La Division «Tête de mort» (Totenkopf)

publicité
LA DIVISION
«TÊTE DE MORT»
DU MÊME AUTEUR
L a Bataille de N o r m a n d i e
L E S J E U N E S F A U V E S DU F Ü H R E R ( A r t h è m e F a y a r d e t P r e s s e s P o c k e t ) .
LES S S AU P O I N G - D E - F E R ( A r t h è m e F a y a r d ) .
P A N Z E R S SS DANS L'ENFER N O R M A N D ( A r t h è m e F a y a r d ) .
LES PARAS P E R D U S , r o m a n ( P r e s s e s d e la C i t é ) .
LES G É N É R A U X DU D I A B L E ( J a c q u e s G r a n c h e r ) .
L E S P A R A S D U J O U R J., a l b u m ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
L A N U I T DES P A R A S ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
B É R E T S R O U G E S EN N O R M A N D I E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
La Guerre
LA B R I G A D E F R A N K R E I C H ( A r t h è m e F a y a r d et L i v r e d e P o c h e ) .
LA D I V I S I O N C H A R L E M A G N E ( A r t h è m e F a y a r d et L i v r e d e P o c h e ) .
M O U R I R À BERLIN ( A r t h è m e F a y a r d et Livre de Poche).
L A L É G I O N W A L L O N I E 1941-1944 ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
L A D I V I S I O N W A L L O N I E 1944-1945 ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
L É O N D E G R E L L E ET LA L É G I O N W A L L O N I E , a v e c É r i c L e f è v r e , a l b u m d e 6 5 0 p h o t o s ( A r t e t H i s t o i r e
d'Europe).
LA D I V I S I O N « W I K I N G » ( A r t h è m e F a y a r d e t L i v r e d e P o c h e ) .
LA P A N Z E R D I V I S I O N « W I K I N G » ( A r t h è m e F a y a r d ) .
LA DIVISION « N O R D L A N D » ( A r t h è m e F a y a r d ) .
S S EN F R A N C E , M A I - J U I N
1940 ( J a c q u e s G r a n c h e r ) .
C O M M A N D O DE C H A S S E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
L E S P A N Z E R S DE LA G A R D E N O I R E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
LES P A R A S DU M A T I N R O U G E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
LA C R È T E , T O M B E A U DES P A R A S A L L E M A N D S ( P r e s s e s d e la C i t é ) .
CHASSEURS
ALPINS,
DES
VOSGES
AUX
DJEBELS
1914-1964
(Presses
de
la C i t é ) .
P o i n c a r é et Prix de l'Alpe.
L A B A T A I L L E DES A L P E S , t o m e 1 : M A U R I E N N E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
L A B A T A I L L E DES A L P E S , t o m e 2 : T A R E N T A I S E ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
S K O R Z E N Y , L ' H O M M E LE P L U S D A N G E R E U X D ' E U R O P E ( J a c q u e s G r a n c h e r ) .
L A S A G A DE N A R V I K ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
L E S D I A B L E S V E R T S DE C A S S I N O ( P r e s s e s d e l a C i t é ) .
PANZERS, MARSCH! SEPP D I E T R I C H ( J a c q u e s G r a n c h e r ) .
LA DIVISION « H E R M A N N
GÖRING» (Jacques Grancher).
L E S P A R A S DE L'A F R I K A K O R P S ( J a c q u e s G r a n c h e r ) .
L'Histoire
L E S G R A N D S A V E N T U R I E R S DE L ' H I S T O I R E ( A r t h è m e F a y a r d ) .
H I S T O I R E DE L ' A F R I Q U E ( F r a n ç o i s B e a u v a l ) e n c o l l a b o r a t i o n .
L E M A S S A C R E DES J A N I S S A I R E S ( É d i t i o n s d e C r é m i l l e ) .
L E S S A M O U R A Ï ( A n d r é B a l l a n d e t P r e s s e s P o c k e t ) a v e c Yves B r é h é r e t .
L ' É T É R O U G E DE P É K I N ( A r t h è m e F a y a r d e t L i v r e d e P o c h e ) .
L A B A T A I L L E DE L ' Y S E R ( A r t h è m e F a y a r d ) .
H I S T O I R E DES T R O U P E S D ' É L I T E ( F a m o t , G e n è v e ) , e n c o l l a b o r a t i o n .
L E S S E I G N E U R S DE LA G U E R R E ( F r a n ç o i s B e a u v a l ) e n c o l l a b o r a t i o n .
U N G E R N LE D I E U DE LA G U E R R E ( A r t e t H i s t o i r e d ' E u r o p e ) .
L E S É N I G M E S DE L ' O C C U P A T I O N ( É d i t i o n s d e C r é m i l l e ) e n c o l l a b o r a t i o n .
H I S T O I R E DE LA G E S T A P O ( É d i t i o n s d e C r é m i l l e ) e n c o l l a b o r a t i o n .
L E S S U R V I V A N T S DE L ' A V E N T U R E H I T L É R I E N N E ( F a m o t ) e n c o l l a b o r a t i o n .
R Ö H M , L ' H O M M E QUI I N V E N T A H I T L E R ( A r t h è m e F a y a r d ) .
LA M A R N E
ET V E R D U N ( L a r o u s s e ) a v e c Yves B o r d e s e t M a r c e l U d e r z o .
LA L V F ( A r t h è m e F a y a r d ) a v e c É r i c L e f è v r e .
L a Politique
D R I E U PARMI NOUS ( L a T a b l e R o n d e ) .
HISTOIRE D'UN F R A N Ç A I S ( L ' E s p r i t N o u v e a u ) .
L ' É C R I V A I N , LA P O L I T I Q U E ET L ' E S P É R A N C E ( E u r o p e ) .
Le N o r d
T H U L É , LE S O L E I L R E T R O U V É DES H Y P E R B O R É E N S ( É d i t i o n s d u T r i d e n t ) .
L E S S O L S T I C E S , H I S T O I R E ET A C T U A L I T É ( L e F l a m b e a u ) a v e c P i e r r e V i a l .
L E S V I K I N G S A T R A V E R S LE M O N D E ( L ' A n c r e d e M a r i n e ) .
LES D I E U X MAUDITS, récits d e m y t h o l o g i e n o r d i q u e ( C o p e r n i c ) .
V I K I N G S EN N O R M A N D I E ( C o p e r n i c ) e n c o l l a b o r a t i o n .
Prix
Raymond-
Jean Mabire
L A DIVISION
«TÊTE DE MORT»
(Totenkopf)
Jacques Grancher, Éditeur
98 rue de Vaugirard
75006 Paris
HISTOIRE DE LA NORMANDIE (France-Empire) avec J e a n - R o b e r t Ragache.
LA SAGA DE GODEFROY LE BOITEUX (Copernic).
HISTOIRE SECRÈTE DE LA NORMANDIE (Albin Michel).
LES DUCS DE NORMANDIE (Lavauzelle).
GUILLAUME LE CONQUÉRANT (Art et Histoire d ' E u r o p e ) .
La Mer
LA MARÉE NOIRE DU «TORREY CANYON» (Albin Michel).
ÉVASIONS FANTASTIQUES (Éditions m a r i t i m e s et d'outre-mer).
PÊCHEURS DU COTENTIN (Heimdal).
LES CONQUÉRANTS DES MERS POLAIRES (Vernoy, Genève).
« M O R BIHAN» AUTOUR DU MONDE (Éditions maritimes et d'outre-mer).
LA MÂOVE, r o m a n (Presses de la Cité).
Jean M A B I R E a publié aux Éditions Jacques G R A N C H E R
–
–
–
–
–
–
Les généraux d u Diable (épuisé)
SS en France, M a i - J u i n 1940
Skorzeny, l ' h o m m e le plus dangereux d ' E u r o p e
Panzers M a r s c h ! (Sepp Dietrich, le dernier lansquenet)
L a Panzerdivision « H e r m a n n G o e r i n g »
Les P a r a s de l ' A f r i k a k o r p s
Mise en pages et cartes : R. Huleux.
I.S.B.N. 2-73390-446-9
© 1994, by Jacques Grancher, Éditeur
CHAPITRE I
E
1944, la Panzerdivision Totenkopf («Tête de M o r t » )
reste une des plus redoutables divisions de la Waffen SS - où
elle porte le numéro 3, après la 1 Leibstandarte SS Adolf
Hitler et la 2e Das Reich. C'est une unité de soldats du front,
vouée à rejoindre tous les secteurs menacés pour participer à
des opérations défensives destinées à retarder l'avance des
troupes soviétiques vers l'ouest, et à lancer de rapides et
brutales contre-attaques pour briser les pointes blindées ennemies ou rétablir la jonction avec des éléments allemands
encerclés.
Cette unité de choc, théoriquement forte d'une vingtaine de
milliers d'hommes, mais qui n'est jamais parvenue à combler
les vides provoqués par de lourdes pertes au combat, a été
créée dans les premiers jours de la guerre, le 1 novembre
1939. Elle concrétise alors la volonté de son fondateur, le
Gruppenführer SS Theodor Eicke, de transformer en une
véritable unité militaire des formations vouées jusqu'alors à
des besognes policières et répressives, jouant depuis 1933 un
rôle capital dans le système des camps de concentration imaginé par le Reichsführer SS Heinrich Himmler, grand maître
de l'Ordre Noir.
L'histoire et surtout la préhistoire de la division Totenkopf
s'expliquent à travers la personnalité de son créateur,
Theodor Eicke, un des hommes clés du Reich national-socialiste et à qui une mort au front, à la tête de sa division, lors de
la bataille de Kharkov, a certainement épargné la potence
après la guerre.
Le SS B r i g a d e f ü h r e r
T h e o d o r Eicke (18921943) « I n s p e k t e u r der
Konzentrationslager
und SS Wachverbände »,
avant la guerre.
Quel est donc ce chef de guerre que ses hommes nomment
tous familièrement « papa Eicke » ?
Au début de sa nouvelle carrière militaire, pendant la Seconde Guerre mondiale, sa réputation de fanatisme le fera
mépriser si ce n'est détester par ses «employeurs» de la
Wehrmacht, jusqu'à ce que ces généraux découvrent chez lui
et surtout dans sa troupe un fantastique esprit de sacrifice, qui
les poussera à tout demander aux combattants SS placés sous
leurs ordres.
Quand commencent les opérations sur le front de l'Est,
Theodor Eicke approche de sa cinquantième année. C'est un
homme de haute taille, fort au point d'en être gros, avec une
petite bouche aux lèvres minces dans un visage un peu bouffi
avec des poches sous les yeux.
Toute sa personne respire une brutalité qu'il se plaît à
cultiver. Il représente, dans son épaisse silhouette même, le
bras séculier d'une organisation vouée à la « sécurité », ce que
ses adversaires et ses victimes ne peuvent traduire que par
« terreur ».
Il est né le 17 octobre 1892 à Hüdingen (aujourd'hui
Hampont), en Moselle annexée à l'empire allemand, d'un
père employé des chemins de fer, représentant typique de la
toute petite bourgeoisie wilhelmienne. Après des études à la
« Realschule » de sa ville natale, le jeune Theodor s'engage
dans l'armée à dix-sept ans. Il entre au 2 3 régiment bavarois d'infanterie à Landau, dans le Palatinat. En 1913, il est
muté au 3 d'infanterie et en 1916, pendant la Grande
Guerre, au 22e d'infanterie, d'où il rejoint le 2e régiment
bavarois d'artillerie.
Le sous-officier Theodor Eicke termine la guerre dans la
compagnie de réserve de mitrailleuses du I I corps d'armée.
Il n'est démobilisé qu'au mois de mars 1919.
Pendant dix années de sa vie, Eicke a été soldat et rien
d'autre. Cela ne lui donne guère d'aptitude pour la vie civile, d'autant que ses origines modestes le laissent sans ressource pécuniaire dans un pays vaincu et en pleine crise
économique. Il lui est impossible, comme il le souhaiterait,
de poursuivre des études dans une université technique.
Quant à l'armée de cent mille hommes tolérée par le traité
de Versailles, elle n'a pas de place à lui offrir.
Alors, Theodor Eicke envisage une carrière dans la police.
Ce choix va orienter toute sa vie jusqu'à la Seconde Guerre
mondiale et faire de lui le responsable d'un des rouages les
plus honnis du I I I Reich.
Tout commence dans l'administration de police, à Illemenau. Eicke, qui a été chef-comptable de son unité pendant la
guerre, travaille comme gratte-papier. Mais il récuse le système
qui l'emploie et que les nationalistes de son espèce nomment
avec mépris «la république de novembre». Ce n'est pas un
homme à cacher ses opinions politiques ni à se garder des
tentations activistes. Il est renvoyé de son poste en juin 1920.
Il tente alors sa chance à l'école de police de Cottbus et
passe l'examen de commissaire. Il aurait été reçu avec la
mention «bien», mais on l'écarte de la carrière policière où
l'on se méfie des extrémistes de droite tout autant que des
extrémistes de gauche. Eicke ne se décourage pas. Puisqu'on
lui refuse la grande porte, il va essayer la petite... Il entre
comme aspirant officier de police à Weimar. Il n'y restera que
deux semaines avant d'être renvoyé ! Motif : « activités révolutionnaires ».
Il en faut plus pour le décourager. De 1921 à 1923, il
travaille comme agent auxiliaire de police judiciaire à Ludwigshafen.
Nouvelle compromission politique avec des groupuscules
extrémistes et nouvelle interruption de carrière. Cette fois,
l'ancien sous-officier se décide à entrer dans la vie civile et
devient employé de commerce de la grande firme industrielle
IG-Farben.
Il peut enfin, au grand jour désormais, « faire de la politique». Membre du parti national-socialiste depuis décembre
1928, il se dirige tout naturellement vers sa section d'assaut en
chemise brune et devient, à la fin du mois d'août 1929,
Truppführer de la SA, l'équivalent de chef de section, à
Frankenthal.
Il réside ensuite à Ludwigshafen, où il est promu SA Sturmführer, c'est-à-dire commandant de compagnie.
A l'automne 1930, il est admis dans la «garde» de l'armée
brune et rejoint la SS. Il monte très vite en grade et, dès
février 1931, commande le 10 SS Standarte - ce qui correspond à un régiment - dans le Palatinat. Avant la fin de
l'année, cette promotion sera concrétisée par le grade de SS
Standartenführer, ce qui correspond à colonel.
Mais le nouvel officier supérieur de cet «Ordre noir», qui
n'est encore que la milice privée d'un parti lancé dans une
lutte effrénée pour la conquête du pouvoir, ne va pas tarder à
avoir quelques ennuis avec la police officielle, dans laquelle il
a vainement essayé de faire carrière. Dénoncé par un de ses
«camarades du parti», inquiet de ses activités clandestines,
Theodor Eicke est arrêté pour infraction à la loi sur les
explosifs. Il passe en jugement à Pirmasens et écope de deux
ans de prison.
En raison d'un mauvais état de santé, il obtient une permission. Il en profite pour reprendre contact avec son régiment SS.
Sa permission est annulée, mais au lieu de regagner sa
cellule, il s'enfuit à Munich.
Theodor Eicke au milieu des h o m m e s d'une de s e s unités, lors d'un moment de
détente, en 1934 (Page Taylor Collection).
Dans la capitale bavaroise, il rencontre son chef, Heinrich
Himmler, qui lui ordonne de gagner l'Italie, où il pourra
s'occuper d'un camp de «réfugiés politiques» dans lequel
Mussolini offre un asile aux nationaux-socialistes en difficulté avec la justice de la république de Weimar.
Eicke franchit les Alpes au mois de septembre 1932. Quelques jours plus tard il est, dans l'exil, promu au rang d'Oberführer, grade intermédiaire dans la SS entre colonel et
général. L'administration du parti fonctionne comme une
véritable bureaucratie, avec l'objectif avoué de constituer un
État dans l'État, avant même la prise du pouvoir.
Le 30 janvier 1933, le maréchal Hindenburg appelle Adolf
Hitler comme chancelier du Reich. Mais le parti nationalsocialiste doit encore respecter certaines formes juridiques et
tous ses militants condamnés au cours des années de lutte ne
sont pas automatiquement amnistiés.
Le SS Oberführer Eicke rentre pourtant en Allemagne à la
mi-février 1933, deux semaines après la prise du pouvoir. Il
s'installe en Thuringe et reçoit le commandement du 4 6 SS
Standarte.
La SS regroupe alors une cinquantaine de milliers d'hommes, ce qui constitue environ le dixième de la SA dans
laquelle ils sont incorporés. Celle-ci passera, en quelques
mois, de quatre cent mille militants à près de trois millions,
alors que la SS ne portera ses effectifs qu'à deux cent mille
hommes.
Eicke retourne dans sa famille en Palatinat. C'est défier les
autorités. Même si Hitler est à la chancellerie, Eicke se retrouve en prison, le 21 mars 1933, le jour même des grandes
cérémonies de Potsdam qui marquent l'avènement du nouveau régime... Il reste trois mois en détention et il faudra
une intervention de Himmler pour le faire libérer.
Cette fois, il passe définitivement dans le camp des « forces
de l'ordre » et reçoit le commandement du SS Gruppe « Sud ».
Sa biographie militaire, publiée après la guerre dans les
milieux d'anciens combattants de la Waffen SS, n'insiste pas
sur le fait que c'est lui, en compagnie d'un autre haut responsable de la SS, Michel Lippert, qui exécutera, le 1 juillet
1934, dans sa cellule, à coups de pistolet, le chef d'étatmajor de la SA, Ernst Röhm, au lendemain même de la
Nuit des Longs Couteaux.
Eicke est, incontestablement, un des hommes sur qui le
régime peut compter pour des «hautes œuvres»... qui sont
souvent de basses besognes.
Au lendemain de la disparition de Röhm et alors que la
SS prend son indépendance de la SA, l'Oberführer Eicke
commence une ascension qui fera de lui un des hommes les
plus craints et les plus haïs par ceux que le pouvoir considère
comme ses ennemis. Il entre dans le service actif des « SSVerbände », les unités SS encasernées et armées, et devient le
responsable des Wacheinheiten, les unités de garde, à qui est
dévolue la surveillance des internés politiques incarcérés dans
les camps de concentration. Ces unités vont prendre très
rapidement le nom de SS Totenkopfverbände ou formations
«Tête de mort».
Ces hommes, tous volontaires, se distinguent des autres
régiments de la SS en armes: les Standarten Deutschland à
Munich, Germania à Hambourg (et Der Führer à Klagenfurt
en Autriche, après l'Anschluss).
En 1936, il existe trois Standarten ou régiments Totenkopf
qui vont prendre les noms des régions où ils sont stationnés :
Oberbayern, Brandenburg, Thuringen auxquels s'ajoutera en
1938 : Ostmark (ex-Autriche).
Équipés comme des régiments d'infanterie, entièrement
motorisés, ces unités prennent, dès avant la guerre, une orientation toute militaire. On abandonnera même les noms de
Hundershaft (centurie) et de Sturmbann pour prendre ceux
de compagnie et de bataillon.
En 1939, est créé un cinquième régiment Totenkopf qui
prend le nom de Dietrich Eckart, un dramaturge et polémiste
bavarois (1868-1923), proche du parti national-socialiste dès
sa création et qui devait mourir l'année même du putsch de
Munich.
En 1939, la guerre va profondément modifier la structure
des unités Totenkopf, à la tête comme à la base.
Sous-officiers d e s formations « T o t e n k o p f » d a n s le milieu d e s a n n é e s trente,
photographiés devant l'entrée d'un camp d'internement en Saxe.
Totalement militarisée, une garde d ' h o n n e u r fournie par le régiment Totenkopf
« Brandenburg » en 1938.
Le SS Gruppenführer Theodor Eicke, qui était depuis
1934 «Inspekteur der Konzentrationslager und SS Wachverbände», est détaché de ces fonctions répressives pour
prendre la tête d'une division destinée à combattre sur le
front. Quant aux hommes des unités de garde, ils sont eux
aussi transformés en combattants et sont en général remplacés
par des réservistes âgés de quarante-cinq ans et au-delà.
Ultérieurement, ces gardiens de camp seront renforcés par
des «volontaires» SS étrangers, en général baltes, roumains,
slovaques, hongrois et surtout ukrainiens.
Au début de la guerre, il existe en Allemagne treize régiments d'infanterie et deux régiments de cavalerie Totenkopf.
Certains d'entre eux vont participer à la campagne de
Pologne dès le 1 septembre 1939 et se feront remarquer
par leur brutalité envers tous ceux qui essaient de résister
aux troupes d'invasion et constituent des éléments jugés hos-
tiles au Reich Grand-Allemand, dont les visées annexionnistes
sont alors évidentes, notamment dans le « «Wartheland». Le
pacte de non-agression germano-soviétique et l'entrée de l'Armée Rouge en Pologne aboutissent à un véritable dépeçage de
l'État polonais, dont ne subsiste qu'un « Gouvernement-général » destiné à une impitoyable occupation.
Dès la fin de cette première campagne à l'Est, il est décidé
d'employer sur tous les fronts des combattants provenant de
la SS en armes. La Leibstandarte SS Adolf Hitler, la garde du
corps du Führer, commandée par Sepp Dietrich, constitue un
régiment motorisé d'élite. Les trois régiments Deutschland,
Germania et Der Führer sont regroupés dans la Verfüngungsdivision qui deviendra par la suite la division Das Reich, sous
les ordres de Paul Hausser.
Les trois régiments Totenkopf d'infanterie, Oberbayern,
Brandenburg et Thüringen, vont être, à leur tour, regroupés
pour constituer les unités d'infanterie de la division Totenkopf, mise sur pied dès le 12 octobre 1939.
Bande de b r a s de la SS-Totenkopf-Standarte 1 « O b e r b a y e r n » , qui deviendra
1 régiment d'infanterie SS «Totenkopf».
Sous le commandement personnel de Theodor Eicke, la
nouvelle division SS, forte d'une quinzaine de milliers d'hommes, rejoint le camp de Dachau, aux environs de Munich, d'où
les prisonniers ont été provisoirement évacués. Aux trois
régiments d'infanterie s'ajoutent rapidement les unités divisionnaires : artillerie, génie, reconnaissance, antichars, transmissions, intendance, services médicaux et administratifs.
Il n'est plus question que le créateur des régiments Totenkopf assume encore ses anciennes responsabilités. Son poste
d'avant-guerre est même scindé en deux directions différentes,
chacune confiée à un nouveau responsable :
- Le Brigadeführer Richard Glücks devient inspecteur des
camps de concentration et l'Oberführer Alfred Schweder inspecteur des unités Totenkopf, décide Heinrich Himmler.
V o l o n t a i r e s de la « SS
Heimwehr Danzig », qui
seront intégrés, comme
bataillon formant corps,
d a n s la d i v i s i o n SS
« T o t e n k o p f » à l'automne 1939.
Eicke n'a désormais plus aucune autorité sur le système
concentrationnaire et doit consacrer toute son énergie et
toute sa brutalité à faire de sa division une unité militaire
« comme les autres », ou plus exactement supérieure à toutes
les autres.
Il existe parallèlement à la division Eicke une dizaine de
régiments d'infanterie et deux régiments de cavalerie Totenkopf, non endivisionnés. Ils vont conserver leur autonomie
pendant plusieurs mois, et même parfois plusieurs années,
avant d'être incorporés dans des divisions de la Waffen SS.
Le 5 régiment Totenkopf sera ainsi parachuté sur la frontière de Kalouga. Les 6e et 7e régiments seront réunis pour
former la division SS de montagne Nord en Finlande, les 8 et
1 0 régiments seront à l'origine de la 18e division Horst
Wessel. Le 9 régiment, d'abord stationné à l'est du cap
Nord sur l'île de Vardô et autour de la ville de Kirkenes,
rejoindra par la suite la division Totenkopf et contribuera à
former le régiment Thulé. Le 11 régiment servira de renfort à
la 2e division Das Reich. Les 1 et 2 régiments de cavalerie
Totenkopf seront réunis pour former la 8 division SS de
cavalerie Florian Geyer.
Le 2 mars 1940, l'ensemble des unités de la SS en armes
prend le nom de Waffen SS ou «Arme SS». Cette dénomination ne fait que consacrer un état de fait. Il y a déjà près de cent
mille combattants qui ont abandonné la vieille tenue noire
d'avant la guerre pour l'uniforme « feldgrau » et la blouse de
toile camouflée, caractéristique des SS sur tous les fronts.
Ces combattants, tous volontaires, qui se veulent des « soldats politiques », dépendent toujours du parti national-socialiste pour le recrutement, la discipline et l'idéologie, mais ils
sont soumis au commandement de la Wehrmacht sur le plan
opérationnel.
Cette force qui constitue la quatrième composante des
forces armées du Reich, au même titre que l'armée de terre,
l'aviation ou la marine, ne fera que croître tout au long de la
guerre, regroupant dans ses rangs des citoyens allemands, des
originaires des minorités allemandes à l'étranger (Volksdeutschen), des volontaires germaniques (Danois, Norvégiens, Finlandais, Suédois, Suisses alémaniques, Hollandais,
Flamands), des volontaires européens, des originaires du
Caucase, de l'Asie centrale et même des Indes.
Pour la seule division Totenkopf, appelée à se transformer à
l'été de 1943 en Panzerdivision, des dizaines et des dizaines de
milliers de combattants vont être recrutés, à partir du noyau
initial des cinq ou six mille SS des unités Totenkopf que
commandait Theodor Eicke avant la guerre.
Les h o m m e s des régiments SS «Totenkopf» s o n t désormais des soldats à part
entière, prêts à combattre sur tous les fronts. Leur rôle officiel n'est plus répressif mais militaire.
CHAPITRE II
A
avoir perdu quinze cents hommes lors de la campagne de France, la division Totenkopf va connaître une
longue halte dans son aventure guerrière. Il s'agit d'abord,
après l'armistice du «solstice de juin», de compléter les
effectifs, affaiblis par des pertes qui atteignent dix pour cent
des combattants 1
La division se rassemble dans la région de Bordeaux et
commence une période d'occupation et de réorganisation.
L'été est là. Les Allemands découvrent les bains de mer sur
les plages du golfe de Gascogne. Leur chef, le Gruppenführer
SS Theodor Eicke, se rend à Berlin pour assister à la parade
du 19 juillet, puis part en permission. Il apprend alors que
toutes ses unités doivent quitter Bordeaux pour Avallon, où
elles tiendront garnison le long de la ligne de démarcation
entre la zone occupée et la zone libre. Le choix de cette aire
de stationnement s'explique par l'éventualité d'un raid sur
Vichy, où s'installe le gouvernement français menacé d'une
intervention allemande au cas où surgiraient des difficultés
dans les rapports entre le chancelier Hitler et le maréchal
Pétain.
Il est surtout question, dans tous les cantonnements, d'une
prochaine campagne qui ne peut être, à l'époque, que l'invasion de l'Angleterre. La division Totenkopf devrait y jouer un
rôle à la mesure des ambitions du Reichsführer Himmler, en
train de constituer une armée dans l'armée, comme il a constitué, avec son Ordre noir, un État dans l'État.
Aussi l'entraînement reprend sur un rythme forcené.
1. Voir du même auteur: SS en France, mai-juin 1940, Jacques Grancher et
Arthème Fayard, 1988.
Entre deux exercices, les soldats participent à la moisson,
avec l'aide de prisonniers de guerre. C'est la fameuse « Moisson de 40», qui donnera son titre à un livre de Jacques
Benoist-Méchin.
Après son séjour dans la région d'Avallon, la division
Totenkopf reçoit l'ordre de rejoindre la côte basque aux
abords de Biarritz. Le bruit court qu'une autre campagne se
prépare. Cette fois, il s'agirait d'effectuer, de gré ou de force,
une percée à travers l'Espagne franquiste pour s'emparer de
Gibraltar.
Pas plus que de franchir la Manche, l'armée allemande de
1940 ne sera capable de verrouiller la Méditerranée.
Une longue attente, incertaine et monotone, succède à la
«Blitzkrieg» de l'été victorieux. Le Gruppenführer Eicke a
commencé une lutte assez mesquine contre les bureaux de
Berlin, auxquels il ne cesse de demander des hommes et du
matériel. Il discute la qualité des recrues qui lui sont envoyées
et en refuse même une bonne partie, voulant à tout prix
conserver à sa division le caractère d'une troupe d'élite, rigoureusement sélectionnée. Quant au matériel, il essaye de s'en
procurer dans les stocks des pays conquis ou vaincus par
l'Allemagne, se servant dans les arsenaux tchèques et récupérant des véhicules de l'armée française. Il tient à ce que sa
division de choc soit entièrement motorisée et réquisitionne
pour ses transports des autos et des camions Peugeot, Renault
et Citroën. Il parvient même à trouver des poids lourds d'origine américaine, Ford ou Dodge.
La bande de bras de la division «Totenkopf», appelée à devenir la 3e division de la
Waffen SS, reproduit l'insigne à tête de mort que tous les membres de l'unité
portent s u r le côté droit de leur col, s u r un rectangle d'étoffe noire, à la place des
runes SS utilisés d a n s presque toutes les autres divisions allemandes.
Eicke est un homme autoritaire et orgueilleux qui se targue
de ses anciennes relations avec Himmler pour mener une sorte
de guerre larvée contre les bureaux de la Waffen SS, alors en
plein développement. Il se heurte au Gruppenführer Gottlob
Berger, responsable du recrutement, et plus encore au Gruppenführer Hans Jüttner, qui dirige le Führungsauptamt, le
haut-commandement de la Waffen SS. Himmler tranche :
- Eicke est désormais à la tête d'une division, décide le
Reichsführer. Pour lui, les tâches militaires sont absolument
prioritaires.
Theodor Eicke a réussi, par tous les moyens, même les
moins conformes aux usages militaires, à résoudre le problème de la motorisation de son unité.
Ses trois régiments d'infanterie sont capables de se déplacer
par leurs propres moyens. Ils forment le gros de la division
Totenkopf avec chacun leurs trois bataillons de fusiliers et
leurs compagnies de mortiers lourds, de canons d'infanterie
et de motocyclistes. Ces régiments sont commandés par des
chefs que le Gruppenführer Eicke tient bien en main : les
Standartenführer Max Simon au 1 régiment d'infanterie
Totenkopf, Bertling a u 2
e t K l e i n h e i s t e r k a m p a u 3e.
A u c o u r s de leur p r o g r e s s i o n e n territoire hostile, ces fantassins
seront
éclairés
par
les m o t a r d s
et
les é q u i p a g e s
de
b l i n d é s l é g e r s d e l ' A u f k l ä r u n g s - A b t e i l u n g , le g r o u p e d e r e c o n naissance
divisionnaire
que
commande
le S t u r m b a n n f ü h r e r
B e s t m a n n , d e s t i n é à ê t r e le p r e m i e r c o m b a t t a n t d e l a d i v i s i o n
T o t e n k o p f d é c o r é d e la c r o i x d e c h e v a l i e r d e la C r o i x d e fer.
U n d e s g r a n d s s o u c i s d e T h e o d o r E i c k e e s t d e r e n f o r c e r ses
a p p u i s f e u . A l a f i n d e l a P r e m i è r e G u e r r e m o n d i a l e , il s e r v a i t
c o m m e s o u s - o f f i c i e r d a n s u n r é g i m e n t b a v a r o i s d ' a r t i l l e r i e e t il
c r o i t q u e le c a n o n e s t f i n a l e m e n t l ' u l t i m a r a t i o d u c h a m p d e
bataille.
L e r é g i m e n t d ' a r t i l l e r i e T o t e n k o p f , c o m m a n d é p a r le S t a n dartenführer
Hermann
équipé de canons
l o u r d e s d e 150.
de
Priess,
105.
Il
était
reçoit
jusqu'ici
en
outre
uniquement
douze
pièces
Le bataillon Pak (antichars), aux ordres du Sturmbannführer Georg Bochmann, est appelé à jouer un rôle considérable
dans un combat contre un ennemi possédant de nombreux
blindés.
Tout aussi important sera le rôle du bataillon du Génie que
commande le Sturmbannführer Karl Ullrich. Ses sapeurs sont
entraînés non seulement à traverser les cours d'eau et les
champs de mines, mais aussi à neutraliser les fortifications
ennemies, en liaison avec leurs camarades grenadiers.
Le bataillon Flak (antiaérien) du Sturmbannführer Otto
Kron est constitué de batteries légères de 20 et de 37, auxquelles s'ajoute une redoutable batterie de quatre 88, qui
peuvent également intervenir contre des objectifs terrestres.
Le bataillon de transmissions, avec sa compagnie radio et
sa compagnie téléphone, doit assurer les indispensables liaisons entre les unités au contact de l'ennemi et les postes de
commandement.
Les armes automatiques d'infanterie peuvent être utilisées soit comme MG légères
(fusil-mitrailleur) soit comme MG lourdes (ici s u r affût, en position Flak, antiaérienne).
Le S t a n d a r t e n f ü h r e r (ici,
O b e r f ü h r e r ) Dr O s k a r
Hock, r e s p o n s a b l e du
service de s a n t é de la
division « T o t e n k o p f » ,
où il a s u c c é d é au Dr
Karl Genzken.
Le renforcement de la division Totenkopf, à la veille d'une
nouvelle campagne, implique le développement des services
d'intendance et d'administration. Il ne sert à rien de commander des unités motorisées, se déplaçant très rapidement au
cours de leur progression en pays ennemi, si le ravitaillement
en munitions, en équipements divers et en vivres ne suit pas
dans le sillage. Aussi les colonnes de transport sont appelées à
jouer un rôle capital dans les opérations que le commandement de la Wehrmacht va confier à cette division de la Waffen
SS.
Il faut prévoir de lourdes pertes. Aussi, un effort particulier
est accompli en ce qui concerne les services médicaux que
supervise le Standartenführer D Oskar Hock. Ce médecincolonel SS remplace le D Karl Genzken, un ancien du parti
national-socialiste, muté au SS Führungsauptamt, après être
longtemps passé pour un personnage totalement dévoué à
Theodor Eicke.
Pour le recrutement du personnel, la division Totenkopf
possède désormais son propre Ersatz-Bataillon (bataillon de
remplacement) stationné à Brno, dans le «protectorat» de
Bohême-Moravie, où sont en train de se multiplier écoles et
garnisons de la nouvelle Waffen SS.
La division Totenkopf, si elle veut rivaliser avec les autres
unités de l'armée allemande, doit posséder un état-major de
cadres militaires compétents. Eicke décide de prendre comme
chef d'état-major et officier d'opérations (la) l'ancien commandant du bataillon du Génie divisionnaire, le Sturmbannführer
Heinz Lammerding, un ingénieur en bâtiment âgé de trentecinq ans. Il le connaît depuis longtemps et sait qu'il va devenir
son bras droit pour mener la division à un rythme d'enfer.
Après quelques semaines d'exercice sur la côte basque, les
SS appelés à servir dans une des plus redoutables unités de
choc de l'armée allemande sont capables de progresser de
soixante kilomètres en une journée et, après quelques heures
de repos, de repartir pour faire à nouveau soixante kilomètres
dans la nuit.
Ces hommes, pour la plupart très jeunes et fort différents de
ceux qui servaient dans les anciens régiments Totenkopf
d'avant la guerre, n'en sont pas moins soumis à une instruction idéologique devant faire d'eux des « soldats politiques »,
totalement convaincus par les cours que supervise le Sturmbannführer D Wilhelm Fuhrländer, auteur d'un ouvrage intitulé Schwert und Pflug (L'Épée et la Charrue), véritable
«commissaire politique» de la division, où il multiplie les
Le
Sturmbannführer
Heinz Lammerding (ici
avec le grade d'Oberst u r m b a n n f ü h r e r ) la de
la division, à la fois
c h e f d ' é t a t - m a j o r et
officier d ' o p é r a t i o n s .
Depuis l o n g t e m p s protégé de Théodor Eicke,
il a commandé le bataillon du g é n i e « T o t e n kopf». Son nom r e s t e
a t t a c h é au m a s s a c r e
d'Oradour-sur-Glane
p e r p é t r é a l o r s qu'il
commandait la division
« Das Reich » en juin
1944.
La force d ' u n e unité de
choc réside d'abord
d a n s un t r è s s o l i d e
cadre de sous-officiers.
Ici l'un d'eux observe le
terrain où doit évoluer
son groupe de combat.
cercles d'études exaltant tous les grands mythes du sang et du
sol, dans le cadre d'une Grossdeutschland conquérante et
dominatrice.
Comme leurs camarades des divisions Leibstandarte, Reich,
Polizei, Wiking ou Nord, les SS de la division Totenkopf sont
fanatiquement convaincus de la supériorité de la race nordique.
Pour le Gruppenführer Eicke et les cadres qu'il a lui-même
choisis et formés, il s'agit de constituer un redoutable instrument de combat, équipé des armes les plus modernes et capable d'intervenir sur n'importe quel front.
L'entraînement est d'une incroyable dureté, selon le principe «la sueur (à l'exercice) épargne le sang (au combat)». Il
n'en demeure pas moins que dans les premiers mois de l'année
1941, la division va compter dix morts, seize blessés et deux
cent cinquante soldats hospitalisés à la suite d'une impitoyable mise en condition de toutes les unités, prêtes désormais à affronter n'importe quel ennemi sur n'importe quel
terrain et par n'importe quel temps.
La division Totenkopf sera pourtant tenue à l'écart des
campagnes de Yougoslavie et de Grèce. Elle est réservée
pour un autre front que certains commencent à imaginer.
Le 3 juin 1941, le premier de cinquante-cinq convois ferroviaires qui doit transporter la division Totenkopf vers le futur
Front de l'Est doit quitter Bordeaux.
Le secret a été bien gardé jusqu'au dernier moment.
- Si un seul de nos hommes bavarde et répand autour de lui
la rumeur que la division doit quitter prochainement la côte
du golfe de Gascogne, il sera aussitôt fusillé comme traître,
annonce Eicke à tous ses commandants d'unité.
Chacun sait que pour lui la discipline est une véritable
obsession et que les cours martiales fonctionnent avec une
rigueur absolue depuis la fin de la campagne de France. La
plupart des condamnés sont ainsi envoyés dans une compagnie de discipline, dépendant du bataillon du Génie que
commandait naguère son redoutable bras droit Lammerding.
Le transport vers l'Allemagne s'effectue dans un secret
absolu. Les unités arrivent de nuit aux abords de la gare de
Bordeaux et s'embarquent avant l'aube. Les trains ne s'arrêteront qu'en rase campagne ou dans des gares d'où auront été
écartés cheminots et voyageurs français. Il faudra quatre jours
et quatre nuits pour que la division Totenkopf passe de
l'Ouest à l'Est.
Les hommes sont assez fatigués par cet interminable voyage
et les véhicules, transportés sur plates-formes, couverts de
poussière. Ils débarquent des trains à Mareinwerder, au sudest de Dantzig, en Prusse Orientale, dans un pays de bois et
d'étangs.
Le 9 juin, les unités de la division Eicke commencent à
occuper des cantonnements que l'on devine certes provisoires.
Dans une douzaine de jours, la grande opération «Barbarossa» va embraser l'Europe de l'Est, de la mer Blanche à la
mer Noire.
Une terrible guerre s'annonce. Un des deux adversaires n'y
survivra pas. Chaque instant, désormais, pour les combattants de la Waffen SS et de la Wehrmacht, comme pour
leurs adversaires de l'Armée Rouge, va devenir une question
de vie ou de mort.
C H A P I T R E III
L
2 2 j u i n 1 9 4 1 , les f o r c e s d u R e i c h a t t a q u e n t l ' U n i o n
soviétique. Les A l l e m a n d s s o n t répartis en trois g r o u p e s
d ' a r m é e s : « S u d », « C e n t r e » e t « N o r d ». L e s o b j e c t i f s s o n t
clairs. A u p r e m i e r : Kiev, a u s e c o n d : M o s c o u , a u t r o i s i è m e :
L e n i n g r a d , l ' a n t i q u e S a i n t - P e t e r s b o u r g d e s t s a r s , o ù é c l a t a la
r é v o l u t i o n b o l c h e v i q u e d e 1917.
L e m a r é c h a l v o n L e e b c o m m a n d e le g r o u p e d ' a r m é e s
« N o r d » , e n g a g é à l ' a i l e g a u c h e d u f r o n t . A la t ê t e d e la 16e
et d e la 18e a r m é e e t s u r t o u t d u g r o u p e b l i n d é H o e p n e r , il d o i t
f o n c e r à t r a v e r s les p a y s b a l t e s et la R u s s i e s e p t e n t r i o n a l e
p o u r m e t t r e le s i è g e d e v a n t L e n i n g r a d .
Q u e l q u e s j o u r s a v a n t l ' o p é r a t i o n « B a r b a r o s s a », le SS
G r u p p e n f ü h r e r E i c k e r e ç o i t ses o r d r e s , a l o r s q u ' i l v i e n t d e
r a s s e m b l e r s o n u n i t é s o u s les c o u v e r t s d e l a P r u s s e o r i e n t a l e :
- V o u s ê t e s r a t t a c h é a u g r o u p e b l i n d é H o e p n e r , d a n s le
c a d r e g é n é r a l d u g r o u p e d ' a r m é e s « N o r d ».
H o e p n e r , o f f i c i e r d e l a vieille é c o l e , n ' e s t p a s p a r t i c u l i è r e m e n t e n c h a n t é d ' a v o i r s o u s ses o r d r e s la d i v i s i o n E i c k e .
- Les r é s u l t a t s o b t e n u s p a r ces h o m m e s lors de la c a m p a gne de F r a n c e ne m e semblent pas justifier leurs prétentions,
confie-t-il à s o n é t a t - m a j o r . N i s u r t o u t l ' a r r o g a n c e de leur
chef.
P o u r lui, les S S s o n t e n c o r e d e s « s o l d a t s d e t r o t t o i r » s e u l e m e n t c a p a b l e s de m e n e r des c o m b a t s de rues. Et ceux des
u n i t é s T o t e n k o p f t r a î n e n t d e s u r c r o î t la d é t e s t a b l e r é p u t a t i o n
d ' a v o i r p a r t i c i p é a v a n t la g u e r r e à la g a r d e d e s p r e m i e r s
c a m p s de c o n c e n t r a t i o n d u régime.
Sans tenir c o m p t e de l'entraînement m e n é avec une féroce
a r d e u r lors d ' u n e dizaine de m o i s d ' o c c u p a t i o n en France,
n i d e l a m o t o r i s a t i o n q u a s i t o t a l e d e l a d i v i s i o n , le h a u t -
fler. L e 21 s e p t e m b r e , a u p r e m i e r j o u r d e l ' a u t o m n e , l e s l i g n e s
s'immobilisent enfin au nord-est de Varsovie.
L e s R u s s e s e s p é r a i e n t s a n s d o u t e c r e v e r le f r o n t e t r é u s s i r u n e
manœuvre
d'encerclement de vaste envergure.
bloqués par
les S S d e s d e u x
panzerdivisionen
M a i s ils s o n t
T o t e n k o p f et
Wiking, r e n f o r c é e s p a r la 1 9 p a n z e r d i v i s i o n d e la W e h r m a c h t .
L e 21 s e p t e m b r e , H e l l m u t h B e c k e r e s t n o m m é B r i g a d e f ü h rer et d é c o r é des feuilles d e c h ê n e sur sa croix d e c h e v a l i e r
gagnée un an auparavant comme commandant du 6e régiment
de panzergrenadiers Theodor Eicke. Il va désormais commander la division Totenkopf jusqu'à la fin de la guerre.
Les combats connaissent une accalmie. Elle va durer trois
semaines qui permettent aux deux adversaires de regrouper
un peu leurs forces pour une nouvelle bataille. Mais les Allemands n'ont plus de réserves à engager et doivent céder du
terrain à partir du 10 octobre. Le I V S S Panzerkorps est
obligé de se replier d'une trentaine de kilomètres et rejoint
la région de Modlin.
Les SS de Becker se battent désormais au confluent du
Boug et de la Vistule, au nord de Varsovie.
A la fin du mois d'octobre 1944, l'Armée Rouge comprend
qu'il ne sert à rien de s'obstiner. Elle cesse provisoirement ses
attaques sur la Vistule et se prépare pour une offensive d'une
plus vaste envergure, prévue pour la mauvaise saison.
Certes, l'offensive russe contre Varsovie est bloquée. Mais la
situation est désastreuse pour les Allemands sur l'ensemble des
fronts. Les Alliés se sont emparés de Rome en juin et de Paris
en août. Cette situation est particulièrement dramatique dans
le sud-est européen, où les Allemands ont abandonné la Bulgarie, la Roumanie, la Grèce et une partie de la Yougoslavie.
A la fin de l'année 1944, l'offensive lancée dans les Ardennes provoque un court moment d'espoir quand Liège et Anvers semblent à la portée des panzers de von Rundstedt. Mais
ce n'est qu'un rêve et c'est à grand'peine que le front de
l'Ouest se stabilise sur le Rhin.
Le front de l'Est va prendre d'autant plus d'importance,
Un nouvel hiver s'annonce. Ce sera s a n s nul doute le dernier de la guerre. Un
combattant SS ajuste sur son fusil le manchon lance-grenades qui va lui permettre de réduire un nid de résistance ennemi.
que l'Armée Rouge menace désormais le territoire du Reich
lui-même.
Une ultime offensive allemande est décidée en Hongrie. Il
s'agit de briser l'encerclement de Budapest, où ont été prises
au piège, depuis la nuit de Noël, de nombreuses unités de la
Wehrmacht et de la Waffen SS, dont plusieurs divisions de
volontaires SS hongrois. L'Obergruppenführer Pfeffer-Wildenbruch, qui commande les défenseurs de Budapest, est
incapable de briser l'étau par ses propres moyens.
Les derniers combats de la S.S. Totenkopf en Hongrie et en Autriche du
1er janvier 1945 au 8 mai 1945
C H A P I T R E XXI
L
lendemain de Noël, les deux panzerdivisionen SS
Totenkopf et Wiking sont retirées du front de Varsovie et
envoyées par trains spéciaux vers la Hongrie. Après avoir
traversé Prague, Vienne et Presbourg, aujourd'hui Bratislava, la capitale de la Slovaquie, les unités destinées à l'ultime offensive des forces du Reich sur le front de l'Est
débarquent à Komarom, en Hongrie occidentale, au nordest du lac Balaton.
D'Ukraine en Roumanie et de Pologne en Hongrie, les s o l d a t s de la division
«Totenkopf» constituent l'ultime réserve d'un haut-commandement totalement
débordé par les offensives incessantes de l'Armée Rouge.
J u c h é s s u r les c a n o n s d'assaut, les grenadiers des régiments «Thulé» et «Theodor Eicke» vivent comme un cauchemar les ultimes mois de cette guerre hivernale qui va les voir lancés d a n s l'offensive de la dernière chance entre le lac
Balaton et Budapest encerclée.
Au dernier jour de l'année 1944, les deux divisions, enfin
arrivées au terme de leur voyage par chemin de fer, mettent à
terre leur matériel roulant et se dirigent vers les positions de
départ, d'où doit démarrer la contre-attaque destinée à reprendre Budapest et à débloquer sa garnison encerclée.
A l'aube du 1 janvier 1945, les panzers s'ébranlent dans un
paysage assez désolé de neige et de boue. Mais les blindés
allemands ne tardent pas à se heurter à des forces soviétiques
considérables.
- Attaquez ! ordonne l'Obergruppenführer Gille à ses
commandants de division, Becker pour la Totenkopf et Karl
Ullrich - un ancien commandant de régiment de la Totenkopf
- pour la Wiking.
Les colonnes progressent par un temps épouvantable. Les
panzers et les canons d'assaut tracent de profonds sillons dans
la neige fondue des pistes transformées en fondrières. Les
grenadiers suivent à bord des véhicules semi-chenillés, jus-
qu'au moment où ils doivent sauter à terre et engager le
combat contre les fantassins russes, appuyés par d'innombrables chars T. 34.
La progression est très lente. A peine un kilomètre par jour,
malgré des pertes sérieuses.
Un des premiers officiers supérieurs de la division Totenkopf à trouver la mort au combat en Hongrie est le
Sturmbannführer Erwin Meierdress, qui commande le Panzerregiment. L'ancien responsable de la batterie de canons
d'assaut dans le «Kessel» de Demyansk, qui fut l'un des
premiers officiers à commander une unité de panzers dans
les batailles de Kharkov et Koursk, tombe le 4 janvier à
Dunaalmas, alors qu'il venait tout juste d'arriver sur le
front de Hongrie et qu'il menait ses «Panther» à la contreattaque, croix de chevalier de la Croix de fer avec feuilles de
chêne au col. Entrant dans un village, Meierdress s'était
Le
Sturmbannführer
Meierdress,
Erwin
commandant un des bataillons du Panzerregiment «Totenkopf», à
droite, en uniforme noir
des blindés, sera tué
d è s s o n arrivée s u r le
front de Hongrie.
trouvé brusquement en face de chars soviétiques T. 34, embusqués à quelques dizaines de mètres seulement de son panzer de commandement, dont la tourelle fut transpercée par
quelques obus tirés à très courte distance. Ses hommes en
uniforme noir parviennent cependant à récupérer le corps de
leur chef, qui sera inhumé dans un cimetière de Vienne, non
loin de celui du célèbre pilote de chasse autrichien Walter
Nowotny.
Au bout d'une dizaine de jours de combats incessants, les
deux divisions de choc de la Waffen SS ont subi de telles
pertes que l'opération doit être arrêtée et remise à plus tard.
Devant cet échec, d'ailleurs prévisible, le grand quartier
général du Führer ordonne pourtant de poursuivre l'opération sur Budapest. La bataille des Ardennes terminée, et mal
terminée pour les Allemands, il est cependant possible de
dégarnir le front de l'Ouest et d'envoyer vers l'Est la 6
armée blindée de l'Oberstgruppenführer Sepp Dietrich, qui
regroupe notamment quatre Panzerdivisionen de la Waffen
SS : Leibstandarte, Das Reich, Hohenstaufen et Hitlerjugend.
Avant même que ces nouvelles unités, assez éprouvées par
la bataille qu'elles viennent de livrer dans les Ardennes, aient
rejoint la Hongrie, Gille reçoit l'ordre de poursuivre son
offensive, sans même attendre l'arrivée de Dietrich.
L'attaque doit se faire entre le lac Balaton et la capitale
hongroise, en direction du nord-est.
- Premier objectif : atteindre le Danube et deuxième objectif : libérer Budapest.
Cette nouvelle opération commence le 18 janvier. Les SS
parviennent à avancer d'une cinquantaine de kilomètres et à
s'emparer de Dunapentele, sur le Danube, au sud de Budapest.
Le 19 janvier, l'Untersturmführer Kurt Franke, décoré à la
fin de l'année 1943 de la croix de chevalier de la Croix de fer,
comme sous-officier et chef d'un groupe d'assaut de panzergrenadiers, tombe à la tête de sa 11 compagnie du régiment
Theodor Eicke.
Mais le tribut le plus lourd va être payé par le bataillon
Pak, engagé dans de durs combats contre les vagues incessantes de chars russes. Deux de ses commandants vont être tués à
quelques jours de distance.
Tombe d'abord le Sturmbannführer Adolf Pittschellis, tué
le 26 janvier, dans les environs de Stuhlweissenburg, Szekesfehervar en hongrois.
Le Sturmbannführer Boris Kraas lui succède à la tête du
bataillon Pak de la division Totenkopf.
Ce Westphalien de trente ans, promu officier à la veille de la
guerre, est sans cesse sur la brèche, se rendant de pièce en
pièce pour diriger les interventions de ses hommes contre les
T. 34. Il n'hésite pas à payer de sa personne et chacun de ses
SS s'attend à le voir surgir dans les endroits les plus exposés.
Car les équipages des chars russes sont devenus de plus en
plus méfiants. Même s'ils perdent quelques blindés aux
premiers coups de canon, il en reste toujours assez pour
concentrer le feu de toutes leurs armes de bord contre les
emplacement de batterie de leurs adversaires.
Le Sturmbannführer Boris
Kraas, c o m m a n d a n t le
bataillon Pak de la divis i o n « T o t e n k o p f » . Il
s u c c o m b e r a d a n s un
hôpital de Vienne après
avoir été blessé à seize
reprises depuis le début
de la guerre.
Kraas a déjà été blessé deux fois en Pologne, trois fois en
France et dix fois sur le front de l'Est !
A chaque fois, il est revenu reprendre sa place parmi les
officiers supérieurs de la division, avec sur la poitrine l'insigne
des blessés en or.
Il est atteint pour la seizième fois ! Transporté à l'hôpital de
Linz en Autriche, il y succombe le 13 février 1945 et sera, à la
fin de ce mois, décoré de la croix de chevalier de la Croix de
fer, à titre posthume.
La nouvelle de sa mort parviendra au bataillon Pak alors
que l'unité se trouve engagée dans l'ultime offensive du début
du mois de mars, dans la région du lac Balaton. Mais que
peuvent désormais les hommes de la Pak devant les T. 34 qui
attaquent en véritables meutes et progressent vers l'ouest de
toute la vitesse de leurs moteurs?
Endormi?
Épuisé?
B l e s s é à m o r t ? Ce sold a t d e la W a f f e n S S gît
un
cadavre
comme
d a n s le t r o u i n d i v i d u e l
qu'il a c r e u s é a v a n t s o n
dernier combat.
L'offensive allemande de janvier 1945 ne tarde pas à s'enliser et dès le 27 de ce mois, deux armées soviétiques contreattaquent un seul corps d'armée allemand.
Durement étrillés, les SS des divisions Totenkopf et Wiking
sont obligés de céder du terrain. Ils se replient quand même en
assez bon ordre et parviennent à établir une ligne de défense
au nord du lac Balaton, dans la forêt de Bakony.
Profitant des couverts, les hommes de Becker et d'Ullrich
organisent en un temps record d'assez solides positions de
défense.
Ils e s p è r e n t s ' y m a i n t e n i r j u s q u ' à
l ' a r r i v é e d e l a 6e
armée SS qui progresse beaucoup plus lentement que prévu
depuis son arrivée en Hongrie, après avoir passé très longtemps dans les convois des lignes de chemin de fer, unissant à
travers l'Allemagne encerclée le front de l'Ouest au front de
l'Est.
Ce n'est qu'au début du mois de mars 1945 qu'il est envisagé de monter l'ultime opération offensive des forces du
Reich.
A minuit, le 5 mars, le front s'ébranle depuis les rives du lac
Balaton en direction du Danube.
Pour la division Totenkopf, cette attaque tourne au suicide.
Certes, les SS de Becker parviennent à percer les lignes soviétiques et à avancer d'une trentaine de kilomètres.
Mais le 13 mars, tout s'arrête. Le temps, une fois encore, a
changé et des flots de boue arrêtent toutes les colonnes allemandes, engluées dans la putza hongroise sans pouvoir
échapper à ce véritable piège semi-aquatique. Il tombe sans
arrêt des averses de neige fondue, qui contribuent à détremper
le sol gorgé d'humidité.
Ce temps épouvantable n'arrête pas les opérations et les
Soviétiques accentuent encore leur pression contre des unités
allemandes totalement surclassées. On ne compte plus les
tués, les blessés, les disparus.
Ainsi, le 15 mars, le Sturmbannführer Christian Bachmann,
commandant le I I bataillon du 5 régiment de panzergrenadiers Thulé, disparaît sur le front, sans plus jamais laisser de
traces.
La neige continue à tomber sur la Hongrie.
Les Soviétiques, incontestablement plus rustiques et désor-
Les hommes de la Waffen SS comme leurs camarades de la Wehrmacht savent
maintenant q u ' a u c u n e contre-attaque allemande n'est possible s u r le front de
l'Est. La frontière autrichienne est atteinte et Vienne tombera aux mains des
Russes avant Berlin.
mais mieux équipés, profitent de cette occasion pour reprendre l'initiative. Ils contre-attaquent le 16 mars.
La division Totenkopf est la première bousculée par un
véritable raz-de-marée de chars, escortés de dizaines de milliers de fantassins. Les SS doivent refluer. Le I V Panzerkorps
de Gille se bat désormais le dos au lac Balaton, menacé à
chaque instant d'être submergé et anéanti.
L'Oberstgruppenführer Dietrich se rend compte qu'il va
vers un désastre et l'anéantissement total de sa 6e armée
blindée SS, s'il s'obstine à tenir les rives du lac Balaton.
Malgré les ordres formels d'Adolf Hitler, il décide un repli
vers l'ouest pour tenter d'établir en Styrie une nouvelle ligne
de défense couvrant la frontière autrichienne.
Le temps est loin où l'on avait le temps de creuser les t o m b e s des c a m a r a d e s et de
les orner d'une « r u n e de vie» de bouleau, avec des c o u r o n n e s de feuillage d e s
arbres toujours verts. Il ne restera plus désormais, pour les survivants, que le
souvenir, tandis que le temps a depuis longtemps nivelé les dernières t o m b e s en
pays ennemi.
Pendant la fin du mois de mars et le début du mois
d'avril, les SS de la division Totenkopf combattent en arrière-garde sur la route allant de Presbourg à Vienne, luttant
pied à pied.
Ces soixante kilomètres entre la capitale de la Slovaquie et
la capitale de l'Autriche sont peu à peu grignotés par les
forces blindées russes qui progressent irrésistiblement.
Le 3 avril, la division Totenkopf arrive dans les faubourgs
méridionaux de Vienne.
Il est impossible d'endiguer le flot de l'Armée Rouge. Dietrich et les divisions naguère les plus redoutables de la Waffen
SS doivent abandonner Vienne aux Russes et se replier vers
l'ouest.
Pendant quelques jours les Allemands espèrent arrêter les
Soviétiques devant Linz, à quelques kilomètres du pays natal
du Führer et de la frontière avec l'ancien Reich de 1938.
Le 13 avril, une semaine avant le dernier anniversaire
d'Adolf Hitler, les Russes sont à Linz.
Puis l'offensive soviétique se déplace vers le nord, en direction de Prague.
La guerre va se terminer dans quelques jours. Le Brigadeführer Becker décide de se rendre aux Américains pour éviter
de tomber avec ses hommes entre les mains des Russes.
Ils seront pourtant livrés à l'Armée Rouge. Becker et de
nombreux officiers de la division Totenkopf seront exécutés
après leur capture 1
Très peu seulement des anciens combattants de la division
Totenkopf reverront l'Allemagne, après une guerre où ils
avaient été presque sans arrêt à la pointe des combats sur le
front de l'Est, de juin 1941 à mai 1945.
1. Après un procès qui aurait eu lieu à Poltava et au cours duquel il fut
condamné par trois fois à vingt-cinq ans de travaux forcés, Hellmuth Becker
aurait été fusillé le 28 février 1953.
ANNEXES
LA « T Ê T E DE M O R T »
Le nom de la division et son insigne font appel à une très vieille tradition militaire.
La
ou tête de mort, a été portée dès 1714 par des unités de hussards
prussiens. On la retrouve en 1808, à l'époque napoléonienne, dans le corps noir
des hussards de Brunswick. Ce fut l'insigne des hussards de la garde impériale
wilhelmienne comme celui du «Freikorps (corps-franc) Scharnhorst-Lützow».
Elle a été finalement arborée par les troupes blindées de la Wehrmacht, tout en
apparaissant, sous une forme légèrement différente, comme un des emblèmes
de la SS.
Cet insigne a été aussi utilisé dans de nombreuses unités militaires, en France
comme en Angleterre ou en Hongrie.
Certains y voient non un symbole funèbre, mais une évocation de la destinée
humaine. Le poète allemand Theodor Körner (1791-1813) a ainsi écrit: «Ceux
qui aiment la vie et ne craignent pas la mort voyagent joyeusement à travers le
temps qui fuit ».
LES C O M M A N D A N T S DE LA D I V I S I O N SS « T O T E N K O P F »
Du 18 s e p t e m b r e 1939 au 6
juillet 1941 : SS G r u p p e n führer und Generalleutnant
d e r Waffen SS T h e o d o r
Eicke.
Du 10 septembre 1941 au 25
février 1943: SS Gruppenführer und Generalleutnant
d e r Waffen SS T h e o d o r
Eicke, n o m m é le 20 avril
1942 O b e r g r u p p e n f ü h r e r
und General der Waffen SS.
Du 7 juillet 1941 au 15 juillet
1941 : SS Standartenführer
Matthias Kleinheisterkamp
(à titre provisoire).
Du 15 juillet 1941 au 9 septembre 1941 : Brigadeführer
und Generalmajor der Waffen SS Georg Keppler.
LES C O M M A N D A N T S DE LA D I V I S I O N SS « T O T E N K O P F »
Du 26 février 1943 au 1er octobre 1943: SS Brigadeführer
und Generalmajor der Waffen SS Max Simon (à titre
provisoire).
Du 1er octobre 1943 au 20 juin
1944: SS Brigadeführer und
Generalmajor der Waffen SS
Hermann Priess, nommé le
20 avril 1944 SS Gruppenführer und Generalleutnant
der Waffen SS.
Du 13 juillet 1944 au 12 mai
SS
Oberführer
1945 :
Helmuth Becker, nommé le
1er octobre 1944 SS Brigad e f ü h r e r u n d General der
Waffen SS.
Du 20 juin 1944 au 13 juillet
1944: SS S t a n d a r t e n f ü h r e r
Karl Ullrich (à titre provisoire).
Reichsführer SS
(H e i n r i c h
Himmler).
SS Obersturmführer
(lieutenant).
SS Oberstgruppenführer
(général d'armée).
SS Untersturmführer
(sou s-lieutenant).
SS Obergruppenführer
(général de corps
d'armée),
SS Sturmscharführer
(adjudant-major).
SS Gruppenführer
(général de
division).
SS Hauptscharführer
(adjudant-chef).
SS Brigadeführer
(général de
brigade).
SS Oberscharführer
(adjudant).
SS Oberführer
(grade
in t e r m é d i a i r e ).
SS Scharführer
(sergent-chef).
SS Standartenführer
(colonel).
SS Unterscharführer
(sergent).
SS Obersturmbannführer
(lieutenantcolonel).
SS Rottenführer
(caporal-chef).
SS Sturmbannführer
(commandant).
SS Sturmmann
(caporal).
SS Hauptsturmführer
(capitaine).
SS Oberschütze et
SS Schütze
(soldat de 1
et 2 classe).
BIBLIOGRAPHIE
SUR LA SS EN GÉNÉRAL
ACKERMANN Joseph: Himmler als Ideologue, Musterschmidt, Göttingen, 1970.
ANGOLIA John R. : Cloth Insignia of the SS, Updated, James Bender Publishing,
San José, California, USA, 1983 puis 1989.
BRISSAUD André: Les SS, Bibliothèque de culture historique, 1968. Réédition en
livre de poche, Bibliothèque Marabout.
BRISSAUD André: Hitler et l'Ordre noir, Perrin, 1969.
CALIC Édouard : Himmler et son empire, Stock, 1966.
DUPRAT François: Histoire des SS, Les Sept couleurs, 1968.
HEIBER Helmut: Himmler aux cent visages, Fayard, 1969.
HIMMLER Heinrich: Discours secrets, Gallimard, 1978.
HÖHNE Heinz: L'Ordre noir, Castermann, 1968.
KOGON Eugen: L'État SS, Le Seuil, 1946.
LUMSDEN Robin et HANNON Paul : The Allgemeine-SS, Men-at-arms series.
Osprey, London, 1993.
MANVELL Roger et FRAENKEL Heinrich : Sans pitié ni remords : Heinrich Himmler,
Stock, 1965.
MOLLO Andrew : A pictorial History of the SS, Macdonald and Jane's, London,
1976.
REIDER Frédéric: L'Ordre SS, La Pensée moderne, 1975.
REITLINGER Gerald : The SS, Alibi of a Nation, Heineman, London, 1956.
SCHNAEBEL Reimund : Le dossier des SS, Perrin, 1967.
THIBAUT Edwige: L'Ordre SS, Avalon, 1991.
Dienstalterlisten der Schutstaffel der NSDAP, 1934-1944.
Das schwarze Korps, périodique des SS du NSDAP, ed. Franz Eher, Munich,
1935-1945.
SS Leitheft, puis Germanische Leithefte, revue de la SS.
SUR LA WAFFEN SS
BAADE F. : Unser Ehre heisst Treue, Kriegstagebuch des Kommandostabes Reichsführer SS, Europa Verlag, Vienne, 1965.
BEADLE C. et HARTMANN Theodor: Divisions Abzeichen der Waffen SS. Its divisional insignias, Key publications, Bromley, Kent, England, 1971.
BENDER Roger James et TAYLOR Hugh Page: Uniforms, Organization and History
of the Waffen SS, cinq volumes parus, R.R. Bender Publishing, San José,
California, USA, 1969, 1971, 1972, 1975 et 1982.
BUNGE Fritz : Musik in der Waffen SS, Ein Blick zurück auf die Entwicklung
Deutscher Militärmusik, Munin Verlag, Osnabrück, 1975.
BUTLER Rupert : The black Angels, The Story of the Waffen SS, Hamlyn Paperbacks, Feltham, 1978.
CERFF Cari : Die Waffen SS im Wehrmachtbericht, Munin Verlag, Osnabrück, s.d.
DUPRAT François : Les campagnes de la Waffen SS, deux volumes, Les Sept
couleurs, 1976.
FEIST Uwe, HARMS Norman et VOLSTAD Ron : Waffen SS in action, Squadron
Signal Publications, Warren, Michigan, USA, 1973.
FOSTEN D.S.V. et MARION R.J. : Waffen SS, Its Uniforms, Insignia and Equipment,
1938-1945, Almark Publications, London, 1971.
GÖRLITZ Walter: Die Waffen SS, Berlin, 1960.
HAUSSER Paul: Waffen SS im Einsatz, Plesse Verlag, Göttingen, 1953.
HAUSSER Paul: Soldaten wie andere auch, Der Weg der SS, Munin Verlag, 1966.
KLIETMANN : Die Waffen SS (Eine Dokumentation), Verlag «Der Freiwillige»,
Osnabrück, 1965.
KRAETSCHMER Ernst-Günther : Der Ritterkreuzträger des Waffen SS, Plesse Verlag, Göttingen, 1955. Réédition revue et très largement augmentée, Verlag
K.W. Schütz, Preussisch Oldendorff, 1982.
LANDEMER Henri: Les Waffen SS, Balland, 1972, et Livre de Poche.
MOLLO Andrew : Uniforms of the SS, volumes 6 et 7 : Waffen SS Clothing and
Equipment, Historical Resarch Unit, London, 1970.
PETERSEN Wilhelm : Er ging an meiner Seite, croquis de guerre, Munin Verlag,
Osnabrück, 1980.
PRERADOVICH Nikolaus v. : Die Generale der Waffen SS, Vowinckel, 1985.
QUARRIE Bruce : Waffen SS in Russia, Sélection de photographies de guerre du
Bundesarchiv de Koblenz, Patrick Stephens, Cambridge, 1978.
QUARRIE Bruce: Hitler's Samurai, Bruce Quarrie, Patrick Stephens, London,
1983 et 1984.
QUARRIE Bruce: Hitler's Teutonic Knights, SS Panzers in action, Bruce Quarrie,
Patrick Stephens, London, 1986.
REIDER Frédéric: La Waffen SS, La Pensée moderne, 1975.
SCHNEIDER Jost W. : Veleihung Genehmigt (Their Honor was Loyalty), Roger
James Bender Publishing, San José, California, USA, 1977.
SCHULZE-KOSSENS Richard : Mi/itärischer Führernachwuchs der Waffen SS. Die
Junkerschulen, Munin Verlag, Osnabrück, 1982.
SCHULZE-KOSSENS et ERTEL Heinz: Europäische Freiwillige im Bild, Munin
Verlag, Osnabrück, 1986.
STEIN George H. : La Waffen SS, Stock, 1966, et Livre de Poche.
STEINER Felix : Die Freiwilligen, Idee und Opfergang, Plesse Verlag, Göttingen,
1958.
STEINER Felix: Die Armee des Geächteten, Munin Verlag, Osnabrück, 1963.
STERN Robert C. : SS Armor, une histoire illustrée des formations blindées de la
Waffen SS, Squadron Signal Publications, Warren, Michigan, USA, 1978.
STRASSNER Peter: Vorwärts, Voran, Voran! Druffel Verlag, Leoni am Stranberger
See, s.d.
VINCX : Ein Lied... Drei... Vier! Recueil de chants SS en flamand, français et
allemand, Uitgeverij Etnika V.Z.W., Antwerpen, 1976.
WINDROW Martin (pour le texte) et ROFFE Michael (pour les illustrations) :
Waffen SS, Osprey Publishing Limited, London, 1971. Nouvelle édition
r e v u e a v e c le m ê m e a u t e u r et BURN J e f f r e y p o u r les i l l u s t r a t i o n s , m ê m e édit e u r , 1982.
WALTHER H e r b e r t : D i e W a f f e n
V e r l a g , E c h z e l l Bisses, s.d.
SS
(Eine
Bilddokumentation)
L.B.
Ahnert
A n o n y m e : W a f f e n S S im Bild, P l e s s e V e r l a g , G ö t t i n g e n , 1957.
A n o n y m e : W e n n Alle B r ü n d e r s c h w e i g e n , M u n i n V e r l a g , O s n a b r ü c k , 1957.
A n o n y m e : P i c t u r e H i s t o r y o f the W a f f e n S S , M c L a c h l e n A s s o c i a t e , 1968.
J O U R N A U X et R E V U E S
[ d e p u i s la g u e r r e ]
Wiking-Ruf, mensuel (1951-1954)
D e r Freiwillige, m e n s u e l , d e p u i s 1955.
Siegrunen, bulletin historique bimensuel publié p a r R i c h a r d L a n d w e h r , Glendale,
d e p u i s 1976.
N u m é r o s h o r s - s é r i e d e la r e v u e H i s t o r i a , 20, 21 e t 32 ( 1 9 7 1 ,
1972 e t
1973).
N u m é r o s h o r s - s é r i e d e la r e v u e H i s t o i r e p o u r t o u s , 9, 10 e t 11 ( 1 9 7 8 e t 1979).
S U R L A 3e SS P A N Z E R D I V I S I O N « T O T E N K O P F »
MOLLO A n d r e w : U n i f o r m s o f the S S , V o l u m e 4 : S S T o t e n k o p f v e r b ä n d e 1 9 3 3 1945. H i s t o r i c a l R e s a r c h U n i t , 1971.
SYDNOR J r . , CHARLES W . : S o l d i e r s o f D e s t r u c t i o n , T h e S S D e a t h ' s H e a d D i v i s i o n ,
1 9 3 3 - 1 9 4 5 , P r i n c e t o n U n i v e r s i t y P r e s s , P r i n c e t o n , N e w - J e r s e y , U S A , 1977.
SYDNOR C . W . : « L a d i v i s i o n SS " T o t e n k o p f " » , R e v u e d ' H i s t o i r e de l a D e u x i è m e
G u e r r e m o n d i a l e , n ° 98, a v r i l 1975, P r e s s e s U n i v e r s i t a i r e s d e F r a n c e .
ULLRICH K a r l : Wie ein F e l s im M e e r , 3 S S P a n z e r division « T o t e n k o p f » im Bild,
M u n i n V e r l a g , O s n a b r ü c k , 1985.
ULLRICH K a r l : Wie ein F e l s im M e e r , K r i e g s g e s c h i c h t e d e r 3
« T o t e n k o p f » , M u n i n V e r l a g , O s n a b r ü c k , 1987.
S S P a n z e r division
L A G U E R R E S U R L E F R O N T D E L ' E S T 1941-1945
N o m b r e u x ouvrages dont :
CARREL P a u l : O p é r a t i o n « B a r b a r o s s a », R o b e r t L a f f o n t , 1964.
CARELL P a u l : O p é r a t i o n T e r r e B r û l é e , R o b e r t L a f f o n t , 1968.
WERTH A l e x a n d e r : L a R u s s i e en g u e r r e , l a p a t r i e en d a n g e r , S t o c k , 1964.
WERTH A l e x a n d e r : L a R u s s i e en g u e r r e , de S t a l i n g r a d à Berlin, S t o c k , 1964.
MANSTEIN E r i c h v. : V i c t o i r e s p e r d u e s , P l o n , 1958.
MASSON P h i l i p p e : H i s t o i r e de l ' a r m é e a l l e m a n d e , 1 9 3 9 - 1 9 4 5 , P e r r i n , 1994.
MASSON P h i l i p p e : D i c t i o n n a i r e de la S e c o n d e G u e r r e m o n d i a l e , L a r o u s s e , 1954.
KEEGAN J o h n : A t l a s de l a S e c o n d e G u e r r e m o n d i a l e , L a r o u s s e , 1990.
Téléchargement