LA DIVISION «TÊTE DE MORT» DU MÊME AUTEUR L a Bataille de N o r m a n d i e L E S J E U N E S F A U V E S DU F Ü H R E R ( A r t h è m e F a y a r d e t P r e s s e s P o c k e t ) . LES S S AU P O I N G - D E - F E R ( A r t h è m e F a y a r d ) . P A N Z E R S SS DANS L'ENFER N O R M A N D ( A r t h è m e F a y a r d ) . LES PARAS P E R D U S , r o m a n ( P r e s s e s d e la C i t é ) . LES G É N É R A U X DU D I A B L E ( J a c q u e s G r a n c h e r ) . L E S P A R A S D U J O U R J., a l b u m ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . L A N U I T DES P A R A S ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . B É R E T S R O U G E S EN N O R M A N D I E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . La Guerre LA B R I G A D E F R A N K R E I C H ( A r t h è m e F a y a r d et L i v r e d e P o c h e ) . LA D I V I S I O N C H A R L E M A G N E ( A r t h è m e F a y a r d et L i v r e d e P o c h e ) . M O U R I R À BERLIN ( A r t h è m e F a y a r d et Livre de Poche). L A L É G I O N W A L L O N I E 1941-1944 ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . L A D I V I S I O N W A L L O N I E 1944-1945 ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . L É O N D E G R E L L E ET LA L É G I O N W A L L O N I E , a v e c É r i c L e f è v r e , a l b u m d e 6 5 0 p h o t o s ( A r t e t H i s t o i r e d'Europe). LA D I V I S I O N « W I K I N G » ( A r t h è m e F a y a r d e t L i v r e d e P o c h e ) . LA P A N Z E R D I V I S I O N « W I K I N G » ( A r t h è m e F a y a r d ) . LA DIVISION « N O R D L A N D » ( A r t h è m e F a y a r d ) . S S EN F R A N C E , M A I - J U I N 1940 ( J a c q u e s G r a n c h e r ) . C O M M A N D O DE C H A S S E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . L E S P A N Z E R S DE LA G A R D E N O I R E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . LES P A R A S DU M A T I N R O U G E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . LA C R È T E , T O M B E A U DES P A R A S A L L E M A N D S ( P r e s s e s d e la C i t é ) . CHASSEURS ALPINS, DES VOSGES AUX DJEBELS 1914-1964 (Presses de la C i t é ) . P o i n c a r é et Prix de l'Alpe. L A B A T A I L L E DES A L P E S , t o m e 1 : M A U R I E N N E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . L A B A T A I L L E DES A L P E S , t o m e 2 : T A R E N T A I S E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . S K O R Z E N Y , L ' H O M M E LE P L U S D A N G E R E U X D ' E U R O P E ( J a c q u e s G r a n c h e r ) . L A S A G A DE N A R V I K ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . L E S D I A B L E S V E R T S DE C A S S I N O ( P r e s s e s d e l a C i t é ) . PANZERS, MARSCH! SEPP D I E T R I C H ( J a c q u e s G r a n c h e r ) . LA DIVISION « H E R M A N N GÖRING» (Jacques Grancher). L E S P A R A S DE L'A F R I K A K O R P S ( J a c q u e s G r a n c h e r ) . L'Histoire L E S G R A N D S A V E N T U R I E R S DE L ' H I S T O I R E ( A r t h è m e F a y a r d ) . H I S T O I R E DE L ' A F R I Q U E ( F r a n ç o i s B e a u v a l ) e n c o l l a b o r a t i o n . L E M A S S A C R E DES J A N I S S A I R E S ( É d i t i o n s d e C r é m i l l e ) . L E S S A M O U R A Ï ( A n d r é B a l l a n d e t P r e s s e s P o c k e t ) a v e c Yves B r é h é r e t . L ' É T É R O U G E DE P É K I N ( A r t h è m e F a y a r d e t L i v r e d e P o c h e ) . L A B A T A I L L E DE L ' Y S E R ( A r t h è m e F a y a r d ) . H I S T O I R E DES T R O U P E S D ' É L I T E ( F a m o t , G e n è v e ) , e n c o l l a b o r a t i o n . L E S S E I G N E U R S DE LA G U E R R E ( F r a n ç o i s B e a u v a l ) e n c o l l a b o r a t i o n . U N G E R N LE D I E U DE LA G U E R R E ( A r t e t H i s t o i r e d ' E u r o p e ) . L E S É N I G M E S DE L ' O C C U P A T I O N ( É d i t i o n s d e C r é m i l l e ) e n c o l l a b o r a t i o n . H I S T O I R E DE LA G E S T A P O ( É d i t i o n s d e C r é m i l l e ) e n c o l l a b o r a t i o n . L E S S U R V I V A N T S DE L ' A V E N T U R E H I T L É R I E N N E ( F a m o t ) e n c o l l a b o r a t i o n . R Ö H M , L ' H O M M E QUI I N V E N T A H I T L E R ( A r t h è m e F a y a r d ) . LA M A R N E ET V E R D U N ( L a r o u s s e ) a v e c Yves B o r d e s e t M a r c e l U d e r z o . LA L V F ( A r t h è m e F a y a r d ) a v e c É r i c L e f è v r e . L a Politique D R I E U PARMI NOUS ( L a T a b l e R o n d e ) . HISTOIRE D'UN F R A N Ç A I S ( L ' E s p r i t N o u v e a u ) . L ' É C R I V A I N , LA P O L I T I Q U E ET L ' E S P É R A N C E ( E u r o p e ) . Le N o r d T H U L É , LE S O L E I L R E T R O U V É DES H Y P E R B O R É E N S ( É d i t i o n s d u T r i d e n t ) . L E S S O L S T I C E S , H I S T O I R E ET A C T U A L I T É ( L e F l a m b e a u ) a v e c P i e r r e V i a l . L E S V I K I N G S A T R A V E R S LE M O N D E ( L ' A n c r e d e M a r i n e ) . LES D I E U X MAUDITS, récits d e m y t h o l o g i e n o r d i q u e ( C o p e r n i c ) . V I K I N G S EN N O R M A N D I E ( C o p e r n i c ) e n c o l l a b o r a t i o n . Prix Raymond- Jean Mabire L A DIVISION «TÊTE DE MORT» (Totenkopf) Jacques Grancher, Éditeur 98 rue de Vaugirard 75006 Paris HISTOIRE DE LA NORMANDIE (France-Empire) avec J e a n - R o b e r t Ragache. LA SAGA DE GODEFROY LE BOITEUX (Copernic). HISTOIRE SECRÈTE DE LA NORMANDIE (Albin Michel). LES DUCS DE NORMANDIE (Lavauzelle). GUILLAUME LE CONQUÉRANT (Art et Histoire d ' E u r o p e ) . La Mer LA MARÉE NOIRE DU «TORREY CANYON» (Albin Michel). ÉVASIONS FANTASTIQUES (Éditions m a r i t i m e s et d'outre-mer). PÊCHEURS DU COTENTIN (Heimdal). LES CONQUÉRANTS DES MERS POLAIRES (Vernoy, Genève). « M O R BIHAN» AUTOUR DU MONDE (Éditions maritimes et d'outre-mer). LA MÂOVE, r o m a n (Presses de la Cité). Jean M A B I R E a publié aux Éditions Jacques G R A N C H E R – – – – – – Les généraux d u Diable (épuisé) SS en France, M a i - J u i n 1940 Skorzeny, l ' h o m m e le plus dangereux d ' E u r o p e Panzers M a r s c h ! (Sepp Dietrich, le dernier lansquenet) L a Panzerdivision « H e r m a n n G o e r i n g » Les P a r a s de l ' A f r i k a k o r p s Mise en pages et cartes : R. Huleux. I.S.B.N. 2-73390-446-9 © 1994, by Jacques Grancher, Éditeur CHAPITRE I E 1944, la Panzerdivision Totenkopf («Tête de M o r t » ) reste une des plus redoutables divisions de la Waffen SS - où elle porte le numéro 3, après la 1 Leibstandarte SS Adolf Hitler et la 2e Das Reich. C'est une unité de soldats du front, vouée à rejoindre tous les secteurs menacés pour participer à des opérations défensives destinées à retarder l'avance des troupes soviétiques vers l'ouest, et à lancer de rapides et brutales contre-attaques pour briser les pointes blindées ennemies ou rétablir la jonction avec des éléments allemands encerclés. Cette unité de choc, théoriquement forte d'une vingtaine de milliers d'hommes, mais qui n'est jamais parvenue à combler les vides provoqués par de lourdes pertes au combat, a été créée dans les premiers jours de la guerre, le 1 novembre 1939. Elle concrétise alors la volonté de son fondateur, le Gruppenführer SS Theodor Eicke, de transformer en une véritable unité militaire des formations vouées jusqu'alors à des besognes policières et répressives, jouant depuis 1933 un rôle capital dans le système des camps de concentration imaginé par le Reichsführer SS Heinrich Himmler, grand maître de l'Ordre Noir. L'histoire et surtout la préhistoire de la division Totenkopf s'expliquent à travers la personnalité de son créateur, Theodor Eicke, un des hommes clés du Reich national-socialiste et à qui une mort au front, à la tête de sa division, lors de la bataille de Kharkov, a certainement épargné la potence après la guerre. Le SS B r i g a d e f ü h r e r T h e o d o r Eicke (18921943) « I n s p e k t e u r der Konzentrationslager und SS Wachverbände », avant la guerre. Quel est donc ce chef de guerre que ses hommes nomment tous familièrement « papa Eicke » ? Au début de sa nouvelle carrière militaire, pendant la Seconde Guerre mondiale, sa réputation de fanatisme le fera mépriser si ce n'est détester par ses «employeurs» de la Wehrmacht, jusqu'à ce que ces généraux découvrent chez lui et surtout dans sa troupe un fantastique esprit de sacrifice, qui les poussera à tout demander aux combattants SS placés sous leurs ordres. Quand commencent les opérations sur le front de l'Est, Theodor Eicke approche de sa cinquantième année. C'est un homme de haute taille, fort au point d'en être gros, avec une petite bouche aux lèvres minces dans un visage un peu bouffi avec des poches sous les yeux. Toute sa personne respire une brutalité qu'il se plaît à cultiver. Il représente, dans son épaisse silhouette même, le bras séculier d'une organisation vouée à la « sécurité », ce que ses adversaires et ses victimes ne peuvent traduire que par « terreur ». Il est né le 17 octobre 1892 à Hüdingen (aujourd'hui Hampont), en Moselle annexée à l'empire allemand, d'un père employé des chemins de fer, représentant typique de la toute petite bourgeoisie wilhelmienne. Après des études à la « Realschule » de sa ville natale, le jeune Theodor s'engage dans l'armée à dix-sept ans. Il entre au 2 3 régiment bavarois d'infanterie à Landau, dans le Palatinat. En 1913, il est muté au 3 d'infanterie et en 1916, pendant la Grande Guerre, au 22e d'infanterie, d'où il rejoint le 2e régiment bavarois d'artillerie. Le sous-officier Theodor Eicke termine la guerre dans la compagnie de réserve de mitrailleuses du I I corps d'armée. Il n'est démobilisé qu'au mois de mars 1919. Pendant dix années de sa vie, Eicke a été soldat et rien d'autre. Cela ne lui donne guère d'aptitude pour la vie civile, d'autant que ses origines modestes le laissent sans ressource pécuniaire dans un pays vaincu et en pleine crise économique. Il lui est impossible, comme il le souhaiterait, de poursuivre des études dans une université technique. Quant à l'armée de cent mille hommes tolérée par le traité de Versailles, elle n'a pas de place à lui offrir. Alors, Theodor Eicke envisage une carrière dans la police. Ce choix va orienter toute sa vie jusqu'à la Seconde Guerre mondiale et faire de lui le responsable d'un des rouages les plus honnis du I I I Reich. Tout commence dans l'administration de police, à Illemenau. Eicke, qui a été chef-comptable de son unité pendant la guerre, travaille comme gratte-papier. Mais il récuse le système qui l'emploie et que les nationalistes de son espèce nomment avec mépris «la république de novembre». Ce n'est pas un homme à cacher ses opinions politiques ni à se garder des tentations activistes. Il est renvoyé de son poste en juin 1920. Il tente alors sa chance à l'école de police de Cottbus et passe l'examen de commissaire. Il aurait été reçu avec la mention «bien», mais on l'écarte de la carrière policière où l'on se méfie des extrémistes de droite tout autant que des extrémistes de gauche. Eicke ne se décourage pas. Puisqu'on lui refuse la grande porte, il va essayer la petite... Il entre comme aspirant officier de police à Weimar. Il n'y restera que deux semaines avant d'être renvoyé ! Motif : « activités révolutionnaires ». Il en faut plus pour le décourager. De 1921 à 1923, il travaille comme agent auxiliaire de police judiciaire à Ludwigshafen. Nouvelle compromission politique avec des groupuscules extrémistes et nouvelle interruption de carrière. Cette fois, l'ancien sous-officier se décide à entrer dans la vie civile et devient employé de commerce de la grande firme industrielle IG-Farben. Il peut enfin, au grand jour désormais, « faire de la politique». Membre du parti national-socialiste depuis décembre 1928, il se dirige tout naturellement vers sa section d'assaut en chemise brune et devient, à la fin du mois d'août 1929, Truppführer de la SA, l'équivalent de chef de section, à Frankenthal. Il réside ensuite à Ludwigshafen, où il est promu SA Sturmführer, c'est-à-dire commandant de compagnie. A l'automne 1930, il est admis dans la «garde» de l'armée brune et rejoint la SS. Il monte très vite en grade et, dès février 1931, commande le 10 SS Standarte - ce qui correspond à un régiment - dans le Palatinat. Avant la fin de l'année, cette promotion sera concrétisée par le grade de SS Standartenführer, ce qui correspond à colonel. Mais le nouvel officier supérieur de cet «Ordre noir», qui n'est encore que la milice privée d'un parti lancé dans une lutte effrénée pour la conquête du pouvoir, ne va pas tarder à avoir quelques ennuis avec la police officielle, dans laquelle il a vainement essayé de faire carrière. Dénoncé par un de ses «camarades du parti», inquiet de ses activités clandestines, Theodor Eicke est arrêté pour infraction à la loi sur les explosifs. Il passe en jugement à Pirmasens et écope de deux ans de prison. En raison d'un mauvais état de santé, il obtient une permission. Il en profite pour reprendre contact avec son régiment SS. Sa permission est annulée, mais au lieu de regagner sa cellule, il s'enfuit à Munich. Theodor Eicke au milieu des h o m m e s d'une de s e s unités, lors d'un moment de détente, en 1934 (Page Taylor Collection). Dans la capitale bavaroise, il rencontre son chef, Heinrich Himmler, qui lui ordonne de gagner l'Italie, où il pourra s'occuper d'un camp de «réfugiés politiques» dans lequel Mussolini offre un asile aux nationaux-socialistes en difficulté avec la justice de la république de Weimar. Eicke franchit les Alpes au mois de septembre 1932. Quelques jours plus tard il est, dans l'exil, promu au rang d'Oberführer, grade intermédiaire dans la SS entre colonel et général. L'administration du parti fonctionne comme une véritable bureaucratie, avec l'objectif avoué de constituer un État dans l'État, avant même la prise du pouvoir. Le 30 janvier 1933, le maréchal Hindenburg appelle Adolf Hitler comme chancelier du Reich. Mais le parti nationalsocialiste doit encore respecter certaines formes juridiques et tous ses militants condamnés au cours des années de lutte ne sont pas automatiquement amnistiés. Le SS Oberführer Eicke rentre pourtant en Allemagne à la mi-février 1933, deux semaines après la prise du pouvoir. Il s'installe en Thuringe et reçoit le commandement du 4 6 SS Standarte. La SS regroupe alors une cinquantaine de milliers d'hommes, ce qui constitue environ le dixième de la SA dans laquelle ils sont incorporés. Celle-ci passera, en quelques mois, de quatre cent mille militants à près de trois millions, alors que la SS ne portera ses effectifs qu'à deux cent mille hommes. Eicke retourne dans sa famille en Palatinat. C'est défier les autorités. Même si Hitler est à la chancellerie, Eicke se retrouve en prison, le 21 mars 1933, le jour même des grandes cérémonies de Potsdam qui marquent l'avènement du nouveau régime... Il reste trois mois en détention et il faudra une intervention de Himmler pour le faire libérer. Cette fois, il passe définitivement dans le camp des « forces de l'ordre » et reçoit le commandement du SS Gruppe « Sud ». Sa biographie militaire, publiée après la guerre dans les milieux d'anciens combattants de la Waffen SS, n'insiste pas sur le fait que c'est lui, en compagnie d'un autre haut responsable de la SS, Michel Lippert, qui exécutera, le 1 juillet 1934, dans sa cellule, à coups de pistolet, le chef d'étatmajor de la SA, Ernst Röhm, au lendemain même de la Nuit des Longs Couteaux. Eicke est, incontestablement, un des hommes sur qui le régime peut compter pour des «hautes œuvres»... qui sont souvent de basses besognes. Au lendemain de la disparition de Röhm et alors que la SS prend son indépendance de la SA, l'Oberführer Eicke commence une ascension qui fera de lui un des hommes les plus craints et les plus haïs par ceux que le pouvoir considère comme ses ennemis. Il entre dans le service actif des « SSVerbände », les unités SS encasernées et armées, et devient le responsable des Wacheinheiten, les unités de garde, à qui est dévolue la surveillance des internés politiques incarcérés dans les camps de concentration. Ces unités vont prendre très rapidement le nom de SS Totenkopfverbände ou formations «Tête de mort». Ces hommes, tous volontaires, se distinguent des autres régiments de la SS en armes: les Standarten Deutschland à Munich, Germania à Hambourg (et Der Führer à Klagenfurt en Autriche, après l'Anschluss). En 1936, il existe trois Standarten ou régiments Totenkopf qui vont prendre les noms des régions où ils sont stationnés : Oberbayern, Brandenburg, Thuringen auxquels s'ajoutera en 1938 : Ostmark (ex-Autriche). Équipés comme des régiments d'infanterie, entièrement motorisés, ces unités prennent, dès avant la guerre, une orientation toute militaire. On abandonnera même les noms de Hundershaft (centurie) et de Sturmbann pour prendre ceux de compagnie et de bataillon. En 1939, est créé un cinquième régiment Totenkopf qui prend le nom de Dietrich Eckart, un dramaturge et polémiste bavarois (1868-1923), proche du parti national-socialiste dès sa création et qui devait mourir l'année même du putsch de Munich. En 1939, la guerre va profondément modifier la structure des unités Totenkopf, à la tête comme à la base. Sous-officiers d e s formations « T o t e n k o p f » d a n s le milieu d e s a n n é e s trente, photographiés devant l'entrée d'un camp d'internement en Saxe. Totalement militarisée, une garde d ' h o n n e u r fournie par le régiment Totenkopf « Brandenburg » en 1938. Le SS Gruppenführer Theodor Eicke, qui était depuis 1934 «Inspekteur der Konzentrationslager und SS Wachverbände», est détaché de ces fonctions répressives pour prendre la tête d'une division destinée à combattre sur le front. Quant aux hommes des unités de garde, ils sont eux aussi transformés en combattants et sont en général remplacés par des réservistes âgés de quarante-cinq ans et au-delà. Ultérieurement, ces gardiens de camp seront renforcés par des «volontaires» SS étrangers, en général baltes, roumains, slovaques, hongrois et surtout ukrainiens. Au début de la guerre, il existe en Allemagne treize régiments d'infanterie et deux régiments de cavalerie Totenkopf. Certains d'entre eux vont participer à la campagne de Pologne dès le 1 septembre 1939 et se feront remarquer par leur brutalité envers tous ceux qui essaient de résister aux troupes d'invasion et constituent des éléments jugés hos- tiles au Reich Grand-Allemand, dont les visées annexionnistes sont alors évidentes, notamment dans le « «Wartheland». Le pacte de non-agression germano-soviétique et l'entrée de l'Armée Rouge en Pologne aboutissent à un véritable dépeçage de l'État polonais, dont ne subsiste qu'un « Gouvernement-général » destiné à une impitoyable occupation. Dès la fin de cette première campagne à l'Est, il est décidé d'employer sur tous les fronts des combattants provenant de la SS en armes. La Leibstandarte SS Adolf Hitler, la garde du corps du Führer, commandée par Sepp Dietrich, constitue un régiment motorisé d'élite. Les trois régiments Deutschland, Germania et Der Führer sont regroupés dans la Verfüngungsdivision qui deviendra par la suite la division Das Reich, sous les ordres de Paul Hausser. Les trois régiments Totenkopf d'infanterie, Oberbayern, Brandenburg et Thüringen, vont être, à leur tour, regroupés pour constituer les unités d'infanterie de la division Totenkopf, mise sur pied dès le 12 octobre 1939. Bande de b r a s de la SS-Totenkopf-Standarte 1 « O b e r b a y e r n » , qui deviendra 1 régiment d'infanterie SS «Totenkopf». Sous le commandement personnel de Theodor Eicke, la nouvelle division SS, forte d'une quinzaine de milliers d'hommes, rejoint le camp de Dachau, aux environs de Munich, d'où les prisonniers ont été provisoirement évacués. Aux trois régiments d'infanterie s'ajoutent rapidement les unités divisionnaires : artillerie, génie, reconnaissance, antichars, transmissions, intendance, services médicaux et administratifs. Il n'est plus question que le créateur des régiments Totenkopf assume encore ses anciennes responsabilités. Son poste d'avant-guerre est même scindé en deux directions différentes, chacune confiée à un nouveau responsable : - Le Brigadeführer Richard Glücks devient inspecteur des camps de concentration et l'Oberführer Alfred Schweder inspecteur des unités Totenkopf, décide Heinrich Himmler. V o l o n t a i r e s de la « SS Heimwehr Danzig », qui seront intégrés, comme bataillon formant corps, d a n s la d i v i s i o n SS « T o t e n k o p f » à l'automne 1939. Eicke n'a désormais plus aucune autorité sur le système concentrationnaire et doit consacrer toute son énergie et toute sa brutalité à faire de sa division une unité militaire « comme les autres », ou plus exactement supérieure à toutes les autres. Il existe parallèlement à la division Eicke une dizaine de régiments d'infanterie et deux régiments de cavalerie Totenkopf, non endivisionnés. Ils vont conserver leur autonomie pendant plusieurs mois, et même parfois plusieurs années, avant d'être incorporés dans des divisions de la Waffen SS. Le 5 régiment Totenkopf sera ainsi parachuté sur la frontière de Kalouga. Les 6e et 7e régiments seront réunis pour former la division SS de montagne Nord en Finlande, les 8 et 1 0 régiments seront à l'origine de la 18e division Horst Wessel. Le 9 régiment, d'abord stationné à l'est du cap Nord sur l'île de Vardô et autour de la ville de Kirkenes, rejoindra par la suite la division Totenkopf et contribuera à former le régiment Thulé. Le 11 régiment servira de renfort à la 2e division Das Reich. Les 1 et 2 régiments de cavalerie Totenkopf seront réunis pour former la 8 division SS de cavalerie Florian Geyer. Le 2 mars 1940, l'ensemble des unités de la SS en armes prend le nom de Waffen SS ou «Arme SS». Cette dénomination ne fait que consacrer un état de fait. Il y a déjà près de cent mille combattants qui ont abandonné la vieille tenue noire d'avant la guerre pour l'uniforme « feldgrau » et la blouse de toile camouflée, caractéristique des SS sur tous les fronts. Ces combattants, tous volontaires, qui se veulent des « soldats politiques », dépendent toujours du parti national-socialiste pour le recrutement, la discipline et l'idéologie, mais ils sont soumis au commandement de la Wehrmacht sur le plan opérationnel. Cette force qui constitue la quatrième composante des forces armées du Reich, au même titre que l'armée de terre, l'aviation ou la marine, ne fera que croître tout au long de la guerre, regroupant dans ses rangs des citoyens allemands, des originaires des minorités allemandes à l'étranger (Volksdeutschen), des volontaires germaniques (Danois, Norvégiens, Finlandais, Suédois, Suisses alémaniques, Hollandais, Flamands), des volontaires européens, des originaires du Caucase, de l'Asie centrale et même des Indes. Pour la seule division Totenkopf, appelée à se transformer à l'été de 1943 en Panzerdivision, des dizaines et des dizaines de milliers de combattants vont être recrutés, à partir du noyau initial des cinq ou six mille SS des unités Totenkopf que commandait Theodor Eicke avant la guerre. Les h o m m e s des régiments SS «Totenkopf» s o n t désormais des soldats à part entière, prêts à combattre sur tous les fronts. Leur rôle officiel n'est plus répressif mais militaire. CHAPITRE II A avoir perdu quinze cents hommes lors de la campagne de France, la division Totenkopf va connaître une longue halte dans son aventure guerrière. Il s'agit d'abord, après l'armistice du «solstice de juin», de compléter les effectifs, affaiblis par des pertes qui atteignent dix pour cent des combattants 1 La division se rassemble dans la région de Bordeaux et commence une période d'occupation et de réorganisation. L'été est là. Les Allemands découvrent les bains de mer sur les plages du golfe de Gascogne. Leur chef, le Gruppenführer SS Theodor Eicke, se rend à Berlin pour assister à la parade du 19 juillet, puis part en permission. Il apprend alors que toutes ses unités doivent quitter Bordeaux pour Avallon, où elles tiendront garnison le long de la ligne de démarcation entre la zone occupée et la zone libre. Le choix de cette aire de stationnement s'explique par l'éventualité d'un raid sur Vichy, où s'installe le gouvernement français menacé d'une intervention allemande au cas où surgiraient des difficultés dans les rapports entre le chancelier Hitler et le maréchal Pétain. Il est surtout question, dans tous les cantonnements, d'une prochaine campagne qui ne peut être, à l'époque, que l'invasion de l'Angleterre. La division Totenkopf devrait y jouer un rôle à la mesure des ambitions du Reichsführer Himmler, en train de constituer une armée dans l'armée, comme il a constitué, avec son Ordre noir, un État dans l'État. Aussi l'entraînement reprend sur un rythme forcené. 1. Voir du même auteur: SS en France, mai-juin 1940, Jacques Grancher et Arthème Fayard, 1988. Entre deux exercices, les soldats participent à la moisson, avec l'aide de prisonniers de guerre. C'est la fameuse « Moisson de 40», qui donnera son titre à un livre de Jacques Benoist-Méchin. Après son séjour dans la région d'Avallon, la division Totenkopf reçoit l'ordre de rejoindre la côte basque aux abords de Biarritz. Le bruit court qu'une autre campagne se prépare. Cette fois, il s'agirait d'effectuer, de gré ou de force, une percée à travers l'Espagne franquiste pour s'emparer de Gibraltar. Pas plus que de franchir la Manche, l'armée allemande de 1940 ne sera capable de verrouiller la Méditerranée. Une longue attente, incertaine et monotone, succède à la «Blitzkrieg» de l'été victorieux. Le Gruppenführer Eicke a commencé une lutte assez mesquine contre les bureaux de Berlin, auxquels il ne cesse de demander des hommes et du matériel. Il discute la qualité des recrues qui lui sont envoyées et en refuse même une bonne partie, voulant à tout prix conserver à sa division le caractère d'une troupe d'élite, rigoureusement sélectionnée. Quant au matériel, il essaye de s'en procurer dans les stocks des pays conquis ou vaincus par l'Allemagne, se servant dans les arsenaux tchèques et récupérant des véhicules de l'armée française. Il tient à ce que sa division de choc soit entièrement motorisée et réquisitionne pour ses transports des autos et des camions Peugeot, Renault et Citroën. Il parvient même à trouver des poids lourds d'origine américaine, Ford ou Dodge. La bande de bras de la division «Totenkopf», appelée à devenir la 3e division de la Waffen SS, reproduit l'insigne à tête de mort que tous les membres de l'unité portent s u r le côté droit de leur col, s u r un rectangle d'étoffe noire, à la place des runes SS utilisés d a n s presque toutes les autres divisions allemandes. Eicke est un homme autoritaire et orgueilleux qui se targue de ses anciennes relations avec Himmler pour mener une sorte de guerre larvée contre les bureaux de la Waffen SS, alors en plein développement. Il se heurte au Gruppenführer Gottlob Berger, responsable du recrutement, et plus encore au Gruppenführer Hans Jüttner, qui dirige le Führungsauptamt, le haut-commandement de la Waffen SS. Himmler tranche : - Eicke est désormais à la tête d'une division, décide le Reichsführer. Pour lui, les tâches militaires sont absolument prioritaires. Theodor Eicke a réussi, par tous les moyens, même les moins conformes aux usages militaires, à résoudre le problème de la motorisation de son unité. Ses trois régiments d'infanterie sont capables de se déplacer par leurs propres moyens. Ils forment le gros de la division Totenkopf avec chacun leurs trois bataillons de fusiliers et leurs compagnies de mortiers lourds, de canons d'infanterie et de motocyclistes. Ces régiments sont commandés par des chefs que le Gruppenführer Eicke tient bien en main : les Standartenführer Max Simon au 1 régiment d'infanterie Totenkopf, Bertling a u 2 e t K l e i n h e i s t e r k a m p a u 3e. A u c o u r s de leur p r o g r e s s i o n e n territoire hostile, ces fantassins seront éclairés par les m o t a r d s et les é q u i p a g e s de b l i n d é s l é g e r s d e l ' A u f k l ä r u n g s - A b t e i l u n g , le g r o u p e d e r e c o n naissance divisionnaire que commande le S t u r m b a n n f ü h r e r B e s t m a n n , d e s t i n é à ê t r e le p r e m i e r c o m b a t t a n t d e l a d i v i s i o n T o t e n k o p f d é c o r é d e la c r o i x d e c h e v a l i e r d e la C r o i x d e fer. U n d e s g r a n d s s o u c i s d e T h e o d o r E i c k e e s t d e r e n f o r c e r ses a p p u i s f e u . A l a f i n d e l a P r e m i è r e G u e r r e m o n d i a l e , il s e r v a i t c o m m e s o u s - o f f i c i e r d a n s u n r é g i m e n t b a v a r o i s d ' a r t i l l e r i e e t il c r o i t q u e le c a n o n e s t f i n a l e m e n t l ' u l t i m a r a t i o d u c h a m p d e bataille. L e r é g i m e n t d ' a r t i l l e r i e T o t e n k o p f , c o m m a n d é p a r le S t a n dartenführer Hermann équipé de canons l o u r d e s d e 150. de Priess, 105. Il était reçoit jusqu'ici en outre uniquement douze pièces Le bataillon Pak (antichars), aux ordres du Sturmbannführer Georg Bochmann, est appelé à jouer un rôle considérable dans un combat contre un ennemi possédant de nombreux blindés. Tout aussi important sera le rôle du bataillon du Génie que commande le Sturmbannführer Karl Ullrich. Ses sapeurs sont entraînés non seulement à traverser les cours d'eau et les champs de mines, mais aussi à neutraliser les fortifications ennemies, en liaison avec leurs camarades grenadiers. Le bataillon Flak (antiaérien) du Sturmbannführer Otto Kron est constitué de batteries légères de 20 et de 37, auxquelles s'ajoute une redoutable batterie de quatre 88, qui peuvent également intervenir contre des objectifs terrestres. Le bataillon de transmissions, avec sa compagnie radio et sa compagnie téléphone, doit assurer les indispensables liaisons entre les unités au contact de l'ennemi et les postes de commandement. Les armes automatiques d'infanterie peuvent être utilisées soit comme MG légères (fusil-mitrailleur) soit comme MG lourdes (ici s u r affût, en position Flak, antiaérienne). Le S t a n d a r t e n f ü h r e r (ici, O b e r f ü h r e r ) Dr O s k a r Hock, r e s p o n s a b l e du service de s a n t é de la division « T o t e n k o p f » , où il a s u c c é d é au Dr Karl Genzken. Le renforcement de la division Totenkopf, à la veille d'une nouvelle campagne, implique le développement des services d'intendance et d'administration. Il ne sert à rien de commander des unités motorisées, se déplaçant très rapidement au cours de leur progression en pays ennemi, si le ravitaillement en munitions, en équipements divers et en vivres ne suit pas dans le sillage. Aussi les colonnes de transport sont appelées à jouer un rôle capital dans les opérations que le commandement de la Wehrmacht va confier à cette division de la Waffen SS. Il faut prévoir de lourdes pertes. Aussi, un effort particulier est accompli en ce qui concerne les services médicaux que supervise le Standartenführer D Oskar Hock. Ce médecincolonel SS remplace le D Karl Genzken, un ancien du parti national-socialiste, muté au SS Führungsauptamt, après être longtemps passé pour un personnage totalement dévoué à Theodor Eicke. Pour le recrutement du personnel, la division Totenkopf possède désormais son propre Ersatz-Bataillon (bataillon de remplacement) stationné à Brno, dans le «protectorat» de Bohême-Moravie, où sont en train de se multiplier écoles et garnisons de la nouvelle Waffen SS. La division Totenkopf, si elle veut rivaliser avec les autres unités de l'armée allemande, doit posséder un état-major de cadres militaires compétents. Eicke décide de prendre comme chef d'état-major et officier d'opérations (la) l'ancien commandant du bataillon du Génie divisionnaire, le Sturmbannführer Heinz Lammerding, un ingénieur en bâtiment âgé de trentecinq ans. Il le connaît depuis longtemps et sait qu'il va devenir son bras droit pour mener la division à un rythme d'enfer. Après quelques semaines d'exercice sur la côte basque, les SS appelés à servir dans une des plus redoutables unités de choc de l'armée allemande sont capables de progresser de soixante kilomètres en une journée et, après quelques heures de repos, de repartir pour faire à nouveau soixante kilomètres dans la nuit. Ces hommes, pour la plupart très jeunes et fort différents de ceux qui servaient dans les anciens régiments Totenkopf d'avant la guerre, n'en sont pas moins soumis à une instruction idéologique devant faire d'eux des « soldats politiques », totalement convaincus par les cours que supervise le Sturmbannführer D Wilhelm Fuhrländer, auteur d'un ouvrage intitulé Schwert und Pflug (L'Épée et la Charrue), véritable «commissaire politique» de la division, où il multiplie les Le Sturmbannführer Heinz Lammerding (ici avec le grade d'Oberst u r m b a n n f ü h r e r ) la de la division, à la fois c h e f d ' é t a t - m a j o r et officier d ' o p é r a t i o n s . Depuis l o n g t e m p s protégé de Théodor Eicke, il a commandé le bataillon du g é n i e « T o t e n kopf». Son nom r e s t e a t t a c h é au m a s s a c r e d'Oradour-sur-Glane p e r p é t r é a l o r s qu'il commandait la division « Das Reich » en juin 1944. La force d ' u n e unité de choc réside d'abord d a n s un t r è s s o l i d e cadre de sous-officiers. Ici l'un d'eux observe le terrain où doit évoluer son groupe de combat. cercles d'études exaltant tous les grands mythes du sang et du sol, dans le cadre d'une Grossdeutschland conquérante et dominatrice. Comme leurs camarades des divisions Leibstandarte, Reich, Polizei, Wiking ou Nord, les SS de la division Totenkopf sont fanatiquement convaincus de la supériorité de la race nordique. Pour le Gruppenführer Eicke et les cadres qu'il a lui-même choisis et formés, il s'agit de constituer un redoutable instrument de combat, équipé des armes les plus modernes et capable d'intervenir sur n'importe quel front. L'entraînement est d'une incroyable dureté, selon le principe «la sueur (à l'exercice) épargne le sang (au combat)». Il n'en demeure pas moins que dans les premiers mois de l'année 1941, la division va compter dix morts, seize blessés et deux cent cinquante soldats hospitalisés à la suite d'une impitoyable mise en condition de toutes les unités, prêtes désormais à affronter n'importe quel ennemi sur n'importe quel terrain et par n'importe quel temps. La division Totenkopf sera pourtant tenue à l'écart des campagnes de Yougoslavie et de Grèce. Elle est réservée pour un autre front que certains commencent à imaginer. Le 3 juin 1941, le premier de cinquante-cinq convois ferroviaires qui doit transporter la division Totenkopf vers le futur Front de l'Est doit quitter Bordeaux. Le secret a été bien gardé jusqu'au dernier moment. - Si un seul de nos hommes bavarde et répand autour de lui la rumeur que la division doit quitter prochainement la côte du golfe de Gascogne, il sera aussitôt fusillé comme traître, annonce Eicke à tous ses commandants d'unité. Chacun sait que pour lui la discipline est une véritable obsession et que les cours martiales fonctionnent avec une rigueur absolue depuis la fin de la campagne de France. La plupart des condamnés sont ainsi envoyés dans une compagnie de discipline, dépendant du bataillon du Génie que commandait naguère son redoutable bras droit Lammerding. Le transport vers l'Allemagne s'effectue dans un secret absolu. Les unités arrivent de nuit aux abords de la gare de Bordeaux et s'embarquent avant l'aube. Les trains ne s'arrêteront qu'en rase campagne ou dans des gares d'où auront été écartés cheminots et voyageurs français. Il faudra quatre jours et quatre nuits pour que la division Totenkopf passe de l'Ouest à l'Est. Les hommes sont assez fatigués par cet interminable voyage et les véhicules, transportés sur plates-formes, couverts de poussière. Ils débarquent des trains à Mareinwerder, au sudest de Dantzig, en Prusse Orientale, dans un pays de bois et d'étangs. Le 9 juin, les unités de la division Eicke commencent à occuper des cantonnements que l'on devine certes provisoires. Dans une douzaine de jours, la grande opération «Barbarossa» va embraser l'Europe de l'Est, de la mer Blanche à la mer Noire. Une terrible guerre s'annonce. Un des deux adversaires n'y survivra pas. Chaque instant, désormais, pour les combattants de la Waffen SS et de la Wehrmacht, comme pour leurs adversaires de l'Armée Rouge, va devenir une question de vie ou de mort. C H A P I T R E III L 2 2 j u i n 1 9 4 1 , les f o r c e s d u R e i c h a t t a q u e n t l ' U n i o n soviétique. Les A l l e m a n d s s o n t répartis en trois g r o u p e s d ' a r m é e s : « S u d », « C e n t r e » e t « N o r d ». L e s o b j e c t i f s s o n t clairs. A u p r e m i e r : Kiev, a u s e c o n d : M o s c o u , a u t r o i s i è m e : L e n i n g r a d , l ' a n t i q u e S a i n t - P e t e r s b o u r g d e s t s a r s , o ù é c l a t a la r é v o l u t i o n b o l c h e v i q u e d e 1917. L e m a r é c h a l v o n L e e b c o m m a n d e le g r o u p e d ' a r m é e s « N o r d » , e n g a g é à l ' a i l e g a u c h e d u f r o n t . A la t ê t e d e la 16e et d e la 18e a r m é e e t s u r t o u t d u g r o u p e b l i n d é H o e p n e r , il d o i t f o n c e r à t r a v e r s les p a y s b a l t e s et la R u s s i e s e p t e n t r i o n a l e p o u r m e t t r e le s i è g e d e v a n t L e n i n g r a d . Q u e l q u e s j o u r s a v a n t l ' o p é r a t i o n « B a r b a r o s s a », le SS G r u p p e n f ü h r e r E i c k e r e ç o i t ses o r d r e s , a l o r s q u ' i l v i e n t d e r a s s e m b l e r s o n u n i t é s o u s les c o u v e r t s d e l a P r u s s e o r i e n t a l e : - V o u s ê t e s r a t t a c h é a u g r o u p e b l i n d é H o e p n e r , d a n s le c a d r e g é n é r a l d u g r o u p e d ' a r m é e s « N o r d ». H o e p n e r , o f f i c i e r d e l a vieille é c o l e , n ' e s t p a s p a r t i c u l i è r e m e n t e n c h a n t é d ' a v o i r s o u s ses o r d r e s la d i v i s i o n E i c k e . - Les r é s u l t a t s o b t e n u s p a r ces h o m m e s lors de la c a m p a gne de F r a n c e ne m e semblent pas justifier leurs prétentions, confie-t-il à s o n é t a t - m a j o r . N i s u r t o u t l ' a r r o g a n c e de leur chef. P o u r lui, les S S s o n t e n c o r e d e s « s o l d a t s d e t r o t t o i r » s e u l e m e n t c a p a b l e s de m e n e r des c o m b a t s de rues. Et ceux des u n i t é s T o t e n k o p f t r a î n e n t d e s u r c r o î t la d é t e s t a b l e r é p u t a t i o n d ' a v o i r p a r t i c i p é a v a n t la g u e r r e à la g a r d e d e s p r e m i e r s c a m p s de c o n c e n t r a t i o n d u régime. Sans tenir c o m p t e de l'entraînement m e n é avec une féroce a r d e u r lors d ' u n e dizaine de m o i s d ' o c c u p a t i o n en France, n i d e l a m o t o r i s a t i o n q u a s i t o t a l e d e l a d i v i s i o n , le h a u t - fler. L e 21 s e p t e m b r e , a u p r e m i e r j o u r d e l ' a u t o m n e , l e s l i g n e s s'immobilisent enfin au nord-est de Varsovie. L e s R u s s e s e s p é r a i e n t s a n s d o u t e c r e v e r le f r o n t e t r é u s s i r u n e manœuvre d'encerclement de vaste envergure. bloqués par les S S d e s d e u x panzerdivisionen M a i s ils s o n t T o t e n k o p f et Wiking, r e n f o r c é e s p a r la 1 9 p a n z e r d i v i s i o n d e la W e h r m a c h t . L e 21 s e p t e m b r e , H e l l m u t h B e c k e r e s t n o m m é B r i g a d e f ü h rer et d é c o r é des feuilles d e c h ê n e sur sa croix d e c h e v a l i e r gagnée un an auparavant comme commandant du 6e régiment de panzergrenadiers Theodor Eicke. Il va désormais commander la division Totenkopf jusqu'à la fin de la guerre. Les combats connaissent une accalmie. Elle va durer trois semaines qui permettent aux deux adversaires de regrouper un peu leurs forces pour une nouvelle bataille. Mais les Allemands n'ont plus de réserves à engager et doivent céder du terrain à partir du 10 octobre. Le I V S S Panzerkorps est obligé de se replier d'une trentaine de kilomètres et rejoint la région de Modlin. Les SS de Becker se battent désormais au confluent du Boug et de la Vistule, au nord de Varsovie. A la fin du mois d'octobre 1944, l'Armée Rouge comprend qu'il ne sert à rien de s'obstiner. Elle cesse provisoirement ses attaques sur la Vistule et se prépare pour une offensive d'une plus vaste envergure, prévue pour la mauvaise saison. Certes, l'offensive russe contre Varsovie est bloquée. Mais la situation est désastreuse pour les Allemands sur l'ensemble des fronts. Les Alliés se sont emparés de Rome en juin et de Paris en août. Cette situation est particulièrement dramatique dans le sud-est européen, où les Allemands ont abandonné la Bulgarie, la Roumanie, la Grèce et une partie de la Yougoslavie. A la fin de l'année 1944, l'offensive lancée dans les Ardennes provoque un court moment d'espoir quand Liège et Anvers semblent à la portée des panzers de von Rundstedt. Mais ce n'est qu'un rêve et c'est à grand'peine que le front de l'Ouest se stabilise sur le Rhin. Le front de l'Est va prendre d'autant plus d'importance, Un nouvel hiver s'annonce. Ce sera s a n s nul doute le dernier de la guerre. Un combattant SS ajuste sur son fusil le manchon lance-grenades qui va lui permettre de réduire un nid de résistance ennemi. que l'Armée Rouge menace désormais le territoire du Reich lui-même. Une ultime offensive allemande est décidée en Hongrie. Il s'agit de briser l'encerclement de Budapest, où ont été prises au piège, depuis la nuit de Noël, de nombreuses unités de la Wehrmacht et de la Waffen SS, dont plusieurs divisions de volontaires SS hongrois. L'Obergruppenführer Pfeffer-Wildenbruch, qui commande les défenseurs de Budapest, est incapable de briser l'étau par ses propres moyens. Les derniers combats de la S.S. Totenkopf en Hongrie et en Autriche du 1er janvier 1945 au 8 mai 1945 C H A P I T R E XXI L lendemain de Noël, les deux panzerdivisionen SS Totenkopf et Wiking sont retirées du front de Varsovie et envoyées par trains spéciaux vers la Hongrie. Après avoir traversé Prague, Vienne et Presbourg, aujourd'hui Bratislava, la capitale de la Slovaquie, les unités destinées à l'ultime offensive des forces du Reich sur le front de l'Est débarquent à Komarom, en Hongrie occidentale, au nordest du lac Balaton. D'Ukraine en Roumanie et de Pologne en Hongrie, les s o l d a t s de la division «Totenkopf» constituent l'ultime réserve d'un haut-commandement totalement débordé par les offensives incessantes de l'Armée Rouge. J u c h é s s u r les c a n o n s d'assaut, les grenadiers des régiments «Thulé» et «Theodor Eicke» vivent comme un cauchemar les ultimes mois de cette guerre hivernale qui va les voir lancés d a n s l'offensive de la dernière chance entre le lac Balaton et Budapest encerclée. Au dernier jour de l'année 1944, les deux divisions, enfin arrivées au terme de leur voyage par chemin de fer, mettent à terre leur matériel roulant et se dirigent vers les positions de départ, d'où doit démarrer la contre-attaque destinée à reprendre Budapest et à débloquer sa garnison encerclée. A l'aube du 1 janvier 1945, les panzers s'ébranlent dans un paysage assez désolé de neige et de boue. Mais les blindés allemands ne tardent pas à se heurter à des forces soviétiques considérables. - Attaquez ! ordonne l'Obergruppenführer Gille à ses commandants de division, Becker pour la Totenkopf et Karl Ullrich - un ancien commandant de régiment de la Totenkopf - pour la Wiking. Les colonnes progressent par un temps épouvantable. Les panzers et les canons d'assaut tracent de profonds sillons dans la neige fondue des pistes transformées en fondrières. Les grenadiers suivent à bord des véhicules semi-chenillés, jus- qu'au moment où ils doivent sauter à terre et engager le combat contre les fantassins russes, appuyés par d'innombrables chars T. 34. La progression est très lente. A peine un kilomètre par jour, malgré des pertes sérieuses. Un des premiers officiers supérieurs de la division Totenkopf à trouver la mort au combat en Hongrie est le Sturmbannführer Erwin Meierdress, qui commande le Panzerregiment. L'ancien responsable de la batterie de canons d'assaut dans le «Kessel» de Demyansk, qui fut l'un des premiers officiers à commander une unité de panzers dans les batailles de Kharkov et Koursk, tombe le 4 janvier à Dunaalmas, alors qu'il venait tout juste d'arriver sur le front de Hongrie et qu'il menait ses «Panther» à la contreattaque, croix de chevalier de la Croix de fer avec feuilles de chêne au col. Entrant dans un village, Meierdress s'était Le Sturmbannführer Meierdress, Erwin commandant un des bataillons du Panzerregiment «Totenkopf», à droite, en uniforme noir des blindés, sera tué d è s s o n arrivée s u r le front de Hongrie. trouvé brusquement en face de chars soviétiques T. 34, embusqués à quelques dizaines de mètres seulement de son panzer de commandement, dont la tourelle fut transpercée par quelques obus tirés à très courte distance. Ses hommes en uniforme noir parviennent cependant à récupérer le corps de leur chef, qui sera inhumé dans un cimetière de Vienne, non loin de celui du célèbre pilote de chasse autrichien Walter Nowotny. Au bout d'une dizaine de jours de combats incessants, les deux divisions de choc de la Waffen SS ont subi de telles pertes que l'opération doit être arrêtée et remise à plus tard. Devant cet échec, d'ailleurs prévisible, le grand quartier général du Führer ordonne pourtant de poursuivre l'opération sur Budapest. La bataille des Ardennes terminée, et mal terminée pour les Allemands, il est cependant possible de dégarnir le front de l'Ouest et d'envoyer vers l'Est la 6 armée blindée de l'Oberstgruppenführer Sepp Dietrich, qui regroupe notamment quatre Panzerdivisionen de la Waffen SS : Leibstandarte, Das Reich, Hohenstaufen et Hitlerjugend. Avant même que ces nouvelles unités, assez éprouvées par la bataille qu'elles viennent de livrer dans les Ardennes, aient rejoint la Hongrie, Gille reçoit l'ordre de poursuivre son offensive, sans même attendre l'arrivée de Dietrich. L'attaque doit se faire entre le lac Balaton et la capitale hongroise, en direction du nord-est. - Premier objectif : atteindre le Danube et deuxième objectif : libérer Budapest. Cette nouvelle opération commence le 18 janvier. Les SS parviennent à avancer d'une cinquantaine de kilomètres et à s'emparer de Dunapentele, sur le Danube, au sud de Budapest. Le 19 janvier, l'Untersturmführer Kurt Franke, décoré à la fin de l'année 1943 de la croix de chevalier de la Croix de fer, comme sous-officier et chef d'un groupe d'assaut de panzergrenadiers, tombe à la tête de sa 11 compagnie du régiment Theodor Eicke. Mais le tribut le plus lourd va être payé par le bataillon Pak, engagé dans de durs combats contre les vagues incessantes de chars russes. Deux de ses commandants vont être tués à quelques jours de distance. Tombe d'abord le Sturmbannführer Adolf Pittschellis, tué le 26 janvier, dans les environs de Stuhlweissenburg, Szekesfehervar en hongrois. Le Sturmbannführer Boris Kraas lui succède à la tête du bataillon Pak de la division Totenkopf. Ce Westphalien de trente ans, promu officier à la veille de la guerre, est sans cesse sur la brèche, se rendant de pièce en pièce pour diriger les interventions de ses hommes contre les T. 34. Il n'hésite pas à payer de sa personne et chacun de ses SS s'attend à le voir surgir dans les endroits les plus exposés. Car les équipages des chars russes sont devenus de plus en plus méfiants. Même s'ils perdent quelques blindés aux premiers coups de canon, il en reste toujours assez pour concentrer le feu de toutes leurs armes de bord contre les emplacement de batterie de leurs adversaires. Le Sturmbannführer Boris Kraas, c o m m a n d a n t le bataillon Pak de la divis i o n « T o t e n k o p f » . Il s u c c o m b e r a d a n s un hôpital de Vienne après avoir été blessé à seize reprises depuis le début de la guerre. Kraas a déjà été blessé deux fois en Pologne, trois fois en France et dix fois sur le front de l'Est ! A chaque fois, il est revenu reprendre sa place parmi les officiers supérieurs de la division, avec sur la poitrine l'insigne des blessés en or. Il est atteint pour la seizième fois ! Transporté à l'hôpital de Linz en Autriche, il y succombe le 13 février 1945 et sera, à la fin de ce mois, décoré de la croix de chevalier de la Croix de fer, à titre posthume. La nouvelle de sa mort parviendra au bataillon Pak alors que l'unité se trouve engagée dans l'ultime offensive du début du mois de mars, dans la région du lac Balaton. Mais que peuvent désormais les hommes de la Pak devant les T. 34 qui attaquent en véritables meutes et progressent vers l'ouest de toute la vitesse de leurs moteurs? Endormi? Épuisé? B l e s s é à m o r t ? Ce sold a t d e la W a f f e n S S gît un cadavre comme d a n s le t r o u i n d i v i d u e l qu'il a c r e u s é a v a n t s o n dernier combat. L'offensive allemande de janvier 1945 ne tarde pas à s'enliser et dès le 27 de ce mois, deux armées soviétiques contreattaquent un seul corps d'armée allemand. Durement étrillés, les SS des divisions Totenkopf et Wiking sont obligés de céder du terrain. Ils se replient quand même en assez bon ordre et parviennent à établir une ligne de défense au nord du lac Balaton, dans la forêt de Bakony. Profitant des couverts, les hommes de Becker et d'Ullrich organisent en un temps record d'assez solides positions de défense. Ils e s p è r e n t s ' y m a i n t e n i r j u s q u ' à l ' a r r i v é e d e l a 6e armée SS qui progresse beaucoup plus lentement que prévu depuis son arrivée en Hongrie, après avoir passé très longtemps dans les convois des lignes de chemin de fer, unissant à travers l'Allemagne encerclée le front de l'Ouest au front de l'Est. Ce n'est qu'au début du mois de mars 1945 qu'il est envisagé de monter l'ultime opération offensive des forces du Reich. A minuit, le 5 mars, le front s'ébranle depuis les rives du lac Balaton en direction du Danube. Pour la division Totenkopf, cette attaque tourne au suicide. Certes, les SS de Becker parviennent à percer les lignes soviétiques et à avancer d'une trentaine de kilomètres. Mais le 13 mars, tout s'arrête. Le temps, une fois encore, a changé et des flots de boue arrêtent toutes les colonnes allemandes, engluées dans la putza hongroise sans pouvoir échapper à ce véritable piège semi-aquatique. Il tombe sans arrêt des averses de neige fondue, qui contribuent à détremper le sol gorgé d'humidité. Ce temps épouvantable n'arrête pas les opérations et les Soviétiques accentuent encore leur pression contre des unités allemandes totalement surclassées. On ne compte plus les tués, les blessés, les disparus. Ainsi, le 15 mars, le Sturmbannführer Christian Bachmann, commandant le I I bataillon du 5 régiment de panzergrenadiers Thulé, disparaît sur le front, sans plus jamais laisser de traces. La neige continue à tomber sur la Hongrie. Les Soviétiques, incontestablement plus rustiques et désor- Les hommes de la Waffen SS comme leurs camarades de la Wehrmacht savent maintenant q u ' a u c u n e contre-attaque allemande n'est possible s u r le front de l'Est. La frontière autrichienne est atteinte et Vienne tombera aux mains des Russes avant Berlin. mais mieux équipés, profitent de cette occasion pour reprendre l'initiative. Ils contre-attaquent le 16 mars. La division Totenkopf est la première bousculée par un véritable raz-de-marée de chars, escortés de dizaines de milliers de fantassins. Les SS doivent refluer. Le I V Panzerkorps de Gille se bat désormais le dos au lac Balaton, menacé à chaque instant d'être submergé et anéanti. L'Oberstgruppenführer Dietrich se rend compte qu'il va vers un désastre et l'anéantissement total de sa 6e armée blindée SS, s'il s'obstine à tenir les rives du lac Balaton. Malgré les ordres formels d'Adolf Hitler, il décide un repli vers l'ouest pour tenter d'établir en Styrie une nouvelle ligne de défense couvrant la frontière autrichienne. Le temps est loin où l'on avait le temps de creuser les t o m b e s des c a m a r a d e s et de les orner d'une « r u n e de vie» de bouleau, avec des c o u r o n n e s de feuillage d e s arbres toujours verts. Il ne restera plus désormais, pour les survivants, que le souvenir, tandis que le temps a depuis longtemps nivelé les dernières t o m b e s en pays ennemi. Pendant la fin du mois de mars et le début du mois d'avril, les SS de la division Totenkopf combattent en arrière-garde sur la route allant de Presbourg à Vienne, luttant pied à pied. Ces soixante kilomètres entre la capitale de la Slovaquie et la capitale de l'Autriche sont peu à peu grignotés par les forces blindées russes qui progressent irrésistiblement. Le 3 avril, la division Totenkopf arrive dans les faubourgs méridionaux de Vienne. Il est impossible d'endiguer le flot de l'Armée Rouge. Dietrich et les divisions naguère les plus redoutables de la Waffen SS doivent abandonner Vienne aux Russes et se replier vers l'ouest. Pendant quelques jours les Allemands espèrent arrêter les Soviétiques devant Linz, à quelques kilomètres du pays natal du Führer et de la frontière avec l'ancien Reich de 1938. Le 13 avril, une semaine avant le dernier anniversaire d'Adolf Hitler, les Russes sont à Linz. Puis l'offensive soviétique se déplace vers le nord, en direction de Prague. La guerre va se terminer dans quelques jours. Le Brigadeführer Becker décide de se rendre aux Américains pour éviter de tomber avec ses hommes entre les mains des Russes. Ils seront pourtant livrés à l'Armée Rouge. Becker et de nombreux officiers de la division Totenkopf seront exécutés après leur capture 1 Très peu seulement des anciens combattants de la division Totenkopf reverront l'Allemagne, après une guerre où ils avaient été presque sans arrêt à la pointe des combats sur le front de l'Est, de juin 1941 à mai 1945. 1. Après un procès qui aurait eu lieu à Poltava et au cours duquel il fut condamné par trois fois à vingt-cinq ans de travaux forcés, Hellmuth Becker aurait été fusillé le 28 février 1953. ANNEXES LA « T Ê T E DE M O R T » Le nom de la division et son insigne font appel à une très vieille tradition militaire. La ou tête de mort, a été portée dès 1714 par des unités de hussards prussiens. On la retrouve en 1808, à l'époque napoléonienne, dans le corps noir des hussards de Brunswick. Ce fut l'insigne des hussards de la garde impériale wilhelmienne comme celui du «Freikorps (corps-franc) Scharnhorst-Lützow». Elle a été finalement arborée par les troupes blindées de la Wehrmacht, tout en apparaissant, sous une forme légèrement différente, comme un des emblèmes de la SS. Cet insigne a été aussi utilisé dans de nombreuses unités militaires, en France comme en Angleterre ou en Hongrie. Certains y voient non un symbole funèbre, mais une évocation de la destinée humaine. Le poète allemand Theodor Körner (1791-1813) a ainsi écrit: «Ceux qui aiment la vie et ne craignent pas la mort voyagent joyeusement à travers le temps qui fuit ». LES C O M M A N D A N T S DE LA D I V I S I O N SS « T O T E N K O P F » Du 18 s e p t e m b r e 1939 au 6 juillet 1941 : SS G r u p p e n führer und Generalleutnant d e r Waffen SS T h e o d o r Eicke. Du 10 septembre 1941 au 25 février 1943: SS Gruppenführer und Generalleutnant d e r Waffen SS T h e o d o r Eicke, n o m m é le 20 avril 1942 O b e r g r u p p e n f ü h r e r und General der Waffen SS. Du 7 juillet 1941 au 15 juillet 1941 : SS Standartenführer Matthias Kleinheisterkamp (à titre provisoire). Du 15 juillet 1941 au 9 septembre 1941 : Brigadeführer und Generalmajor der Waffen SS Georg Keppler. LES C O M M A N D A N T S DE LA D I V I S I O N SS « T O T E N K O P F » Du 26 février 1943 au 1er octobre 1943: SS Brigadeführer und Generalmajor der Waffen SS Max Simon (à titre provisoire). Du 1er octobre 1943 au 20 juin 1944: SS Brigadeführer und Generalmajor der Waffen SS Hermann Priess, nommé le 20 avril 1944 SS Gruppenführer und Generalleutnant der Waffen SS. Du 13 juillet 1944 au 12 mai SS Oberführer 1945 : Helmuth Becker, nommé le 1er octobre 1944 SS Brigad e f ü h r e r u n d General der Waffen SS. Du 20 juin 1944 au 13 juillet 1944: SS S t a n d a r t e n f ü h r e r Karl Ullrich (à titre provisoire). Reichsführer SS (H e i n r i c h Himmler). SS Obersturmführer (lieutenant). SS Oberstgruppenführer (général d'armée). SS Untersturmführer (sou s-lieutenant). SS Obergruppenführer (général de corps d'armée), SS Sturmscharführer (adjudant-major). SS Gruppenführer (général de division). SS Hauptscharführer (adjudant-chef). SS Brigadeführer (général de brigade). SS Oberscharführer (adjudant). SS Oberführer (grade in t e r m é d i a i r e ). SS Scharführer (sergent-chef). SS Standartenführer (colonel). SS Unterscharführer (sergent). SS Obersturmbannführer (lieutenantcolonel). SS Rottenführer (caporal-chef). SS Sturmbannführer (commandant). SS Sturmmann (caporal). SS Hauptsturmführer (capitaine). SS Oberschütze et SS Schütze (soldat de 1 et 2 classe). BIBLIOGRAPHIE SUR LA SS EN GÉNÉRAL ACKERMANN Joseph: Himmler als Ideologue, Musterschmidt, Göttingen, 1970. ANGOLIA John R. : Cloth Insignia of the SS, Updated, James Bender Publishing, San José, California, USA, 1983 puis 1989. BRISSAUD André: Les SS, Bibliothèque de culture historique, 1968. Réédition en livre de poche, Bibliothèque Marabout. BRISSAUD André: Hitler et l'Ordre noir, Perrin, 1969. 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