i
od
e
1960
-
2005
e
t
qu’
e
ll
e
e
s
t
re
s
t
ée
erra
ti
qu
e
e
t
i
n
s
u
ff
i
s
a
n
t
e
pour résorber les déficits sociaux. Ceci s’explique no
t
a
mm
e
n
t
par l’évolution
d
e
s
i
nv
e
s
ti
ss
e
m
e
n
t
s
don
t
l
e
n
i
v
ea
u
e
s
t
re
s
t
é
re
l
a
ti
v
e
m
e
n
t
b
a
s
j
u
s
qu
'
à
ce
s
dernières années et l’efficacité limitée, à l’aune du coefficient marginal du
ca
p
it
a
l
.
D
e
m
ême, le potentiel de main d’œuvre dont dispose le pays n’a pas été
suffisamment exploité dans les processus de production, ce qui s’est traduit par
un
c
m
a
g
e
é
l
e
v
é
,
e
ss
e
n
ti
e
ll
e
m
e
n
t
p
ar
m
i
l
e
s
j
e
un
e
s
e
t
l
e
s
d
i
p
l
ô
m
é
s
.
I
l
re
ss
o
r
t
é
g
a
l
e
m
e
n
t
d
e
ce
s
t
ra
v
a
ux qu
e
l
e
s
fac
t
e
u
r
s
qu
i
on
t
h
a
nd
i
ca
p
é
l
e
d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
éc
ono
m
i
qu
e
a
u
M
ar
o
c
s
i
d
e
n
t
e
ss
e
n
ti
e
ll
e
m
e
n
t
d
a
n
s
l
’insuffisance de son
ca
p
it
a
l
hu
m
a
i
n
e
t
d
a
n
s
l
a
fa
i
b
l
e
i
n
t
é
g
ra
ti
on
e
t
d
i
v
er
s
i
f
i
ca
ti
on d
e
s
ac
ti
v
it
é
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
s
ec
t
o
r
i
e
ll
e
s
.
L
a
l
e
n
t
e
u
r
d
e
s
réf
o
r
m
e
s
m
i
s
e
s
e
n œuvre et la qualité de la gouvernance on
t
é
t
é
é
g
a
l
e
m
e
n
t
d
e
s
fac
t
e
u
r
s
p
é
n
a
li
s
a
n
t
s
.
L
e
m
a
nqu
e
à
g
a
gn
er
,
à
ce
t
é
g
ar
d
e
n
m
a
ti
ère
d
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
éc
ono
m
i
qu
e
,
i
ndu
it
p
ar
l
a
fa
i
b
l
e
ss
e
du
ca
p
it
a
l
hu
m
a
i
n
e
t
d
e
l
a
qu
a
lit
é
d
e
l
a
gouv
er
n
a
n
ce
,
e
s
t
é
v
a
l
u
é
re
s
p
ec
ti
v
e
m
e
n
t
à
p
s
d
e
1 po
i
n
t
e
t
1,8 po
i
n
t
d
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
p
ar
a
n
a
u
c
ou
r
s
d
e
s
qu
a
t
re
d
er
n
i
ère
s
d
éce
nn
i
e
s
.
E
n ou
t
re
,
l
a
fa
i
b
l
e
m
ob
ilit
é
d
e
s
re
ss
ou
rce
s
d
e
s
ac
ti
v
it
é
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
p
e
u
p
erf
o
r
m
a
n
t
e
s
v
er
s
d
e
s
ac
ti
v
it
é
s
p
l
u
s
p
r
odu
c
ti
v
e
s
,
pond
a
n
t
m
i
e
ux
a
ux
e
x
i
g
e
n
ce
s
d
e
l
a
c
o
m
p
é
titi
v
it
é
i
n
t
er
n
a
ti
on
a
l
e
,
a
li
m
it
é
l
e
po
t
e
n
ti
e
l
d
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
du p
a
y
s
.
A
i
n
s
i
,
l
e
s
ec
t
e
u
r
a
g
r
i
c
o
l
e
,
m
a
l
g
s
on po
i
d
s
dans l’activité économique
n
a
ti
on
a
l
e
, d
e
m
e
u
re
carac
t
ér
i
s
é
p
ar
d
e
s
effe
t
s
e
n
a
m
on
t
li
m
it
é
s
s
u
r
l
e
re
s
t
e
d
e
l’économie, p
ar
un
e
fa
i
b
l
e
p
é
n
é
t
ra
ti
on
t
ec
hno
l
og
i
qu
e
e
t
p
ar
un
e
f
o
r
t
e
d
é
p
e
nd
a
n
ce
a
ux
a
l
éa
s
c
li
m
a
ti
qu
e
s
.
C
e
s
ec
t
e
u
r
, qu
i
e
m
p
l
o
i
e
46
%
d
e
l
a
f
o
rce
d
e
t
ra
v
a
il
n
a
ti
on
a
l
e
, ne contribue qu’à hauteur de 12
à
17
%
du
P
I
B
,
e
n
ra
i
s
on
no
t
a
mm
e
n
t
, de la faible productivité de l’emploi agricole.
L
’indu
s
t
r
i
e
m
a
nu
fac
t
u
r
i
ère
, d
e
s
on
c
ô
t
é
,
i
n
s
u
ff
i
s
a
mm
e
n
t
d
é
v
e
l
opp
ée
e
t
p
e
u
i
n
t
é
g
rée
, ne s’est pas positionnée sur les secteurs les plus porteurs de la demande
m
ond
i
a
l
e
e
t
s’est
s
t
r
u
c
t
u
rée
e
ss
e
n
ti
e
ll
e
m
e
n
t
a
u
t
ou
r
d
e
s
s
p
éc
i
a
li
s
a
ti
on
s
3
t
ra
d
iti
onn
e
ll
e
s
.
C
e
ll
e
s
-c
i
,
e
n l’occurrence l’agro
-a
li
m
e
n
t
a
i
re
e
t
l
e
t
e
x
til
e
,
c
on
t
r
i
bu
e
n
t
à
h
a
u
t
e
u
r
d
e
72
%
d
e
s
e
xpo
r
t
a
ti
on
s
du
s
ec
t
e
u
r
i
ndu
s
t
r
i
e
l
,
m
a
i
s
s
e
h
e
u
r
t
e
n
t
a
u p
r
o
t
ec
ti
onn
i
sm
e
d
e
s
m
arc
h
é
s
m
ond
i
a
ux
e
t
à
l
a
c
on
c
u
rre
n
ce
é
t
ra
ng
ère
.
L
a
fa
i
b
l
e
c
o
m
p
é
titi
v
it
é
du
M
ar
o
c
d
a
n
s
ce
s
s
ec
t
e
u
r
s
e
xp
li
qu
e
e
n g
ra
nd
e
p
ar
ti
e
s
a
p
ar
t
li
m
it
ée
d
a
n
s
l
e
c
o
mm
erce
i
n
t
er
n
a
ti
on
a
l
e
n
c
o
m
p
ara
i
s
on
a
v
ec
ce
ll
e
d
e
s
p
a
y
s
é
m
er
g
e
n
t
s
.
Q
u
a
n
t
a
ux
ac
ti
v
it
é
s
d
e
s
s
er
v
i
ce
s
, malgré l’évolution notable de certaines d’entre
e
ll
e
s
c
o
mm
e
l
e
s
t
ec
hno
l
og
i
e
s
e
t
l
e
t
ou
r
i
sm
e
,
e
ll
e
s
re
s
t
e
n
t
e
n g
é
n
éra
l
e
n
c
o
re
e
n
d
eçà
du po
t
e
n
ti
e
l
d
i
s
pon
i
b
l
e
a
u
M
ar
o
c
. Les recettes d’exportations des services,
qu
i
re
p
s
e
n
t
e
n
t
14
%
du
t
o
t
a
l
d
e
s
e
xpo
r
t
a
ti
on
s
,
s
on
t
du
e
s
e
ss
e
n
ti
e
ll
e
m
e
n
t
a
ux
rece
tt
e
s
d
e
voy
a
g
e
s
.
L
e
u
r
c
on
t
e
nu
t
ec
hno
l
og
i
qu
e
e
s
t
,
e
n ou
t
re
,
re
l
a
ti
v
e
m
e
n
t
fa
i
b
l
e
e
n
c
o
m
p
ara
i
s
on
a
v
ec
d’autres pays à revenu intermédiaire comme l’Inde
don
t
l
a
s
t
r
u
c
t
u
re
e
s
t
do
m
i
n
ée
p
ar
l
e
s
s
er
v
i
ce
s
à
h
a
u
t
e
t
e
n
e
u
r
e
n
t
ec
hno
l
og
i
e
.
D
e
m
a
n
i
ère
g
é
n
éra
l
e
, l
a
pp
are
il
p
r
odu
c
ti
f
n
a
ti
on
a
l
,
fa
i
b
l
e
m
e
n
t
c
o
m
p
é
titi
f
,
s
ou
ffre
p
ar
ti
c
u
li
ère
m
e
n
t
d
e
l
a
dyn
a
m
i
qu
e
t
s
l
e
n
t
e
d
e
l
’ent
re
p
re
n
ar
i
a
t
e
t
p
ar
t
a
n
t
,
du p
r
o
ce
ss
u
s
d
e
créa
ti
on
-
d
e
s
t
r
u
c
ti
on d
e
n
t
re
p
r
i
s
e
s
,
fac
t
e
u
r
e
ss
e
n
ti
e
l
pou
r
l
a
réa
ll
o
ca
ti
on p
er
m
a
n
e
n
t
e
d
e
s
re
ss
ou
rce
s
existantes et pour l’accroissement de
l
a
p
r
odu
c
ti
v
it
é
.
L
e
t
a
ux d
e
r
o
t
a
ti
on des entreprises du secteur industriel, de l’ordre
d
e
5
%
,
re
s
t
e
a
ss
ez
fa
i
b
l
e
e
n
c
o
m
p
ara
i
s
on
a
v
ec
l
e
s
p
a
y
s
d
é
v
e
l
opp
é
s
il
d
é
p
a
ss
e
20
%
p
ar
a
n.
L’accélération du processus de création des entreprises est susceptible de
permettre l’émergence d’
i
d
ée
s
nov
a
t
r
i
ce
s
e
t
d
e
t
ec
hno
l
og
i
e
s
a
d
a
p
t
ée
s
a
u
ti
ss
u
p
r
odu
c
ti
f
e
t
d
e
c
on
t
r
i
bu
er
,
e
n
c
on
s
é
qu
e
n
ce
, à l’amélioration de sa
c
o
m
p
é
titi
v
it
é
.
C
e
p
e
nd
a
n
t
,
l
a
fa
i
b
l
e
ss
e
du
re
nd
e
m
e
n
t
i
n
t
er
n
e
e
t
e
x
t
er
n
e
du
s
y
s
t
è
m
e
n
a
ti
on
a
l
d’éducation et de formation, malgré les progrès signific
a
ti
f
s
e
n
re
g
i
s
t
s
d
a
n
s
ce
do
m
a
i
n
e
,
du
it
l
es capacités d’innovation et d
e
m
a
ît
r
i
s
e
d
e
s
t
ec
hno
l
og
i
e
s
,
fac
t
e
u
r
s
e
ss
e
n
ti
e
l
s
, pou
r
affr
on
t
er
les défis de l’avenir.
S
u
r
un
a
u
t
re
re
g
i
s
t
re
,
l
a
p
er
s
i
s
t
a
n
ce
d
e
s
i
n
é
g
a
lit
é
s
s
o
c
i
a
l
e
s
,
c
on
j
ugu
ée
à
l
a
m
od
e
s
ti
e
d
e
l
a
cr
o
i
ss
a
n
ce
éc
ono
m
i
qu
e
, n’ont pas permis de réduire sensiblement
l
e
n
i
v
ea
u d
e
l
a
p
a
uv
re
t
é
, qu
i
t
ou
c
h
e
e
n
c
o
re
d
e
s
p
a
n
s
i
m
po
r
t
a
n
t
s
d
e
l
a
s
o
c
i
é
t
é
m
ar
o
ca
i
n
e
,
ce
qu
i
po
s
e
,
a
u
-
d
e
l
à
du
s
e
u
l
n
i
v
ea
u d
e
l
a
cr
o
i
ss
a
n
ce
éc
ono
m
i
qu
e
,
l
a
qu
e
s
ti
on
cr
u
c
i
a
l
e
d
e
s
a
n
a
t
u
re-
m
ê
m
e
.
I
l
s
e
m
b
l
e
,
e
n
effe
t
, qu
e
la réalisation d’une croissance économique saine et
du
ra
b
l
e
e
s
t
i
n
ti
m
e
m
e
n
t
li
ée
à
l’intensité d
e
s
on
c
on
t
e
nu
e
n
t
er
m
e
d
e
d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
hu
m
a
i
n.
C
on
s
c
i
e
n
t
s
d
e
ce
s
e
n
j
e
ux,
l
e
s
pouvo
i
r
s
pub
li
c
s
on
t
a
dop
t
é
d
e
v
a
s
t
e
s
p
r
og
ra
mm
e
s
d
e
d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
d
e
pu
i
s
l
e
d
é
bu
t
d
e
s
a
nn
ée
s
2000,
re
l
a
y
é
s
e
n 2005 p
ar
l
e
lancement de l’initiative nationale pour le développement humain. Tous ces
4
programmes visent l’amélioration de l’accessibilité aux p
r
i
n
c
i
p
a
ux
s
er
v
i
ce
s
s
o
c
i
a
ux d
e
b
a
s
e
.
O
n
c
on
s
t
a
t
e
, do
re
s
e
t
d
é
j
à
, qu
e
le rythme d’accroissement de
l
’indice de veloppement humain
(I
DH
)
s’est inscrit dans une tendance à la
h
a
u
ss
e
,
a
tt
e
i
gn
a
n
t
1,8
%
p
ar
a
n du
ra
n
t
l
a
p
ér
i
od
e
2000
-
2006,
c
on
t
re
1
%
du
ra
n
t
l
a
d
éce
nn
i
e
qu
a
t
re
v
i
ng
t
-
d
i
x.
L
e
niveau de l’IDH
a
u
M
ar
o
c
d
e
m
e
u
re
,
t
ou
t
ef
o
i
s
,
i
n
fér
i
e
u
r
d
e
10
%
à
l
a
m
oy
e
nn
e
m
ond
i
a
l
e
.
L
e
d
éf
i
ac
t
u
e
l
e
t
f
u
t
u
r
pou
r
l
e
p
a
y
s
s
i
d
e
don
c
d
a
n
s
s
a
ca
p
ac
it
é
à
c
on
c
ili
er
l
e
rythme de mise en œuvre des programmes de développement humain et celui de
l’adoption de po
liti
qu
e
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
a
pp
r
op
r
i
ée
s
pou
r
un
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
éc
ono
m
i
qu
e
f
o
r
t
e
e
t
du
ra
b
l
e
.
L
e
s
g
r
a
nd
s
e
n
je
u
x
du
M
a
r
o
c
f
a
ce
à
s
o
n
av
e
ni
r
A l’aub
e
du
t
r
o
i
s
i
è
m
e
m
ill
é
n
a
i
re
,
l
e
M
ar
o
c
fa
it
face
à
d
e
s
e
n
j
e
ux
m
a
j
e
u
r
s
d
e
n
a
t
u
re
à
p
e
s
er
s
u
r
l
e
s
p
erf
o
r
m
a
n
ce
s
d
e
s
on d
é
v
e
l
oppement dans l’avenir. Il s’agit
notamment des impératifs de l’ouverture économique qui imposent une forte
réac
ti
v
it
é
d
e
s
on
a
pp
are
il
d
e
p
r
odu
c
ti
on
e
t
d
e
s
ac
t
e
u
r
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
e
t
s
o
c
i
a
ux,
des impacts de sa transition démographique, de l’incontournable réfor
m
e
d
e
s
on
système d’enseignement et de formation ainsi que de
l
a
s
a
ti
s
fac
ti
on d
e
s
e
s
b
e
s
o
i
n
s
e
n
é
n
er
g
i
e
.
T
ou
s
ce
s
e
n
j
e
ux
i
m
p
li
qu
e
n
t
un
e
ref
on
t
e
p
r
o
f
ond
e
d
e
s
s
t
r
u
c
t
u
re
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
e
t
d
e
p
r
odu
c
ti
on du p
a
y
s
, no
t
a
mm
e
n
t
s
u
r
l
e
s
ec
t
e
u
r
a
g
r
i
c
o
l
e
.
E
n
effe
t
,
l
e
M
ar
o
c
e
n
t
d
a
n
s
un
e
ph
a
s
e
cr
u
c
i
a
l
e
d
e
s
a
t
ra
n
s
iti
on d
é
m
og
ra
ph
i
qu
e
,
s
e
t
ra
du
i
s
a
n
t
p
ar
un
e
d
i
m
i
nu
ti
on d
e
l
a
p
ar
t
d
e
l
a
popu
l
a
ti
on
a
y
a
n
t
m
o
i
n
s
d
e
15
ans, un élargissement significatif de la tranche d’âge 15/59 ans et un
e
a
ug
m
e
n
t
a
ti
on
c
on
ti
nu
e
d
e
l’effectif d
e
s
p
er
s
onn
e
s
â
g
ée
s
d
e
60
a
n
s
e
t
p
l
u
s
.
L
e
s
m
u
t
a
ti
on
s
po
liti
qu
e
,
c
u
lt
u
re
ll
e
,
s
o
c
i
a
l
e
,
éc
ono
m
i
qu
e
e
t
t
ec
hno
l
og
i
qu
e
qu
i
accompagnent cette transition sont de nature à amplifier l’impact des
c
h
a
ng
e
m
e
n
t
s
d
é
m
og
ra
ph
i
qu
e
s
e
t
l
e
s
e
x
i
g
e
n
ce
s
d
e
l
a
d
e
m
a
nd
e
s
o
c
i
a
l
e
,
a
u
ss
i
b
i
e
n
s
u
r
l
e
m
arc
h
é
du
t
ra
v
a
il
qu
e
d
a
n
s
d’autres domaines.
C
e
tt
e
t
ra
n
s
iti
on d
é
m
og
ra
ph
i
qu
e
i
n
t
er
v
i
e
n
t
a
l
o
r
s
qu
e
l
e
M
ar
o
c
e
s
t
c
on
fr
on
t
é
à
un
e
f
o
r
t
e
accé
l
éra
ti
on d
e
l
a
m
ond
i
a
li
s
a
ti
on.
L
a
m
i
s
e
e
n
a
pp
li
ca
ti
on d
e
s
acc
o
r
d
s
c
o
mm
erc
i
a
ux
e
x
ercera
un
e
p
re
ss
i
on d
e
p
l
u
s
e
n p
l
u
s
f
o
r
t
e
s
u
r
l
e
ti
ss
u p
r
odu
c
ti
f
,
en raison de l’accentuation de la compétition aussi bien sur le marché extérieur
qu’intérieur.
L’insertion d
a
n
s
l
e
s
c
h
a
î
n
e
s
d
e
v
a
l
e
u
r
s
a
u n
i
v
ea
u
i
n
t
er
n
a
ti
on
a
l
e
t
d
a
n
s
l’économie du savoir
e
s
t
i
n
c
on
t
e
s
t
a
b
l
e
m
e
n
t
c
ond
iti
onn
é
p
ar
l
e
d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
du
s
y
s
t
è
m
e
é
du
ca
ti
f
.
O
r
,
ce
l
u
i
-c
i
,
m
algré l’importance des ressources publiques
m
ob
ili
s
ée
s
e
n
s
a
fa
v
e
u
r
(e
nv
i
r
on 6
%
du
P
I
B
)
, d
e
m
e
u
re
m
ar
qu
é
p
ar
d
e
s
5
d
éfa
ill
a
n
ce
s
a
ux n
i
v
ea
ux qu
a
n
tit
a
ti
f
e
t
qu
a
lit
a
ti
f
.
C
ec
i
s
e
m
a
n
i
fe
s
t
e
p
ar
l
e
n
i
v
ea
u
élevé de l’analphabétisme, un
e
faible qualité de l’enseignement et un
re
nd
e
m
e
n
t
i
n
t
er
n
e
e
t
e
x
t
er
n
e
i
n
s
u
ff
i
s
a
n
t
du
s
y
s
t
è
m
e
é
du
ca
ti
f
d
a
n
s
s
on
e
n
s
e
m
b
l
e
.
S
u
r
un
a
u
t
re
p
l
an, le développement économique du Maroc et l’amélioration
du
ra
b
l
e
du b
i
e
n
t
re
d
e
s
a
popu
l
a
ti
on
s
e
t
ra
du
i
r
on
t
d
a
n
s
l
e
f
u
t
u
r
p
ar
d
e
s
b
e
s
o
i
n
s
d
e
p
l
u
s
e
n p
l
u
s
p
re
ss
a
n
t
s
e
n
m
a
ti
ère
é
n
er
g
é
ti
qu
e
.
L
a
f
o
r
t
e
d
é
p
e
nd
a
n
ce
du p
a
y
s
v
i
s
-à-
vis de l’extérieur, pou
r
p
s
d
e
96
%
,
e
t
l
a
fa
i
b
l
e
c
on
s
o
mm
a
ti
on d
e
l’énergie p
ar
h
a
b
it
a
n
t
(
0,41
TE
P
c
on
t
re
un
e
m
oy
e
nn
e
m
ond
i
a
l
e
d
e
1,50
TE
P
)
c
on
s
tit
u
e
n
t
d
e
v
ér
it
a
b
l
e
s
d
éf
i
s
à
re
l
e
v
er
pou
r
s
ou
t
e
n
i
r
l
e
p
r
o
ce
ss
u
s
d
e
d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
.
L
a
réf
o
r
m
e
du
s
y
s
t
è
m
e
a
g
r
i
c
o
l
e
c
on
s
tit
u
e
, p
ar
a
ill
e
u
r
s
, un
a
u
t
re
g
ra
nd
e
n
j
e
u d
e
l’avenir du pays. Ce secteur, qu
i
fa
it
v
i
v
re
80
%
d
e
l
a
popu
l
a
ti
on
r
u
ra
l
e
,
re
s
t
e
vulnérable aux sécheresses récurrentes et marqué par des modes d’exploitation
s
ouv
e
n
t
t
ra
d
iti
onn
e
l
s
, d
e
t
s
fa
i
b
l
e
s
p
r
odu
c
ti
v
it
é
s
, p
e
u d
e
d
i
v
er
s
i
f
i
ca
ti
on
e
t
un
e
u
tili
s
a
ti
on non op
ti
m
a
l
e
d
e
s
re
ss
ou
rce
s
.
L
a
d
é
g
ra
d
a
ti
on d
e
s
re
ss
ou
rce
s
n
a
t
u
re
l
les, à laquelle l’agriculture contribue, devient une contrainte forte
particulièrement avec l’accélération de la désertification et la raréfaction des
re
ss
ou
rce
s
e
n
ea
u.
O
u
t
re
ce
s
e
n
j
e
ux, le Maroc doit s’adapter à l’accélération de la mondialisation
e
t
fa
i
re
face
à
d
e
s
c
ho
c
s
e
xog
è
n
e
s
, no
t
a
mm
e
n
t
l
e
s
a
l
éa
s
c
li
m
a
ti
qu
e
s
e
t
l’envolée
des prix de l’énergie.
I
l
re
s
t
e
, d
e
s
u
rcr
o
ît
,
e
ng
a
g
é
d
a
n
s
l
a
d
éfe
n
s
e
d
e
s
on
i
n
t
é
g
r
it
é
t
err
it
o
r
i
a
l
e
,
l
a
l
u
tt
e
i
n
t
er
n
a
ti
on
a
l
e
c
on
t
re
l
e
cr
i
m
e
o
r
g
a
n
i
s
é
e
t
l
a
d
i
ff
i
c
il
e
g
e
s
ti
on
d
e
s
f
l
ux
m
i
g
ra
t
o
i
re
s
e
n p
r
ov
e
n
a
n
ce
d
e
s
p
a
y
s
s
ub
s
a
h
ar
i
e
n
s
.
L
e
s
p
er
s
p
ect
i
v
e
s
d
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
et
d
e
d
é
v
e
l
o
pp
e
m
e
n
t
hu
m
a
in
à l’horizon
2015
Etant donné l’ampleur des d
éf
i
s
a
uxqu
e
l
s
l
e
p
a
y
s
e
s
t
c
on
fr
on
t
é
, à la veille d’une
nouv
e
ll
e
l
é
g
i
s
l
a
t
u
re
e
t
c
on
f
o
r
m
é
m
e
n
t
à
l
a
vo
l
onroyale d’inscrire le processus
du d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
hu
m
a
i
n d
a
n
s
l
a
du
ra
b
ilit
é
,
il
a
é
t
é
j
ug
é
u
til
e
d
e
m
e
n
er
un
e
a
n
a
l
y
s
e
d
e
s
p
er
s
p
ec
ti
v
e
s
d
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
éc
ono
m
i
qu
e
à
m
oy
e
n
t
er
m
e
e
n
re
l
a
ti
on
a
v
ec
ce
tt
e
p
o
cc
up
a
ti
on.
C
e
t
e
x
erc
i
ce
a
a
bou
ti
à
l
a
c
on
s
t
r
u
c
ti
on d
e
t
r
o
i
s
s
n
ar
i
o
s
s
t
r
u
c
t
u
ra
n
t
l
e
s
s
t
ra
t
é
g
i
e
s
e
t
l
e
s
op
ti
on
s
pou
r
l
e
d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
économique et social à l’horizon 2015.
Le scénario souhaitable, dit de l’émergence, s’appuyant sur les réformes
éc
ono
m
i
qu
e
s
e
t
l
e
d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
du
ca
p
it
a
l
hu
m
a
i
n,
c
on
s
tit
u
e
l
a
vo
i
e
p
r
i
v
il
é
g
i
ée
v
er
s
un d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
hu
m
a
i
n du
ra
b
l
e
.
C
e
p
e
nd
a
n
t
, d
e
ux
a
u
t
re
s
s
n
ar
i
o
s
re
s
t
e
n
t
e
nv
i
s
a
g
ea
b
l
e
s
:
l
e
p
re
m
i
er
qu
i
donn
era
it
l
a
p
r
i
o
r
it
é
à
un
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
éc
ono
m
i
qu
e
f
o
r
t
e
à
t
ra
v
er
s
d
e
s
réf
o
r
m
e
s
li
b
éra
l
e
s
accé
l
érée
s
,
m
a
i
s
1 / 11 100%
La catégorie de ce document est-elle correcte?
Merci pour votre participation!

Faire une suggestion

Avez-vous trouvé des erreurs dans l'interface ou les textes ? Ou savez-vous comment améliorer l'interface utilisateur de StudyLib ? N'hésitez pas à envoyer vos suggestions. C'est très important pour nous!