LA NOTION D'ESPECE t e l l e que conçue par saiint Thomas d'Aquin EST-ELLE COMPATIBLE AVEC L'IDEE TRANSFORMISTE Thèse présentée à l a Faculté de P h i l o s o p h i e l'Université de d'Ottawa par HENRI GRATTON, O.M.I., en vue de l ' o b t e n t i o n dQ l a M a i t r i s e e s a r t * * * »«UOTHèQU£$ * * * * £, Ottawa Soolasticat Saint-Joseph 1947 L.BKAKttS *, UMI Number: EC55535 INFORMATION TO USERS The quality of this reproduction is dépendent upon the quality of the copy submitted. Broken or indistinct print, colored or poor quality illustrations and photographs, print bleed-through, substandard margins, and improper alignment can adversely affect reproduction. In the unlikely event that the author did not send a complète manuscript and there are missing pages, thèse will be noted. AIso, if unauthorized copyright material had to be removed, a note will indicate the deletion. ® UMI UMI Microform EC55535 Copyright 2011 by ProQuest LLC Ail rights reserved. This microform édition is protected against unauthorized copying underTitle 17, United States Code. ProQuest LLC 789 East Eisenhower Parkway P.O. Box 1346 AnnArbor, Ml 48106-1346 INTRODUCTION: p. i-vi LA NOTION D»ESPECE CORPORELLE Ch. I . La n o t i o n g é n é r a l e de l ' e s p è c e c o r p o r e l l e ( l ' é l é m e n t formel c o n c r e t ) p. L ' é l é m e n t m a t é r i e l e x p l i c a t i f de l a mutation des espèces: la maitêre p r e mière p . 24-34 Ch. I I I » Les e s p è c e s t r a n s i t o i r e s p . 35-51 Ch. IV. Les e s p è c e s a b i o g é n é t i q u e s p . 52-57 Ch. I I . CONCLUSION: Appendice: 1-23 Rien dans l a n o t i o n p h i l o s o p h i q u e d ' e s p è c e c o r p o r e l l e ne s ' o p p o s e â l ' i d é e de l ' é v o l u t i o n des e s p è c e s . . . . p . 58-59 Le t r a n s f o r m i s m e des hommes de s c i e n c e e t l a g é n é r a t i o n spontanée Bibliographie: I . Textes de s a i n t Thomas I I . Références thomistes I I I . Autres références p . 60-69 p . 70 p . 71 p . 73 "Is it not anaslng how many authors are wiling to discuss the or1gin of species, - problem of évolution and transformis», - without first ansverlng définitely questions about the constitutions, order «ad musber of substantiel species, in the strictest sensé; or failing to do that, without suepending Judgemeat on the posterior questions" (J.M. ADLER, The Problem of speoies, The Thoadst, vol. I, 1939, p. 266). INTRODUCTION Rien ne parait plus difficile à démêler que le véritable sens du mot espèoe lorsqu'il est rais en rapport avec le problème des origines. On oublie trop de distinguer entre le point de vue du philosophe, celui du savant et celui du logicien ou du systématicien. Par surcroît beaucoup de philosophes et de savants ne semblent retenir de la notion d'espèce que son aspect formellement logique1 ou systématique. Or le philosophe de la nature doit s'ocouper des essences dans leur existenoe conorète temporelle, et ne tenir toujours à l'affût des nouvelles révélations de la part du réel; le logicien au contraire accepte tels quels les éléments d'universelle vérité, fruits des recherches du philosophe, pour les oomparer, les distinguer et les coordonner sur un plan INTEM-* PORv;L où il laisse de côté les divers changements que peuvent 1) "non eodem modo intelliritur a scientificis siout a philosophis, qui cum Porphyrio, ut tertium praedicabile illud definiunt" (:.l. PIROTTA, O.P., Summa Philosophlae.... vol. II, Philosophie Naturalis ..., 1936, n. 533, p. 389). [iii] iv s u b i r l e s essences c o n c r è t e s . Si un vivant meurt, par exem- p l e , c e l a ne dérange pas le l o g i c i e n ; le f a i t ne modifie pas sa notion d ' e s p è o e 1 e t p o u r t a n t , le changement iudiqu une mutation s u b s t a n t i e l l e : une nature concrète, c e l l e du vivant s ' e s t révélée susceptible d'évolution ( l o i régressive), et c ' e s t l à un f a i t qui i n t é r e s s e grandement l e philosophe de l a nature. I l e s t donc primordial de n? pas o u b l i e r que 1'IM- MUTABILITE D'UNE DEFINITION D'^SP.ÎCE N'ENTRAINE PAS NECESSAIREMENT L'IILOTABILITE DES XTRFS DEFINIS SPFCIFICUZMrtNT. On ne peut, par exemple, argumenter contre l e transformisme général i s é à p a r t i r de l a f i x i t é des d é f i n i t i o n s d ' e s p è c e s . Sans doute c e t t e méprise n ' a p p a r a i t pas ordinairement d'une façon évidente, mais e l l e n ' e x i s t e pas moins sous-jacente dans c e r t a i n s énoncés. Tel o e l u i - c i : "quae enim per evolutionem ex eadem stirpe oriuntur, spécifiée inter se distincte esse nequeunt" (J. GREDT, Eléments Philosophlae ..., 1937, vol. I, n. 608, 2 ) . L'auteur v e u t - i l rappeler un f a i t évident pour tout l e monde? V e u t - i l énoncer un p r i n c i p e 0 - I l ne peut s ' a g i r de f a i t . c ' e s t un principe à quelle évidence l e r a t t a c h e r ? Si C'est bien la conviction du I . GREDT que l e s espèces q u ' i l nomme "natur e l l e s " sont, par d é f i n i t i o n , "absolument f i x e s " (n. 611, 2 e t 3 ) , m-:is c ' e s t l à une simple vue de l ' e s p r i t grandement sa r é f u t a t i o n de l ' ô v o l u t i o n n i s m e . Aui infirme Ce qui nous 1) Le q u a l i f i c a t i f " c o r r u p t i b l e " devient lui-même a u s s i é t e r n e l que l a notion de v i v a n t . V p a r a i t plus i l l é g i t i m e encore, c ' e s t lo r ô l e que uca.ble Jouer i c i l a notion logique de l ' e s p è c e ; selon l u i l ' e s p è o e n a t u r e l l e s e r a i t fixe à cause de ' l ' o r g a n i s a t i o n s t r i c t e m e n t essentielle" "quae rationem habet p r o p r i i 3 t r i c t e {quod s o l i et semper et omni oonvenlt)" ( i b i d . , n. 611, S ) . Or ce "semper" logique ne c o n t r e d i t pas nécessairement, sur l e plan des n a t u r e s oonorètes, l a p o s s i b i l i t é d'une mutation s u b s t a n t i e l l e avec un terme spécifiquement s u p é r i e u r . Le problème de l a f i x i t é des espôoes devra se poser sur l e plan du r é e l . Le philosophe de l a nature devra s ' e n q u é r i r si l e s mutations s u b s t a n t i e l l e s sont vraiment p o s s i b l e s non s e u l e ment dans un sens r é g r e s s i f (comme par l a mort d'un v i v a n t ) , mais encore dans un sens p r o g r e s s i f (oomrae par l ' a s s i m i l a t i o n des alimenta qui ne représente p e u t - ô t r e qu'un des f a i t s possibles) . Ne d e v r a i t - o n pas concevoir une d i s p o s i t i o n analogue du savant par rapport au sy3tématioien comme t e l ? De l a s y s t é - matique on ne peut pas légitimement conclure à quoique ce s o i t dans l ' o r d r e du r é e l scientifiquement é t u d i e . La s y s t é - matique e s t en dépendance absolue du m a t é r i e l o f f e r t par l a science i n d u c t i v e . Ainsi, ne peut-on pas de lo parenté idéale des espèces (obtenue par l e s ressemblances disposées l o r i c u e ment en d i f f é r e n t s genres, familles, o r d r e s , c l a s s e s , etc.) 1) I l e s t remarquable que l e philosophe t r o p l o g i c i e n s ' a t t a r d e aux différences entre espèces pour conclure contre l ' é v o l u t i o n , a l o r s que le eavant, trop systoraatlcien, porte p l u t ô t son a t t e n t i o n sur l e s ressemblances pour conclure a l a parenté r é e l l e . vi oonolure à l a parenté r é e l l e entra l e s e s p è c e s . Au savant seul e s t r é s e r v é , non seulement de déoouvrir l e s " s i g n e s " ou l e s "ensembles de o a r a o t è r e s s t a b l e s e t abruptement d i s t i n c t s " qui font r e c o n n a î t r e l e s d i v e r s e s substances c o r p o r e l l e s , mais encore de reoheroher s i de f a i t ces d i v e r s e s substances ont une phylogénèse (généalogie) e t , dans l'affirmative, q u e l l e s en sont l e s l o i s physiques, chimiques ou p h y s i o l o g i ques* Ces remarques p r é l i m i n a i r e s indiquent assez l e sens de notre enquête sur la nature de l ' e s p è c e c o r p o r e l l e . Nous de- meurerons, avec s a i n t Thomas, sur l e plan de l ' e x i s t e n c e conc r è t e des n a t u r e s s p é c i f i q u e s . Après une étude de l a notion générale qu'on doit se former de l ' e s p è o e c o r p o r e l l e e t p a r t i c u l i è r e m e n t de l ' é l é m e n t formel c o n s t i t u t i f de toute espèce (ch. 1 ) , nous enquêterons sur l a s i g i n i f i c a t i o n de l'élément m a t é r i e l propre à t o u t e espèce c o r p o r e l l e , l a matière première, (ch. I I ) , sur l e s conséquences de l ' a c c e p t a t i o n des espèoes t r a n s i t o i r e s (ch. I I I ) et enfin sur la s i g n i f i c a t i o n des espèces abiogénétiques admises par s a i n t Thomas comme un f a i t (ch. IV). Faute d'une t e l l e enquête on a t r o p souvent pensé que l e mode d ' o r i g i n e pour des espèces c o r p o r e l l e s d e v r a i t ê t r e l e même, e t cela à p r i o r i , que pour des espèces I m m s t é r i s l l e s , immutables de l e u r n a t u r e , ou, ce qui e s t p i s , comme nous l ' a v o n s souligné plus haut, d ' a t t r i b u e r à l ' o r d r e concret l e s p r o p r i é t é s de l ' u n i versel a b s t r a i t . Chapitre premier: LA 1.0TI0N GENERALE DE L'ESPECE CORPORELLE (l'élément formel oonoret) I. La notion d'espèce en soience contemporaine A* D'après les physiciens B. D'après les biologistes II. La notion d'espèce d'après la philosophie de saint Thomas A* la très grande diversité des espèces B* La connaissance ontologique des espèces C* Les espèces inconnues en leur spécificité III. Conclusioni La forme substantielle constitue l'élément formel do toute spéoifioité, connue ou inconnue. 8i] 2 CHAPITRE PREMIER: LA NOTION GENERALE DE L'ESPECE CORPORELLE (1*élément formel oonoret) Saint Thomas n'a jamais parlé d'exigenoes ontologiques différentes pour les espèces reconnues par des propriétés irréductibles et pour celles reconnues par des signes ou ensembles de caractères accidentels stables. C'est là une vérité que notre premier chapitre mettra en lumière. Aujourd'hui, que les sciences dites expérimentales sont constituées en touts indépendants de la philosophie proprement dite, plusieurs s'arrêtent trop aux distinctions à maintenir entre les connaissances d'ordre scientifique et celles d'ordre philosophique, oubliant assez facilement que Bonite philosophico-soientifique est possible et doit être faite sur certains sujets. La notion d'espèce est précisément un des ces sujets. Nous entendrons les savants les plus autorisés nous dire leur conception de l'espèce, puis, nous laisserons parler saint Thomas sur la nature des espèces corporelles. Une conclusion simple, nette et logique s'imposera à tout esprit véritablement thomistet la forme substantielle constitue l'élément formel de toute nature spécifique connue ou inconnue en sa spécificité. I. La notion d'espèce en science contemporaine En science, le mot espèce répond surtout a une inquisition d'ordre biologique. Peu de physiciens emploient ce mot. Le problème lui-même 3 de l'origine des espèces, s'il est parfois discuté par eux, est manifestement posé en fonction des théories biologiques. Aussi l'évolutionnisme est-il souvent envisagé pour les seuls êtres vivants. liais il y a en physique des conceptions similaires à celle de l'espèce en biologie. Il convient de les mettre en lumière. A* D'après les physiciens A leur façon de parler des molécules, des atomes et des particules infra-atomiques, les physiciens laissent souvent à entendre qu'ils se croient en possession d'une connaissance très intime de la nature des corps* Peu discuteront des "espèces nucléaires", mais un bon nombre nous promettrons de décrire la "nature", la "structure intime" ou la "réalité" des corps* N'y a-t-il pas là exagération de langage et illusion? Des études ipistémologiques ont, de nos jours, fait disparaître bien des confusions* Malgré tout, plusieurs s'obstinent à confondre les symboles de la physique avec les réalités inconnues du monde corporel. Si d'un côté un bon nombre admet que "l'existence des natures ou essenoes stables dans le monde corporel est un postulat de la préphilosophie du savant" (J. MARITAIN, Les degrés du Savoir, Paris, Désolée, 1932, p. 293) d'un autre cdté plusieurs ne s'aperçoivent pas du jeu des thépriciens qui réussissent à "imaginer un modèle général valable pour toutes les variétés atomiques" pour "les décrire toutes en faisant seulement varier quelques éléments de ce cadre commun" (Maurice DE BROGLIE, Atomes, radioactivité, transmutations, Paris, Flammarion, 1939, p. 144). Une unité aussi factloe de la matière n'a qu'un sens mathématique (l'image des physiciens étant suggérée, comme l'on sait, par les rapports 4 mathématiques des différents oaraotères mesurables comme le poids, le volume, la charge électrique, eto) et pourtant on en vient à identifier le modèle imaginé avec oe qui serait l'essence du réel. Mieux avisés sur la valeur et la portée objective de la connaissance scientifique, d'éminents physiciens contemporains admettent que "Le savant aotuel ne peut indiquer l'essence du r^el. C'est même ce qui distingue son attitude de celle de son prédécesseur matérialiste, et, plus encore, de celle du physicien médiéval1; il n'affirme plus véritablement atteindre l'être du réel, lequel lui apparaît, tout au contraire, comme enveloppé d'un mystère profond" (Emile MEYERSON, Le physicien et le Réel, Le Mois, juin 1931, extrait de J. MARITAIN, Les degrés du' Savoir, 1932, p. 312). "[•••] now we realise that science has nothing to say as to the intrinsic nature of Atom. The physical atom is, like everything else in physics, a sohedule of pointer readings. The schedule is, we agrée, attached to some unknown background" (A*S. EDDINGTON, The Nature of the physical World, Cambridge, U.P., 1933, p. 259). L'espèce serait-elle donc /un vain mot pour la physique? Oui, s'il s'agissait pour le physicien de préciser en elle la nature intime des êtres corporels) non, si cette notion peut lui servir à grouper, comme sous une rubrique ou sous un nom, plusieurs êtres se ressemblant par des oaraotères mesurables stables et abruptement distincts d'une substance a l'autre* De fait la notion d'espèoe sert à établir le "diagramme général des espèces atomiques" qui "comprent déjà plus de trois cents espèces nucléaires stables" (Maurice DE BROGLIE, Atomes, radioactivité, transmutations, Paris, La notion d'espèce sert également de la même façon, comme l'on sait, 1) S'agit-il dans la pensée de M. MEUERSON du philosophe ne la nature en tant que philosophe ou en tant que celui-là, au moyen-âge, s'occupait d'un matériel d'ordre scientifique? S'il s'agissait du premier, M. MEYERSON nierait une prétention légitime et bienfaisante comme nous allons voir plus loin* 5 pour distinguer les composés ou mixtes. La notion d'espèoeiK en physique ou en chimie est donc une nécessité pratique pour la connaissance scientifique des êtres et les divers physiciens, quelque soit leur postulat meta-physique, s'entendent 1res bien pour distinguer les corps spécifiquement les uns des autres. Ces corps sont-ils véritablement distincts spécifiquement, non pas seulement selon une signifioatiom mathématique, mais dans le sens de natures intimes, d'essences qualitativement spécifiques? Le physicien en tant que tel ne le sait pas: "There is the same indefiniteness as to the nature of the activity and of what it is that is acting. And yet from so unpromising a beginning we really do get somewhere. We bring into order a host of apparently unrelated phénoménal we make prédictions, and our prédictions corne ol'f. The reason - the sole reason - for this propress is that our description is not limited to unknown agents executing unknown activities, but numbers are soattered freely in the description. To contemplate électrons circulating in the atom carries us no furtherj but by contemplating eight circulating électrons in one atom and seven circulation électrons in another we begin to realise the différence between oxygen and nitrogen" (A. S. EDDITOTONj The Nature of the Physloal World, Cambridge, J.P., 1933, p. ZWf» Le philosophe de la nature peufedl prétendre à mieux? Assurément pas sur le terrain même du savant. Il ne saurait être en mesure de pré- ciser l'ontologique de telle ou telle espèce s'il n'a pas en son pouvoir des moyens d'atteindre la réalité dépassant ceux du physicien. Or le philosophe thomiste prêtent précisément connaître quelque chose de la quiddité des espèces corporelles. Est-ce illusion? sa connaissance des espèces? Jusqu'où peut aller C'est ce que nous tâcherons de voir à la lumière des enseignements de saint Thomas. B. D'après les biologistes La notion d'espèce telle qu'acceptée par les biologistes contem- 6 porains retiendra auparavant notre attention. L'embarras des biologistes pour définir le mot espèce n'est pas moins grand que celui des physiciens: "La question de l'Espèce a ceci de paradoxal [en biologie] que tout lo monde se sert du mot sans en préciser le sens, que tous les naturalistes admettent a priori l'existence de l'espèce alors qu'aucune définition théorique ne les satisfait, [•••]" (L.GUENOI, L'espèce, Paris, G. Doin, 1936, p. [5]). "[...] cependant la notion d'espèce est une nécessité pratique et les divers systématiciens qui étudient un/ même groupe s'entendent assss bien à son sujet" (Idem, Qu'est-ce que l'espèce? Dans l'Eencyolopédie Française, t. V, Les êtres vivants, 5*l8-4). Morne si lo mot "espèce" est parfois synonyme de famille, de genre, de race, voir de variété, même s'il existe deux tendances antagonistes, celle des "réunieBeurs" (qui proposent l'acceptation des "espèces élémentaires" ou "jordanons-espèces"), la notion d'espèce se reconnaît toujours "à des traits descriptifs considérés comme permanents, et qui, a l'état de nature, dure semblable à soi-même pendant un temps plus ou moins longl. si bien que l'on peut identifier des figures faites il y a des milliers d'années par les artistes d'Egypte et mené par ceux de la préhistoire" (L. CUENOT, ibidem, 5«18-1). L'espèce en biologie est donc un cadre plus ou moins élastique dans lequel on place un certain nombre d'individus présentant des oaraotères communsi "Une bonne espèce, indiscutable pour tout le monde, [...] se reconnaît a trois couples de critères» morphologie et physiologie, écologie et distribution, stérilité extérieure et décondité intérieure*» si n us appelons respectivement M, E, S les trois ooupleB, 1) "pendant un temps plus ou moins long": restriction postulée par la théorie évolutionniste de l'auteur, nullement nécessaire d'ailleurs à la conception de l'espèce telle qu'exposée. 2) Les biologistes actuels no sont pas enclins à considérer comme 7 une espèce indiscutable répond à la formule symbolique MES" (Ibidem, 5*18-4). Rien de tous ces caractères dont fait tant de cas le biologistes ne le porterait de soi à pénétrer l'essence des êtres. Comme le physicien il ne s'intéresse à aucune recherche ontologique: "Je ne sais pas si en toute rigueur l'espèce est une réalité concrète, nais je suis très sûr qu'elle est une nécessité pratique; on doit dono pouvoir en donner au moins une définition statistique, qui eoaaportera le minimum d'exceptions et de difficultés1" (L. CDENOT, L'espèce, Paris, G. Doin, 1936, p. [251]). Bien que le biologiste ait et doive avoir d'autres préoccupations que celles du simple physicien - sans pour autant quitter le terrain du mesurable - il reste vrai de dire qu'en biologie on se contente de grouper divers individus caractérisés de la même façon sans s'intéresser à leur nature. Ainsi en est-il par exemple du biologue voulant distinguer l'homme des autres primates de son genre. La conformation du squelette, la capacité crânienne, la ppéoifioité du sang, et tous les autres caractères mesurables «ont des différences au sein de la même intelligibilité: celle du mesurable. Aveo une certaine vérité on pourra écrire: "pour la biologiste, l'homme est animal, un animal oomme les autres" (ROSTAND). Cette manière de voir n'est pas fausse. Elle le serait toutefois si par autrefois 1»interfécondité oomme prinoipal oritérium de la classification spécifique: "Nous n'en sommes plus à compter les espèces qui se croisent entre elles en donnât des produits féconds" (E. GUYENOT, La variation et l'évolution, Paris, Doin, 1930, p. 53), "Il est parfâTtement possible que bien des espèces admises en systématique ne la possèdent pas, alors que certains genres pourraient l'avoir [...]" (L. VIALLETON, L'origine des êtres vivants. ..., Paris, Pion, 1929, p. 171). 1) Un peu plus loin l'auteur précise encore» "C'est que la notion d'espèce, comme celle de sous-espèce, est essentiellement pratique» il s'agit de savoir de quoi on parle et de le caractériser" (Ibidem, p.256). 8 là on laissait à entendre que seul le biologiste peut avoir une certaine connaissance spécifique de l'homme. Elle est vraie "secundum quid" di- rait les anciens, mais fausse "simplioiter". Le savant en tant que tel ne devrait pas d'ailleurs s'occupa r du "simplioiter") s'il se prononce là-dessus c'est qu'il dépasse déjà les frontières de son domaine et s'aventure sur un terrain que, souvent hélas, il ne oonnait pas asses. Combien de contemporains très peu initiés à une véritable philosophie des sciences, se laissent prendre ainsi à du "secundum quid"? Voioi un exemple» "La distinction classique en deux règneBt animal et végétal, est depuis longtemps devenue insuffisante. Les animaux s'opposent aux végétaux par la structure de leurs cellules et leur mode nutrition [métabolisme], mais non pas par leur sensibilité ou leur motilité" (Marius CHADEFAUD, Notions générales sur les êtres vivants, Enc. Franc., t. V, 5*10-7). Proposition acceptable (au moins pour le moment selon les connaissances biologiques aotuelles). Proposition fausse toutefois si l'auteur veut parler "simplioiter". Que le biologiste ne s'oocupe pas de la "sensibilité" ou de la "motilité" pour distinguer les vivants, quel philosophe y trouverait à redire? Mais la question de savoir si à tel vivant possédant une réelle "sensibilité" doit correspondre un mode de nutrition oaractéristique n'est pas de la seule compétence du savant, puisque cette question suppose acquise la connaissance préoise de ce qu'est la sensibilité* Or qui ne sait que sur ce point, non seulement la discrimination pratique est difficile mais que la oonfusion est facile entre le coaeept de sensibilité et do simple irritabilité. Enfin la question pose le problème philosophique général du rapport nécessaire entre les propriétés spécifique» et le conditionnement matériel de cellesci. 9 Que vaudrait d'ailleurs, pour un physicien étroit, la mise au point de M. Marius CHADEFAUD? A son tour il t rouverait insuffisante la dis- tinction du biologiste. Pour lui les plantes devraient plutôt se distin- guer des animaux (oomme des êtres inanimés) par la structure de leurs particules nucléaires. Il n'aurait pas tout à fait tort non plus, pourvu qu'il nous dise à quel point de vue il s'est plaoé. Et le biologiste aura toujours le droit de se construire, parallèlement au physicien, un "modèle général" des cellules germinatives et autres, valable pour toutes les variétés de vivants - la théorie des gènes n'est peut-être à ce point de vue qu'une première approximation du biologiste, semblable à celle des atomes ou des particules infra-nucléaires du physicien - et une telle 1) "Et sans doute on peut concevoir une bidogie expérimentale qui consentant a une sorte d'amputation, se tournerait exclusivement vers l'analyse énergétique et physico-chimique des phénomènes de la vie et s'orienterait ainsi vers l'idéalraathematisteet mécaniciste, en laissant tout le reste à la philosophie de la nature. Quelque orientation que doive prendre en fait la biologie moderne (où se manifeste de nos jours une assez forte réaction antimécanioiste), nous tenons cependant pour certain que dans le domaine expérimentale lui-même une analyse empiriologique est possible et requise, qui s'applique à pénétrer les phénomènes vitaux comme tels, et qui, tout en restant nettement distincte de la philosophie de la nature, use de concepts expérimentaux strictement et irréductiblement biologiques (comme les concepts de prospektive Bedeutung et de prospektive Potens, de centres d'organisation, de spécificité des plasmas, etc.) surordonnes aux conoepts énergétiques, physiques et chimiques" (J. MARITAIN, Les degrés de Savoir, Paris, Desclée, 1932, p. 382-383). Les biologistes ne sont pas toujours aussi soucieux de leur autonomie à l'égard des physiciens. ïel E. GLEY: "Il n'existe pas de différence fondamentale entre les êtres vivants et les objets inanimés, et tous les phénomènes physiologiques pouvant être ramenés à des phénomènes physico-chimiques" (Traité élémentaire de Physiologie, 11e éd., Paris, BaiHieres et Fils, 1947, p.l). Le V e tome de 1'Encyclopédie Française ne se termine-t-il pas par oes mots de M. Paul LEMOINE: "Les classifications zoologiques et botaniques ne reflètent pas des évolutions, mais des familles de constitutions chimiques voisines. Quelques-unes seulement (800,000 environ) des combinaisons possibles ont été réalisées par hasard dans la nature à l'époque actuelle" (E/^noyclopédie Française, 5«82-11). 10 représentation de l'unité de la matière pourra encore sembler à des esprits peu critiques s'opposer aux distinctions spécifiques, qualitatives, irréductibles du philosophe. Mais encore ici la question fondamentale se pose: le philosophe peut-il vraiment obtenir une connaissance quiddltative "simpliciter" des espèces? Jusqu'où peut aller cette connaissance? Devrons-nous admettre, comme le vouderaient beauooup de savants contemporains que "La connaissance parfaite de l'être réel, cette adaequatio rei et intellectus selon la définition d'Isaac ^Israëli) que saint Thomas a adoptée, est impossible" (E. MEYERSON, De l'explication dans les sciences, PariB, Payot, 1927, p. 58S)? II. La notion d'espèce d'après la philosophie de saint Thomas Il semblerait démodé apparemment de ohoisir saint Thomas pour élucider la notion de l'espèce. N'est-il pas de ceux qui ont cherohé a atteindre les essences des ohoses, non pas sans doute en leur individualité, mais au moins en leur spécificité*, et cela, souvent, par des moyens qui ne diffèrent guère de ceux qu'utilisent les physiciens et les biologistes modernes? Nous croyons cependant que malgré une physique périmée saint Thomas a émis des principes permettant de déterminer la nature des espèces, qui ont valeur de pérennité. A* La très grand» diversité des espèces Pour saint Thomas l'univers trouve une des seB perfections dans la très grande diversité spécifique de ses parties \2 C.g., 45). Non 1) "[..*] ainsi que le remarque justement [... saint Thomas], la science ne s'occupe que du général» scientla est de universalibus, la véritable haeocélté des choses, pour nous servir de ce terme médiéval, lui échappe totalement (...]" (E. MEYERSON, De l'explication dans les sciences, Paris, Payot, 1927, p. 28). "" 11 seulement il admet des distinctions spécifiques entre les non-vivants, les plantes, les animaux et l'homme, mais c'est sa conviction que les corps célestes sont distincts spécifiquement entre eux; que ceux-ci sont distincts spécifiquement des corps terrestres et qu'entre ces der- niers les éléments: la terre, l'eau, l'air et le feu'', les mixtes inanimés diffèrent entre eux spécifiquement (I, 76, 4, ad 4). La considération des plantes et des animaux lui fait reconnaître que ces genres d'êtres comprennent une très grande diversité d'espèces: "In plantis et in animalibus est maxina diversitas specieruiu" (De Spir. Créât., 8, ad 10). Non seulement saint Thomas a fait sienne la distribution porphyrienne (systématique philosophique) des espèces, mais encore il a proposé une certaine taxonomie scientifique des êtres corporels. Non pas que la classification pedigree des oaraotères spécifiques les espèces l'ait intéressé, mais il a remarqué la hiérarchie idéale des espèces, et cela d'une façon beaucoup plus comprenonsive que celle des modernes qui ne s'intéressent guère qu'à la parenté idéale des vivants3. Voici un texte remarquable a ce sujet: 1) Ce qui n'est plus admissible aujourd'hui. 2) Ces quatre éléments, remplacés par les quatre vingt douse de la table de Mendelejeff, puis eux-mêmes complétés et impliqués dans les trois oents espèces nucléaires stables de la nouvelle chimie nucléaire sont de l'ordre des hypotHses scientifiques: "l'existence d'une matière-élément n'est qu'une hypothèse à laquelle on parvient à l'aide de déductions multiples [...]" (Emile MEYERSON, De l'explication dans les sciences, Paris, Payot, 1927, p. 23). 3) La hiérarchie idéale des êtres corporels ne semble pas avoir incliné aucun des anciens à l'évolution des plus simples aux plus parfaits. 12 "In substantiis autem materialibus diversi f,radus perfectionis naturae, diverBitatem speciei constituunt; et hoc quidem facile patet, si quis ipsa gênera materialium substantiarun, consideret. Manifestum est enim quod corpora misrta super^rediuntur ordine perfectionis éléments; plantée autem oorpora mineraiia; et animalia plantas; et in smgulis çeneribus secundum gradura perfectionis naturalis, diversités specierum invenitur. Nara in ele^entis terra est infimum, ignis vero nobilissimum. Similiter in mineraiibus gradatim natura invenitur per diverses species proficere usque ad speciem aurei. In plantis etiam usque ad speciem arbcrum perfectarum, et in animalibus usque ad specien hominisj cum tamen quaedam animalia sint plantae propinquissima, ut immobilia, quae habent solum tactum; et similiter plantarum quaedam sunt inanimatis propinquae, [...]'" (Qu. uisp. De An., 7, c ) . Une grande diversité spécifique existe donc dans l'univers corporel et il est possible de contempler la hiérarchie des espèces. Mais tout cela suppose qu'une oertaine connaissance, scientifique ou philosophique des espèces nous soit possible. Quften est-il d'après saint Thomas? B. La connaissance ontologique des espèces Qu'est-ce donc que l'espèce d'après saint Thomas? Pouvons-nous prétendre à une connaissance ontologique des espèces? Plusieurs épistémologlstes de la science contemporaine se refusent à une connaissance objective des essences bien qu'ils soient prêts à accepter l'existenoe d'essences réelles, objectives, mais inconnai:sables. Ils avoueront, tel Sir À . Lubl^IQki "But ii it were necessary to ohoose a leador among the older philosophers, there oan be no doubt that our choice would be Kant*." 1) Sir Arthur EDDINGTON, The Phllosophy of Physical Science, Cambridge, U.P., 1&39, p. 168. Qu'on lise à ce sujet le chapitre de E. MEYERSON, sur "La science et les systèmes philosophiques" dans son volume "De l'explication dans les sciences", p. [509]-563» pour lui les savants "se reconnaissent généralement positivistes" (p. 514) mais "On peut hardiment affirmer que tout positiviste qui n'est pas résolument matérialiste a dans son coeur un idéaliste qui sommeille. Aussi 13 telle n'est pas la philosophie de saint Thomas. ni nominalisme ni idéalisme. Celui-ci ne professe Il admet, comme nos savants contemporains, ce "quelque chose d'inoonnu", cette "essence" des choses; mais il va plus loin dans l'objectivité: "con8iderandum est quod illud secundum quod sortitur aliquid speciem, oportet esse fixum et stans, et quasi indivisibile" (I-II, 52, 1, c ) . Voulons- nous savoir de quoi il s'agit plus précisément? "principia di .{feront iarum substantialium quae sunt contitutivae specierum oportet esse formas substantiales quae sunt specificae" )1 De gen. eï oorr.,~57 "B","~[n."~6"]")'*'."~ Pour saint thomas certaines propriétés d'intelligibilités différentes peuvent nous oonduire à une connaissance objective et ontologique des formes (ou principes) substantielles . Cela dépasse la science et la pré-philosophie du savant en tant que -tel} nul physicien, nul biologiste, s'il reste fidèle à sa méthode scientifique, ne s'intéressera à ces propriétés. De fait nous voyons depuis plus de trois siècles de nombreux savants, peu au courant de la vraie méthode philosophique et illusoirement convaincus que seule leur science peut donner une certaine connaissance de la nature, nier l'existence de ces propriétés qui sont pourtant le seul point de départ d'une véritable philosophie. en trouve-t-on, de ces' prétendus positivistes, dans tous les camps entre lesquels se partage l'idéalisme métaphysique" (p. 547). 1) Selon une autre formule: "Differentia autem speciei attenditur secundum differentiam formée" (I, 75, 3, ad 1 ) . 2) Formes substantielles ou principes substantiels. L'expression "forme substantielle" rappelle l'origine sensible de nos connaissances qui partent toutes de la forme extérieure qui détermine, précise, distingue les objets que nous voyons. La forme substantielle sera donc comme la "figure métaphysique ou existentielle" de l'essence des choses corporelles (8ERTILLANQES). 14 Qu'il suffise ioi d'exposer cette vérité par l'analyse d'une seule propriété révélatrioe de l'essence d'un être: l'activité auto-perfectionnante du vivant. Que le vivant soit distinct asses radicalement du non-vivant, le sens commun l'admet sans beaucoup de discussion, la scienoe trouve des différences considérables dans l'ordre du mesurable, et la philosophie en décortiquant les données du sens commun comme celles de la science y découvre oette propriété irréductible aux propriétés de la matière inanimée, qu'est l'activité auto-perfectionnante. Beauooup de physiologistes modernes entendent mal cette propriété oomme s'il s'agissait là d'un irrationnel aux limites des explications scientifiques actuelles, et l'on va répétant sur tous les tons que "les propriétés vitales ne sont autre chose que des complexes de propriétés physiques" (Claude BERNARD, Leçons sur les phénomènes de la vie commune aux animaux et aux végétaux, Paris, 1878, p. 4*7), et qu' "Il n'existe pas de différence fondamentale entre les êtres vivants et les objets inanimé»" (Emile GLEY, Traité élémentaire de Physiologie, 9e éd., Paris, Baillières et Fils, 1938, p. 1 ) . L'équivoque vient de ce que les "physiologique" et le "vital" ne sont pas asses distingués. Tout phénomène vital se réalise, certes, physiologiquement, selon une succession ordonnée, spéciale même aux êtres vivants, de phénomènes physiques et chimiques) mais tout phénomène vital, il faut le dire aussi, se présente comme supérieur à cet ordre physiologique. Dans l'assimilation, ce qui est vraiment caracté- ristique, ce n'est pas la sucoession ordonnée des transformations alimentaires on des réactions et équilibres intra-cellulaires, mais bien qu'une substance individuelle puisse transformer d'autres substances en 15 de nouvelles parties d'elle-même. C'est là le proprement vital. Aucune maohine ne peut imiter oe procèssus; aucun arrangement chimique ne peut jouer autrement que comme conditionnement a un tel processus. Le vivant domine et disoipline tellement les foroes matérielles (connues et inconnues, peu importe) pour les mettre à son service, à sa construction individuelle que cela suppose en lui une puissance spéciale capable de réaliser cette maîtrise sur le physiologique*. Pour le philosophe animiste l'activité auto-perfectionnante du vivant distinguerait donc spécifiquement, irréductiblement, oelui-ci de tous les inanimés et révélerait sa quidditô particulière. Le vital, en lui-même, n'est pas mesurable (et donc pas biologique); il est impossible d'en donner une description selon le plus ou le moins: un être vit ou ne vit pas. Et s'il vit, cela suppose en plus d'une complexité plus grande une nature différente spécifiquement. Ainsi pourrions-nous raisonner à propos des propriétés d'intelligibilités supérieures, telles que la sensitivité, l'auto-motilité, l'in tellectivité2 et le libre arbitre. 1) "Si, chez l'être vivant, les forces physico-chimiques étaient souveraines, au bout d'un certain temps, toute sa matière étant peu a peu remplacée par celle de ses aliments, cet être devrait, dans sa substance, devjsair étroitement fonction matérielle du pain, du lait, de l'oeuf, du boeuf.•• qu'il consomme. Or à l'inverse, tout le monde sait que si un petit chien, un petit chat, un petit enfant mont, à chèque repas, strictement nourris avec le même lait, c'est ce lait qui deviendra chez le premier du chien, chez le second du chat, chez le troisième de l'homme" (J. LEFEVRE, Manuel critique de Biologie. Paris, Masson, 1938, p. 47). ~" *-*2) Voici à ce propos un passage remarquable de Sir A. EDD1NGT0N extrait de son volume Tho Nature of the Physical World, Cambridge, 1933, p. 258-259: " "let me give an illustration which takes us to the root of the great problem of the relations of matter and spirit. Take the living 16 A partir de ces faits d'intelligibilités différentes il apparaissait possible à saint Thomas* de découvrir rationnellement - et non pas expérimentalement (selon la solence) puisque ces propriétés ne sont pas susceptibles de mensuration en tant que telles - la nature intime des espèces corporelles. Non pas que nous puissions nous flatter de con- naître toutes les substances quidditativement, c'est à dire dans l'intégrité de leurs déterminations intelligibles. La seule que nous puis- sions connaître parfaitement, a ce point de vue, est la substance humaine} les autres substances ne sont connues que selon certaines Human brain endowed with mind and th>ught. Thought is one of the indisputable facts of the world» I know that I think, with a certainty whick I cannot attribute to any of my physioal knowledge of the world. more hypothetioally, but on fairly plausible évidence, I am convinced that you hâve minds which think. Hère then is a world fact to be investigated. The physicist brings his tools and commences systematice exploration. Ail that he dèscovers is a collection of atoms and électrons and fields of force arrangea in space and time, apparently similar to those found inorganic objects. He may trace other physical eharaetéristics, emergy, température, entropy. None of thèse is identical with thought. He might éet down thought as an illusion - some perverse interprétation of the interplay of the physioal entities that he has found. Or if he sees the folly of calling the most undoubted clément of our expérience an illusion, he will hâve to face the tremendous question, how can this collection of ordinary atoms be a thinking machine? [•••] The schedule is, we agrée, attached to some unknown background. Why not then attache^ it to something of spiritual nature of which a prominent charaoteristic is thought? It seems rather silly to prefer to attach it to something of a so-called "concrète" nature inoon«i»tent with thought, and then to wonder where the thought cornes from". 1) A vrai dire notre exposé n'a pas été selon le vocabulaire de saint Thomas. On ne trouvera pas dans ses écrits le terme "autoperfectionnement". Mais chaoun peut se rendre compte en se référant aux textes indiqués ci-dessous que la pensée est la même. Nous nous sommes servis d'un mot assez neuf et qui fait plus image en notre siècle que le terme "sui-motio" employé par la terminologie traditionnelle. Les principaux textes à consulter sur le su#et seraient les suivants: î, 18, 1 et 2; I, 76, 1, c.j 2 De An., 1, n. 219; 5, n. 285; 3 De an., 7, n. 684s. 17 déterminations génériques . D'ailleurs toutes ces déterminations substantielles ne sont qu'indirectement inteiligées par les accidents; le vocabulaire lui-même dont on se sert pour désigner les différences substantielles est de l'ordre des accidents: "Dioendum quod rationale et sensibile, prout sunt differentiae, non sumuntur a potentiis sensus et rationis, sed ab ipsa anima sensitiva et rationali. Quia tamen FORMAE SUBSTANTIALES QUAE SECUNDUM SE SUNT NOBIS IGNOTAE, innotesount per accidentia, nihil prohibet interdum accidentia loco differentiarum substantielium poni" (I, 77, 1, ad 7 ) 2 . C* Les espèces inconnues en leur spécificité S'il apparaît relativement faeile de distinguer quiaditativement les grand» genres de la nature corporelle, nous ne pouvons pas nous flatter de oonnaître les particulatités spécifiques de toutes les espèces. Ainsi est-il inutile de recheroher ce qui peut constituer la quiddité spécifique du cheval, du chien, de la fourni, etc. Auncun fait, d'une intelligibilité discernable, ne nous est donné pour connaître la nature intime de ces espèces. Tous les êtres nous sont donc plus ou moins connus en leur spécificité, et nous devons abandonner aux physiciens et aux biologistes le soin de nous les faire connaître le moins mal possible par des signes qui ne révéleront rien de leur quiddité3. 1) Le P. GARRIGOU-LAGRANGE et M. MARITAIN ont particulièrement mi» en lumière ce point de vue; voir MARITAIN, Les degrés du Savoir, Paris, Desclée, 1932, p. 347-369 GARRIGOU-LAGRANQE, èlp. Le sens commun ..., Paris, Desclée, 1936, p. 97-101. 2) Saint Thomas a souvent souligné cette vérité; voir les textes suivants» I, 13, 8, ad 2; I, 29, 1, ad 3; I-II, 49, 2, ad 3; De Ver., 4, 1, ad 8; 10, 1, ad 6; De Pot., 9, 2, ad 5; 7 Met., 12, n. 1552; 2 Sent., 35, 1, 2, ad 3; voir aussi la note 1 de la page suivante. 3) "Ainsi s'impose à l'esprit une distinction capitale entre la connaissance des essences (substantielles) par des "signes" ou des 18 Ainsi le pensait saint Thomas dans un langage explicite: "quandoque aliquis dividens differentias "facit hoc" ut scilicet divisât per ea quae sunt secundum accidens, propter hoc quod non potest invenire proprias et per se differentias. Aliquando enim nécessitas cogit, ut utamur, LOCO Fin SE JIlFEkEi.TlARUM, differentii» p«r accidens, inquantum sunt SIGNA QUAEDAM DIFFERFNTIARUM ESSENTIALIUM NOBIS I3N0TARUM" (7 Met., 12, n. 1552) 1 . Mais à propos de oes espèces inconnues en leur spécificité, il est important de remarquer que saint Thomas les considérait comme de véritables espooes et qu'à ce titre ils suivent au point de vue philosophique accidents (propriétés} qui les manifestent, au moins dans leurs notes les plus universelles (intellection dianoetique), et leur connaissance par les "signes" [•••] et qui sont connus à lë""place des natures ellesmêmes, inaccessibles en pareil cas dans leur constitutif formel (intellection périneétlque). [•••] Quand l'espri^t tient une propriété au sens strict et philosophique (ontologique) de ce mot, une différence de l'être est atteinte, une forme accidentelle est saisie dans don intelligibilité, et, par elle, l'essence (ainsi la nature humaine par la rationnante, ou la nature animale par la sensitivité); o'est ce qui arrive dans l'intellection dianoetique. Mais dans d'autres cas les propriétés au sens strict du mot restent inaccessibles; et ce sont des faisceaux d'accidents »ensibles (accidents communs), saisis exolusèvement en tant qu'observables ou mesurables, qui sont pris à leur place (telles les "propriétés" slnalétiques, densité, pèlds atomique, température de fusion, de vaporisation, spectre de haute fréquence, etc., qui servent à distinguer les corps en chimie). [...] Il est impossible par de telles propriétés d'atteindre, à quoique degré que ce soit, la nature substantielle en elle-même ou dans son constitutif formel: elle est connue non par des signes qui la manifestent, mais par des signes qui la cachent. C'est ce qui arrive dans 1»intellection périnoétique" (J. MARITAIN, Les Degrés du Savoir ..., 1932, p. 497-409. 1) A vrai dire ce texte ne nous enseigne rien d'explicite sur la distinction qu'il convient de faire aujourd'hui entre les propriétés d'intelligibilités différentes et les propriétés "signalitiques". Pour saint Thomas une différence comme celle qu'il appelle "pedalitas, secumdum quam animal dicitur habens pedes, vel grersibile" est une différence "per se" de l'animalité (Ibld., n. 1557). Il n'en reste pas moins clair que saint Thomas, en plus d'avoir énoncé un principe valable pour une distinction entre connaissance "dianoetique" et "périnoétique", a eu le mérite de voir une différence dans l'intelligibilité des propriétés qu'il oroit "per se"; les unes nous révélant des natures diiférentes, les autres des degrés spécifiquement divers dans une même nature (comme nous allons voir a l'instant). 19 les lois des formes spécifiques. C'est dire que nous ne pouvons parler d'évolution des espèces, même en ce qui ooncerne les espèces reconnaissables par des "signes", sans discuter la chose du point de vue des formes substantielles qui constituent ces espèces. Mais au fait, le philosophe peut-il, à partir des seuls "signes" empiriologiques ou des seules caractéristiques scientifiques, conclure à l'existence de forme» substantielles différentes, spécifiquement différentes? Voyons oe qu'en pense saint Thomas: "non autem [•••] semper illud quod constituit in specie, ad nobiliorem naturam pertinet; ut patot in speciebus animalium irrationalium; non enim constituuntur hujusmodi species per additionem alterius naturae nobilioris supra naturam sensitivam quae est nobilissima in eis; sed per determinationem ad diversos gradus in illa nature" ( De Spir. Créât., 8, ad 9 ) 1 . 1) Saint Thomas avait déjà éorit dans la Somme un texte sensiblement le même» "Dicendum quod differentia est nobilior génère, sicut determinatum indeterminato, et proprium communi; non autem sicut alia et alla nature. Alioquin oporteret quod omnia animalia irrationalia essent unius speciei; vel quod esset in eis aliqua alia perfectior forma quam anima sensibilis. Differunt ergo specie animalia irrationalia, secundum diverso» gradus déterminâtos naturae sensitivae. Et similiter, omne» angeli differunt specie, secundum diversos gradus naturae Intellectivae" (I, 50, 4, ad 1 ) . Ces textes nous semblent contredire assez ouvertement l'opinion de certains thomistes modernes soutenant que leB espèces inconnues en leur spécificité ne sont pas de véritables espèces. (Voir en particulier ADLER, The Problem of Speoies, in The Thomist, vol. I, 1939, p. 104s; II, 1940, p. 294; III, 1941, p. S2TÛTJ De plus, il nous semble que le dileirne de M. ADLER, (Ibid., III, p. 336-337) des "rationnels mobiles brutes (irrationnels)" si "mobile" détermine "irrationnel" ou des "immobiles irrationnels" comme inexpliqués si "mobile" détermine "animal", n'existe pas réellement. On peut fixer le dilemne de M. ADLER dans les deux schémas suivants» 10 animal 7 2<> , animal irrationnai rationnel immobile mobile s* immobile N ic''? mobile"" ?v y (irrationnel) brute N» rationnel 20 Chose remarquable cotte détermination "ad diversos gradus" s'établit selon des "signes" correspondants à oe que les physiciens et les biologistes modernes proposent . Voici quelques exemples: "et ideo multoties utimur differentiis accidentalibus loco substantialium; et hoc modo Philoso;hus hic dloit calidum et frigidum esse differentias ignis et terrae; calidum enim et frigidum cum sint propriae passiones horum corporum 6unt proprii effectue formarum substantlalium eorundem [..."I (1 De p;en. et corr., 3, 8, [n. 5]). Or si on examine le tableau suivant les embarras disparaissent: [CORPS] [ANIME] ANIMAL immobile mobile non-vertébré vertébré non-mammifère mammifère non-primate ^primate IRRATIONNEL' 'RAT I0NNEL A remarquer dans ce tableau qu' "irrationnel" peut s'entendre de deux façons: premièrement, comme d'une espèce parmi les primates et il s'en suit qu'a fortiori les autres animaux sont irrationnels; deuxièmement comme d'une espèce du genre animal tout entier. Ces deux façon» logiques de disposer des irrationnels s'expliquent par ce qui a été dit dans le texte cité plus haut: dans l'animalité il existe plusieurs degrés de perfection dont il faut exclure celui de la rationalité qui peut toutefois, comme perfection d'un autre ordre, corapléter l'animalité. C'est ainsi que la systématique en plaçant l'homme parmi les primates devait lui reconnaître l'honneur de posséder, en plus d'une éminente retionnalité, les plus grandes perfections de la vie sensitive (inconnues en leur spécificité). L'espèce des rationnels possède, en effet, d'une façon éminente ("et adhuc amplius" (I, 76, 3, ad 4J) les qualités les plus élevées de l'ordre de l'animalité. C'est unp fait que la logique doit attester dans sa hiérarchie des genres et des espèces. 1) Si nous demandions au physicien, oomment il s'y prend pour distinguer spécifiquement les corps, il répondrait: les corps se distinguent à certain» traits descriptifs» une forme cristalline particulière, un poids (densité) spécifique, tel état naturel à pression et température normales, tel coefficient de dilatation, telle oapacité calorique (d'absorption), tels phénomènes de réflexion et réfraction, telles propriétés spectrale», telle longueur d'onde dos rayons de Rontgen, etc. Le biologiste, comme le physicien, trouverait lui aussi une beaucoup plus juste et plu» riche description des espèces végétales et animales que celle de saint Thomas, mai» rien n'empêche que le procédé est le même. 21 "Corpora autem oaelestia etiam sunt diverrarum specierum [...] non est [enim] ejusdem rationis lux in omnibus; quod patet ex hoc quod diversorum corporum superiorum radii diversoc habent effectus" (De Spir. Créât., 8, ad 12) 1 . "ëicut ambulativum et volativum sive greesibile et volatile, faciunt diffère speoie animalia" (10 Met., 11, [n. 21300). Sans doute on peut remarquer en raint Thomas, comme chez ses contemporains ou devanciers, une connaissanoe rudimentaire et rrès souvent mal contrôlée par l'expérience des qualités physiques des corps comme des caractères biologiques des vivants. Le procédé, toutefois, est le même que celui des savants contomporains: de certaines propriétés (passiones), stables et abrupteraent distinctes des éléments et des mixtes, de certains caractères héréditaires, stables et discontinus de la typologie d'organisation comme de la typologie formelle2, - propriétés qui sont plutôt des signes - il faut conolure logiquement à des espèces différentes^. Le philosophe, par analogie avec ce que les propriétés d'intelli- gibilités différentes nous font découvrir, conclut à la présence de 1) Ceci n'est plus admissible, puisque l'on sait aujourd'hui que les astres sont composés des mçraes éléments que nous pouvons analyser sur la terre. Qu'on veuille bien remarquer cependant que le signe empirique "radii di versos habent effectus" est utilisé aujourd'hui pour oonnaître la nature des oorp» qui composent les astres. 2) L'organisation systématique est le propre des règnes, embranchements, classes et même parfois des ordres et des familles de la systématique. L'organisation formelle est le propre des espèces, des genres et voire même des familles et des ordres. Ces distinctions ont été proposées tout particulièrement par M. L. VIALLETON pour prouver qu'il semble bien impossible, a priori, de cheroher une évolution entre les types d'organisation puisque ceux-ci sont tellement tranchés entre eux. Voir L. VIALLETON, L'origine de» êtres vivants - l'illusion transformiste Paris, Pion, 1930, vi-396 p. 3) Les races ou variétés ne se distingueraient que par une soustraction accidentelle de caractères héréditaires ou encore par une combinaison nouvelle de caractères existants antérieurement; soustraction et addition dues au conditionnement extérieur et non à des facteurs internes. 22 formes substantielle» différentes: "Une oonstance expérimentale bien constatée étant le signe d'une nécessité, et celle-ci le signe de quelque connextion essentielle, la loi établie inductivement est aussi bien plus qu'un simple fait général, elle enveloppe l'essence, mais sans la révéler, elle est l'équivalent pratique de l'essence ou de la cause, qui en ellemême nous reste cachée" (J. MARITAIN, Les degrés du Savoir, Paris, Desclée, 1932, p. 67). III. Conclusion La forme substantielle oonstitue l'élément formel de toute spécificité, connue ou inconnue La notion d'espèce, nécessité pratique en science expérimentale, ne prend un sens ontologique qu'au point de vue philosophique; elle désigne une nature concrète réalisée en plusieurs individus dont la forme substantielle constitue l'élément formel. La notion philosophique d'espèce peut donc comporter des exigences ontologiques (les prochains chapitres en diront quelque chose) en tant qu'elle suppose, dans les êtres concrets, cette forme substantielle, irréductible a telle ou telle autre forme. Ces exigences existeront tant pour les espèces connues en leur spécificité que pour les espèces inconnues en leur spécificité et déterminées scientifiquement*. Sans doute sera-t-il difficile souvent de savoir si nous sommes en présence d'êtres ppéoifiquement distincts; le savant ne le sait pas toujours et il peut se faire qu'il se trompe*, mais cela ne changera jamais rien a 1) Nous acceptons pleinement cette remarque du P. J. GREDIT: "Déterminera autem, quae sunt haec gênera et species, non ad philosophiam, sed ad biologiam pertinet" (Eléments Philosophlae ..., Friburgl, Herder A Co., 1937, éd. 7a, vol. I, 611, 2). Nous n'aurions qu'à ajouter ces mots: "aut ad physicam"» 2) Ainsi saint Thomas s'est-il trompé scientifiquement en distinguant 23 la notion d'espèce constituée ontologiquement, par une forme substantielle. Or ces formes substantielles ponsedent-elles comme propriété nécessaire l'immutabilité, de telle sorte que s'il y a mutation, ou apparition d'espèces dites nouvelles, le philosophe doive nécessairement conclure qu'en fait il ne doit s'agir là que de variétés nouvelles d'une même espèce ? C'est ce que nous voulons discuter dans le chapitre suivant. Mais qu'il soit bien compris qu'on ne peut discuter un tel problème sans mettre en cause toutes les espèces, soit celles qu'on peut décrire philosophiquement, soit celles qui ne se décrivent que scientifiquement. spécifiquement les éléments, les corps célestes, etc., comme le physicien ou le biologiste contemporain peut se tromper en assignant pour espèce ultime tel ou tel type d'organisation, par exemple dans le cas des 92 éléments, ou dans celui des espèces linnéennes. Mais, fait digne de remarque: la science au lieu de restreindre le nombre des espèces corporelles a eu tendance à les multiplier de telle sorte que le philosophe peut s'assurer par des "signes" toujours de plus en plus certains, qu'a l'intérieur des grand» genres (inanimés, plantes et animaux), il existe vraiment une grande variété d'espèces véritables. 1) Certains philosophes parlent d'espèces "systématiques" (les opposant aux espèces dites "naturelles") dont la stabilité serait assez relative, mais qui se distinguerait quand même des races ou variétés. Leur exposé est, en général, assez ambigu. Nous ne voyons pas clairement ce qu'ils entendent préciser du point de vue philosophique. Veulent-ils rappeler que toutes les espèces reconnues par la systématique scientifique ne sont pas toutes de véritables espèces? Tout le monde peut admettre cette possibilité spécialement pour les espèces de certains genres ou de certains ordres. Cependant le critère de la stabilité relative (en somme, de l'évolution) ne saurait jouer légitimement ici, puisqu'il s'agit précisément de savoir si les espèces mêmes naturelles ne sont pas susceptibles d'évolution. On trouvera dans GREDT, Eléments Philosophlae, ..., Friburgi, 1937, n. 611, 2 et 3, un exposé caractéristique ooncernant la distinction entre les espèees naturelles et systématiques et les variétés. SINETY et ADLER ont fait tous deux une critique intéressante de cette opinion, le premier dans le DAFC, 1929, au mot Transformisme, col. 1803-1804, le second, in The ThomisT7%e Problem of Species, vol. I, 1939, p. 264-266; 427-431; voi. II, ÏÔ40, p. 288. Chapitre deuxième: L'ELLlâENT MATERIEL EXPLICATIF DE LA l.UTATIÙh DL,S ESPECES: LA *ATIERL Pi-T.;., 1ERE La notion d'espèce, dans les êtres corporels, exige la considération d'un principe purement potentiel, la matière première L'actuation ordonnée et progressive de la matière première A* Le texte oapital du 22 e chapitre du 3 e livre du Contra Gentiles sur 1' "appétit de la matière première" B. L'harmonie du concept de la matière première et de l'idée transformiste [24] 25 CHAPITRE DEUXIEME» L'ELEMENT MATERIEL EXPLICATIF DE LA MUTATION DES ESPECES: LA MATIERE PREMIERE Le philosophe peut donc prétendre à une oertaine connaissance ontologique des oorps; il peut parler de formes substantielles et préciser la spécificité de quelques-unes d'entre elles. Pour des positivistes et c'est la majorité des hommes de soienoe - cette notion de forme substantielle apparaît encore oomme surannée et particulière à un esprit médiéval et non-scientifique. Nous avons cependant démontré que savants et philosophes sont obligés, par la réflexion sur les faits, d'admettre des différences spécifiques entre les êtres corporels. Logiquement cette constatation devrait conduire l'intelligence humaine à admettre une composition substantielle différente en chacune des espèces qui expliquerait précisément cette permanence des caractères spécifiques. Laissant donc de ooté tout négativisme philosophique^ comme tout apriorisme idéaliste* nous irons droit dans le développement rationnel exigé par la présence des formes substantielles dans les êtres. 1) De fait le négativisme philosophique du positivisme s'est toujours présenté sous la forme du mécanicisme et donc sous une forme philosophique. Le mécanicisme, comme on le sait ne repose sur aucune base expérimentale; jamais on a présenté un seul cas évident, que par des arragements différents de même matériaux, on ait obtenu une activité nouvelle qualitativement. Aucun fait. Et que peut-il valoir hypothétiquement? Il faudrait a priori identifier quantité et qualité, nier l'irréductibilité de l'assimilation, de la spontanéité animale et de la pensée humaine. 2) L»idéalisme, sous toutes ses formes, ne tenterait guère le savant si celui-ci se laissait conduire par la seule suggestion des faits et non par celle du sentiment ou du préjugé à l'égard du réalisme thomiste, Car enfin, le savant comme le philosophe thomiste n'est-il pad incliné à suivre la tendance naturelle de 1'intelligence qui est de sonder la réalité objective et non le rêve que l'intelligence idéaliste, aprioriBtique, peut se oreer a l'aide de l'imagination. 26 I. La notion d'espèce, dans les êtres corporels, exige la considération d'un principe purement potentiel: la matière première Les formes substantielles admises, le fait des mutations spécifiques dans le monde corporel, pose à leur égard un gra.e problème. Un vivant meurt) il y a changement spécifique et donc changement substantiel. Ce changement doit-il être considéré comme si radical que l'on doive admettre une annihilation d'une part et une création d'autre part? Serait-il pluB sage d'admettre la présence de nombreuses formes substantielles subordonnées dans un même être, de telle sorte que, par exemple, à la mort du vivant, une ou plusieurs de ses formes disparaissent? nous des forme» disparues? Mais que faisons- Et problème plus radical: comment expliquer l'unité d'un être avec la présence en lui de plusieurs formes substantielles spécifiques, même subordonnées? "nihil enim est simplioiter unum nisi per formam unam, per quam habet res esse: ab eodem enim habet res, quod sit ens, et quod sit uns; et ideo ea quae denominantur a div-rsis formis, non sunt unum sïmpliciter" (I, 76, 3, c ) . Donc, forme unique. Mais dans cette condition, nous reste-t-il la possibilité de conclure à autre chose qu'à l'annihilation et à la création dans l'ordre de ce qu'on est convenu d'appeler lt,8 changements substantiels? Le thomisme répond, comme l'on sait, qu'un substrat, la matière première, demeure; que la forme disparue retourne dans la potentialité de la matière et que la forme nouvelle en est édulte. Tout cela, à première vue, peut sembler un jeu d'artifice cachanfc un mystcre inexplicable. Pourtant il n'y a là que logique, et la voici. 27 Dans ces changements substantiels, nous constatons que rien ne se perd de ce qu'on peut mesurer et les équivalences sont oalculables rien ne se perd et rien ne se orée. C'est déjà un signe de ce qui doit se passer au point de vue de non-mesurable, c'est-à-dire du substantiel, Mais il y a plus: par analogie avec ce qui se passe lors ie l'apparition de formes accidentelles nouvelles (procédé du De Principiis Naturae) et aussi, en raison des inconvenances métaphysiques à accepter l'anéantissement total sans raison suffisante, nous devons admettre l'idée de réelle transformation substentielle sans création ni annihilation. "Pour former une statue, est-il nécessaire de créer quoi que ce soit, et ne suffit-il pas de tailler convenablement le marbre? Le marbre taillé, la statue esTfaite, et l'on n'a pas à expliquer sa forme à part. On la dit créée par métaphore; mais on sait bien qu'il n'y a là aucun apport extérieur. La matière est transformée, simplement [...]. "Toutes les plus belles statues sont dans le marbre; il n'est que le» en extraire." Propos ironique, croirait-on, et qui l'est sans doute à certains égards; mais, quant à notre problème, d'une pertinence parfaite" (A.D. SERT F,LANGES, L'idée de création..., Paris, Aubier, 1945, p. 111-112). Pourquoi faudrait-il admettre l'idée de création dans les cnangements substantiels alors que l'idée de transformation substantielle vient tout naturellement a l'esprit quand nous considérons comment les choses se passent dans l'ordre accidentel? Dans un ordre comme dans l'autre il y aura corrélation entre deux éléments, l'un de détermination et l'autre d'indétermination et l'un pouvant, sans création, être produit par éduction. Comme "... il n'y a pas de marbre informe. Ce qu'on appelle ainsi est ce qui manque de forme d'art, mais non pas de toute form>' (id., p. 84), il ne peut y avoir non plus de substance informe. Dans les deux ordres l'élément déterminant et l'élément indéterminé ne pouvant exister l'un sans l'autre. Dans l'ordre accidentel, l'indéterminé est toutefois 28 matière seconde (déterminée substantiellement) alors que dans l'ordre substantiel, l'indéterminé est une matière première sans autre détermination possible que celle de la forme substantielle qui "est oomme sa figure métaphysique ou existentielle, la façon dont elle fait figure dans l'être" (Id., p. 85). La matière première doit dono être oe principe d'indétermination, oonçu oomme une réalité de pure puissanoe, actuable par une soûle forme substentiello* Elle est une pure découverte de l'esprit, non construite par lui, mais exigée par la nature des changements substantiels des corps naturels» "[•«»] generatio et corruptio substentialis sunt principium veniendi in eongnitionem materiae primae" (8 Met., 1, [n. 1689]). La réalité de la matière première ne peut se comprendre que dans l'intime d'un composé physique dont elle est partie composante sans pouvoir jamais exister seule. Par où l'on voit que la notion d'espèce, dans les êtres corporels, en raison de leur mutabilité substantielle, comporte un élément matériel, la matière première, et que le co-principe appelé forme substantielle, explicative de la spécificité, infère lui-même dans son existence concrète une relation nécessaire à la matière première» "nulle forma est quid oompletum specie},sed complémentum speciei competit substantiae oompositae [...]. In omni autem definitione formas ponitur aliquld, quod est extra essentiam formée soilicet proprium subjectum ejus sive materia" |2 De An., 1, n. 213). Il n'y a pas d'espèces corporelles, comme pourrait l'imaginer un esprit platonicien, comportant des formes séparées, motrices des corps. L'espèce humaine ne fait même pas exception (I, 76, 1, ad 6). Au point do vue do sa composition substantielle un oorps est dichotomiques sa partie matérielle est une pure puissance et sa partie déterminant© 29 oompose essentiellement avec ootte pure puissance. II, L'actuatlon ordonnée et progressive de la matière première Il n*y a donc pas de formes substantielles flottantes. Si le» es- pèces en tant que la seule forme substantielle est considérée ne changent pas, c'est que les changements substantiels ne se réalisent pas selon oette abstraction. C'est tout l'être matériel qui change substan- tiellement quoique d'une certaine façon nous pouvons dire que c'est la matière première qui perd ou acquiert des actualisations substantielles dans ces sortes de changements. Conviendrait-il, selon cette doctrine, de parler de changements substantiels tels, que des êtres bien concrets, à un moment donné et selon des lois spéciales, puissent acquérir des formes substantielle» plus nobles, spécifiquement supérieures à celles qui les déterminent? Ce serait là le vrai send de l'évolution progressive des espèces. Estce une possibilité qu'on peut envisager rationnellement? On sait d'abord comment cotte évolution de la matière existe selon un mode imparfait dans le cas de l'assimilation; l'être assimilé perd sa forme inanimée - autant dire que la matière première perd sa forme inanimée - pour exister selon la forme de l'assimilateur (une seule forme substantielle pouvant expliquer l'unité de ce dernier). Ce cas, pour le monde thomiste, ne semble pas comporter de difficultés particulières, la forme nouvelle existant déjà dans l'assimilateur. Mais l'évo- lution progressive substantielle des êtres ne semble plus Concorder avec aucun modo naturel de changement» Cependant saint Thomas trouvait tout naturel d'admettre une telle 33 évolution au moins pour les espèces transitoires du développement embryonnaire et pour les espèces ablogénétiques, plantes et animaux imparfaits. A première vue, il semblerait peut-être facile d'expliquer les espèces transitoires par 1 action d'un générant de même espèce (nous verrons plus loin que cela pose un gros problème), mais conunent expliquer les espèces ablogénétiques? diate ou le miracle? Faudrait-il admettre la création immé- Ce n'est pas en iout cas la solution d£ saint Thomas y now^ie-^-verrons (eh. 'Hfrfc.) * • A. Le texte capital du 22 e chapitre du 3 e livre du Contra Gentiles sur 1' "appétit de la matière preirière" Auparavant, un texte fameux du Contra Gentiles (3, 22), décrivant 1'"appétit do la matière première" dans le monde corporel, doit retenir notre attention* Il a servi plus d'une fois oomme argument enfaveur du transformisme généralisé, voire même - et à tort - comme structure d'un syllogisme concluant au transformisme. Telle cotte argumentation trouvée dans le Cur»us Philosophlae de M. GRENIER, public à Québec en 19372» "Si materia prima appétit animam humanam ut actum ultimum et perfoctiorem quem consequi potest, per evolutionem specierum disposita fuit ad recipiendam animam primi hominis". Il oxplioite» "Si materia prima animam humanam appétit ut actum ultimum et 1) Du cas des espèce» ablogénétiques nous nous garderons bien de conclure inutilement à l'existence du transformisme généralisé dan» la synthèse philosophique de «aint Thoma». Mais les principes qui joueront dans l'évolution de» espèces transitoires et ablogénétiques nous feront voir si le transformisme généralisé peut être compatible et mémo en harmonie avec les PJ^ncigee fondamentaux émis par saint Thomas dur la production des êtres. 2) Voir plus loin (p. 57, note 1) le même argument, d'après l'édition de 1944. SI perfeotiorem quam consequi potest, aut immédiate, aut successive per ianautationem intr^insecam In quantum ejifcitit sub formis magis magisque perfeetls, ad illam disposita fuit. Atqul prindCum admitti non débet, quia fuisset imnutatio miraculosa, et in prima institutione naturae, non quaeritur miraouluui; et secundum est eveiutio speoierura. Ergo..." (Vol. I, p. 375). Le première partie de la majeure est presque textuellement la pensée de saint Thomas. Nous la trouverons dans le texte annoncé» "[...J materia prima in suam perfectionem tendit per hoc qx>d acquirit in actu formam quam irius hubebai. in potentia, lioet et aliam hebere desinat quam prius actu habebat; sic enim successive materia oirnes forma» suscipit ad quae est in potentia, ut tota ejus potentia reducatur in actum successive, quod simul fierl non poterat. Cum vero [•••] quaelibet res mota, inquantum movetur, tendat in divinam similitudinem ut sit in se perfootaj perfectum autem sit unumquodque inquantum fit actu» oportet quod intontio cujuslibet in potentia existentis sit ut per motum tendat in actum. Quanto igitur aliquis actuB est posterior et magis perfectus, tanto principalius in ipsum appetitus materiae fertur. Unde oportet quod in ultimum et perfectisÉimum actum quem materia oonsequi potest, tendat appetitus materiae quo appétit forma, sicut""In ultimum finem generationis. ïn actibus autem formarûm gradus quidam inveniuntur. Nam materia prima est in potentia primo ad formam elementi. Sub forma vero élémenti existons est in potentia ad formam mixti: propter quod éléments sunt materia mixti. Sub forma autem mixti considerata, est in potentia ad anaimam vegetabilem: nam talis corporis anima actus est. Itonique anima vegetabilis est in potentia ad sensitivam; sensitivam vero ad intellectivam. Quod processus generationis eetendit: primo enim in générations est foetus vivens vita plantée, postmodum vero vita animalis, demum vero vita hominis» Post hanc autem formam non invenitur in generabilibus et corruptibili^us posterior forma et dignior. Ultimus igitur finis gène ration! s totius est anima humana, et in hanc tendit materia sicut in ultlmam"~formam. Sunt ergo éléments proptor corpora mixte; haec vero propter vlventia; in quibus plantée sunt propter animalia; animalia vero propter hominem. Homo igitur est finis totius generationis. Quia vero per eadem res genVatur et conservatur an esse, secundum ordlnem praemissum in générâtionibus rerum est etiaiu ordo in conservationibus eerumdem. Unde videmus quod corpora mixte sustontantur per elementorum congrues qualitates: plantée vero ex ndxtie corporibus nutriuntur; animalia ex plant!s nutrimentum habent; et quaedam etiam perfectiora et virtucsiora ex quibusdam imperfectioribus et infirmioribus. Homo voro utitur omnium rerum gonoribuB ad sui/ utilitatem. Quibusdam quidem ad esum, quibusdam vero au vestitum» unae et a nature jtjifàL nudus est institutus, utpoto potens ex aliis sibi vestimum praeparare; sicut etiam nullum sibi congruum nutrimentum nature preeperevit nisi lac, ut ex diversis rébus sibi cibum conquireret. Quibusdam vero ad vehlculum: nam in motus celeritate, et in lortitudine ad sustinendos labores, multis animalibus lnfirmlor invenitur. 32 quasi aliis animalibus ad auxilium »ibi praeparatis. Et super hoc omnibus sensibilibus utitur ad intellectualis cognitionis perfectionem. Unde et de homine in Psalmo dicitur, ad ùeum directo sermone: omnia jecisti sub pedibus ejus". Une interprétation oorreote de ce texte, apparemment si favorable à une synthèse transformiste, non seulement nous montrera aucune affiliation avec les idées transformiste, mais nous fera voir que le texte s'accorde, dans la pensée de saint Thomas avec l'hypothèse du fixismequi pour lui est plus qu'une hypothèse, (voir 'Chapitre VIil). Voici donc l'interprétation du texte qui nous semble la plus exacte; saint Thomas veut tout simplement rappeler dans ce chapitre du Contra Gentiles que dans un ordre donné, ici celui des composés corruptibles, les créatures les moins parfaites sont pour les plus parfaites. Ainsi le veut la finalité imposée aux choses par une causalité vraiment intelligente. Saint Thomas voit un exemple de oetto finalité dans la géné- ration des formes transitoire» vers la forme définitive lors du développement embryonnaire, il en voit également d'autres exemples dans la conservation des choses; les êtres les plus parfaits utilisant largement leurs inférieurs, ceux-ci constituant même ceux-là selon certaines de leurs qualités (2 De An., 7, n. 321-322). La matière première, élément substantiel commun de tous oes êtres, est aotuable de mille manière», d'autant do manières qu'il peut exister d'êtres corporels et de changements substantiels; il est logique de oonolure que de par la cause efficiente universelle qui, comme ce doit, subordonne les imparfaits aux parfaits, la matière première a un appétit pour telle ou telle forme (et particulièrement pour la plus parfaite) proportionnel à l'ordination des êtres inférieurs aux êtres supérieurs par la cause universelle ordinatrice. 33 Tout le texte décrit dono l'ordre aotuel do l'univers. Cotte ordi- nation dos imparfait» aux plus parfaits doit-elle être admise à l'origine du monde? Nous le pensons - quoique le texte ne le dise pas - mais pas nécessairement en oe sens que l'évolution des espèoes soit la seule oonoeption capable de rendre compte do cette ordination . Une oréation successive dos êtres à partir des moins parfaits jusqu'aux plus parfaits rendraient oompte suffisamment de cette ordination intelligente et constante des êtres par la cause première. Ainsi l'a pensé saint Thomas qui était incontestablement fixiste,(oh. VIII). B* L'harmonie du concept de la matière première et de l'idée transformiste Le texte étudié nous montre tout de même l'importance de la matière première dans l'explication des mutations substantielles. On peut même voir immédiatement comment cet élément permet d'accepter la possibilité de l'évolution des espèces; si sans la matière première, les formes substantielles seraient simples et immutables, incorruptibles, avec elle, les espèces peuvent évoluer dans les sujets en lesquels elles sont réalisées concrètement, pourvu, bien entendu, qu'une cause extrinsèque supérieure intervienne. En effet, la matière première, principe purement 1) Ce n'est pas l'opinion de M. GRENIER: "Cum materia prima naturaliter ordinetur ad animam humanam tanquam ad perfectissimem formam quam consequi potest, a Deo debuit dispont ad illam, attentis solis legibus natures, gradatim, i.e., transeundo successive a forma imperfeotiore ad formam perfectiorem, soilicet per evolutionem speoierum. Si materia prima non fuerit disposita ad animam humanam per evolutionem speoierum, tuno locum habuit aliquod miraculum quod ex fide tenendum est, sed quod ex ratione nullo modo domonstrari poteet" (H. GRENIER, Cursus Philosophlae, Quebeci, 1944, p. 484). *~~" 34 potentiel, ne peut avoir dans les choses aucune inclination active à être informée par toutes les formes substantielles. forme substantielle est conservatrice de l'être. D'autre part la Si donc nous avons soin de remarquer que sans une cause externe supérieure l'évolution des espooes serait irréalisable, nous ne faisons là que rappeler une exigence normale à toute mutation substantielle, dont l'évolution des espèces ne serait qu'une particulière réalisation. Au fait, si nous nous sentons particulièrement obligés d'indiquer une cause extrinsèque en parlant du transofrmisme, c'est que nous sommes souvent placés en faoe d'un transformisme matérialiste* Chapitre troisième: I. LES ESPECES TRANSITOIRES Le» espèce» trensitoires dans la génération des êtres vivants A* L'évolution progressive des formes substantielle» B* La vertu générâtive du générant et la "vis formativa" séiBjaale II* Le» espèces transitoire» et les espèces naturelles A. L'imperfection des formes substantielles transitoires B* Le stabilité relative de» espèces naturelles C* Illusions sur la ;otentielitô totele des espèces naturelles [35] 36 CHAPITRE TROISIEME» LES ESPEChS TRANSITOIRES Existe-t-il des mutations dont le terme serait une form''substantielle d'un degré supérieur à celui de la forme disparue? Un tel fait assurément forcerait les esprits à abandonner le fixisme comme postulat» "ab esse enim ad posse, valet illatio". là une base à édifier leur système* Les transformistes y trouveraient Or on attend encore un seul fait indiscutable d'évolution. /Mais ce fait n'existe-t-il pas lors de la génération des vivants? Il est vrai que les philosophes modernes ont renoncé en général à l'idée de» formes transitoires lors du développement embryonnaire, mais est-il bien sûr que l'on doive nier toute forme transitoire? Comment explique-t-on la vie du spermatozoïde ou de l'ovule en dehors de l'organisme avant la fécondation? On répond parfois que ces forme» transitoire» sont imparfaites; en oonséquenoe, elles ne pourealent servir d'exemples à l'hypothèse transformiste. Est-ce bien sûr? En tout ces, un exposé de la question selon les principe» de saint Thomas nous amènera à une conclusion plus nuancée. Après avoir exposé la doctrine sur les espèoes que le Docteur commun a considérée comme transitoires, nous passerons au crible de la oritique les idées modernes sur les espèces transitoires ou transitoirement productrices d'espèces nouvelles* I* Les espèces transitoire» dans le génération des êtres vivant» A. L'évolution progressive do» formes substantielles Seint Thomas croit que dans la génération des vivants parfaits il »e passe une série de corruption» et de générations substantielles avant 37 l'apparition de la forme définitive1. Il en îaut d'autant plus de ces formes transitoires, pense-t-il, que la forme définitive est plus parfaite 2 . "Quando igitur aliqua forma est nobilior et magis distans a forma elornenti, tanto oportet esse plures formas intcrmedias, quibus gradatim ad formam ultimam veniatur, et per consequens plures generationos médias. Et idoo in generatione animalis et hominis, in quibus est forma perfsctiseima, sunl plurimae l'ormae et generationes intermediee, et per consequens oorruptiones, quia générâtio unius, est oorruptio alterius. Anima igitur vegetabilis, quae primo inest, cum embryo vivit vita plantée, corrumpitur, et suocedit anima perfeotior, quae est nutritive simul, et tune embyyo vivit vita animalis; hac autem oorrupta, succedit anima rationalis ab extrinseco immissa, licet praeoedentss fuerint virtute seminis'' (2 C*g., 89, [p. 542]). La sucoession des formeB transitoires n'est pas complètement indiquée dans le texte qu'on vient de lire; saint thomas considérait de plus la semence comme non-vivante, nêétant que "«uperfluita» ultimae digestionis" (I, 119, 2, cj 2 De An., 9, n. 544) et donc un aliment, une matière inanimée, travaillée par l'action digestive du générant et rejeté avant que celui-ci ait pu se l'assimiler8: "Et, secundum hoc, virtu» nutritiva dicitur deservire generativae: 1) Cette question est traitée ex professo dans la Summa Theologica, I, 118 et 11 S; dans le De Potentia, 3, 9, 11 et 12; et dans le 2 Cg., 88 et 89. On consultere avec profit le commentaire du Ferrerais du texte du Contra Gentilea. 2) Saint Thomas admettait également une série de transformations aueetentielles dans la corruption des êtres vivants: "non enim, separata anima, oorpus animalis statim resolvitur in elementa; sed hoo fit per multas corruptiones médias, sucoedentibus sibi in materia multis formis incompletis, sicut est forma oorporis mortui, et postmodum putrofacti, et sio indo [...] quando pervenitur ad formam completam, est generatio simplioiter" (1 De gen. et corr., 3, 8 [n. 4]). 5) "Et hujus signum ponit Philosophus [...], quod animalia magni oorporis, quae indigent multo nutrimento, sunt pauci seminis secundum quantitetem sui corporis et pauoae generationis; et similiter homines pingues »unt pauci seminis, propter eamdem causam" (I, 119, 2, c ) . 38 quia id quod est cor.versum per virtutem nutritivam accipitur a virtute generetiva ut semen" (I, 119, 2, c ) . et "Semen est ite in potentia ad animam quod anima caret" (3 De Pot., 9, ad 9). Donc "in generatione [•••[ arsimalls apparent diversae formae substantiales, oum primo appareat sperman et postea sanguis, et si deinceps quousque sit forria honinis vel animalis'' (.1 Ôe Pot., r, ad 8). résumons: pour saint Thomas, il existe une succession évolutive de formes subEtanticlies transitoires (inanimée, végétative et sensitive), dans la génération humaine. B* La vertu générative du génèrent et la "vis format!va" séminale Une question se pose d'elle-même après cet exposé des formes transitoires: comment expliquer l'apparition des formes substantielles successives? Saint Thomas n'a pas négligé d'y répondre. Pour lui, la cause explicative, c'est le générant lui-même. Pourtant celui-ci n'est-il pas •éperé de la semence avant même que celle-ci aoquiert une âme simplement végétative? Faudrait-il admettre une aotion à distanceï Saint Thoma» soutient que la causalité du générant - et du générant mâle - s'exeroe par l'intermédiaire de la semence en laquelle existe, temporairement jusqu'à l'arrivée de la forme définitive, une vertu formative, "vis format!va", étant ainsi "ut instrumentum maris" (Do Pot., 3, 11, ad 5 ) . Celle-ci agirait "diaponendo materiam et formando ad susoeptionem animae" (De Pot., 3, 9, ad 9). On sait que cette matière dont il est le! question n'est autre que celle fournie par le générant femelle» "est sanguis menstruus" (i, 118, l, ad 4 ) . 39 Lorsque le mettre voudra se défendre oontre les objections visant à nier la possibilité d'un toi "instrumentun maris" - dont l'une, spécieuse, s'énonçait comme suit: "instrumentum autem non movet nisi notura, movens autem ec motum oportet osbb oiwui" r il répondra «finement: "quod instrumentum inteiligitur iiiovfcri a ^rincipaii avenue, quandiu retinet virtutem a prinoipeli agente impressam; unde sagitta tandiu movetur a projioiento, quandiu movet vis impulsus projicientis. [•••] lioet corporaliter sit divisum. Oportet autem movens et motum esse simul quantUBI au motus principum, ncu tamen quantum ad totum motum, ut apparat in projectis" |De fot., 3, 11, ad 5). Il est donc bien clair que pour Saint Thomas la génération des amimaux et de l'homme s'explique par l'aotivitC principale du générant et par l'activiéé instrumentale de la semence qui s'exerce sur la matière fournie per le générant femelle disposant celle-ci degré par degré jusqu'à la forme définitive, semblable à celle du générant mâle. Saint Thomas ira même jusqu'à affirmer que si le généré n'est pas aussi parfait que le générant, cas d'un généré femelle [?], cela est du "per accidens", c'està-dire, que la matière n'a pas obéi asses parfaitement à l'action du générant ou que l'aotion de celui^oi était trop débile: "Dicendum quod, per respectum ad naturam particularem, femina est aliquid deficiens et occasionatum. Quia virtus activa quae est in seraine maris, intendlt producere sibi simile perfectum seoumdum masculinum sexum; sed quod femina générâtur, hoc est propter virtutis activas debilitatem, vel propter aliquam materiae indispositionom, vol etiam propter aliquam transmutationem ab extrinsoco, puta a ventis auotralibua, qui sunt humidi, [...]". Toutefois, voulant expliquer la loi universelle de la répartition des sexes, il ajoute» "Sed, per comparationem ad naturam univeeealem, femina non est aliquid ocoasionatum, sed est de intentione naturae, ad opus generationis ordinata. Intentio autem naturae universaliB dependet ex Deo qui est universalis auctor naturae. Et ideo, instituendo 40 natura, non solum marem, sed etiam feminam produoit" (I, 92, 1, ad l ) 1 . Enfin n'oubliant rien des exigence causales, saint Thomas a soin de noter que l'activité du générant "non soluni [•••J û^sponit matoria .., sed eaucit formam in actu" (De Pot., 3, 11, c ) . Un seul cas fait exception, celui de l'âme rationnelle. Dans ce cas le générant n'a l'honneur d'être que la cause de l'union de la matière et de la forme et Dieu orée l'âme: "sufficit quod generans sit causa union!s talis formas ad materiam per hoc quod disponit materiain ad formam; nec oportet quod sit causa ipsius formée" (De Pot., 3, 9, ad 6). "cum sit immatérielle substantia, non potest cfeustui per generationem, sed solum per creationem a Deo" (1.118, 2, c ) . "Ainsi tout trouve sa cause propre^"* Le phénomène do la génération des êtres vivants parfaits est envisagé sous tous ses aspects. Même »! les explications données ne satisfont pas l'esprit moderne, une tentative d'une explication exhaustive n'est pas absente. Rejetons, si l'on veut, tout ce qu'il y a de périmé et de faux dans l'idée que se faisait saint Thomas de la semence, du "sanguis menstruus", du rôle si passif du générant femelle, de la détermination des sexes, nous aurons toujours a retenir - nême dans l'hypothèse de l'animation 1) La conclusion e6t encore plus intéressante si nous lisons l'objection: "videtur quod mulier non ùebuerit produci in prima rerum productione... Dioit enim Philosophus [•••] quod femina est mas ocoasiona- tu». [...]". 2) "maintenant à la fois l'autonomie du vivant, son insertion dans la nature générale et le rôle transcendant du Créateur achevant celui du premier moteur" (A.D. SEfiTILLANGEÊ, L'idée de création, Paris, Aubier, 1945, p. 1234). ' 41 immédiate1 - l'idée des forme» transitoires, celle de la "vis format!va"2 des semences et celle surtout de la causalité principale des générants^ et de dieu. 1) Le Dr Meurioe D'HALLUIN, dan» une broohurett» intitulée "Animation et déjanimation, Paris, Boauchesne, 1944, rapporte une série de" faits intéressant» concernant la fécondation artificielle, la parthénogenèse à hérédité paternelle et maternelle. "Y a-t-il animation dan» les ébauche» do développement observée chez l'homme et la femme?" (p. 2836). Dan» l'hypothèse de "l'animation immédiate" nous devrions conclure assez facilement (comme le fait l'autour lui-même) à admettre l'animation de ce» ébauches parthénogénétiques puisqu'elles sont des "ébauches bien caractérisées" d'embryons qui pourreient erriver à terme. Les résultats actuels, plus ou moins complets, il est vrai, de la parthénogenèse artificielle et de la technique de» oulture nous laissent le droit de penser à une telle possibilité (p. 36-36). Or même dan» ce cas, il faudrait admettre de» formes transitoire» pui»qu»aus»i bien avant d'arriver à la maturité nécessaire aux départs de segmentation, les gamètes mâles et femelles pessent par une «érie de transofrmation dans un milieu qu'on peut considérer oomme externe à l'organisme générateur (comme l'on sait, seuls les élément» du "milieu intérieur" peuvent être considérés oomme faisant partie do l'individu). 2) Le conditionnement physiologique de cette "vis formativa" pourrait aujourd'hui se oonorétiser dans ce que nous appelons 1' "organisateur". L'orgenisateur est un centre d'organisation retracé sur divers embryons de pèisBons, d'oiseaux et de mollusques. L'organisateur influenoe les cellules voisines et son absence arrête le développement embryonnaire. L'organiseteur toutefois n'a pas une aotion spécifique, pouvant éervir à un être spécifiquement distintt (un fragment de la ligne primitive do Poulet sur la blastula du Triton suffit pour organiser l'embryon de Triton). Bien plus il n'e»t pas nécessaire que cet organisateur soit vivant» tué per le ohalour, la dessication ou l'alcool, il conserve se» propriétés d'organisateur. 4Les faits expérimentaux ont fait; croira que le centre organisatuer diffuserait une substance active, L' "orgenisine", dont la nature chimique reste à préciser. (VOIR ARON et GRASSE, Précis do Biologie animale, Paris, Masson & Cie, 2 e éd., 193», p. 023-64S7T 8) A vrai dire l'hypothèse de l'animation immédiate restreint si'gulièrement l'influence des générants dans la génération. Est-oo à bon droit? La puissance d'augmentation, entendue dans lo sens traditionnel et toile qu'exposé encore dans le» manuels do philosophie peut-elle vraiment s'identifier aveo 1»auto-organisation réclamé© par l'épigènèse? Peut-on même conserver le définition traditionnelle de l'âme en tant qu'elle doit être 1 eote d\an corps orgenisé lorsque oe corps n'a pas encore les orgenes principeux de 1'organisation correspondant à telle ou tell© ameî Voioi, en tout cas, deux textes de seint Thomas qui peuvent 42 Ainsi l'entend d'ailleurs un partisan de l'animation immédiate: "In generatione digenetioa praeter potentiam generativam, quae in générantibus inest, admittenda est potentia generativa transeunter communioata cum cellulis germinallbus; oellulao enim istae sunt instrumenta generetionis "quibus generentie novum individuum producunt. Quare nooesse est^praemoveantur ab eis virtute instrumentai! transeunter in se reoopta" (J. GREDT, O.S.B., Elémenta Philosophlae..., Friburgi, éd. 7a, 1937, I, p. 350, n. 452, 2). porter à réfléchir» "Neque tamen potest die! quod in semine ab ipso principio sit anima •eoundum suam essentiam completam, oujus tamen operationes non appereent propter organorum defeotum. Nam, cum anima uniatur corpori ut forma, non unitur ni»! corpori oujus est proprie actus. Est autem anima actu» oorporis organioi. Non est igitur ente orgânisationem ebrpori» in semine anima eotu, sed solum potentia sive virtute. [...] Omnis autem beneratio substantialis praecedit formam substantialem, non eam sequitur» si quae vero transmutationes formam substantialem •equuntur, non ordinantur ad esse gênereti. sed ad bejag_esse ipsius" (2 C.g., 89). ~~ "[...] virtus quae cum semine deciditur et dicitur formativa,[...] operatur forraationem oorporis prout agit ex vi animée patris, cui ettribuitur generatio sicut principal! ^enersuiti, non ex vi animas concepti, etiam postquem anima inest; non enim conoeptum ^enerat seipsum, sed generetur a pâtre. Et hoc petet discurrenti per singulas virtutes animée. Non enim potest attribui animée embryonis ratione virtutis generativae: tum quia vis generativa non habet suam operationem nisi completo opero nutritivae et augraentivae, quae ei deserviunt, ctim generare sit jam perfecti; tum quia opus generativae non ordinatur ad perfectionem ipsius individui, sed ad speoiei conservât!onem. liée etiara potest attribui virtuti nutritivae, eujus opus est aseimilare nutrimentum nutrita, quod hic non apparat; non enim nutrimentum in proeessu formetionis trahitur in similitudinem praeexistentis, sed perduoitur ad perfectiorem formen et viciniorem similitudini patris. Similiter nec eugmentetivae: ed quem non pertinct mutâtio seoundum formera, sed solum «ecundum quentitetem. De sensitive autem et intelleotiva particule, patet quod non habet aliquod opur formation! a teli epproprietum. Relinquitur igitur quod formatio corporis, praecipue quantum ad primas et principales partes, non est ab anima geniti, nec a virtute formative agente ex vi edu», sed agente ex vi animée generativae patris, oujus opus est facere similo génèrent! «eoundum «peciem" (2 C.g., 89). Même si eujourd'hui l'on doit considérer le microstructure de la cellule initiale comme spécifiquement différente pour chacune des espèces, estil si certain que cotte microstruoture (qui prédestine l'être vers telle ou telle orgenlsetlon définitive) «oit une organisation proportionnée à l'âme du généré? Il se pourrait que la "force organisatrice" ne règne pas de per le vertu du généré (qui ne serait pa» encore apparu), mais bien en vertu du générant, selon l'explication même de saint Thomas. 43 II. Les espèces transitoires et les espèces naturelles A. L'imperfection des formes substantielles transitoires Seint Thomas parle souvent; de l'imperfection des formes transitoires; ses consiéérations là-dessus oontrediralent-elles les idées transformistes sur les espèces transitoires? Voyons cela de près. Selon le maître, il faut distinguer, quant à leur perfection, deux sortes de formes substantielles: "duplex est forma: une quidem perfeota, quae complet speciem alicujus rei naturalis, elle Incomplète, quae neque perficlt speciem naturalem, neque est finis intentionis naturae, sed se habet in via generationis vel corruptlonis" (1 De gen. et corr., 3, 8). Les espèces transitoires ne sont donc pas à proprement parler des espèces naturelles: nature. elles ne sont pas des choses voulues définitivement dans la Lorsque l'embryon humain (humain par le terme qui sera réalisé) n'est encore qu'un sensltif, il n'appartient pas à une espèce animale proprement dite, car ce n'est pas un être définitif: "embryo antequam heboet animam rationalem non est ens perfeotua, sed in via ad perfeotionem; unde non est in génère vel in specie nisi per reductionem, sicut incompletura reducitur ad genus vol speciem completi" (De Pot., S, 9, ad 10). "Nec est inconvoniens si aliquid intermediorum generetur et statim postmodum interrumpitur» quia lntermedia non habent speciem complétant, sed sunt ut in via ad speciem; et ideo non generantur et permaneant sed ut per ea ad ultimum generatum perveniatur" (2 C.g., 89). Nous devons porter une particulère attention à ces mots; "non gonerentur ut permeneant". La précision est de conséquence. En effet, pour- quoi ces formes substantielles seraient-elles transitoires? Ce n'est pas que ces formes, principes formols et conservateurs des êtres qu'elles actuent, soient em même temps principes de disparition; mais ces formes matérielles disperaitraient parce que conditionnées dans leur existence par une matière en évolution selon l'influence formative du générant qui cherohe à réeliser là*sa ressemblanoe*. Les formes transitoires sont dono ainsi transitoire» à cause de l'agent qui cause leur disparition oomme leur apperition. L'embryon végétetif, pour seint Thomas, assimile et s'eooroit, et oele est redevable à sa forme transitoire végétative, mais l'embryon se perfectionne aussi bien au delà de ce qu'on peut appeler un simple accroissement quantitatif et oela, pour saint Thomas, est * 2 redevable a l'influence formative du générant . Ces remarques nous montrent clairement que les formes transitoires considérées à bon droit par saint Thomas co-jne deB formes incomplètes, imparfaites, sont toutefois des formes substantielles véritables. Et si nous acceptons l'évolution des espèces transitoires comme un fait eu comme une possibilité, on ne voit pas pourquoi une telle évolution ne serait pes possible pour les espèces dites naturelles. Rien en tout oas ne semble répugner à leur nature d'espèce ; nous venons de le voir en ce qui ooncerne le? espèces transitoires. 1) Saint Thomas explique souvent que le générant doit ainsi réaliser sa ressemblance parce que "omne agens a^it Bibi simile". 2) "Quod enim nutritur, assimilât sibi nutrimentum; unde oportet in nutrito esse virtutem nutritionis activam, cum agens sibi simile eget, et multo est hoc manifestius in operibus sensus; nam videre et audire oonvenit per virtutem aliquam in ipso existentem, non in alip. Unde, cum embryo invenietur natriti ente ultimum complementum, et etiam sentire, non potest hoc attribui [nisi intranea virtute]" (2 C.g., 89). Voir également la note 3 page 41. 3) Resterait a voir si un agent naturel, comme cause principale secondaire ou oomme instrument, pourrait contribuer à une telle évolution. 45 B. La stabilité relative des espèces naturelles Une objection peut surgir immédiatement» des espèces dites naturelles susceptibles d'évoluer ne seraitent-elles pas de véritables espèces transitoires? N'oxistorait-il donc dan» notre monde que de» ospèoes plu» ou moins transitoires? L'objection fait voir l'oubli facile de la vraie nature des espèces matérielles. En effet, une espèoe matérielle n'est pas dite transitoire ou naturelle (fixe) par la forme substantielle qui la réalise formellemtn dan» l'univers, maiB en raison de3 agents qui l'ont produite, la favorisent ou la détruisent en son conditionnement matériel d'existence. On a vu comment la forme substantielle dite transitoire dans la génération des êtres vivants supérieurs était conditionnée dans sor. existence par l'action des générants sur la matière qu'elle informe. De même l'espèce dite na- tueelle est conditionnée dans son existence par l'aotlon des agents externes qui peuvent contribuer à sa disparition et même à son remplacement par une forme supérieure si on peut trouver un agent d'un ordre supérieur à ootte dernière forme. Résumons en un mot» toutes les espèoes matérielles sont plus ou moins transitoires, comme elles sont également plus ou moin» fixes, stables. Si nous pouvons parler d'espèceB naturelles opposées aux espèces transitoires, o'eBt que dans la situation actuelle de notre univers, la majorité des espèces manifestent une fixité persévérante. C'est un fait1 manifeste pour toute l'histoire connue du monde vivant. Mais qu'en est-il à l'origine 1) Saint Thomas admettait oomme les bilogistes de nos jaurs l'apparition de oerteine» espèoes nouvelles. Ainsii "quod licot mulus non sit 46 des espèce»? Et c'est bien là que se pott le proulerue de l'origine dô* espèces et les hypothèses fixi6tes ou évolutionnietes q^'on peut soutenir. On ne trouvera jamais chez saint Thomas un seul principe à 1'encontre de la possibilité de l'évolution des espèces à partir de la notion luè^e d'espèce matérielle • La chose n'est pas inconcevable, même pour les espèces dites naturelles, ei on a soin d'expliquer que la raison d'une telle évolution a un moment donné de l'histoire du monde (celui de sa formation) est du a l'action d'une cause extrinsèque supérieure aux espèces en question. C. Illusion sur la potentialité totale des espèces naturelles Il existe une multitude d'hypothèses concernant la phylogénèse des espèces. En ce domaine, on peut dire que chaque savant compétent a la sienne. Mais il s'agit toujours en chacune d'elles de ooncevoir une mutabilité des espèces pouvant satisfaire à l'idée transformiste. Voio! donc un exposé général de ces hypothèses qui mettent en question la notion d'espèce. similis eeuo vel asino in speoie, esttamen oimilis in génère proximo; ratione cujus similitudinis ex diversis species quasi média genoratur" (De Pot., 3, 8, 16). - "Muluc habet Epeciem mediu.Ti inter equma et asinum; ideo non est in duabus speciebus, sed in una tantun, quae est effecta por coomixtionôia seminarum, inquantum virtus activa maris non potuit perducere materiom feminae ad teminos propriae epeoiei perfectae, propter materiae contrarietatem, sed perduxit ad aliquid propinquum suae speciei" (De Ver., 3, 8, ad 4). De même au 7 Mot., 7, in fine. 1) On trouve dans le De Pot., 3, S, une objection intéressante à ce point de vue» "[...] diversae animae secundum speciem, constituunt diverses animas [forte: divt-rsa animalia] secundum speciem. Si ergo in eemine ente ipsam enimem retionalem erat anima quae non erat ratiomalis, orat ibi animal seoundum speciem diversum ab homine: et Bic ex illo non poterit homo fier!; quia diversae species animalis non transeunt in invicem" (ad 10). - On a vu plus haut, page 42, comment saint Thomas y apporte sa distinction entre les espèces parfaites et imparfaites. Il énonçait un fait et non des prinoipes sur la possibilité ou l'impossibilité de l'évolution des espèoes naturelles. 47 La première théorie d'envergure est colle même de DARWIN. DARWIN soutient, on le sait, que los espèoes ne sont pas fixos (au moins pour le temps où le monde vivant est en formation), et qu'elles passent les unes a-,x autres par des nidifications insensibles et que leur discontinuité actuelle résulte do la disparition des formes intermédiaires. Pour expliquer cette disparition des formes intermédiaires, DARWIN recourt à la loi [?] de la sélection/naturelle dans la lutte pour l'existence. La lutte est loi d'autant plus âpre que les espèces nouvelles et les espèces intermédiaires ont les môiaes besoins; de sorte que les intermédiaires, mal équilibrées, ont disparu. Mais comment expliquer 1 apparition des espèce? plus parfaites? DARWIN n'y a pas songé. Depuis DARWIN les biologistes ont toujours plus ou moins retenu oette théorie des modifications insensibles - ou, en tout cas, progressives. Cependant depuis ÏIEISS-IAM «t DE VRIES et aujourd'hui avec C L . MORGAN? on parle plutôt d'espèces naturelles sporadiquement productrices d'espèces nouvelles par mutations brusques en tout sens mais dans l'ensemble progressives. Allant plus avant que DARWIN dans leurs explications, les biologistes actuels ont une tendance très marquée à assigner oomme cause principale des mutations spécifiques la constitution du germe. internes, 4 Ils parlent de facteurs en cela, ils veulent dépasser les lamerkien» qui rendeient le milieu et les caractères acquis responsables des modifications spécifiques. Ils dépassent sûrement les darwiniens qui ne se posaient même pas la question. Ils expliquent que le germe possède une potentialité spécifique qui expliquerait l'héridité des oereotères spécifique» et une potentialité totale qui n'est jamais aotuée qu'en oertaines conditions ou 48 dans une renoontre fortuite de certains éléments qui provoquent l'apparition de» oaraotère» nouveeux, spécifiquement nouveaux. Cette potentialité totele, ce» feoteurs internes, rappellent beeuooup les notions de puissance et d'eote, de virtuelités et de puissances actives de la philosophie perennis*. Mais, en vérité, il n'en est rien. Ces théories ne résistent pas à une analyse attentive. Accepter de telle» potentielités, en précisant qu'elles se concrétisent en certain» facteur» internes déjà existant avant l'apparition de 1'espèce nouvelle (feoteurs oxplicant les caractères spécifiques), c'est admettre, en poussant la logique à l'extrême, une sorte d'animation immédiate de le matière à son origine (ou de tout temps). De sorte que la matière ou le» plantes, ou les animaux auxquels nous ne reconnaissons pas d'activité» rationnelle» appartiendraient en réalité à l'espèce humaine, leur prinoipe potentiel totel pouvant dans des circonstances favorables (et qui disposerait de ces circonstances favorebles?) produire des individu» d'espèces supérieures. Ce serait admettre le panpsychisme: le vie sereit propriété de le matière... do le matière éternelle» la matière serait substantiellement intelligente, à peu près oomme pour un embryon humain en qui ne se manifeste auoun signe d'intelligence et auotin organe néces»eire eu conditionnement de l'ectivité intellectuelle humaine, mai» euquel on reconnaît - dan» l'hypothèse de l'animation immédiate une âme intellective. A une telle conception des choses nous proposons 1) Sur oe point écoutons l'evou signifioetif suivant, "M. BERR. Ce mécanisme intérieur n'implique-t-il pes quelque chose à quoi l'on pourreit eppliquer lo terme dé tondanoe, ou de force? - M. CAULLERY. Nous arriverions à la eonoeption d'entité» purement métephysiques. C'est à quoi l'expérimenteteur e le devoir d» se soustraire» La philosophie de l'émergence (Lloyd MORGAN) [...] répond d'eilleurs eu besoin d'expliquer 49 le dilemme suivant» ou bien on admet des distinctions spécifiques entre des êtres aussi distincts que l'inanimé, le végétatif, le sensltif et l'intellectuel, ou bien on n'y voit aucune distinotion spécifique. Dans % C© la seconde hypothèse on nie 1'irréductibilité des propriétés, qui est oontrairo à l'expérience bien interprétée (L'assimilation ne se réduisant pas à des complexes de phénomènes physiques, chimiques ou énergétiques pas plus que le raisonnement ou l'acte libre ne peut se réduire à la connaissance ou à l'appétit sensibles). Si on accepte la pmmière hypothèse, on ne peut plus eooepter la théorie de la ptentialité totale (égalant facteurs internes) puisque colle-oi oonduit eu panpsychisme. Cette dernière remar- que appereit d'autant plus déoisive qu'on mot en parallèle la théorie de l'animation immédiate et celle de la ptentialité totale telle que comprise par la plupart des savants contemporains. En effet plus on connaît la microstruoture de le cellule initiele, plus on s'eperqolt des dissemblances entre le» germe» des diverses espècesl. C'est dire que dès la fécondation il y a une explication manifeste des développement» futurs. On sait, autrement dit, que telle cellule germinetive produira tel être bien spécifique et que cette spécificité est déjà comme annoncée par le germe. Or, pour les théoriciens de le potentialité totale, les facteurs internes sont de» élément» déterminé» dans la cellule germinale. Il faut donc conolure - la matière inanimée possèdent lo» feoteurs de» oaractères vitaux, la matière devenue végétative possèdent les feoteurs de la vie l'allure particulière do» phénomènes vitaux" (M. CAULLERY, E. GUYENOT, p. RIVET? L'évolution en Biologie, (première semaine internationale do «ynthe»o, l«r laocicuie;, péri», La Renaissance du Livre, 1929 p. 34). 1) Il en est de même pour tout le développement embryonnaire, malgré la marche analogue entres' les divers développements embryonnaires des différentes espèce» - tou» les êtres vivants se formant avec des matériaux foroément semblables (VIALLETON). 50 sensitive, cette dernière ceux de la vie intelleotive - que la matière inanimée est selon sa potentialité totale - ou plus précisément s t. Ion ses facteurs internes - une matière vivante, sensitive et même intellective* C'est en fait la conclusion à laquelle sont arrivés les théoriciens contemporains tels que Julien S* HUXLEY et C. Lloyd KOI'.;AN1. 1) Voici un texte de HUXLEY» "Can Mind Arise from Lifeless Matter? But, it will be immediatsly ohjeoted, what about mind? Man adn the higher animal» possesB mind» oan we suppose that that too has arisen from lifeless natter? [Dans le paragraphe précédant l'auteur avait tenté d'expliquer que la vie origine de la matière non-vivante ou plutôt qu'elle n'est qu'une manifestation de la matière.] It may very well be that we can - if we somewhat enlarge our ordinary view of the nature of matter. It is now a common place of pcychology that •olf-consciousness i» not the only, but simply the highest, development qf mind. Below it are various grade» of mental being, leeding through the types of oonsciousness that young children seem to possoss down to and beyond the sub-conscious types of mind that hypnotism end p»yoho-enely»is reveal. We hâve only to be oompletely logioal and believe that something of the same gênerai nature as mind exiats in ell lif», to mako the further stop, and believe thet it exists, even in the matter from which life spfcang. In that case, a» G.H. PARKER he» well aaid, we would hâve to enlarge our définition of matter, for the properties of "matter" that is to say, of the world-«tuff, would include mind" (Ex The Put U n e of Scien ce - a plein story simply told - edited by J.A. THOMSON, N.Y., G.P. putmam'B 8on«, 19S7, Chapter XIX» Biology» The Nature of Life..., p. 675-676). Quant à MORGAïî il a exposé sa doetrino tout particulièrement dans son ouvrage intitulé Emergent Evolution, London, U.P., 1923. Cet auteur entend bien rester matérleliBte tout en reconnaissant certaines propriétés sprirituolles "superorganic functions" (telle la liberté) à certains êtreB; "It is a materiallet view, which, however, recognize» in certein types of organized matter a degrée of froe aotion". La philosophie de 1' "émergence" enseigne quo dans la nature il existe une multitude hiérardhisée de types d»organiserons plus ou moins complexes. Ces types sont tous composé» d'unités assex simples qui pourraient bien être les protons et les électrons. Cependent ils se différencient les uns des autres non seulement par des propriétés "edditives", "résultante»" "prévisibles" en leur composants, mais encore par desppropriétôs "nouvelles", "spéoificatives", "émergentes", "imprévisibles". MORGAN explique que la pensôe et la liberté ne sont elles-mêmes quo des propriétés "émergentes" de la matière orgenisée selon un certein degré de complexité. Comme on le voit, deux corrections importantes doivent être apportées à ce système de 1' "émergence": 10 le spirituel (la pensée, la liberté) ne peut émerger de la 51 La seule conoeption possible d'espèces transitoirement productrices d'espèces nouvelles, serait oelle d'espèces avec potentialité totale, entendu dans le senB de puissance pascive (de signification thomiste* susceptible d'aotuarions plus parfaites lorsque soumise à l'influence de certaines causes externes et supérieures. Un tel fait a été envisagé par saint Thomas. Voyons-le. matière; 2° les propriétés dites émergents doivent dépendre formellement d'une forme substantielle nouvelle et matériellement (dispositivement) des éléments matériels organisés de telle ou de telle façon. La doctrine de MORGAN diffère de celle d'HUXLEY, en ce que cette dernière soutient que toute matière porsede une certaine intelligence, tandis que le philosophie de l'émergence n'acoorde l'intelligenoe^-tandie que- le philos-if>hi.fl_do -l'émergffTlfifl n'afVflftrrift 4-*4rryH'f-4(3'*ii<>a TM'& la matière d'une organisation assez complexe. Nous avons trouvé une façon de voir sensiblement la même dans un article de M. l'abbé A. BOUYSSONIEt "Qu'est-ce que la nature d'en être sinon les forces qu'il a reçues de Dieu? Et puisque ce sont les forces supérieures qui caractérisent un être, lors même qu'elles retardent ou interrompent leurs manifestations, ne vaut-il pas mieux dire que Dieu a créé un être supérieur qui pendant un temps plus ou moins long n'a pu manifester toutes ses virtualités? C'est ainsi que je serais tenté d'expliquer la génération spontanée des premiers êtres vivants. Dieu aurait créé la matière et y aurait déposé un principe vitel - Ce principe n'informe pas toute la matière mais seulement une parlée.) Celui-ci possédant éminemment les propriétés physico-chimiques serait resté longtemps sans pouvoir en manifester d'autres jusqu'au jour où des conditions favorables, amenées d'ailleurs par son action, Jui auraient permis de manifester au:?si la vie. Ainsi aucune cause ne serait capable de s'élever du moins au pluE. l'évolution ne se ferait que par un changement non essentiel des êtres mais prodigieusement diversifié. L'action de Dieu resterait absolument nécessaire; la silence garderait sa liberté; la métaphysique, son autorité", (in R. Néo-scolastique le Ph. t. 18, 1911, p. 577). Comme l'e bien vu P. LE GUICHAOUA: "il me plait de remarquer qu'il est le plus fixiste des hommes" (ibid., p, 588). Chapitre quatrième» LES ESPECES ABIOGENETIQUES I. Le postulat moderne "omne viens ex vivo" II* Le» pseudo-fait» ablogénétiques apportés par seint Thomas III. La possibilité de l'abiogénese [52] 53 CHAPITRE QUATRIEME: LES ESPECES AI^ÛL,ENETIQUES I. Le postulat moderne "omne viven» ex vivo" Il est assez amusent de oomperer la paisible et naïve réflexion des anciens sur l'abiogénese - considérée par eux comme un fait - et le troublant et savant tapage des modernes autour de oette même question. Les anciens si habitués à la philosophie des causes trouvaient là sans difficulté une nouvelle ocoasion de recourir à l'action des agents supérieurs. Les modernes, au contraire, plus enclins à se préoccuper des facteurs matériels internes, ont cru trouver dans la possibilité ou le fait de l'abiogénese une épreuve cruoiale pour la philosophie1. Mais comme en toute ohose le paradoxe peut exister, le gran» PASTEUR fait exoeption. Il ne convient pas aujourd'hui de rappeler trop longue- ment ce fait historique» oelui dont les expériences déoisives ont mis fin au règne du postulat des générations spontanées dans le domaine des organismes connu» existant actuellement sur notre planète, n'a jamais voulu discuter ni dire son mot sur le problème de la possibilité de l'abiogénese^. L'abiogénese est-elle possible: "Est-on en droit d'affirmer que le savant cherchant à créer de la matière vivante poursuit une chimère? (Paul LEMÛINE, Conclusions générales, II - Le problème de l'origine de le vie. Encyclopédie Française, t. V, 1937, Les êtres vivants, 5*82-10. Serait-il surtout interdit de penBer à l'abiogénese pour l'origine des espèoes? Voila des questions auxquelles on répond encore sur un ton 1) Voir Charles SINGER, Histoire de la Biologie, traduit par le Dr F. 0ID0N, Paris, Payot, 19S4, p. 465-466. 2) René VALLERY-RADOT, La vie de Pasteur. Paris, Flammarion, imprimé au Canada on 1939, p. «7-116; kene HACAIGNE, Le Créâtion,paris, Beauchesne, 1924, p. [67]-72. 54 plus absolu que rassurant. Les thomistes eux-mêmes redisent trop s uvent que "le plus ne peut sortir du moins*" cornue s'ils ne possédaient pas une philosophie de la puissance et de l'acte. De même on accepte trop facile- ment le postulat "omne vivum ex vivo" comme s'il s'agissait là d'un principe. On oublie enfin que ces deux expressions ne se trouvent pas dans les écrits de saint Thomas2. II est donc très heureux que seint Thomas Iλ soit mépris sur le fait des générations pontanées. Cela nous permettra d'éprouver la valeur de ses principes et la faiblesse de certains postulats dits thomistes. II. Les pseudo-faits ablogénétiques apportés par saint Thomas Saint Thomas, de toute évidence, admettait comme un fait l'abiogénese*» "sunt enim quaedam vivent!a quae in seipsis non habent virtutem activam generationis, sed ab agente alterius speciei gonerantur; siout plantae et animalia quae generantur sine semine ex materia convenienti per virtutem activam caele6tium corporum" (I, 92, 1, c). "Animalia enim perfecta videntur non posse generari niai ex semine; enimalia vero imperfecta^ quae sunt vicina plantls, videntur posse generari et ex semine et sine semine. Sicut plantae producuntur aliquendo sine semine per aotionem solis in terra ad hoc bene disposita" (7 Met., 6, [n. 1400]). 1) Saint Thomas préférait dire, et cela nous semble moins équivoque, "causa nobilior est effectu" ou bien "nihil agit ultra suam speciem", etc. 2) "C'est à [Françoisfl ?EDI [1621-1697] que remonte la formule, "omne vivum ex vivo", inconnue aux scolastiques. Telle était alors la tournure de» esprits qu'on lui donna la valeur d'un principe métaphysique" (H. MACAI07E, La Création, Paris, Beauchosne, 1921, p. [63], 3) Le mot "abiogénèse" est moins détestable de nos jours que l'expression "géaéretlon spontanée", pour avoir été moin» mêlée au siècle dernier aux idées matérialistes, c'est pourquoi nous l'emploierons de préférenoe à l'expression sus-dite. Seint Thomas, toutefois, aurait eu moins de scrupule comme nous le verrons. 4) "pullces",^"mu8oee',, "vernes", "mures", "ranae", "culices", "verniculi" ..., d'après le Ferrerais dans son commentaire du 3 Cç., 69. 55 Pour saint Thoma», il existe donc des plantes et dea animaux, en un mot des êtres vivants, qui eppereissent par génération spontanée: "habent générât!onem sponteneam [.. • ] quae goncrentur ex putrcfectione, quae diountur quasi sponte nesci, quia producuntur ex terra Jine semine, per illaiâ similitudinem, que dioitur eliquis sponte ^eacore illud, ed quod extrinseco non inducitur" (2 De An., 7, [n. 314]). Le grand Docteur ne oeeint donc pas d'employer l'expression "génération spontanée" et même d'expliquer que cela ressemble aux choses qu'un homme peut faire spontenément sens le concours d'un extrinsèque. Ressemblance seulement, cer il est cleir, per ailleurs, que saint Thomas suppose au moins un agent extrinsèque universel; en l'occurence les astres remplissent ce rôle: "ed earum pullulationem suffioit virtus caelestis loco patris, et virtus terrée loco matris" (2 Sent., 14, 1, 5, ad 6). "in naturel! generetione anlmalium principium activum est virtus formativa, quae est in semine, in Ils quae ex semine non generantur, est virtus caelestis corporis. Materiale autem principium, in utrorumque animalium generatione est aliquod elementum, vel elementatum" (I, 71, 1, ad 1 ) . Comment expliquer alors que ces corps célestes puissent feire surgir de le metière en putréfection des êtres vivants? Les corps célestes se- raient-ils eux-mêmes vivants? "Cause nobilior est effeotu. Sed sol et luna et alia luminaria sunt cause vitee» ut patet maxime in animelibue ex putrefactione générâtis, quae virtute solis et stellarum vitam consequuntur. Ergo multo magis corpora caelestis vivunt et sunt animata" (I, 70, 3, obj. 3e). Seint Thomas trouve tout simple de répondre: "Dicendum quod corpus coeleste, cum sit movens eotum, habet rationem instrument!, quod agit in virtute principalis egentis. Et ideo, ex virtute su! motoris, qui est substentie vivons, potest causare vitam" (Ibid., ad 3). Comme on le sait, saint Thomas aocepteit volontiers l'opinion de ceux 56 qui attribueient aux anges "per contactum virtutis" (I, 70, 3), le mouvement et l'action des astre». Cependant il ne semble pas toujours vouloir y tenir plus que de juste (Voir le ch. XXIII du 3 C.g.): "Non differt autem, quantum ad praesentem intentionemfl*..]utrum unumquodque corporum caeleetium moveatur a Deo immédiate., vel mullum, medientibus substentiis intellectuelibus créâtis". L'Importent est de savoir que les corps célestes agissent instrumentalement et que la cause principale est vivante (2 Sent., 18, 2, 3, ad 3). Et comme en tout effet produit par deux causes dont l'une est instrumentale, l'autre principale, l'effet doit être attribué d'abord à la cause principale, on peut donc voir immédiatement que l'abiogénese se réalise par les «oins d'une cause supérieure capeble d'éduire une forme nouvelle supérieure même à celles qui ectuent la dite matière en putréfaction. L'axiome "omne vivum ex vivo" se vérifierait dans le cas si on avait soin de le rendre plus c ompréhensif... III. Possibilité de l'abiogénese Seint Thomas s'est trompé sur le fait de la génération spontanée. De nos jours on ne connaît pas de fait d'abiogônèse. l'origine du monde est-elle pensable? Sa possibilité à Les chapitres qui suivront mon- treront la vraisemblance du fait dans la formation du monde*. Ce chapi- tre n'en a pas moins montré que l'abiogénese était pensable philosophiquement. Ajoutons qu'elle l'est sans recourir au mirable: "non est miraoulum quod animalia ex putrefactione sine semine nascantur" (3 C.g., 102). 1) pour nier la possibilité pour le savent de produire un jour une matière vivante quelconque à partir d'éléments inanimés, il faudrait admettre soit l'impossibilité absolue de l'abiogénese, soit l'impossibilité relative des moyens employés per les savants future. Cotte dernière impossibilité ne peut être admise pour des raisons métaphysiques. 57 Si la génération spontanée signifie le génération d'un individu vivant à partir de la matière inorganique par les seules virtualités physiques et chimiques de celle-ci, il est fort évident que cette conception est le fruit d'un esprit primaire en philosophie. Mais si la génération spon- tanée, l'abiogénese, signifie oomme chez saint Thomas, l'apparition, l'éduction d'un vivant à partir de la matière inorganique, parce que ceile-ci le contient en puissance, et qu'un agen> supérieur vivant lui-même, tout en se servant de oauses matérielles comme intermédiaires de son action, est toujours là pour opérer le changement substantiel et produire le nouvel être, nous ne voyons pas ce qu'on pourrait trouver à redire au point de vue philosophieque, ni comment on appelerait cela un miracle. 58 C O N C L U S I O N G E N E R A L E Rien dans la notion philosophique D'espèce corporelle ne s'oppose à l'idée de l'évolution des espèces Nous avons essayé de p r é c i s e r l a notion philosophique d'espèce c o r p o r e l l e . En accord p a r f a i t avec ce que nous pou- vons appeler l a préphilosophie du savant, l a notion d'espèce, dans l a lumière des enseignements de s a i n t Thomas, comporte l ' i d é e d'un principe ontologique formel expliquant l'unité oomme l a permanence des c a r a c t è r e s s p é c i f i q u e s dans l e s i n dividus en l e s q u e l s l ' e s p è c e se r é a l i s e concrètement. Ce p r i n c i p e e s t appelé l a FORME SUBSTANTIELLE (Ch. 1 ) . Mais comme l e s changements s u b s t a n t i e l s que nous pouvons c o n s t a t e r dans l e monde ne concernent pas seulement l e s i n d i vidus mais a u s s i ce qui en eux c o n s t i t u e l ' a p p a r t e n a n c e à t e l l e ou t e l l e espèce, i l faut bien qu'un élément coramun i n t r i n sèque, ontologique l u i a u s s i , s o i t i n c l u s dans l a notion d ' e s pèce c o r p o r e l l e , sans quoi i l f a u d r a i t admettre l ' i d é e de c r é a t i o n s et d ' a n n i h i l a t i o n s c o n t i n u e l l e s . Cet élément e s t appelé l a MATIEZ PREMIERE (Ch. I I ) . La n é c e s s i t é d'admettre l e s ESPECES TRANSITOIRES dans l a génération de c e r t a i n s vivants nous a f a i t voir l a p o s s i b i l i t é d'un évolution progressive des espèces (Ch. I I I ) . Mais oomme l ' e s p è c e t r a n s i t o i r e n ' e s t pas considérée par !^9 Thomas oomme une espèce p a r f a i t e ( n a t u r e l l e ) , i l convenait d ' é t u d i e r c e r t a i n s exemples d ' é v o l u t i o n d'espèce n a t u r e l l e s . Aussi l e s ESPECES ABIOGHÎTTETIQU'JS (admises à t o r t par s a i n t Thomas comme un f a i t ) f i n i s s e n t - e l l e s par nous oonvaincre que l a nation d'espèce t h o n i s t e n ' a r i e n qui en elle-même s ' o p p o s e r a i t à l ' i d é e d ' é v o l u t i o n progressive (Ch. IV). APPENDICE "Ex hac auterc; doctrina diversa philosophorum systemata examinent ur et dijudicentur" (PIUS XI, Deus Scientiaruro Dominus). Le transformisme des hommes de science: la génération spontanée Le transformisme des hommes de science consiste à présenter l'origine des espèoes comme une phylogénèse1 ou comme une série de générations spontanées: l'évolutionniste le plus trad^ônnel parle de phylogénèse, ou d'évolution des organismes, tandis que l'évolutionniste récent parle plutôt de génération spontanée* à explosions sucessives de la matière organisable. 1) On appelle phylogénèse, la généalogie des organismes. 2) Les partisans de la phylogénie admettent en général la génération spontanée pour expliquer l'apparition de la vie. Le monophylétisme n'admet qu'une seule cellule vivante comme premier ancêtre de tous les organismes vivants, le polyphylétisme admet, au oontraire, le formation spontanée de plusieurs organisées vivants très simples au début des divers grands genres. Bien que l'on puisse encore considérer comme une génération spontanée l'apparition des diverses espèces à partir d'autres espèces plus rudimentaire, les phylétistes établissent quand même une filiation entres1 les organismes (les nouvelles espèces, supérieures, prolongeent en quelque sorte les anciennes espèces, moin» parfaites); ce que ne veulent pas les pafctisans de la matière organisable. [60] 61 I. L »évolution des organismes» les phylogénèses Les partisans de l'évolution des organismes donnent prise à deux genres de critiques: les unes portant sur les bases de leurs hypothèses phylétiques et les autres sur les facteurs d'évolution. A. Bases des hypothèses phylétiques Il oonvient de dire immédiatement qu'aucun phylétiste parmi les plus modernes ne se croit en possession d'un fait biologique prouvant l'évolution dans le sens d'une phylogénèse des grands genres. La justification de leurs hypèthèses s'établit à partir de trois principales données scientifiques, celle de la taxonomie, celle de l'embryogénie comparée et celle de la paléontologie. cette justification? Que vaut au juste D'aucuns y ont vu des pétitions de prinoipes et des sophismes. Il est certain que la parenté morphologique des êtres vivants dont tous leB degrés sont soigneusement indiqués par la taxonomie olassique (linnéenne) ou par la systématique nouvelle (qui tient compte dee différenciations physiologiques et ontogéniques ou chromoeomiales ), ne saurait prouver a priori la parenté réelle entres les espèoes. Ce serait mettre "une hypothèse de descendance à la place d'une logique de systématisation" (LEFEVRE), ce serait donner aux genres, classes ou embranchements logiques une réelité fictive. De la taxonomie, on ne peut donc tirer aucun argument en faveur de l'évolution des espèces, bien que cotte acienoe puisse fournir des indices de descendance lorsque le transformisme est admis par ailleurs; la systématique peut alors devenir une science utile pour dresser des arbres l)Voir HUXLEY, J., Evolution. The Modem Synthesls, 1942, p. 382-411. 62 généalogiques approximatifs des espèoes de vivants Los phylogénèses ne fondent enoore sur l'embryogénie comparée. Rien de moins légitime. A vrai dire, les savants ont délaissé depuis asses longtemps le loi biogénétique d'HAECKEL, d'après laquelle l'ontogénie serait une récapitulation et oomme une histoire abrégée de la phylogénie. L'ontogenèse, on le reconnaît, ne témoigne pas de 1'existence d'ancêtres à l'espèce, et il faut une imagination vraiemt créatrioe pour y reconnaître (particulièrement par les organes dits rudimentaires) des vestiges d'une forme encestrele . "L'embryon d'une forme supérieure ne ressemble jamais à un autre animal mais seulement à l'embryon de ce dernier" (VON BAER)• Cela signifie simplement que "tous les êtres eyant une même organisation se forment avec des matériaux forcément semblables dont la différendsetion progressive suit une marche anelogue" (VIALLETON, L., L'Origine des êtres vivants, 1929, p. 150»). L'embryogénie pe» plus que le taxonomie ne peut donc servir à établir le transformisme des espèces. Si l'évolution des espèces est admis pour 1) J. LEFEVRE nous a décrit un aspect pittoresque de la grende ferveur haeckellienne à la fin du siècle dernier» "Sans chercher si quelque sophisme ne se cachait pas sous oette formule séduisante, chacun l'accepte comme preuve décisive du transformisme. Haeckel en fit aussitôt le bese d'une genèse complète du monde vivant. Sa célèbre généalogie de l'homme, en 22 étapes, met à chaque phase, en parallèle, une forme embryonnaire et une espèce animale actuelle ou fossile. [...] grâce à Haeckel le transformisme est à son apogée. Il a répendu pertout se foi; personne ne doute; la parole ardente des Maîtres ontreîne irrésistiblement les élèves - Elève de Normale, de la Sorbonne et du Muséum à l'époque, nous avons entendu nous-mêmes chèque jour le voix de ces Maîtres, qui a hanté notre vie é»Etudiant biologiste - Dans leurs leçons chargées de la mystique nouvelle, il n'est question que d'animaux, se battent, s'ellongeent, se ramassent, se tordent, se retournant, se pliant, redressant leurs bras, s'ornent d'eppendioes, se créant des organes, se fabriquant des tenteoulos et de» yeux, «e transforment à volonté; prodiges plus merveilleux et beaucoup plus miraculeux que l'idée créatrice elle-même" (LEFEVRE, J., Manuel critique de Biologie, 1938, p. 35). 63 d'autres motifs (qui ne peuvent être eeeore-towfleie que des motifs métephysiques), l'embryogénie oomperée pourra contribuer en complétant la parenté morphologique des espèoes à suggérer une hypothèse de descendance vraisemblable. A propos des arguments tirés de la paléontologie, deux remarques suffiront. La première remarque eoncerne "l'apparition successive des grands ordres": il ne faudrait pas s'illusionner à ce point que la succession chronologique des fossiles fesse conclure nécessairement à une succession généalogique. Le deuxième remarque concerne les phylums dits pri- mitifs: une évolution continue à partir de formes rudimentaires initiales (monophylétiques ou polyphylétiques) suppose, sans fondement dans les faits paléontologiques eux-mêmes des espèces flottantes. La paléontologie n(a jamais révélé de fossiles représentant des êtres primitifs sans organisetion bien spécifique. Tous ont une structure définie qui les font entrer, sans difficultés, dans les cadres des classifications actuelles. Même si l'on doit admettre que 1'apperition et le développement des grends groupes boteniques et soologlques (du moine eu plus fort de leur distribution terrestre) ont suivi un ordre hiérarchique - les invertébrés avant les vertébrés, et, parmi ceux-ci, les plus inférieures, les poissons, puis les oiseaux, et les mammifères1 - on n'a pas encore rencontré d'espèces encestrales rudimentaires: "mers et continents anciens n'étaient pes peuplés de schémas" (KOKEN). Si donc, epres evoir edmis le trensformisme pour des raisons étrangères à la science, on veut établir une généalogie des espèces, la paléontologie contri- 1) Les plante» elles-mêmo» sereient epperues selon un ordre hiérarchique: les protosoaire» (e l'ère primitive), les cryptogemes (au primaire), les gymnospermes (eu seoondiere) et le» angiosperme» (eu tertieire). Voir BOULE, M., Les Hommes fossiles, 1946, p. 26-27. 64 buera beaucoup plus à détruire les représentations hypothétiques qu'à favoriser leur éolosion*. B. Le» facteurs d'évolution Le critique des hypothèses évolutlonnietes en oe qui touche aux facteurs explioatifs de l'évolution des vivants peut porter sur deux points principaux: l'influence accordée au milieu et le pouvoir d'organisation attribué à l'être qui évolue. En effet, qu'on soit lamarklste, darwiniste ou néo-lamarkiste et néo-derwiniste, qu'on eccepte l'édée du mutationnisme ou même de l'ologénèse très fantaisiste de ROSA , on aura comme facteurs explicatifs de l'évolution, soit l'aotion du milieu (avec hérédité des caractères acquis), soit l'évolution épontanée d'un être placé dans des conditions favorables. L' "orgasme" de LAMARCK, les "déterminants" de WEIFSMANN, les "facteurs internes" des mutâtionnistes, la "dichotomie spontanée" de ROSA, supposent tous un pouvoir d'évolution à l'intérieur de l'être qui doit évoluer*, de mène également 1' "épigénàse" deB lamarkistes (interinfluence entre l'oeuf et le milieu), le jeu des "préedeptations" de CUENOT, des échanges physico-chimiques de RABAUD, qui en plus accordent un rôle quesi causal au milieu. Nous avons dit plus haut (au ch. III, p. 46-51) quelles illusions entretenaient les doctrines admettent implicitement ou explicitement des potentialités ectives (quelifiées parfois de "totales"), dans la matière qui évolue. Cola ne conduit pes e autre chose qu'au méoenicisme ou au panpsychisme. Nous n'y reviendrons pes: tous ceux qui prônent de» puissances d'évolution à 1) Ce que reconnaissent de plus en plus certeins savants contemporains, tels CAULLERY, THOMPSON, OUYENOT et LEMOINE. I) Voir MONTANDON, L'ologénèse humaine, 1928, p. 58-65. 3) Pour la connel«»anoe de ces diverses théories consulter CAULLERY? LABBE, LEFEVRE, MIGNON. 65 l'intérieur des êtres sont susceptibles des mêraos critiques. Quent aux théories qui accordent au railieu externe le pouvoir de déterminer le mutabilité (non seulement comme oause diapositive, mais encore comme cause vraiment efficiente), il faudrait logiquement les faire oondlure à des causes efficientes équivoques pourvues de vertus instrumentales, formatives des espèces nouvelles. Mais l'on sait qu'une telle conception est loin de plaire aux idées inecanicistes de la plupart des savants oroyent à l'évolutionnisme. Il nous feut donc conclure que toute hypothèse tendant à déterminer les facteurs de le mutebilité spécifique doit ceconnaître d'une part une potentialité purement passive de l'individu ou de la matière qui évoluera vers telle ou telle forme spécifique supérieure et d'autre part une vertu purement instrumentale à certains êtres du "milieu" pour permettre L'évolution des espèces. II. L'évolution de la matière organisable: La génération spontanée à explosions successives Bon nombre de biologistes contemporains semblent vouloir rejeter toutes les hypothèses évolutionnistesï Il y a quelques dizaines d'années on se croyait déjà obligé "do faire table rase des théories classiques de l'évolution [théories lemerckiennes et darwiniennes] et do chercher à construire [...] une représentation nouvelle du "transformisme" (E. GUYENOT, Les données de l'expérienoe, ex L'évolution en biologie, 1929, p. 39). 1) "Le» théorie» de l'évolution, dont on e bercé notre jeunesse studieuse, constituent ectuellement un dogme que tout le monde continue à enseigner, mais chacun dans sa spécialité, zoologiste ou botaniste, constate qu'aucune des explioetions fournies ne peut subsister" (P. LEMOINE, Conclusions généreles, I - Que valent les théories de l'évolution, Encyclopédie française, t. V, 1937, Les Etres vivants, 5«82-3). Voir J. LEFEVRE, Manuel critique do Biologie, Péris, Messon, 1938, p. 35s, P. DESCOQS, S.J. a "glané" quelques témoignages marquants dans sa brochurette intitulée Autour de la crise du Transformisme, Paris, Beauohesne, 1944, p. 1 B . 6i' Cette représentation nouvelle consistait à admettre le mutationnisme, qui au lieu de considérer l'évolution comme graduelle et lento, selon, comme l'on disait, un certain "finallswe latent" (ibid., p. 56), spéculerait "au contraire, sur des variations [•••] Ces mutations [*.* ayant] autant de chances d'entraîner la disparition des individus que leur persistance" (Ibid., p. 55-56). Mais, à vrai dire, on n'allait pas jusqu'à renier l'idée même de descendance. Or voilà qu'aujourd'hui "nous devons [•••] reconnaître [...] que l'évolutionnisiue, sous quelque forme que ce soit, ne satisfait plus notre esprit, [•«.] que le moment est venu de chercher et de trouver autre chose" (LEMOINE} Enc. Franc., t. V., 5'82-ll). On e conclu à pertir des données nouvelles de le peléontologie que toute théorie de le descendance nous motterait dans "le nécessité de reculer l'évolution dans un passé fabuleux et inaccessible" (Ibid., S'82-7)1. Surtout "Si l'on veut une origine monophylétique de la vie, il faudrait invoquer des durées astronomiques, peut-être de l'ordre de 59 à 100 milliards d'années et remonter à des époques ou la Terre, le système solaire luimême, n'existeiont peut-être pes encore" (Ibid.). Mais quelle sera la théorie de l'avenir? La voici, Selon M* LEiiJINE» "Au fond, il ne reste qu'un mystère» la vie elle-même, ou plutôt l'organisation de la matière inerte en matière vivante. Dans des circonstances spéciales, la matière s'organise cristallographiquement et donne naissance à des minéraux; suivant les circonstances, le même substance chimique peut cristalliser dans un ou plusieurs systèmes différents. Le cristal s'accroît, ne nourrit [?] en prenant dans une solution ce qui lui convient, Mutilé, il se répare. De plus, plusieures substances, chimiquement différentes, peuvent cristalliser non seulement de pareille façon (isomorphisme), mais ensemble, dans le même cristal. 1) L'hypothèse de le penspermie, qui feit reculer le problème dans un passé encore plus inacessible, n'a jamais sérieusement tenté les savants. 67 Bien que la vie d'un cristal n'ait rien do commun avec la vie des être», elle nous fait entrevoir combien peut être complexe l'organisation de la matière vivante. Il ne seabl© donc pas impossible d'envisager que certaines matières organiques puissent, dans des conditions déterminées et sous des influences mal connues, s'organiser en matière vivante comme on oommenee à le penser pour certains virus filtrants^" (LEMOINE, ibid., 5*82-10). Pour M. LEMOINE, il est très simple d1admettre qat depuis toujours "La matière organique s'organise d'elle-même [?] en matière vivante dans de» condition» et sous des influences quo nous ne connaissons pas, mais que nous pouvons commencer à pressentir^. [...] Evldei-Liem;, on n'a jamais oonstaté que le matière non vivante soit susceptible de 3'organistr en matière vivante; mais il faut bien avouer que l'on n'a jamais cherché à réaliser de phénomène, que damais même l'on n'a essayé de se rendre compte des causes qui peuvent conditionner la vie a ces primes débets. Les apparitions brusques que la géologie met en eévidence nous apprennent que certaines périodes sont particulièrement favorables à de» explosions vitales de ce genre, quelle que soit la manière dont on les explique" (Ibid.). "On peut donc penser qu'un jour viendra où l'on saura, à partir de l'oxygène, de l'hydrogène, de l'asote, de carbone, faire synthétiquement des matières oolloides très oomplexes, puis les organiser en matières vivantea et les faire se développer indépendamment de tout organisme vivant. Et, comme rien n'est nouveau sous le soleil, voici ce que disait Claude BLRNARD» "Je pense qu'il existe virtuellement dans la nature un nombre infini de formes vivantes que nous ne connaissons pas. Ces formes vivantes seraient en quelque sorte dormantes et expectantes. ElieB appereîtraient dès que leurs conditions d'existence viendraient a se manifester et, une fois réalisées, elles se perpétueraient autant que leurs conditions d'existence et de succession se perpétuereient elles-mêmes ïlbid., 5*82-11). Et se leissent emporter par l'enthousiasme, l'auteur tormine ses conclusions et le Ve tome de l'Encyclopédie Française par ces mots: "Ce jour-là l'Homme ne laissera pas à la nature le soin de les faire appareître au hasard [?], à des périodes où ces conditions sont réalisées: il créera lui-même des êtres vivants, non seulement ceux qui 1) l'auteur ajoute: "il est probable que c'est à l'institut Pasteur même qu'on trouvera l'une de» solutions aux problèmes qui nous préoccupent" (Ibid.). 2) Déjà en 1928, M. THOMAS, dans an volume Intitulé Le Transformisme contre la science, Etude critique. Bruxelles, Lamertime, 280 p., s'opposait à l'évolution tout autant qu'à le création et prônait ainsi que LEMOINE l'évolution de la matière organisable, par elle-même et au hasard. existent ou qui ont existé, mais d'autres encore qui seront doués des qualités quo l'Homme désirera. Car la vie est une des rares fermes d'énergie - et la plus souples' peut-être - que l'Homme n'ait pas encore su asservir." Y aufcnit-il quelque chose à conserver dans oette idée de matière organisable? Saint Thomas n'a-t-il pas considéré la possibilité (et même le fait) d'une telle matière en parlant de la génération spontanée; Chose remarquable, de la même matière provenaient, eelon lui, sous l'action des astres, diverses espèces de plantes et d'animaux inférieurs. Serait-il même plus acceptable de considérer une matière organisable par des causes équivoques en matière nouvelle, vivante, que d'accepter la théorie de la descendance, qui exige que une transition par diverses forities plus ou moins intermédiaires? Nous avouons ne voir aucune répugnance philosophique à accepter la première conception. Toutefoie, la théorie de la descendance nous semble plus raisonnable pour trois raisons: premièrement, elle QEZ la seule suggérée par un fait, celui du développement progressif de l'individu, et advenant même, comme le prévolt M. LEMOINE, la réalisation en laboratoire d'un être vivant-*-, ce fait nouveau, tout artificiel, ne saurait représenter nécessairement une image de ce qui s'est passé dans la nature; deuxièmement, la théorie de la descendance présente un ordre de succession qui semble plus en harmonie avec la docteine philosophique, bier fondée dans 1er faits connus, des dispositions "prévialea" et "prochaines", nécessaires à la génération des formes substentielles (autrement n'Importe quoi sortirait de n'importe quoi)*'; troisièmement, l'hypothèse de la génération spontanée à explosions successives 1) Voir plus haut, p. 53-57. 2) Voir à ce sujet le Coram. Ferrariensis, xvi, du 2 C.g., 89. D'ailleure la certitude que les phénomènes s'expliquent par tels ou tels antécédents qui les ont précédés et préparés n'est-elle pas l'une des conditions fondementsles de la connais-sance scientifique? 6C ramenée ? une signification rationnelle ne pi.ut désigner autre chose qu'une matiure organisable de mille façons tous l'action disposante et ôductive d'agents équivoques; or nous ne voyons pas co/i^tnt, iians ..liraclc, la nature puisse ainsi produire, par exemple, des êtres aussi parfaits (même à l'état de première cellule embryonnaire*) quo les vertébrés et parai eux les primates; ne serait-il pas plue naturel d'admettre que la "vertu fonaaiive" des espèce:', a utilisé des forces existantes pouvant produire des organisations complexes très rapprochées des espèces supôneures a venir . 1) Nous sommes très peu renseignés sur la composition des cellules germinatives comme d'ailleurs sur la composition de toutes les cellules en général; les mots "protoplasma", "deutoplasme", "matière colloïdale", etc. ne traduisent en Bomme qu'une ignorance diminuée concernant la composition cellulaire. 2) De plus, pouquoi^faut-ii que l'évolution soit lente, co^ic- le suppose p. LEMOINE dans l'hypothèse d'une phylogénèse? 70 B I B L I O G R A P H I E I. Texte» de saint Thomas1 1. 1250: S. Thomee Aquinatis ..., Opueculum DE L'NTE £T ESSEUT1A ..., Taurlni (Italia), Ex officine Libraria Marietti, ..., 1926. Re» Cap. V: De'substentiie compositis. 2. 1255: 3. 1265-1267» L'opuscule de saint Thomas d'Aquin Dp PiUNCIPIlS KATthAE ad Fretrem Sylvestrum, reproduit fidèlement d'après l'édition "Piane" ... par le P. J. C. Pétrin, O.M.I., dans Textes choisis à l'usage des étudiants de la Faculté de Philosophie de l'Université d'Ottawa, 1945. Idem ac in 4: Vol. I, DE POTENTIA DEI, editio quinta ..., 1927 Re: qu. 3, a. 9, 11, 12» (Formée trensitoriee). 4. 1266: 5. 1266-1268: S. Thomee Aquinetis ..., QUAESTIOfiES DISPUTAT/E ... ad fidem optlmarum editionum diligenter reçusse, Vol. III, DE SPIRITUALIBUS CREATURIS, quaestio unica, editio secumda Taurinensls, Marietti, 1914. Sancti Thomas Aquinatis ..., OPERA O'o.NIA, jussu édita Leonis XIII P. M., PARS PRIMA SUMMAE THE0L0GIAE, ..., t. IV7Vqu. 47; 75-89, Romee, ex Typographie Polyglotta, S.O. De Propagande Fide, 1888, 1889. Re» qu. 47: De distinctions rerum in commun!, qu. 75-89» De anima. 6» 1266-1269» Idem ac in 4» DE ANIM [humana], quaestio unica. 7. 1266-1272: Sancti Thomee Aquinatis ..., IN ARISTOTELIS LIBRUM DE ANIMA COMMhNTARIUM, editio recentisslma cura ac studio P. F- Angeli M. Pirotta, O.P., ..., Taurini (Italie), Ex officine Librerle Meriett! ..., 1925. 8. 1266-1272: Sencti Thomee Aquinetis ..., IN METAPHYS1CAN A&ISTOIALIS COMMENTARIA cure et studio P. Fr. M. R. Cathala, O.P., ..., Altéra editio attente recognite, Teurini (Italia), Ex officine Libraria Marietti, ..., 1926. Re: Lib. V, Lect, 11, 12; Lib. VII, Lect. 12, 14; Lib. X, Lect. 9-12: DIFI-EKE MCUNDlfli S^ECIEii. 71 9. 1272: Idem ec in 4» t. III, DE GENERATION!: iT CORRUPTl^E feT l.:i:.ThOROLO0IG0RULr, 1886. Re» Meteor., Lib. I, Leot. 3: De elementorum transmutât ione ad invicem. 10. 11. 1273: Idem eo In 13» Opusculum III, DE MIXTIOMB ELEyEUTORUM ad Megistrum Philippum de Castroooeli. (Hoo opusculum invenitur quoad ipsa e#us verbe in oommenterio ejusdem £. Thomee in Aristotelera (De Gêner, et Corr., Lib. I, Lect. 24). L. Thomee Aquinatis ..., QUAKSTl'JKÎiS QLODLIEEÎALES, cum introductione R.P. Kendonnet, O.P., Tomus unicus, Parisiis (VI«), Sumptibus P. Lethielleux, Lditoris, 1926. 1256: Quodl. 9, a. 11 (eductio animarum) 1269» Quodl. 1, a. 6 (formae transitoriae) 1270: Quodl. 3, a. 1 (de materia prima), 29 (de anima). 1270: Quodl. 12, a. 9 et 10 (de anima) II. Références thomistes 1. ADLu:, Mortimer Jorome, Problems for ThomistB» The Problem of Species, Foreword by Jacques Maritain, New York, Sheed h Werd, 1940 xviii-303 p. 2. - - - Problems for Thomists: I. Tho Problem of Species, in The Thomist, vol. I (1939), p. 80-122; 237-270; 381-443; vôT. II (1940), p. 88-135; 237-300; vol. III (1941), p. 279379. 3. BRI333IS, 2., S.J., Transformisme et Philosophie. A Propos d'un livre réoent [de E. MESSENGER], in NRTh, LIX, 1932, p. 577-595. 4* DE KOKÏNCK, C , Le problème de l'indéterminisme, ex L'Académie Canadienne de :;t. Thomas d'Aquin, 6 e se s s., l'93Ô (p. 65159), Québec, L'Action Catholique, 1937. 5* - 6* DORAN, Guliolmu» R., De Corporls Ademi Origine Doctrine Alexendri Helensl, S! Albert 1 Megni',' Si Bonaventurae," Fi Thomee Dissertation doctoreli» praesenteta Faoultati Theologicae Sanotee Mariée ad Laoum, Mundelein, Illinois, O.S.A., 1936. Réflexion» sur le problème de l'indéterminisme, in R.Th., t. xlili (1937), p. 227-252; 393-409. 1) L'ordre chronologique des écrit» de saint Thomas est tel quo proposé per le R.P. Angelo WAL2, O.P., in San Tommeso d'Aquino, EdiaioniLiturgiche, Rome, 1948. 72 Spécialement» Pars IV: Sanctus Thomas: p. (41)-(65) Caput I. De prinoiplls: Rationes Séminales, Immutabilités Speoierum, Evolutio in Embryone; Ceput II. De Actione Producentis et Materia ex Que Scriptum Super Sententiis» Queestlones Disputatae Summa Theologica. 7. FARGES, Albert, P.S.S., Le vie et l'évolution des espèces - avec une thèse »ur l'évolution étendue au corps de l'homme, ex Etude» philosophiques pour vulgariser les théories, d'Aeristote et de S. Thomas et leur accord avec les Sciences, III, 4° éd., Paris, Roger 4 F. Chernove, (18Ô5), 320 p, Spécialement» Ch. VII, L'évolution des espèces, p. 205-278» L'év. étendue à la formation du corps de l'homme, p. 313-320. 8* GARDEIL,A., O.P., L'évolutlonnisme et les principes de saint Thomas d'Aquin, R.Th., I, 1893, p. 27-45; 316-327; 725737; II, 1894, p7T9"-42; III, 1895, p. 61-84; 606-633; IV, 1896, p. 64-86; 215-247. 9* GREDT, Josephys, O.S.B., Eléments Philosophlae Arlstotelico-Thomisticee, Friburgi, Herder, ed. 7a recognita, 2 vol. (500 470 p.), 1937. Spécialement; Vol. I, De Cosmogonia, n. 361-364 (p. 278-281); De ortu viventium, n. 603-858 (p. 489-501); Vol. II, De providentia, n. 854-858 (p. 275-280). 10. GRENIER, Henrioo, Cursus Philosophiae, vol. I, continens introduotionem gêneraiem, logicam et philosophiam neturelem, Quebeci, Le séminaire de Québec, ed. altéra, 1944, 497 p. Spécialement: De Hominis origine, p. 476-491. 11. - - - 12. HOENEN, Petrus, S.J., De Origine Formae Materialis, Textus veteres et récentlores, ex Textus et Documenta In usum exercitetionum et praelectionum academicerum, séries philosophioa, 2, Romee, Univ. Gregorianae, 1932, 85 p. Spécialement » S. Thomas, n. 40-53 (p. 40-52). 13. LE GUICHAOUA, Conditions philosophiques de l'évolution, A propos des conditions philosophiques de l'évolution [ par M. BOUYSSONIE]. Réponse a M. Bouyeaonio, in RNPh, 1911 (18« ennée), p. 197-211; 564-577; 578-588. Cursus philosophiae, vol. I, continens introductionem generalem, logicam et philosophiam naturelem, Quebeci, L'Action Sociale Ltée, 1937, 388p. Spécialement» De hominis origine, p. 362-380. 14.MARITAIN J., Distinguer pour unir ou IOB degrés du Sevoir, nouvelle édition, revue et augmentée. Péris, Désolée, 1932, xxi-919 p. Ch. II. Philosophie et soienoe expérlmentele, p. [43]-134; Ch. IV* Connaissance de la nature sensible, p. [265]-397; Ch* V. La connaissance métaphysique, p. [399]-447. 73 MOREAU, L.J., O.P., Le tranaformisme et Baint Thomas, in L'année théologique, 1943, p. 43-56. I. Lignes générales du transformisme et principes thomistes. II. L'Origine de l'homme: exigences métaphysiques et application de l'hylémorphisme. PERIER? M.P., Le transformisme - L'origine de l'homme et le dogme catholique - étude apologétique. Paris, "eauchesne, 1938. Spécialement: Ch. ÎV, ... nécessité d'une cause première et rôle des causes secondes. - Transformisme et c création, p. 100-129; p. 148-153. PIROTTA, Angélus M., O.P., Summa Philosophiae aristotelico-thomlsticae, vol. II, Philosophie Naturalis Generalis et Specialls. Taurini, Marietti, 1936, xxxi-820 p. Spécialement» De Biogenesi, n. 522-529 (p. 377-388); De Philogenesi, n. 530-6é3-^pr-419-4i8}»545 (p. 388410). SERTILLANGES, A.D., O.P., L'idée de Création et ses retentissement» en philosophie. Paris, Aubier, 1945, 230 p. UDE, Joannes, Potestne Corpus Hominis Originem Habere a Bruto? in Xenla Thomistioe, vol. I (Rome) (1925), p. 225-237. III. Autres ouvrages utilisés ou consultés ARON, M. et GRASSE, P., Précis de Biologie animale. Paris, Masson, 2 e ed. revue et corrigée, 1939, 1201 p. Spécialement» Esquisse d'embryologie causale, p. 623-649; Origine et classification des mammifères, p. 1034-1045; Les primates, p. 1046-1088; L'évolution des organismes, p. 1089-1160. BOULE, Marcellin, Les Hommes fossiles, Eléments de Paléontologie humaine, 3« édition, par Henri V. Vellois. Paris, Masson, 1946, 587 p. CAULLERY, M., GUYENOT, E., RIVET, P., L'évolution en biologie. Exposés et discussions, ex "Pour la science". Centre international de synthèse, première semaine internationale, premier fescioule. Péris, Le Renaissance du livre, 1929, xv-84 p. CUENOT, Lucien, La genèse des espèces animales. Paris, Alcan, 3 e éd., 1932, viii-822 p. On trouvera dans ce volume une "histoire de la notion d'espèce", "une étude technique de faits dont la connaissance est indispensable pour le compréhension de l'espèce", un "examen des unités de la systématique", des "monographies d'espèces" et un "essai de définition, de coordination ou de synonymie des termes supérieurs et inférieurs à l'espèce". A la fin de oe livre, on trouvera une bibliographie complète concernant la notion d'espèce au point de vue biologique. 74 5. CUENOT, Lucien, L'espèce, ex Encyclopédie scientifique publiée sous la direction du Dr Toulouse, Bibliothèque de Biologie générale (Dir. M. Caullery). Paris, G. Doin et Cie, 1936, 310 p. 6. CUENOT, L., DAL3IEZ, R. GAGNÏîBIii, E., THOMPSON, W.R., VIALLETON, Ls., Le transformisme, ex Les Cahiers de Philosophie de la Nature. Paris, 1927, L19 p. 7. DE BROGLIE, Maurice, Atomes, radioactivités transmutations, ex Bibliothèque de Philosophie scientifique (Qir. P. Gauthier). Paris, Flammarion, 1935, 266 p. 8. D'HALLUIN, Dr- Maurice, Animation et désaminatlon. 1944, 77 p. Paris, Beauchesne, 9. EDDINGTON, Sir A. S., The Nature of the Physical World. Cambridge, The Univ. Press, 1933, xix-361 p. Spécialement: Introduction, p. xi-xix; Ch. XII, Pointer Readings ..., p. [247]-272; Ch. XIII, Reality, p. [273]292. 10. - - - The Philosophy of Physical Science. Cambridge, The univ. Press, — i 9 S 9 . îx-hô p. Spécialement» Ch. III, Unobservables, [28]-48; Ch. IX, The Concept of Structure, p. [137]153; Ch. X, The Concept of Existence, p. |154>Î69; Ch. XI, The Physical Universe, p. [170]-186. 11. ENCYCLOPEDIE FRANÇAISE, Les êtres vivants. T. V. Paris, Société de Gestion de l'Encyclopédie Française, 1937. Spécialement» Introduction et Conclusions par P. Lemoine. 12. GEMELLI, Agostino, La notion d'espèoe et les théories évolutionnisteB, in Revue de Philosophie, xviii, 1911, p. [47]-68; [141]-153; [252J-267. 13. HUXLEY, Julien, Evolution. The Modem Synthe sis. London, George Allen 4 Unwin Ltd., 1942, 645 p. (avec une bibliographie assex complète). 14. LABBE, Alphonse, Le conflit transformiste, préface par Etienne Rabaud, ex Nouvelle collection scientifique. Paris, F. Alcan, 1937, 212 p. 15. LEFEVRE, J., 16. î.'IGNON, A., Pour et contre le transformisme. 522 p. 17. O'TOOLâ, George Barry, The Case Agalnst Evolution. New York, The MacMillan Co., 1925, xiv-408 p. 18. VIALLETON, L., L'origine des êtres vivants - L'illusion transformiste. Paris, Pion, 1929, vi-398 p. """"" ~ Manuel Critique de Biologie. Paris, Masson, 1938, 1048 p. Spécialement» Introduction eux études biologiques, p. [6]-44. Péris, Masson, 1934, 75 TABLE DES MATIERES INTRODUCTION p. i-vi LA NOTION D'ESPECE CORPORELLE Ch. I - LA NOTION GENERALE DE L'ESPECE CORPORELLE (l'élément formel concret)... I. II. p. 1-23 La notion d'espèce en science contemporaine A. D'après les physiciens B. D'eprès les biologistes La notion d'espèce u'après la philosophie de saint Thomas A. La très grande diversité des espèces B* La connaissance ontologique des espèces C. Les espèces inconnues en leur spécificité III. Ch. II Conclusion» La forme substantielle oonstitue l'élément formel de toute spécificité, connue ou inconnue. - L'ELEMENT MATERIEL EXPLICATIF DE LA MUTATION DES ESPECES» LA HA PISRE PREMIERE p. 24-54 I. La notion d'espèce, dan» les êtres corporels, exige la considération d'un principe purement potentiel, la matière première II. L'actuation ordonnée et progressive de la matière première A. Le texte capital du 22 e chapitre du 5 e livre du Contra Gentiles sur 1» "appétit de la matière pienière" B. L'harmonie du concept de la matière première et de l'idée transformiste 76 p. 35-51 Ch. III - LES ESPECES TRANSITOIRE Les espèces transitoires dans la génération des êtres vivants I. A. L'évolution progressive dos formes substantielles B. Le. vertu générative iu générant et la "vis for intiva" soniuale Les espèces transitoires et les espèces naturelles A. L'imperfection des formes substantielles transitoires B. La stabilité relative des espèces naturelles C. Illusions sur la potentialité totale des espèces naturelles Ch. IV - LIS ESPECES AHOOE TTIVJsf P« 52-57 I. Le postulat moderne "oinne vivens ex vivo" II. Les pseudo-faits asiogénétiques apportés par saint Thomas III. La possibilité de l'abiogénese CONCLL'SIOii» Rien dans la notion philosophique d'espèce corporelle ne s'oppose à l'idée de l'évolution des espèces., p. 58-59 Appendice: Le hransfomisme des hoirmes ie science: la génération spontanée p. 60-69 Bibliographie» I. Textes de saint Thomas II. Références thomistes III. Autres références •• p. 70-71 p. 71-73 p. 73-74