D
i
ag
n
o
s
t
i
c
et
d
éter
m
in
a
n
t
s
de l’avenir du Maroc
L’économie marocaine a fait l’objet, au cours des vingt dernières années, de
p
l
u
s
i
e
u
r
s
réf
o
r
m
e
s
s
t
r
u
c
t
u
re
ll
e
s
e
t
i
n
s
tit
u
ti
onn
e
ll
e
s
v
i
s
a
n
t
l
a
ré
du
c
ti
on
progressive de l’interventionnisme direct de l’Etat et le renforcement de ses
ac
ti
on
s
d
e
ré
gu
l
a
ti
on, d
e
c
oo
r
d
i
n
a
ti
on
e
t
d
e
m
i
s
e
e
n
c
oh
ére
n
ce
d
e
s
p
r
og
ra
mm
e
s
pub
li
c
s
e
t
p
r
i
v
é
s
.
C
e
tt
e
s
t
ra
t
é
g
i
e
a
p
er
m
i
s
d
e
b
â
ti
r
un
ca
d
re
m
acr
o
-éc
ono
m
i
qu
e
re
l
a
ti
v
e
m
e
n
t
s
t
a
b
l
e
,
m
a
i
s
l
e
s
p
erf
o
r
m
a
n
ce
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
, qu
e
l
s
qu
e
s
o
i
e
n
t
l
e
s
p
r
og
rè
s
réa
li
s
é
s
,
s
on
t
re
s
t
ée
s
e
n d
eçà
d
e
s
n
i
v
ea
ux
a
tt
e
i
n
t
s
p
ar
d
e
s
éc
ono
m
i
e
s
s
i
m
il
a
i
re
s
.
E
n
effe
t
,
l
e
s
t
ra
v
a
ux
réa
li
s
é
s
p
ar
l
e
H
a
u
t
C
o
mm
i
ss
ar
i
a
t
a
u
Pl
a
n on
t
m
on
t
ré
qu
e
la croissance économique n’a pas dépassé 1,7% en moyenne annuelle par
h
a
b
it
a
n
t
s
u
r
l
a
p
ér
i
od
e
1960
-
2005
e
t
qu’
e
ll
e
e
s
t
re
s
t
ée
erra
ti
qu
e
e
t
i
n
s
u
ff
i
s
a
n
t
e
pour résorber les déficits sociaux. Ceci s’explique no
t
a
mm
e
n
t
par l’évolution
d
e
s
i
nv
e
s
ti
ss
e
m
e
n
t
s
don
t
l
e
n
i
v
ea
u
e
s
t
re
s
t
é
re
l
a
ti
v
e
m
e
n
t
b
a
s
j
u
s
qu
'
à
ce
s
dernières années et l’efficacité limitée, à l’aune du coefficient marginal du
ca
p
it
a
l
.
D
e
m
ême, le potentiel de main d’œuvre dont dispose le pays n’a pas été
suffisamment exploité dans les processus de production, ce qui s’est traduit par
un
c
hô
m
a
g
e
é
l
e
v
é
,
e
ss
e
n
ti
e
ll
e
m
e
n
t
p
ar
m
i
l
e
s
j
e
un
e
s
e
t
l
e
s
d
i
p
l
ô
m
é
s
.
I
l
re
ss
o
r
t
é
g
a
l
e
m
e
n
t
d
e
ce
s
t
ra
v
a
ux qu
e
l
e
s
fac
t
e
u
r
s
qu
i
on
t
h
a
nd
i
ca
p
é
l
e
d
é
v
e
l
opp
e
m
e
n
t
éc
ono
m
i
qu
e
a
u
M
ar
o
c
ré
s
i
d
e
n
t
e
ss
e
n
ti
e
ll
e
m
e
n
t
d
a
n
s
l
’insuffisance de son
ca
p
it
a
l
hu
m
a
i
n
e
t
d
a
n
s
l
a
fa
i
b
l
e
i
n
t
é
g
ra
ti
on
e
t
d
i
v
er
s
i
f
i
ca
ti
on d
e
s
ac
ti
v
it
é
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
s
ec
t
o
r
i
e
ll
e
s
.
L
a
l
e
n
t
e
u
r
d
e
s
réf
o
r
m
e
s
m
i
s
e
s
e
n œuvre et la qualité de la gouvernance on
t
é
t
é
é
g
a
l
e
m
e
n
t
d
e
s
fac
t
e
u
r
s
p
é
n
a
li
s
a
n
t
s
.
L
e
m
a
nqu
e
à
g
a
gn
er
,
à
ce
t
é
g
ar
d
e
n
m
a
ti
ère
d
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
éc
ono
m
i
qu
e
,
i
ndu
it
p
ar
l
a
fa
i
b
l
e
ss
e
du
ca
p
it
a
l
hu
m
a
i
n
e
t
d
e
l
a
qu
a
lit
é
d
e
l
a
gouv
er
n
a
n
ce
,
e
s
t
é
v
a
l
u
é
re
s
p
ec
ti
v
e
m
e
n
t
à
p
rè
s
d
e
1 po
i
n
t
e
t
1,8 po
i
n
t
d
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
p
ar
a
n
a
u
c
ou
r
s
d
e
s
qu
a
t
re
d
er
n
i
ère
s
d
éce
nn
i
e
s
.
E
n ou
t
re
,
l
a
fa
i
b
l
e
m
ob
ilit
é
d
e
s
re
ss
ou
rce
s
d
e
s
ac
ti
v
it
é
s
éc
ono
m
i
qu
e
s
p
e
u
p
erf
o
r
m
a
n
t
e
s
v
er
s
d
e
s
ac
ti
v
it
é
s
p
l
u
s
p
r
odu
c
ti
v
e
s
,
ré
pond
a
n
t
m
i
e
ux
a
ux
e
x
i
g
e
n
ce
s
d
e
l
a
c
o
m
p
é
titi
v
it
é
i
n
t
er
n
a
ti
on
a
l
e
,
a
li
m
it
é
l
e
po
t
e
n
ti
e
l
d
e
cr
o
i
ss
a
n
ce
du p
a
y
s
.
A
i
n
s
i
,
l
e
s
ec
t
e
u
r
a
g
r
i
c
o
l
e
,
m
a
l
g
ré
s
on po
i
d
s
dans l’activité économique
n
a
ti
on
a
l
e
, d
e
m
e
u
re
carac
t
ér
i
s
é
p
ar
d
e
s
effe
t
s
e
n
a
m
on
t
li
m
it
é
s
s
u
r
l
e
re
s
t
e
d
e
l’économie, p
ar
un
e
fa
i
b
l
e
p
é
n
é
t
ra
ti
on
t
ec
hno
l
og
i
qu
e
e
t
p
ar
un
e
f
o
r
t
e
d
é
p
e
nd
a
n
ce
a
ux
a
l
éa
s
c
li
m
a
ti
qu
e
s
.
C
e
s
ec
t
e
u
r
, qu
i
e
m
p
l
o
i
e
46
%
d
e
l
a
f
o
rce
d
e
t
ra
v
a
il
n
a
ti
on
a
l
e
, ne contribue qu’à hauteur de 12
à
17
%
du
P
I
B
,
e
n
ra
i
s
on
no
t
a
mm
e
n
t
, de la faible productivité de l’emploi agricole.
L
’indu
s
t
r
i
e
m
a
nu
fac
t
u
r
i
ère
, d
e
s
on
c
ô
t
é
,
i
n
s
u
ff
i
s
a
mm
e
n
t
d
é
v
e
l
opp
ée
e
t
p
e
u
i
n
t
é
g
rée
, ne s’est pas positionnée sur les secteurs les plus porteurs de la demande
m
ond
i
a
l
e
e
t
s’est
s
t
r
u
c
t
u
rée
e
ss
e
n
ti
e
ll
e
m
e
n
t
a
u
t
ou
r
d
e
s
s
p
éc
i
a
li
s
a
ti
on
s