Signaling System #7 - SS7
Autor: Leonardo A. L. Melo
Capítulo 1
Introdução
As redes atuais são resultado de anos de evolução. Baseada em equipamentos analógicos, a
telefonia atual não provê serviços específicos, como vídeo. Estes serviços são providos por
tecnologias independentes em redes privativas.
Para se prover estes serviços, há necessidade de redes totalmente digitais, com um certo
grau de inteligência. A ITU estudou a possibilidade de uma rede que atendesse a essas
exigências, criando, a partir daí, a padronização SS7 (Signalling System # 7).
A ITU desenvolveu um padrão de sinalização digital em meados dos anos 60 chamado de
signalling system # 6, que iria revolucionar a industria de telefonia. Baseada numa
arquitetura proprietária, uma rede de alta velocidade para comunicação, a SS6 evoluiu para
SS7, que agora tornou-se padrão no mundo.
O segredo do sucesso está na estrutura de mensagens do protocolo e na topologia de rede.
O protocolo usa mensagens, como o X.25 e outros protocolos baseados em mensagens, para
requisitar serviços de outras entidades. Essas mensagens trafegam de uma entidade para
outra dentro de pacotes.
O SS7 utiliza-se de links de alta velocidade. Estudos recentes garantem alcance até 2Mbps.
Devido a sua habilidade de transferir todos os tipos de informações digitais, esta rede é
utilizada para prover serviços sofisticados para o usuário, como ATM, ISDN e celular.
Muitas das aplicações ainda estão se desenvolvendo. A rede SS7 interconecta milhares de
companhias telefônicas em uma sinalização comum.
Pontos de Sinalização
Os nós de uma rede SS7 são chamados de Signalling Points (Pontos de Sinalização). Um
ponto de sinalização executa discriminação de mensagens e pode rotear mensagens SS7
para outros pontos de sinalização.
Além disso, provêm acesso para a rede SS7 e acesso a bancos de dados usados por switches
dentro e fora da rede. Esses pontos de sinalização são desdobrados em pares para
redundância e diversidade. O segredo da rede SS7 é estar sempre operacional e prover